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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

DROGAS ILÍCITAS e VÍTIMAS DE TRÂNSITO

Testes identificam drogas ilícitas em vítimas de trânsito
O flagrante de pessoas dirigindo sob o efeito de álcool, especialmente daquelas que se envolvem em acidentes de trânsito, é comum. Mas saber das vítimas fatais, quais estavam sob o efeito de drogas ilícitas no momento do acidente é algo ainda desconhecido no Brasil. Na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, um estudo toxicológico mostrou a realidade quanto ao uso de álcool e drogas ilícitas em 391 vítimas fatais de acidentes de trânsito na região metropolitana de Vitória, no Espírito Santo, entre 2011 e 2012.
Detecção foi mais frequente em homens com idades entre 16 e 34 anos
A pesquisa toxicológica em vítimas fatais de acidentes de trânsito utilizou amostras de sangue. Os resultados, mesmo que esperados, ainda surpreendem, pois quase metade dessas mortes, 44,8% tiveram exames positivos para a presença de álcool e/ou drogas ilícitas, o que segundo o autor, o perito toxicologista da perícia criminal Fabrício Pelição, confirma o maior risco de acidentes para aqueles que conduzem veículos automotores sob o efeito de álcool e outras drogas. “E essas mortes foram tanto de motoristas, 59% do total de amostras, como de passageiros, 14%, e de pedestres, 12%”, afirma o pesquisador.
Segundo Fabrício, esse tipo de amostra permitiu avaliar uma população de forma uniforme, o que na população de vivos não acontece, pois a maioria das pessoas que usou algum tipo de droga não permite a coleta, gerando uma positividade falsamente mais baixa. Os resultados da pesquisa, diz, levam a um maior conhecimento sobre o problema de uso de drogas ilícitas no trânsito brasileiro, limitado anteriormente ao uso de álcool e que ignorava completamente as outras drogas. “Podemos dar início a discussões mais profundas e que levem a mudanças na legislação para nominar quais são as drogas proibidas e definir limites de concentração, por exemplo.”
Os acidentes automobilísticos foram responsáveis por 46% das mortes, enquanto os acidentes motociclísticos, de 38%, mesmo com todos os dados apontando que os motociclistas se envolvem muito mais em acidentes de trânsito. Os atropelamentos foram 15%. Como o foco foram as vítimas fatais, não foram pesquisados os acidentes de pequeno porte.
Drogas ilícitas
A detecção de álcool ou drogas foi mais frequente em vítimas do sexo masculino com idades entre 16 e 34 anos, positivos em 46,8% dos casos. “A droga mais prevalente foi o álcool, 36,1%, seguida de cocaína, 12%. Anfetaminas e cannabis foram 4,1% cada”. O pesquisador revela, ainda, que o uso simultâneo de álcool e outras drogas também teve resultado expressivo, foi encontrado em 9,2% das vítimas, sendo que a associação de drogas mais comumente encontrada foi a de álcool e cocaína (7,7%). O uso de crack foi comprovado em 27,7% dos casos positivos para cocaína.

O perito lembra a necessidade de mais pesquisas desse tipo no Brasil, mas alerta sobre as dificuldades. Para o estudo é necessário adquirir padrões dessas drogas, que são as drogas purificadas em concentrações bem estabelecidas. “Mesmo sendo uma cocaína em concentrações muito pequenas para favorecer qualquer outro uso que não o laboratorial é praticamente impossível conseguir comprar esse material no Brasil, por conta de dificuldades impostas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, ainda, tem as dificuldades de aprovação de projetos desse tipo nos conselhos de ética, o que pode ser explicado pela falta de conhecimento da maioria dos avaliadores. Por último, a necessidade de equipamentos sofisticados e de alto custo e de profissionais habilitados”, avalia.
Ele cita como complexa, por exemplo, a pesquisa para detectar o uso de crack. “Buscamos encontrar o EMA (éster de metil anidroecgonina), substância formada pela degradação da cocaína durante o ato de fumar a droga. Como é formado apenas nessa situação, consideramos um marcador do uso de crack, ou seja, se o EMA é detectado significa que o utilizou cocaína na sua forma fumada (crack).”
Para o perito, a vantagem, mais uma vez, é a de conhecer o problema. “O uso do crack no contexto do trânsito não foi apresentado como problema em nenhum país do mundo. Mesmo no Brasil é uma droga que, acredita-se estar relegada a populações menos favorecidas, como a de moradores de rua, por exemplo, mas neste estudo vimos que ela está presente também em motoristas.
A tese de doutorado Avaliação da presença de drogas de abuso em amostras de sangue colhidas de vítimas fatais de acidente de trânsito na Região Metropolitana de Vitória – ES teve orientação do professor Bruno Spinosa De Martinis, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP e foi defendida em outubro de 2014.
Foto: Marcos Santos / USP Imagens
FONTE: http://www.usp.br/agen/?p=199694
Mais informações: email fabriciopelicao@hotmail.com, com Fabrício Pelição

