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sábado, 24 de outubro de 2015

TABAGISMO: MAIS UMA VÍTIMA CÉLEBRE!

Fumante compulsivo, holandês Johan Cruyff tem câncer de pulmão

Aos 68 anos, ex-meia é considerado um dos melhores da história do futebol

22/10/2015 - 12h23min
Fumante compulsivo, holandês Johan Cruyff tem câncer de pulmão JOSEP LAGO/AFP
Foto: JOSEP LAGO / AFP
O holandês Johan Cruyff, ídolo do Ajax e do Barcelona, um dos melhores jogadores da história do futebol, sofre de câncer de pulmão, anunciou a agência que representa o ex-atleta.
"Nas últimas semanas Johan Cruyff foi submetido a alguns exames médicos em um hospital de Barcelona. Teve diagnosticado um câncer de pulmão. Por respeito à privacidade de Johan e sua família e, como os exames ainda não terminaram, não divulgaremos mais informações no momento", afirma um comunicado assinado por sua representante, Carol Thate.
Cruyff, 68 anos, foi o capitão da seleção holandesa conhecida como "Laranja Mecânica" na Copa do Mundo de 1974, quando a equipe foi derrotada na final por 2-1 pela Alemanha depois de encantar o mundo com o que ficou conhecido como "futebol total".
Vencedor em três oportunidades do troféu Bola de Ouro (1971, 1973 e 1974), o meia conquistou nove campeonatos da Holanda e três Copas da Europa consecutivas com o Ajax. Também conquistou um título espanhol com o Barcelona. Como técnico, Cruyff comandou o Ajax e o Barcelona, em um período no qual o time espanhol era chamado de 'Dream Team', com quatro títulos consecutivos da Espanha e sua primeira Copa dos Campeões da Europa (1992).
Cruyff era um fumante compulsivo. Em parte do período que trabalhou como técnico era visto com um cigarro enquanto comandava seus times do banco de reservas. Também admitiu que fumava nos intervalos das partidas quando era jogador.
Mas 1991 o holandês abandonou o vício, depois de sofrer uma insuficiência coronariana aguda, que o levou a passar por uma cirurgia. Cruyff protagonizou há alguns anos uma campanha para o departamento de saúde regional da Catalunha.
— Em minha vida tive dois grandes vícios: fumar e jogar futebol. O futebol me deu tudo na vida, fumar quase me tira a vida — afirmou no anúncio.
*AFP

FONTE: http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/noticia/2015/10/fumante-compulsivo-holandes-johan-cruyff-tem-cancer-de-pulmao-4884097.html

sábado, 3 de outubro de 2015

FICAR DE PÉ: VANTAGENS

Não somos bípedes à toa
Novos estudos revelam que o hábito de ficar em pé traz inúmeros benefícios ao organismo — muitas vezes, até maiores do que uma caminhada

Por: Carolina Melo02/10/2015 às 21:57 - Atualizado em 02/10/2015 às 21:57
INSPIRAÇÃO – “Hemingway escreve de pé. Calçando um par de enormes mocassins”, descreveu a revista literária The Paris Review, em 1958(Torre Johnson/Magnum Photos/Latinstock)

Quantas horas por dia você passa em pé? Prepare-se para ouvir a pergunta de seu médico, se é que ela já não foi feita. Cada vez mais comum nos consultórios, das mais variadas especialidades, a singela indagação tem sido utilizada pelos profissionais como uma nova e promissora ferramenta de diagnóstico e tratamento. 
As modernas linhas de pesquisa na área da fisiologia têm revelado que o esforço natural do corpo para manter-se ereto faz bem à silhueta, previne doenças, melhora o desempenho intelectual e a memória. 
O mais recente estudo sobre o assunto, publicado na revista científica American Journal of Preventive Medicine, revelou ainda o impacto de pequenos movimentos feitos em pé na diminuição do risco de mortalidade. Os pesquisadores compararam os hábitos de 12 000 pessoas com idade entre 37 e 78 anos, ao longo de doze anos. Elas ficavam sentadas por cerca de sete horas. Muitas só deixavam a cadeira para realizar atividades essenciais, como ir ao banheiro e fazer as refeições. Outras tinham o hábito de se levantar para exe­cutar pequenas tarefas no próprio escritório. A conclusão: as pessoas que se mexiam menos correram um risco 30% maior de morrer em decorrência de doenças associadas ao sedentarismo, como as afecções cardiovasculares, em relação aos outros voluntários do estudo. Fala-se aqui de benefícios associados a movimentos extremamente rotineiros e comedidos, banais. É levantar-se para atender o celular. É dar alguns passos até a mesa do colega ao lado em vez de mandar uma mensagem pelo celular ou e-mail. É sair da mesa para tomar um café na máquina ali pertinho.
Os conhecimentos sobre os proveitos de gestos tão discretos têm se aprofundado a passos largos. Em junho, a revista científica British Journal of Sports Medicine publicou um estudo que ditava o tempo ideal para manter-se em pé em prol da saúde: duas horas por dia. Isso representa, ao longo de nove horas de trabalho, apenas treze minutos por hora. O ato de ficar em pé, e por tão pouco tempo, é suficiente para beneficiar várias estruturas do corpo. A tensão muscular necessária para manter o corpo ereto, em equilíbrio, facilita a absorção da glicose pelas células dos músculos com menor mediação de insulina, poupando o trabalho do pâncreas. Aumenta o consumo de oxigênio celular, melhorando o desempenho cardiovascular, por exemplo. Depois de duas horas, o corpo ereto queima 20% mais calorias em comparação ao sentado, independentemente de o tempo ser corrido ou fracionado (veja o quadro ao lado). Diz o fisiologista Paulo Zogaib, da Universidade Federal de São Paulo: "Pequenos gestos feitos em pé podem ter mais efeito no gasto calórico do que uma caminhada".
(VEJA.com/VEJA)