sábado, 24 de janeiro de 2015

COUPLER: dispositivo para reduzir pressão arterial

Doenças cardiovasculares

Novo dispositivo pode reduzir pressão arterial 

Ainda em fase de testes, implante batizado de Coupler teve sucesso no tratamento de hipertensos que não respondem ao tratamento convencional

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Hipertensão: novo tratamento requer anestesia local e demora 40 minutos para ser concluído (Thinkstock/VEJA)
Um novo dispositivo médico, ainda em fase de testes, pode reduzir a pressão arterial em hipertensos que não respondem ao tratamento convencional. A conclusão é de um estudo publicado na quinta-feira no periódico The Lancet.
CONHEÇA A PESQUISA


Onde foi divulgada: periódico The Lancet

Quem fez: Melvin D Lobo, Paul A Sobotka, Alice Stanton, John R Cockcroft, Neil Sulke, Eamon Dolan, entre outros

Instituição: Universidade Queen Mary de Londres, na Inglaterra, entre outras

Resultado:  O dispositivo Coupler reduziu a pressão arterial em hipertensos que não respondem ao tratamento convencional
Batizado de Coupler e fabricado pela ROX Medical, que financiou a pesquisa, o dispositivo consiste em um implante do tamanho de um clipe inserido na virilha. O procedimento requer anestesia local e demora 40 minutos para ser concluído.

Pesquisadores recrutaram 83 hipertensos europeus que não respondiam ao tratamento com três tipos de remédios. Deles, 44 receberam o implante, e os demais foram tratados com medicamentos. A queda da pressão arterial foi mais "significativa e duradoura" nos pacientes que receberam o implante. Além disso, essas pessoas tiveram menos complicações e internações decorrentes de crises de pressão alta: durante o estudo, cinco voluntários do grupo de controle foram hospitalizados, ante nenhum do grupo do Coupler.

O novo dispositivo também funcionou entre pacientes que não responderam ao tratamento com denervação renal, outra nova técnica para controlar pressão arterial. ​
Leia também:

Efeito colateral — O aspecto negativo do Coupler foi que 29% dos pacientes relataram inchaço nas pernas. Na maioria dos casos, o problema foi resolvido com um stent.

De acordo com o principal autor do estudo, Melvin Lobo, professor da Universidade Queen Mary de Londres. ainda é cedo para aplicar a técnica em pacientes. “Mais estudos são necessários para avaliar os efeitos do Coupler a longo prazo, entender seu mecanismo e seu grau de segurança.” 

FONTE PARA A REPORTAGEM COMPLETA: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/novo-dispositivo-pode-reduzir-pressao-arterial

METAL HIDROFÓBICO


Novo metal é tão hidrofóbico que faz a água saltar como mágica!
Publicado em 22.01.2015



Cientistas da Universidade de Rochester, nos EUA, criaram um metal extremamente hidrofóbico. As gotas de água quicam nele como se fossem repelidas por um campo de força mágico. Em vez de usar revestimentos químicos, os pesquisadores usaram lasers para gravar uma nanoestrutura no próprio metal, o que o torna muito mais eficiente que atuais métodos usados para esse fim.
As aplicações podem ser revolucionárias: a partir da construção de superfícies de avião – para evitar o congelamento da água na fuselagem – até panelas anti-aderentes, telefones, computadores, TVs, carros e o que mais possa ser imaginado feito de metal.


Os especialistas também estão pensando em aplicar a técnica para criar sistemas de recolhimento de água 100% eficientes em países subdesenvolvidos e latrinas em áreas onde a água não é abundante o suficiente para permitir uma limpeza eficaz.
Os cientistas responsáveis afirmam que as estruturas criadas pelo laser nos metais se tornam intrinsecamente parte da superfície do material, fazendo com que não desapareçam ao longo do tempo, como revestimentos químicos atuais o fazem.
Eles usaram uma técnica de laser potente e precisa que criou um intrincado padrão de estruturas em micro e nanoescala, para dar aos metais suas novas propriedades. De acordo com Chunlei Guo, professor de ótica em Rochester, o efeito é surpreendente. “O material é tão forte que repele a água, ela realmente ricocheteia. Em seguida, pousa na superfície de novo, salta novamente, e então simplesmente rola para fora”, explica. [Gizmodo]
FONTE: http://hypescience.com/novo-metal-e-tao-hidrofobico-que-faz-agua-saltar-como-magica/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

ATIVIDADES FÍSICAS: ATÉ PEQUENAS DOSES SÃO BENÉFICAS

Recomendação de exercícios deve ser mais realista, dizem especialistas

Pesquisadores questionam sugestão de 150 minutos semanais de exercício: para eles, fazer um pouco de atividade física já é melhor que não fazer nada

exercícios físicos
Atividade física: diretrizes recomendam a prática de 150 minutos por semana (Hemera/Thinkstock/VEJA)
As atuais diretrizes de saúde sugerem que adultos se exercitem por 150 minutos semanalmente. Essa medida ajudaria a prevenir doenças cardíacas, controlar o peso e evitar enfermidades como o câncer. Dois artigos publicados nesta quarta-feira no periódico BMJ questionam essa recomendação. Para os pesquisadores, pacientes, especialmente os idosos, deveriam ser encorajados a praticar atividades físicas leves, em qualquer quantidade.
"As políticas e ações para promover atividade física deveriam focar em indivíduos totalmente sedentários", afirma o pesquisador brasileiro Philipe de Souto Barreto, do Hospital Universitário de Toulouse, na França. Mais do que incentivar as pessoas a se exercitarem por 150 minutos semanais, diz Barreto, as campanhas precisariam mostrar que mesmo pequenas doses de exercícios oferecem benefícios.
 
Mortalidade — Barreto cita uma pesquisa com mais de 250.000 americanos adultos de 50 a 71 anos, segundo a qual praticar menos de uma hora de atividade física moderada ou 20 minutos de exercícios vigoroso por semana reduz o risco de mortalidade por todas as causas em 15% e 23%, respectivamente.

Leia também:

Em um segundo artigo, pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Georgia, nos Estados Unidos, revelaram que idosos têm dificuldade para fazer exercícios em intensidade moderada e vigorosa. Por esse motivo, incentivar idosos a reduzir o tempo de sedentarismo e praticar atividades leves é uma maneira mais "realista de pavimentar um caminho à prática de exercício intenso".

"Nós não estamos dizendo que o padrão de 150 minutos de exercícios semanais deva ser abandonado", escreveram eles. "Em vez disso, nossa proposta é relembrar os médicos de que outras abordagens para idosos sedentários podem encorajá-los a se exercitarem."
FONTE PARA A REPORTAGEM COMPLETA: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/recomendacao-de-exercicios-deve-ser-mais-realista-dizem-especialistas 

sábado, 17 de janeiro de 2015

GARRAFAS DE PLÁSTICO: PERIGOS NA REUTILIZAÇÃO

Descubra os perigos de reutilizar sua garrafinha de água

Mesmo sendo um hábito ambientalmente correto, reutilizar sua garrafinha de água pode trazer danos à sua saúde