Na cola das descobertas médicas, surgem os primeiros recursos para estimular a postura ereta na rotina diária. O Apple Watch, o relógio da Apple, lançado em abril deste ano, tem um sistema para contabilizar o tempo que o usuário permanece em pé. Sim, apenas em pé. A ferramenta emite um alarme que avisa quando se está prestes a permanecer sentado por uma hora.
Há sinais de mudança também no mundo corporativo. Empresas de tecnologia, como o Facebook e o Google, começam a adotar mesas adaptadas para estimular a posição ereta entre seus funcionários. Batizadas de standing desks (mesas para ficar em pé, em tradução livre), elas podem ter a altura regulada de modo a ser possível trabalhar em pé. Na Escandinávia, cerca de 90% dos escritórios já oferecem essa opção.
Intuitivamente, o escritor americano Ernest Hemingway (1899-1961) dizia sentir-se mais disposto e concentrado escrevendo em pé. Em uma célebre entrevista com o escritor para a revista literária americana The Paris Review, em 1958, o jornalista George Plimpton descreveu o ambiente de trabalho de Hemingway durante o período em que este morou em Cuba: "Seguindo um hábito que adquiriu desde o começo, Hemingway escreve de pé. Calçando um par de enormes mocassins, pisando sobre uma pele já gasta de antílope, a máquina de escrever e a lousa se encontram à sua frente, na altura do tórax". Leonardo da Vinci e Winston Churchill também mantinham o hábito.
Sob o ponto de vista evolutivo, ficar em pé foi fundamental para a sobrevivência de espécies. Os primeiros bípedes surgiram há cerca de 6 milhões de anos, mas não conseguiam manter a postura ereta por muito tempo. Dois milhões de anos depois, porém, um acidente natural ocorrido na África, que modificou drasticamente a vegetação local, pode ter sido a causa do aparecimento dos bípedes mais resistentes. Uma seca transformou a floresta em savana. Sobreviveram os que se adaptaram ao terreno plano, com poucas árvores. Entre eles, o Australopithecus anamensis. 
Diz o neurocientista Renato Sabbatini, da Universidade Estadual de Campinas, estudioso do assunto: "Com o formato dos ossos das pernas e da pélvis mais adaptado, eles conseguiam manter a postura ereta, embora seu crânio, mandíbulas e dentes ainda fossem semelhantes aos de chimpanzés". A cabeça erguida facilitou uma visão aprimorada dos inimigos. Com o tempo, deflagrou-se a necessidade de utilizar as mãos para desenvolver ferramentas e carregar alimentos, o que serviu de estímulo aos neurônios. Foi assim que surgiu o Homo erectus, uma espécie já com o cérebro mais desenvolvido e maior capacidade de raciocínio e de locomoção por longas distâncias. A evolução é a prova irrefutável de que, embora o ser humano moderno queira - e goste de - conforto, ficar de pé por alguns minutos tem um impacto extraordinário na sua sobrevivência.
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/nao-somos-bipedes-a-toa

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

DIABETES, COMPLICAÇÕES CARDÍACAS, PROBLEMAS RENAIS e a EMPAGLIFOZINA (JARDIANCE)

Remédio contra diabetes reduz risco de morte cardiovascular
Um estudo mostrou que a empagliflozina, além de tratar o diabetes, diminui em 38% o risco de morte por problemas cardiovasculares. É a primeira vez que um antidiabético demonstra esse benefício.

Por: Giulia Vidale28/09/2015 às 16:41 -
Os pacientes que tomaram o antidiabético por três anos tiveram seu risco de morte por complicações cardíacas reduzido em 38%, por qualquer causa em 32% e as hospitalizações por insuficiência cardíaca crônica em 35%(Jeffrey Hamilton/Thinkstock/VEJA)

Um novo estudo mostrou que a empagliflozina, medicamento utilizado para o tratamento de diabetes tipo 2, reduz em 38% a probabilidade de morte por eventos cardiovasculares e em 32% por qualquer causa em pacientes com alto risco de complicações cardíacas. Os dados foram apresentados durante o Encontro Anual da Associação Europeia para o Estudo de Diabetes, realizado em Estocolmo, e publicados simultaneamente na revista científica New England Journal of Medicine.
"Essa é a primeira vez na história que um medicamento antidiabético se mostra eficaz na redução de eventos cardiovasculares, que são a principal causa de morte destes pacientes", diz o cardiologista José Kerr Saraiva, chefe do serviço de cardiologia do Hospital Universitário da PUC-Campinas e um dos autores do estudo. "Até agora, todas as pesquisas realizadas com outros medicamentos mostraram que eles não tinham nenhum efeito sob o risco cardiovascular ou, em um caso específico que foi inclusive retirado do mercado, aumentava esse risco. Por isso, esse estudo é um grande marco e foi recebido com muito ânimo pelos cardiologistas", explicou.
O estudo EMPA-REG descobriu que o Jardiance, nome comercial do medicamento, também mostrou que as hospitalizações por insuficiência cardíaca crônica caíram em 35%. Após três anos de acompanhamento, 10,5% dos participantes no grupo de Jardiance sofreram um infarto, AVC ou morreram por outras causas cardiovasculares, em comparação com 12,1% dos pacientes que tomaram o placebo. O que corresponde a uma redução relativa de 14% no risco destes eventos.
De acordo com Saraiva, os resultados são ainda mais surpreendentes porque quase 80% dos participantes já utilizavam medicamentos para controlar o diabetes, a pressão arterial e o colesterol. Mesmo durante o estudo, estes pacientes puderam continuar os tratamentos.
Sabe-se que a redução do açúcar no sangue (efeito dos medicamentos antidiabéticos) já tende a reduzir o risco cardiovascular. Entretanto, os autores do estudo acreditam o efeito benéfico de Jardiance na redução destes eventos esteja relacionada com outros efeitos do medicamento, como a capacidade em reduzir a pressão sanguínea, o peso e a rigidez arterial.
Problemas cardiovasculares como ataque cardíaco, acidente vascular cerebral (AVC) e doença coronariana são as principais causas de morte de metade dos pacientes com diabetes tipo 2 ao redor do mundo. Isso acontece porque o excesso de açúcar no sangue traz serie de transtornos metabólicos que danificam o coração e os vasos sanguíneos. No caso de pacientes diabéticos que já correm um risco elevado de complicações cardíacas, como pessoas que já tiveram um AVC, infarto ou que têm artérias obstruídas -, a expectativa de vida se reduz em, em média, 12 anos.
A empagliflozina é produzida em parceria pelas farmacêuticas Boehringer Ingelheim e Eli Lilly e pertence a uma classe de medicamentos chamada inibidores de SGLT2, que ajudam excretar o excesso de açúcar do sangue pela urina. Por isso, estes remédios são contra indicados para pacientes com problemas renais. Os efeitos colaterais incluem desidratação, baixo nível de açúcar no sangue e infecções urinárias. O tratamento está disponível no Brasil desde março e custa, em média, 185 reais por mês.
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/remedio-contra-diabetes-reduz-risco-de-morte-cardiovascular

sábado, 26 de setembro de 2015

DIABETES e CIRURGIA BARIÁTRICA

Cirurgia bariátrica deve priorizar diabéticos -- e não apenas obesos
Um novo estudo mostrou que o procedimento é efetivo para os pacientes com diabetes tipo 2 tanto sob ponto de vista clínico quanto econômico -- os portadores da doença que se submetem à cirurgia reduzem os gastos com medicamentos e atendimento médico em até 30%.