Garrafas de plástico são um grande problema ambiental. Elas são feitas do petróleo, que é uma fonte não renovável, requerem energia para sua produção e distribuição, e acabam contaminando o meio ambiente devido ao fato de grande parte delas não ser direcionada à reciclagem. Ou seja, o destino final acaba sendo lixões, aterros e mares, com péssimas consequências ambientais.
Pensando assim, já que eu utilizei uma garrafa de água, por que não reabastecê-la e usá-la novamente? Afinal, não seria necessária a energia para sua reciclagem e nem poluiria o meio ambiente, certo?
Primeiramente, se você pensa assim, parabéns! O mundo precisa de mais pessoas como você (mas não esqueça que você deve evitar o hábito de comprar a garrafa - há outras opções, como veremos adiante). No entanto, infelizmente essa não é uma solução muito boa para esse problema. Essas garrafas de plástico não são próprias para serem reutilizadas, tanto é que até mesmo seus fabricantes recomendam seu descarte após o uso.
Um dos principais problemas da reutilização dessas garrafas é a contaminação bacteriana. Afinal, as garrafas são um ambiente úmido, fechado e com grande contato com a boca e com as mãos, ou seja, um local perfeito para as bactérias se procriarem. Um estudo realizado a partir de 75 amostras de água das garrafas que alunos do ensino básico utilizaram durante meses, sem jamais as lavarem, descobriu que cerca de dois terços das amostras apresentavam níveis bacterianos acima dos padrões recomendados. A quantidade de coliformes fecais (bactérias provenientes das fezes dos mamíferos) foram identificadas acima do limite recomendado em dez amostras das 75 estudadas. As garrafas não lavadas funcionam como criadouro perfeito de bactérias, afirma Cathy Ryan, uma das responsáveis pelo estudo.
Ah! Então, sem problemas, basta eu lavar minha garrafa d'água que não tem erro! :)
Bem, existe outro problema relacionado a essas garrafas: é o Bisfenol A (BPA), um composto utilizado na produção de plásticos e resinas, que é encontrado principalmente nos plásticos que são fabricados com policarbonato, com o símbolo de reciclagem 7 na embalagem. Um estudo realizado pela Universidade de Harvard, nos EUA, colocou um grupo de pessoas utilizando garrafas plásticas com esse material por uma semana e encontrou um aumento dos níveis de BPA na urina em cerca de 60%. Outro estudo da Universidade de Cincinnati descobriu que ao lavar as garrafas com água quente, o processo de lixiviação foi acelerado, ou seja, o BPA se desprendia mais facilmente do material plástico.
Conheça mais sobre o BPA clicando aqui.
As garrafas com símbolo de reciclagem 1 na embalagem (as PET) também apresentam problemas, posto que podem contaminar a água com outras substâncias de desregulação endócrina e químicos estrogênicos que causam problemas hormonais, como foi identificado por um estudo de 2010.

Opções

Procure garrafas de vidro ou de aço inoxidável para reutilizar, pois, além de ajudar o meio ambiente ao eliminar a necessidade de grandes quantidades de garrafas plásticas, você também estará evitando problemas de saúde. Caso você queira ou realmente precise de uma garrafa de plástico, as mais recomendadas são as de polipropileno, que geralmente possuem uma aparência branca. Um cuidado necessário com todos os tipos de garrafas é o fato de mantê-las limpas a fim de minimizar a contaminação bacteriana, lavá-las e permitir que elas sequem antes de seu reúso.
Clique aqui e confira nossa matéria sobre garrafas de água reutilizáveis.

Quanto às garrafas plásticas, procure realizar sua reciclagem de forma correta, mas evite-as ao máximo.Verifique qual o tipo de plástico ela é feita, facilitando assim o seu descarte seletivo. Clique aqui e descubra o ponto de coleta desse material mais próximo de sua casa.
FONTE: http://www.ecycle.com.br/component/content/article/67-dia-a-dia/2875-descubra-os-perigos-de-reutilizar-sua-garrafinha-de-agua.html

QUIMIOTERAPIA: COMO AMENIZAR OS EFEITOS COLATERAIS

Como minimizar os efeitos colaterais da quimioterapia?

Quimioterapia é o tipo de tratamento que combate o câncer por meio de drogas que inibem a multiplicação celular, característica principal dos tumores cancerígenos.

Devido a esse mecanismo de funcionamento, acaba afetando também células saudáveis que se reproduzem rapidamente, como as responsáveis pelo crescimento do cabelo, as de defesa do organismo e as que compõem o trato digestivo.