Por: Giulia Vidale21/09/2015 
Pacientes com diabetes tipo 2 que foram submetidos à cirurgia bariátrica e metabólica tiveram uma redução nos gastos com medicamentos e atendimento médico em torno de 30%(Thinkstock/VEJA)

Pacientes obesos e diabéticos deveriam ter prioridade na indicação da cirurgia bariátrica metabólica. É o que diz um estudo publicado recentemente no periódico científico The Lancet. De acordo com os pesquisadores, a priorização deste grupo é importante tanto do ponto de vista clínico quanto econômico. Os resultados do estudo mostraram que os pacientes que realizaram a cirurgia tiveram uma redução nos gastos com medicamentos e atendimento médico em torno de 30%.

O trabalho foi realizado com cerca de quatro mil pacientes do sistema de saúde sueco que foram acompanhados por 15 anos. Destes, uma parte foi submetida à cirurgia bariátrica e metabólica e a outra continuou a ser tratada clinicamente, apenas com remédios e outras terapias.

Após os 15 anos de acompanhamento, o estudo concluiu que, entre os pacientes operados, a economia com os diabéticos foi maior, quando comparados aos pré-diabéticos e aqueles com glicemia normal. "O estudo SOS vai além ao dizer que entre os pacientes diabéticos indicados para a cirurgia, deve-se priorizar aqueles com até um ano de diagnóstico da doença", afirma Ricardo Cohen, cirurgião-geral e diretor do Centro de Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

De acordo com o cirurgião, este estudo é um dos mais importantes realizados até então, pois é o primeiro que prova que a cirurgia não é só efetiva em longo prazo, mas também traz um impacto econômico significativo para os pacientes e para o sistema de saúde.

Para ser considerada obesa, uma pessoa deve ter um índice de massa corporal (IMC) igual ou acima de30. No entanto, as diretrizes atuais indicam a cirurgia bariátrica apenas para pacientes com IMC acima de 35. "O que estamos tentando fazer é mudar essa diretriz, pois pacientes com um IMC mais baixo e com diabetes podem se beneficiar muito com a cirurgia. Este estudo junta-se a outras pesquisas no Brasil e no mundo ao concluir que, no tratamento cirúrgico, tão ou mais importante que perder peso é controlar as doenças associadas, em especial o diabetes, que está relacionada a riscos cardiovasculares e de mortalidade", afirma Cohen.

Cirurgia bariátrica - Em editorial que acompanha o estudo, no periódico The Lancet, o cirurgião define a a cirurgia bariátrica como qualquer intervenção no trato gastrointestinal, principalmente aquelas que redirecionam a passagem de alimentos.

No caso da cirurgia conhecida como by-pass gástrico, o estômago do paciente, que normalmente possui o tamanho de uma bola de futebol, é reduzido para o equivalente a uma bola de golfe. Esse estômago menor também é ligado diretamente ao intestino delgado, limitando a absorção de calorias. Já no caso da banda gástrica ajustável, uma prótese de silicone é colocada na parte de cima do estômago, que faz os pacientes sentirem-se saciados mais rapidamente.
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cirurgia-bariatrica-deveria-priorizar-pacientes-diabeticos

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

CONSUMO DE CARBOIDRATOS e DEPRESSÃO

Depressão: carboidratos refinados aumentam o risco da doença
Estudo americano mostra que o alto pico de açúcar causado pelo consumo de carboidratos refinados pode aumentar o risco da doença entre as mulheres

07/08/2015 às 13:27 - Atualizado em 07/08/2015 às 13:33Alimentos refinados causam um pico de açúcar no sangue, seguido por uma queda brusca. Essa variação pode levar a mudanças de humor, fadiga e outros sintomas de depressão(VEJA.com/Getty Images)

O consumo de carboidratos refinados pode aumentar o risco de depressão entre as mulheres, sobretudo depois da menopausa. É o que diz um estudo publicado recentemente no periódico cientifico American Journal of Clinical Nutrition.
Pesquisadores da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, analisaram os registros de mais de 70.000 mulheres que participaram de iniciativas do Instituto Nacional para a Saúde da Mulher, entre 1994 e 1998. Os dados incluíam informações sobre diagnóstico prévio de depressão, tipos de carboidratos consumidos e índice glicêmico (escala que mede com que velocidade os carboidratos são quebrados nos açúcares absorvidos pelo corpo).
Os estudiosos descobriram que quanto mais as mulheres consumiam açúcares e grãos refinados, maior era o risco de desenvolver depressão. Já aquelas que mantinham uma dieta com maior ingestão de fibras, grãos integrais, vegetais e frutas, corriam menos risco.
De acordo com os autores do trabalho, os alimentos refinados, como pão branco, massa e arroz branco e açúcar, desencadeiam uma resposta no corpo que leva a um aumento brusco da glicemia, seguido de sua queda. A oscilação aumenta ainda mais o desejo de consumir esse tipo de alimento. Tal mecanismo acaba, enfim, desgastando o sistema nervoso, o que pode levar à depressão.
Por isso, alimentos integrais, que liberam energia lentamente no corpo, garantem a manutenção de uma quantidade constante de energia -- e, consequentemente, um risco menor do surgimento de doenças. "Nossa descoberta sugere que intervenções dietéticas poderiam servir como tratamento e medida preventiva para depressão", disse James Gangswisch, professor da Universidade Columbia e coautor do estudo.
(Da redação)
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/alimentos-refinados-aumentam-o-risco-de-depressao-em-mulheres-na-pos-menopausa

domingo, 2 de agosto de 2015

EXERCÍCIOS FÍSICOS e ASMA

Exercícios físicos reduzem sintomas da asma
Estudo da Faculdade de Medicina da USP conclui que inflamação das vias aéreas reduz significativamente entre aqueles que praticam exercícios

02/08/2015 às 19:45 - Atualizado em 02/08/2015 às 19:45
Estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo testou a reação de 58 pacientes asmáticos(Getty/VEJA)

Por muitos anos, pacientes com asma recebiam de seus médicos a orientação de evitar exercícios físicos e assim reduzir as chances do broncoespasmo, o conhecido fechamento das vias aéreas que gera dificuldades de respirar. No entanto, estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) mostra que os sintomas da asma diminuem em até 70% quando o paciente pratica exercícios aeróbicos.
"Pode dançar, caminhar na praia, andar de bicicleta, o que mais agradar à pessoa", destacou o fisioterapeuta e professor da USP Celso Carvalho, que coordenou a pesquisa.
O estudo testou a reação de 58 pacientes asmáticos, divididos entre os que se exercitavam por 35 minutos em esteira, duas vezes por semana, e um grupo que não fazia atividade física. "Avaliamos a hiperresponsividade brônquica, que é quando o asmático tem as vias aéreas irritadas pelo ácaro, pó, poeira", explicou o professor. O experimento durou três meses.
Os cientistas observaram que, entre os que faziam exercícios, era necessária uma quantidade maior de alérgenos (pó, poeira, ácaro) para fazer a via aérea fechar. A conclusão do estudo foi que a inflamação das vias aéreas reduziu significativamente entre aqueles que praticaram exercícios. "Isso sugere que o exercício é anti-inflamatório e melhora a qualidade de vida do paciente", ressaltou Carvalho.
A prática de atividades físicas também reduziu pela metade a ida ao pronto-socorro durante as crises, mesmo em pacientes que usam medicação adequadamente. De acordo com Carvalho, todos os participantes do estudo tomavam remédio para asma, uma condição que também deve ser observada pelos asmáticos interessados em iniciar a prática de exercícios.
Segundo Carvalho, o broncoespasmo pode acontecer no momento da atividade física de alta intensidade, por isso o acompanhamento médico e o uso de medicação são essenciais.
(com Agência Brasil)
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/exercicios-fisicos-reduzem-sintomas-da-asma-conclui-estudo

sexta-feira, 31 de julho de 2015

LUZ ANTIBACTERIANA



31/07/2015

Luz elimina bactéria causadora de infecção hospitalar

Com informações do IFSC
Luz elimina bactéria causadora de infecção hospitalar
Os tubos colocados nos pacientes são revestidos com um filme plástico fotossensível. [Imagem: IFSC]



Luz antibacteriana

Pesquisadores do Instituto de Física da USP de São Carlos (IFSC) criaram um aparelho que utiliza a ação da luz para eliminar bactérias causadoras de infecções em pacientes entubados.
Os tubos colocados nos pacientes são revestidos com um filme plástico fotossensível. Em contato com a luz, o filme transforma o oxigênio na superfície do tubo em um composto reativo que mata as bactérias.
O processo utiliza a ação fotodinâmica e o guiamento da luz para evitar a formação de colônias de bactérias.
"LEDs e Lasers injetam luz no material e as paredes ficam como que iluminadas, promovendo a fotorreação. É o oxigênio reativo que elimina as bactérias que aderem à superfície, impedindo a formação de colônias e o desenvolvimento de quadros infecciosos," explica o professor Vanderlei Salvador Bagnato, que coordenou o desenvolvimento do aparelho.
A técnica, que agora será submetida a testes clínicos para permitir seu uso em materiais médicos e hospitalares, já foi patenteada pelos pesquisadores.
Riscos da entubação
"O paciente intubado sofre quase que inevitavelmente com infecções causadas pela presença de um corpo estranho em seu organismo," conta o professor Vanderlei Salvador Bagnato, que coordenou o desenvolvimento do aparelho. "A intubação leva à nucleação de colônias de bactérias, que provocam infecções como a pneumonia, na maioria dos pacientes."
Com a nova técnica, o tubo colocado no paciente funciona também como um guia para a luz que irá matar as bactérias. O material de revestimento não agride as mucosas do corpo humano.
A pneumonia causada pelas bactérias do gênero Streptococcus é considerada a principal causa de infecção hospitalar em pacientes submetidos a internação - cerca de 40% das mortes são causadas por infecções pulmonares.
O protótipo foi submetido a testes in vitro, em colônias de bactérias cultivadas em laboratório. Os testes clínicos deverão começar até o final do ano.
FONTE: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=luz-elimina-bacteria-causadora-infeccao-hospitalar&id=10745&nl=nlds

sexta-feira, 24 de julho de 2015

APARÊNCIA e DISTÚRBIOS ALIMENTARES NA ADOLESCÊNCIA

Insatisfação com a aparência durante a infância pode causar distúrbios alimentares na adolescência
Estudo mostrou que crianças de 8 anos que não estão satisfeitas com o corpo correm risco de desenvolver problemas no futuro. Entre as meninas, a situação é ainda mais dramática

24/07/2015
Aos oito anos, 5% das meninas e 3% dos meninos estavam insatisfeitos com a aparência de seu corpo. Aos 14 anos esse número subiu para 32% nas meninas e 16% nos meninos(BananaStock/VEJA)

Aos 8 anos de idade, as crianças já começam a demonstrar insatisfação com o formato do próprio corpo. Esse descontentamento pode levar ao desenvolvimento de distúrbios alimentares na adolescência. É o que o mostra um grande estudo publicado recentemente no periódico científicoBritish Journal of Psychiatry.

O trabalho, realizado por pesquisadores da Universidade College London, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres e da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, é o primeiro a revelar como a preocupação excessiva com o corpo pode se ter consequências futuras.

Os pesquisadores acompanharam 6.000 crianças até os 14 anos de idade. Os resultados mostraram que, aos 8 anos, 5% das meninas e 3% dos meninos estavam insatisfeitos com a aparência de seu corpo. Já aos 14 anos, esse número subiu para 32% nas meninas e 16% nos meninos. Nessa mesma idade, 38,8% das meninas e 12,2% dos meninos tinham comportamentos relacionados a distúrbios alimentares, como fazer dietas exageradas, tomar laxantes ou comer compulsivamente.

Foram também identificadas outras diferenças significativas entre meninos e meninas: as meninas que tinham baixa autoestima aos 8 anos corriam risco de desenvolver algum distúrbio alimentar na adolescência, mesmo se não estivessem acima do peso. No caso masculino, apenas os meninos com sobrepeso ou obesos faziam dieta ou comiam compulsivamente na mesma fase.

"Quando comecei o estudo, eu não pensava que tantos meninos e meninas estariam infelizes em relação a seus corpos tão cedo. Minha impressão é que eles estão crescendo cada vez mais rápido. Eles são mais maduros e enfrentam problemas com os quais não deveriam ter que se preocupar tão cedo", disse Nadia Micali, pesquisadora da Universidade College London e principal autora do estudo.

Os pesquisadores alertam para a importância de pais e educadores abordarem questões como peso e autoestima ainda na infância, sempre adequando a mensagem à idade das crianças. Pois, se a mensagem for passada de forma errada, o efeito pode ser contrário e algumas crianças podem se tornar excessivamente magras.
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/insatisfacao-com-a-aparencia-na-infancia-pode-gerar-disturbios-alimentares-na-adolescencia

PRALUENT: REDUTOR DE COLESTEROL LDL

FDA aprova novo medicamento contra colesterol
Estudos realizados com o composto mostraram que os participantes tiveram redução de até 60% do LDL (colesterol ruim) quando comparados com grupos que receberam placebo

24/07/2015 às 17:06 - Atualizado em 24/07/2015 às 17:06
O colesterol ruim (LDL) em excesso está associado ao surgimento de doenças cardiovasculares(Thinkstock/VEJA)

A FDA, a agência reguladora americana, aprovou nesta sexta-feira um novo medicamento para tratar pacientes com colesterol. Batizado de Praluent, das farmacêuticas Sanofi e Regeneron, é o primeiro de uma nova classe promissora para combate à doença.