Por isso, os principais efeitos colaterais do tratamento quimioterápico estão relacionados à inibição do funcionamento normal dessas células, como:
  • Alopecia (queda de pelos do corpo, especialmente o cabelo);
  • Baixa na imunidade geral do corpo, facilitando a ocorrência de infecções oportunistas;
  • Neurotoxicidade, notada principalmente pelo formigamento nos pés ou nas mãos;
  • Alterações gastrointestinais como diarreia, náuseas, vômitos, obstipação, alteração do paladar, perda de apetite, boca seca, feridas na boca e dor e/ou dificuldade para engolir.
Isso não significa, porém, que todos os pacientes submetidos a esse tipo de tratamento sofrerão os mesmos efeitos, uma vez que eles estão diretamente relacionados não só à condição clínica de cada paciente, mas também aos medicamentos utilizados, entre outros fatores. Além disso, alguns desses sintomas podem ser minimizados com atitudes e procedimentos simples.

Veja como aliviar os efeitos da quimioterapia:

  • Evite comer fora de casa, principalmente alimentos crus, devido ao risco de contaminação;
  • Aumente a ingestão de líquidos para 2 a 3 litros por dia, para que haja a eliminação adequada dos resíduos tóxicos do tratamento;
  • A sensação de boca seca pode ser aliviada com o consumo de alimentos com mais molhos e caldos para ajudar na mastigação. Outra dica é incluir alimentos ácidos e cítricos, que estimulam a salivação;
  • No caso de feridas na boca, machucados e alta sensibilidade, é aconselhável evitar alimentos muito quentes ou muito frios e, nesse caso, cortar cítricos e ácidos;
  • Evite frituras, especialmente aquelas feitas com óleo reutilizado, que produz mais substâncias agressivas ao sistema digestivo;
  • Fracione as refeições em cinco ou seis porções diárias, de forma a diminuir a quantidade ingerida em cada uma delas, evitando a sensação de estômago cheio;
  • Ingira os alimentos devagar e mastigue-os bem;
  • Realize as refeições em locais arejados, evitando aqueles em que há cheiro de comida, pois podem provocar a sensação de náusea;
  • Descanse após as refeições, evitando esforço que prejudique a digestão;
  • Evite condimentos fortes;
  • Evite a exposição ao sol;
  • Os cuidados com a higiene pessoal devem ser redobrados, evitando situações como a exposição a arranhões de animais domésticos, por exemplo.
A boa notícia é que, na maioria dos casos, os efeitos colaterais são reversíveis e desaparecem após o fim do tratamento. Lembre-se sempre de consultar seu médico, profissional responsável por orientar sobre as melhores práticas para cada caso.
FONTE: http://www.accamargo.org.br/saude-prevencao/artigos/como-minimizar-os-efeitos-colaterais-da-quimioterapia/106/?utm_source=Facebook&utm_medium=Clique&utm_campaign=Minimizar_Quimioterapia

TURISMO É SAÚDE: ILHA DO MEL PARTE 2

SELFIE: PROMOÇÃO SELFIE VIDEO PREMIADO CELL ELETRÔNICOS

ATIVIDADE FÍSICA: ACADEMIA FIT FOZ

OFTALMOLOGIA - ATENDIMENTO ESPECIALIZADO: OFTALMO FOZ

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

VBLOC: CORRENTE ELÉTRICA PARA CONTROLAR FOME

EUA aprovam aparelho que usa corrente elétrica para diminuir a fome

O dispositivo, que é parecido com um marca-passo, envia estímulos que avisam ao cérebro que o estômago está cheio

O dispositivo, que pode ser controlado manualmente, faz com que o cérebro entenda que o estômago já está cheio
O dispositivo, que pode ser controlado manualmente, faz com que o cérebro entenda que o estômago já está cheio(Thinkstock/VEJA)
Os Estados Unidos aprovaram na quarta-feira um dispositivo que usa corrente elétrica para controlar acessos de fome e ajudar no tratamento da obesidade. Chamado de VBLOC, o aparelho se assemelha a um marca-passo. Em vez de normalizar os batimentos cardíacos, porém, ele é implantado entre o esôfago e estômago e envia estímulos para o nervo vago. Esse nervo é responsável por dizer ao cérebro que o estômago está cheio, provocando a sensação de saciedade.
Segundo a FDA, agência americana que regula medicamentos e equipamentos no país, o procedimento para o implante do VBLOC é menos invasivo que a cirurgia bariátrica. Além disso, o dispositivo, que pode ser controlado manualmente pelos próprios pacientes, possui diferentes intensidades de estímulos elétricos, dependendo da necessidade de cada indivíduo.
Leia também:

Método — A FDA determinou que somente cirurgiões treinados poderão implantar, em clínicas especializadas, o VBLOC nos pacientes. O método deve ser indicado apenas para o tratamento de pacientes com mais de 18 anos com índice de massa corporal (IMC) entre 35 e 45 que não tiveram sucesso em outras técnicas de emagrecimento. O paciente também deve ter ao menos uma doença relacionada ao excesso de peso, como o diabetes tipo 2.
O dispositivo levou doze anos para ser desenvolvido pela empresa EnteroMedics. A aprovação da FDA baseou-se em um estudo feito com 233 pacientes. Ao comparar aqueles que haviam sido submetidos ao método com os que não receberam o implante, os pesquisadores concluíram que a perda de peso foi 8,5% maior com o uso do VBLOC. Embora a agência tenha aprovado o dispositivo, a fabricante deverá realizar mais estudos para comprovar os seus efeitos. 
(Da redação de VEJA.com)
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/eua-aprovam-aparelho-que-usa-corrente-eletrica-para-diminuir-a-fome

ALIMENTOS PROIBIDOS PARA CRIANÇAS



16 ALIMENTOS QUE CRIANÇAS ATÉ DOIS ANOS DE IDADE NÃO DEVEM INGERIR


Cuidar da alimentação dos pequenos não é nada simples. Especialmente em tempos onde a indústria alimentícia maquia seus produtos como nutritivos e incentivam os pais à compra para “facilitar” o dia a dia.
Há, também, a dúvida dos pais na hora de alimentar as crianças logo depois que passam pela fase de amamentação.  Quando os bebês chegam aos 12 meses, além de criarem mais autonomia pela curiosidade de experimentarem novos sabores, existem os vovôs e vovós, tios, tias, padrinhos, madrinhas e mais um monte de gente que vai querer alimentá-los com “comidinhas gostosas”, acreditando ser um agrado saudável.
Por isso, é importante a orientação de profissionais ou, pelo modo mais rápido, buscar informações em sites com fontes confiáveis e estar sempre alerta e saber o que dar de comer para as crianças.
Dentro do universo da comida, há uma série de alimentos que não devem ser ingeridos até que a criança complete dois anos de idade. Portanto, é importante ler a embalagem dos rótulos para saber a composição e observar a idade indicada para consumo.
A seguir, uma lista com 16 alimentos que devem ser definitivamente eliminados da alimentação das crianças até completarem o segundo ano de vida. Confira:
1. Chocolate
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Deixe de lado a tentação. Chocolate é rico em açúcar, cafeína, possui alto teor de gordura e pode causar alergia e problemas gastrointestinais. É um alimento que contém oxalato de cálcio, uma substância que pode causar o aparecimento de cálculo renal no organismo. De acordo com a nutricionista Susy Graff, Apesar do chocolate ser um alimento energético e rico em cálcio, ele não oferece benefícios na dieta infantil: “Chocolate não é uma fruta. O excesso pode causar aumento de colesterol e peso e trazer alguns problemas de saúde”, explica Susy. Portanto, o consumo deste alimento deve ser evitado, ao máximo, até os dois anos de idade.
2. Balas, pirulitos
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O açúcar em excesso é um perigo! E não só para a saúde bucal. A ingestão destes alimentos pode deixar as crianças pequenas irritadas e dispersivas. Além de provocar maior concentração de insulina no sangue, balas e pirulitos (e outros doces com açúcar), também aumentam a quantidade de adrenalina. Este hormônio em excesso para os pequenos, pode provocar ansiedade, excitação e dificuldade de concentração. Fora o perigo da criança engasgar… Balas, pirulitos e outras porcarias do tipo: não!
3. Achocolatado
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O leite materno é a melhor opção, claro. O caso do achocolatado é parecido com o chocolate em termos de ingestão,  consequências alérgicas e quantidade de açúcar. O ideal é que você busque outro ingrediente para preparar o “tetê” do neném. Em alguns produtos, os fabricantes alertam os consumidores para que o consumo deste alimento não seja feito por crianças antes dos 3 anos de idade
4. Café
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Este item pode parecer óbvio, mas já vi papais e mamães darem café para os pequenos naturalmente. Mas não!  Por ser rico em cafeína, o café é estimulante e provoca a dilatação dos vasos sanguíneos, aumenta a circulação, acelera os batimentos cardíacos e a atividade cerebral. Segundo a nutricionista e educadora Flávia Molina, apenas crianças acima de seis anos estão prontas para experimentarem os primeiros goles de café. Ainda assim, o melhor é não estimular o consumo deste alimento tão cedo para não atrapalhar no crescimento nem interferir no aprendizado.