Administrado em formas de injeções, o composto é indicado para doentes com hipercolesterolemia familiar, afecção de origem genética gravíssima caracterizada por uma concentração absurda de colesterol ruim, o LDL, nos vasos sanguí­neos, em combinação com dieta e estatinas. O remédio também poderá ser indicado a pacientes com doenças cardiovasculares que tenham sofrido ataques cardíacos ou derrames e que necessitem de redução extra do colesterol ruim.

De acordo com a FDA, a aprovação ocorreu após a realização de cinco estudos controlados com placebo em que 2 476 participantes foram expostos ao Praluent. De acordo com os resultados, os participantes que receberam o medicamento tiveram redução de até 60% nos níveis de LDL (colesterol ruim), quando comparados aos voluntários que receberam placebo.

Concebido a partir de anticorpos, o novo remédio age impedindo a ação da proteína PCSK9. Presente no fígado e no intestino, a proteína destrói os receptores que se encaixam no colesterol ruim e o tiram de circulação. Assim, ao impedir sua ação, os medicamentos permitem que os receptores se liguem ao LDL e baixem seus níveis no sangue.

Ainda não há data definida para o lançamento do Praluent no Brasil.

(Da redação)
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/fda-aprova-novo-medicamento-contra-colesterol

sexta-feira, 12 de junho de 2015

DIETA IMPACTANTE NA GRAVIDEZ


Dieta durante a gravidez impacta na saúde do bebê
Estudo mostrou que a alimentação da mãe é capaz de alterar a função de um gene que possui mecanismos de proteção imunológica

12/06/2015 às 16:29 - Atualizado em 12/06/2015 às 16:29
Os hábitos alimentares da mãe antes e durante a gravidez podem afetar permanentemente a "configuração" de algumas marcações epigenéticas em determinados genes que afetarão a criança pelo resto da vida(Thinkstock/VEJA)

Um novo estudo publicado na revista científica Genome Biology mostrou que a dieta da mãe durante a gravidez é capaz de modificar o DNA do bebê pelo resto da vida. Segundo os pesquisadores, a má alimentação materna pode alterar de forma permanente um gene responsável por um sistema imunológico mais forte e pela proteção contra vários tipos câncer.

Embora os genes da criança sejam diretamente herdados de seus pais, é a epigenética que controla a forma como eles serão expressos por meio de modificações no DNA. De acordo com os pesquisadores, essas alterações ocorrem durante o desenvolvimento embrionário e fetal, quando regiões do gene são marcadas com compostos químicos chamados grupos metil que silenciam genes. Como estes compostos exigem nutrientes específicos, os hábitos alimentares da mãe antes e durante a gravidez podem afetar permanentemente a "configuração" dessas marcações.

Em duas análises genômicas diferentes, a equipe de pesquisadores do Medical Research Council de Gâmbia, na África, e de Londres, na Inglaterra, e da Escola de Medicina Baylor, nos Estados Unidos identificaram o gene VTRNA2-1. Além de ser particularmente sensível a fatores ambientais, tais como dieta da mãe, esse gene é um supressor de tumores que também afeta a forma como o corpo irá responder a infecções virais.

De acorco com os achados, uma dieta pobre em vitamina B2, por exemplo, pode contribuir para redução da atividade supressora do câncer, pré-estabelecendo um risco maior de câncer entre as crianças enquanto elas ainda estão no útero.

"Esse fenômeno pode explicar partos prematuros, problemas durante a gravidez, defeitos cerebrais ou porque alguns bebês nascem tão pequenos. Esse trabalho mostrou que temos que intervir na dieta da mãe antes da gravidez", disse ao The Guardian Andrew Prentice, um dos autores do estudo e diretor do Medical Research Council de Londres.

(Da redação)FONTE: VEJA.ABRIL.COM.BR

segunda-feira, 4 de maio de 2015

BABY LEAD WEANING

Nutrição

Baby Led Weaning: uma nova forma de introduzir os sólidos


Mônica Brandão Atualizado em 09.03.2014

blw-bebe-comendo-sozinho
Foto: Getty Images
Já pensou em oferecer comidinha picada no lugar da papinha? Esta nova maneira de apresentar os alimentos aos bebês vem ganhando cada vez mais adeptos. Saiba o que dizem os experts sobre a técnica BLW.
Suco de laranja, papinha doce, papinha salgada... A sequência tradicional de introdução de alimentos sólidos na alimentação do bebê vem sendo usada com pequenas variações ao longo do tempo — do número de ingredientes à mistura de sabores. No entanto, uma nova técnica, conhecida entre os especialistas como Baby Led Weaning (BLW), que incentiva a autonomia do bebê durante as refeições, tem conquistado cada vez mais adeptos na Europa, nos Estados Unidos e, mais recentemente, também no Brasil.
Criado pela britânica Gill Rapley, consultora em saúde e autora do livro Baby-led Weaning: Helping Your Baby To Love Good Food ("Baby-led Weaning: ajudando seu bebê a amar boa comida", em português), o termo refere-se a uma alimentação sem o uso de colheres, papinhas ou mingaus, guiada pelo bebê. Saiba o que nutricionistas e pediatras dizem sobre este novo método e como ele pode ajudar seu filho a comer melhor.

Como funciona a técnica Baby Led Weaning?
Baby Led Weaning (BLW) é uma forma de introduzir os alimentos sólidos diferente das papinhas tradicionais. A proposta é que por volta dos seis meses de vida, o bebê comece a fazer as refeições junto com a família, sentado em seu cadeirão. A comida é oferecida picada, em formas e tamanhos que eles sejam capazes de segurá-la com as mãos e levá-la à boca. Assim, a criança vai comer o que quiser e na velocidade que quiser, sem pressão por parte dos pais – o que a incentiva a ter maior confiança. “Os bebês aprendem fazendo. Eles são movidos por curiosidade e querem, naturalmente, manipular e explorar coisas novas — incluindo alimentos”, afirma Gill Rapley.

Quais são as vantagens de introduzir os sólidos com a técnica dos alimentos picados ao invés das tradicionais papinhas?
Segundo Rubens Feferbaum, nutrólogo e professor Livre Docente em Pediatria da Faculdade de Medicina da USP, entre as principais vantagens da BLW estão o incentivo à mastigação— importante no desenvolvimento motor da criança — e a possibilidade da criança descobrir cada sabor e discriminar frutas e legumes. “Algumas crianças rejeitam a papa e não gostam do gosto de vários alimentos combinados. Comendo separadamente aumentam as chances de experimentar uma maior variedade de comidas”, diz o nutrólogo. Com o alimento picado, a criança sente o gosto, a consistência e outros detalhes que não seriam possíveis em uma papinha.
Além disso, sem ser batido ou triturado no liquidificador, o alimento mantém propriedades importantes, como as fibras que podem auxiliar no bom funcionamento intestinal. Outro benefício é que o fato de o bebê comer de forma devagar, aprendendo aos poucos a mastigar sua comida, também combate a obesidade infantil. De acordo com um estudo conduzido por uma equipe da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, bebês que tiveram a introdução dos sólidos baseada na técnica BLW são mais propensos a comer de forma saudável e a ter um bom IMC (índice de massa corporal) na vida adulta.

Quais cuidados os pais devem tomar ao escolher essa técnica?
O primeiro é entender que nem toda a criança vai estar preparada para isso. Os especialistas acreditam que os bebês que são amamentados, por já treinarem a musculação da boca ao sugar o peito da mãe, aceitam melhor a comida picadinha. No entanto, quando a introdução dos sólidos ocorre antes do sexto mês de vida ou antes que a criança consiga se sentar, ela pode ser rejeitada.
Além disso, “os alimentos não podem ser cortados em pedaços muito pequenos e, dependendo da consistência, alguns não podem ser fornecidos deste modo. Outro ponto importante é que com esta técnica, as crianças se alimentam sozinhas e, desta forma, podem não consumir a qualidade e a quantidade necessárias para seu crescimento e desenvolvimento”, explica Ilana Elman Grinberg, nutricionista especialista em Nutrição Clínica. É preciso ter bastante organização na criação do cardápio. 
Neste sentido, a papinha oferece maior confiança às mães, pois elas sentem que a criança consome todos os grupos alimentares e nutrientes essenciais para uma refeição. A falta desse processo pode gerar insegurança. Por isso é importante ter o acompanhamento de um pediatra ou nutricionista e respeitar se a família tem o perfil para prosseguir com essa técnica.

Com a técnica BLW há chances de o bebê engasgar?
O bebê pode engasgar com qualquer tipo de técnica de introdução aos sólidos — ou até mesmo com o leite. Por isso, por mais autonomia que a BLW dê para a criança, é importante que os pais estejam sempre observando a alimentação dos pequenos. “No caso da técnica BLW, é preciso tomar cuidado com alimentos que possam favorecer engasgos graves, como tomate cereja ou ovo de codorna”, exemplifica Karine Durães, nutricionista especializada em Pediatria e autora do site Nutrição Infantil. Também é preciso retirar cascas, caroços e sementes. Legumes cozidos são mais macios e fáceis de serem consumidos.

É possível mesclar essa técnica com a introdução tradicional, oferecendo papinhas e alimentos picados alternadamente?
Como a BLW propõe que o bebê faça suas próprias escolhas e desenvolva sua autonomia, os defensores desta técnica não indicam uma alimentação guiada pelos pais, com colheres e alimentos batidos. Mas nada impede que as duas formas de introdução aos sólidos sejam testadas pelos pais, a fim de identificar com qual delas cada criança se adapta melhor. Assim a papinha garantiria o consumo de todos os nutrientes importantes para o desenvolvimento infantil e a criança também teria as experiências sensoriais com os alimentos.

Fontes: Ilana Elman Grinberg, nutricionista especialista em Nutrição Clinica; Karine Durães, nutricionista especializada em Pediatria e autora do site Nutrição Infantil; Rubens Feferbaum, nutrólogo e professor Livre Docente em Pediatria da Faculdade de Medicina da USP
FONTE: http://bebe.abril.com.br/materia/baby-led-weaning-uma-nova-forma-de-introduzir-os-solidos

domingo, 3 de maio de 2015

INIMIGOS DA IMUNIDADE CORPORAL

Seis inimigos pouco conhecidos da imunidade – e como combatê-los
Atitudes como dormir pouco ou passar muito tempo sozinho podem estar por trás de resfriados constantes, unhas fracas e infecções recorrentes

Por: Marina Morelli02/05/2015 às 09:33 - Atualizado em 02/05/2015 às 09:33
Passar por períodos depressivos ou estressantes pode derrubar a imunidade e causar doenças(VEJA.com/Thinkstock)

Para ter uma imunidade de ferro é preciso alimentar-se bem, fazer exercícios e não exagerar com o stress. A lógica está certísima. Mas seguir apenas essas regras pode não ser suficiente para blindar o sistema imunológico. A qualidade do sono ou mesmo da relações com amigos e parentes são também fatores importantes para que o sistema imunológico mantenha-se protegido de doenças.

Assim, dormir pouco, passar por longos períodos depressivos ou estressantes podem ser algumas das causas menos conhecidas dos resfriados constantes, unhas fracas ou infecções recorrentes. "A baixa imunidade costuma ser mais comum em pessoas de 30 a 50 anos que trabalham demais, sentem-se irritados o dia todo e têm uma alimentação com a falta de algumas vitaminas ou nutrientes", explica o médico João Viola, pesquisador do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e presidente da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI).
Proteção - O sistema imunológico é o responsável pela proteção do nosso organismo contra as doenças. Trata-se de uma barreira formada por milhões de células de diferentes tipos e com diversas funções. Entre elas, estão os anticorpos, organismos responsáveis por eliminar a ameaça causada por invasores externos como vírus, bactérias, protozoários, fungos e até agentes químicos, como venenos. Quando alguma parte desse sistema começa a falhar, os anticorpos não são mais produzidos na quantidade certa ou se tornam incapazes de nos proteger corretamente. Por isso, o corpo fica vulnerável a uma série de doenças.

Alguns dos sinais de que a imunidade não vai bem são herpes, queda de cabelo, unhas fracas, resfriados e, principalmente, infecções. "Não há regra nos sintomas. Eles vão depender do órgão que estiver mais sensível: se forem as vias respiratórias podem aparecer resfriados e gripes", afirma o médico Renato Kfouri, membro da Academia Brasileira de Imunologia.

Quando algumas dessas coisas começarem a aparecer, é hora de prestar atenção no que pode estar causando as brechas na imunidade. Veja abaixo alguns fatores menos conhecidos que derrubam as defesas do organismo e como combatê-las

Conheça seis causas da baixa imunidade e como combatê-las - FONTE para o texto completo:
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/conheca-seis-causas-desconhecidas-de-baixa-imunidade-e-como-combate-las

quinta-feira, 16 de abril de 2015

ATIVIDADE FÍSICA DE ALTA INTENSIDADE e CARDIOPATAS

Exercício de alta intensidade faz bem a pacientes com problemas cardíacos, diz estudo
Resultado da pesquisa brasileira contradiz norma atual, que recomenda prática de atividade física moderada a cardiopatas

15/04/2015 às 16:39 - Atualizado em 16/04/2015 às 11:06

O estudo mostrou que pacientes com doença arterial coronariana que realizam treino de alta intensidade têm eficiência cardiorrespiratória superior àqueles que realizam atividade física moderada(Thinkstock/VEJA)

Um estudo brasileiro mostrou que fazer treinamento intervalado de alta intensidade pode melhorar a eficiência cardiovascular e respiratória em pacientes com problemas cardíacos. Os resultados foram apresentados nesta quarta-feira, durante o 32.º Congresso de Cardiologia da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj).

Participaram do estudo 71 pacientes com doença arterial coronariana que foram divididos em três grupos: aqueles que realizaram exercício moderado durante 16 semanas, um grupo que não realizou exercício físico no mesmo período e um terceiro, que praticou atividade física de alta intensidade. A pesquisa foi realizada pelo Programa Total Care da Amil Rio de Janeiro, em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Os voluntários que realizaram o treino de alta intensidade passaram a ter uma eficiência cardiorrespiratória melhor do que o grupo que praticou atividade moderada. Por sua vez, os participantes que não fizeram nenhuma atividade física sofreram uma queda no rendimento cardíaco e respiratório.

Gustavo Cardozo, educador físico e um dos autores do estudo, afirma que essa é uma novidade e contradiz as recomendações existentes atualmente. "Pacientes cardiopatas são orientados a não realizar atividade física ou praticá-la de forma moderada, para não sobrecarregar o coração", diz. "Contrariando essa norma, o estudo mostrou que o treinamento intervalado de alta intensidade pode aumentar a eficiência cardiovascular e respiratória, melhorando a qualidade de vida destas pessoas."

Cardozo ressalta que indivíduos com cardiopatias precisam passar por uma avaliação clínica e física antes de iniciar qualquer atividade física. "Eles também devem treinar com a supervisão de um educador físico para ministrar a intensidade dos esforços", afirma.

FONTE PARA A REPORTAGEM COMPLETA: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/exercicio-de-alta-intensidade-faz-bem-a-pacientes-com-problemas-cardiacos-diz-estudo

quarta-feira, 15 de abril de 2015

DIABETES GESTACIONAL e AUTISMO

Diabetes gestacional pode aumentar o risco de autismo no bebê, diz estudo
Crianças cujas mães tiveram a doença na 26ª semana de gravidez apresentaram um risco 42% maior de desenvolver o distúrbio
Além de aumentar os riscos de a criança desenvolver autismo, a diabetes gestacional pode levar a outros problemas de saúde para a mãe, como maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 e maior probabilidade de dar à luz a um bebê grande (Thinkstock/VEJA)

Um estudo publicado nesta terça-feira no periódico Jama mostrou que crianças cujas mães tiveram diabetes gestacional na 26ª semana de gravidez apresentaram um risco 42% maior de desenvolver algum tipo de transtorno do espectro autista.

Os pesquisadores examinaram os registros eletrônicos de saúde de mais de 322 000 crianças nascidas nos centros médicos da Califórnia, nos Estados Unidos, entre janeiro de 1995 e dezembro de 2009. Elas foram acompanhadas por aproximadamente 5,5 anos e, após o ajuste de fatores como idade, escolaridade, etnia, renda familiar da mãe, entre outros, o aumento no risco de desenvolver autismo associado à diabetes gestacional foi de 42%, quando comparadas a crianças cujas mães não tiveram a doença.
Os autores afirmam que ainda são necessários mais estudos para provar uma relação de causa e efeito entre diabetes gestacional e o aumento do risco de autismo nos bebês. "Estudos futuros também deverão avaliar se o diagnóstico precoce e o tratamento do diabetes gestacional pode reduzir o risco da doença", disse Anny H. Xiang, principal autora do estudo.

Autismo e diabetes - Transtorno do espectro autista é um grupo de deficiências marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico que podem manifestar-se em conjunto ou isoladamente. São elas: dificuldade de comunicação, de interação, de socialização e padrão de comportamento restritivo e repetitivo.
A diabetes gestacional é um tipo de diabetes desenvolvida ou diagnosticada durante a gravidez e que pode levar a outros problemas de saúde para a mãe, como maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 e maior probabilidade de dar à luz a um bebê grande.

(Da redação)
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/diabetes-gestacional-pode-aumentar-o-risco-de-autismo-no-bebe-diz-estudo

segunda-feira, 13 de abril de 2015

AFTAS

As aftas ardem e doem... mas saram se você não mexer! Veja mitos e verdades

Fernando Cymbaluk
Do UOL, em São Paulo

Mitos e verdades sobre aftas21 fotos

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O melhor para curar a afta é não mexer nela. Com nada! VERDADE: Quer fazer com que a afta cure no melhor tempo possível, sem mais ardores e sem complicação? Então deixa ela lá no lugarzinho onde apareceu e não mexa mais! "O melhor tratamento para a afta é deixá-la fazer o período de evolução. Afta não tem causa específica, por isso não tem tratamento específico. Não tem de ficar fuçando", afirma o cirurgião-dentista Arthur Cerri. O médico lembra que ela tem um período certo de evolução, que é de uma a duas semanas, com ao menos quatro dias de ardor. E recomenda tomar cuidado com a alimentação. "Condimento dói, tempero dói, sal dói, pimenta dói. Na afta há nervos expostos. Tenha um pouquinho de paciência que ela vai desaparecer" Arte UOL
De repente, um pontinho pequeno dói na boca. Aí você se lembra do abacaxi que comeu na sobremesa, da chegada da menstruação ou do estresse que passou recentemente. É afta. Hora de se preparar para aguentar alguns dias de incômodo para comer, beber e até falar. Se servir de consolo, saiba que você não é o único a sofrer assim. Segundo especialistas, uma em cinco pessoas tem afta.
Difícil é saber como tratar. Talvez poucos fenômenos do nosso organismo gerem tantas dúvidas como a afta e, ao mesmo tempo, tantas receitas "milagrosas".
"Pode virar um tumor?", há quem se pergunte. "Você deve estar com pouca vitamina", palpita alguém. "Olha, para sarar, tem uma pomadinha tiro e queda."
Qual bochecha com afta que nunca recebeu esses conselhos? Ou aquele recorrente: "Coloca bicarbonato de sódio em cima dela e aguenta a dor!".
O que talvez as pessoas não percebam é que a afta, na verdade, é algo simples, sem mistério e previsível. A começar pela identificação do problema: "A pessoa faz o diagnóstico sozinha. Ela abre a boca e diz: 'Estou com afta'", afirma o cirurgião-dentista Arthur Cerri, assessor científico da Associação Brasileira de Cirurgiões Dentistas.
E o tempo para sarar é quase "matemático". "Dura de 10 a 14 dias, com pelo menos quatro dias de dor", completa o dentista.
Não há nada de grave nas aftas, são apenas lesões esbranquiçadas e às vezes amareladas, de 2,3 mm a 8 mm, sem pus, bactérias ou outros sinais de infecção.
Mas não é à toa que reclamamos. Segundo Marta Silvestre, cirurgiã-dentista do Instituto Israelita de Responsabilidade Social Albert Einstein, as aftas doem muito nos primeiros dias, quando há "ulceração da membrana que cobre um tecido, com aumento de vascularização". As fibras nervosas expostas, por isso o ardor.
Ou seja, não existe afta indolor.
O que não é consenso entre especialistas é a causa. "Envolve causas hormonais, causas ácidas, causas bacterianas, hereditárias e por aí vai. Todas aceitas e válidas", diz Arthur Cerri.
Se você tiver propensão ao aparecimento de afta, é importante evitar a acidez, que ataca a mucosa e causa lesões na boca.
Depois das refeições e quando comemos frutas cítricas, a saliva, que é quase neutra, fica mais ácida. Por isso a dica é não esquecer de escovar os dentes.
O própolis, que tem efeito cicatrizante, e o bicarbonato de sódio, que reduz a acidez da boca, podem ajudar, mas é preciso cuidado para não piorar o estado de uma lesão. O recomendável é fazer bochecho. 
Pomadas podem aliviar a dor, mas seu uso não é totalmente eficaz. A boca, por ser úmida, dissolve qualquer coisa que se coloque nela.
E nem pense em queimar ou colocar cinza de cigarro. Essas recomendações são mitos que podem, isso sim, causar um mal maior, como uma grande infecção.
Além disso, uma dieta balanceada é importante para manter a boa saúde do organismo e prevenir ulcerações. Quando a afta aparecer, o melhor a fazer é evitar condimentos e temperos, que doem quando entram em contato com ferida.
E, de resto, não mexer e esperar. "Deixa a afta lá. Tenha paciência um pouquinho que ela vai desaparecer", dizem os dentistas.

Remédios, só para casos graves

Se uma afta incomoda, imagine várias ou uma após a outra.
Há pessoas que sofrem de forma aguda. "Elas têm surtos, não conseguem nem beber água porque dói", conta o cirurgião-dentista Arthur Cerri. Nestes caso, cabe um anestésico.
Segundo o especialista, o uso de qualquer medicamento deve ser feito com prescrição médica. "Eles interferem na microbiota da boca, por isso é preciso de orientação."
Em casos graves, há remédios sistêmicos, que atuam no estômago e intestino, por exemplo. Ou pomadas para serem aplicadas diretamente na mucosa, como as de corticosteroide.
"Pode ser utilizado também bochechos com elixir de dexametasona. Em áreas de difícil acesso, como nos pilares tonsilares [área próxima à garganta], o spray de dipropionato de beclometasona", explica a cirurgiã-dentista Marta Silvestre.
Quanto ao tratamento com uso de vitamina B, para suprir possível carência no organismo, não há pesquisas quem comprovem sua eficácia.
Vale lembrar que, por não ter uma causa específica, o problema não conta com um tratamento específico.
FONTE: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2015/04/13/afta-arde-doi-e-sara-se-voce-nao-mexer-veja-mitos-e-verdades.htm

quarta-feira, 8 de abril de 2015

PESSOAS BAIXAS e o RISCO DE DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA



Pessoas baixas têm maior risco de sofrer doença arterial coronariana, diz estudo
A cada 6,35 centímetros a menos na altura, o risco de desenvolver essa condição, principal causa de morte prematura no mundo, aumenta 13,5%

08/04/2015 às 18:50 - Atualizado em 08/04/2015 às 18:50
Uma pessoa com 1,52 metro de altura tem 32% mais chance de ter a doença, em comparação com um indivíduo com 1,67 metro de altura. Isso acontece porque há uma relação genética inversa entre a altura e o risco de doença cardíaca coronária(Thinkstock/VEJA)

Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Leicester, na Inglaterra, concluiu que, quanto menor a altura de uma pessoa, maior o risco de ela desenvolver doença arterial coronariana. Os dados foram publicados nesta quarta-feira, na versão online do periódico New England Journal of Medicine.

De acordo com os cientistas, a cada 6,35 centímetros a menos na altura, o risco de desenvolver doença cardíaca coronariana aumenta 13,5%. Por exemplo, uma pessoa com 1,52 metro tem 32% mais probabilidade de sofrer a doença, comparada a um indivíduo com 1,67 metro de altura.ndo. Essa condição é causada pela deposição de placas de gordura nas artérias que levam o sangue ao coração. A obstrução total da artéria pode causar um ataque cardíaco.

"Há mais de 60 anos sabemos que há uma relação inversa entre a altura e o risco de doença cardíaca coronária, porém ainda não estava claro se essa relação era devida a fatores secundários, como baixa condição socioeconômica e má nutrição na infância ou se havia uma relação primária entre essas condições", explica Nilesh Samani, líder da pesquisa.

Para demonstrar que há de fato uma associação direta entre altura e risco de doença arterial coronariana, os pesquisadores se basearam em uma abordagem genética, que analisou 180 genes (que afetam a altura), de cerca de 200 000 pessoas, com ou sem a enfermidade. Os resultados mostraram que independentemente de outros fatores como nutrição, condição socioeconômica, colesterol, pressão arterial e diabetes, pessoas geneticamente mais baixas têm maior risco de desenvolver a doença.

"Sabemos que estilo de vida e hábitos como o tabagismo afetam o risco de desenvolver a doença. No entanto, nossos resultados reforçam que as causas desta condição são complexas e que fatores dos quais pouco sabemos (como a influência genética) têm um impacto significativo", afirma Samani. De acordo com os autores, o estudo pode ajudar a descobrir novas formas de prevenção e tratamento de doenças cardíacas e circulatórias.

FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/pessoas-baixas-tem-maior-risco-de-sofrer-doenca-arterial-coronariana-diz-estudo