5. Salgadinhos, biscoitos e bolachas doces e recheadas
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Reunião de porcarias: alimentos industrializados ricos em sódio, ingredientes transgênicos, glutamatos, corantes e gorduras. Trazem sérios riscos para as crianças podendo provocar, mais tarde, doenças como obesidade, hipertensão, colesterol e triglicérides. Evite ao máximo! Açúcar é um veneno.
6. Embutidos (peito de peru, salsicha, mortadela, presunto, salame)
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É tudo ruim: riquíssimos em sódio, gorduras, conservantes, corantes, nitrato (substância que dá a cor avermelhada e é altamente cancerígena). Independente da idade, estes alimentos fazem mal pra caramba. Não dê às crianças e aproveite para evitar o consumo e cuidar da sua saúde também. Prefira combinar pães com queijos frescos. Quanto menos embutidos na vida, melhor.
7. Refrigerante
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Benefício zero para qualquer idade. São ricos em açúcar, corantes, conservantes, sódio e outros químicos. Os refrigerantes do tipo cola contém cafeína e estimulam a falta de concentração, desencadeiam a excitação, prejudicam o sono e causam nervosismo às crianças. Evite você e as crianças! Saiba mais sobre os malefícios desta porcaria aqui.
8. Bebidas achocolatadas prontas
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Alimentos industrializados sempre vão estar na lista vermelha. Os achocolatados prontos fazem parte dos alimentos que devem ser excluídos da dieta dos pequenos. Além de ser um produto fake, não possui nenhum benefício: é cheio de gordura, conservantes, aromatizantes e açúcar. Ou seja, deixe a preguiça de lado e prepare um leite batido com frutas bem gostoso!
9. Bebidas lácteas
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Quase todos os tipos de bebida láctea não trazem benefício nenhum à saúde das crianças. Coloridas artificialmente, com emulsificante de sabor, estes alimentos são ricos em açúcar, conservantes e outros químicos. Depois dos 2 anos de idade, prefira os iogurtes naturais feito em casa ou busque por marcas que vendem o alimento batido e sem conservantes. Optando por estes produtos de verdade, lembre-se de estimular a imaginação e preparar coisinhas gostosas para as crianças.
10. Leite fermentado
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Alimentos industrializados e ricos em açúcar devem ser evitados ao máximo até que a criança seja, naturalmente, apresentada a este universo. Além disso, o consumo de leite fermentado pode causar reações alérgicas e uma interferência precoce na aceitação de outros alimentos. O melhor é que o leite fermentado apareça na vida dos pequenos apenas depois dos dois anos de idade.
11. Bebida à base de soja
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Devemos frisar que o leite materno deve ser o único alimento dos bebês até 6 meses de idade. O leite de soja contém quantidade insuficiente de cálcio e deficiências de certos nutrientes para o desenvolvimento do neném como cálcio, carboidrato e gordura saudável, além de não conter metionina, aminoácido responsável pela redução dos níveis de colesterol no sangue e na remoção de restos tóxicos do fígado. Antes de 1 ano de idade, o extrato de soja pode causar alergia e deficiência nutricional. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, produtos à base de soja só devem ser consumidos após 2 anos de idade.
12. Petit Suisse
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Tem nada de bom nestas sobremesas rosinhas . Mais uma vez: é industrializado, contém corante, conservantes, emulsificante de sabor, gordura, açúcar e a coloração só serve como atrativo para o consumo das crianças. Benefício zero!
13. Sucos industrializados com açúcar
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Além de ter uma composição sem benefícios para os menores de 2 anos, estes sucos não são nem um pouco saudáveis e de frutas não há nada. Já falamos aqui no Comendo com os Olhos sobre o tema e a reação das crianças ao descobrirem do que suas bebidas favoritas são feitas de verdade. Confira aqui.
14. Comidas prontas industrializadas (nuggets, hambúrgueres, almôndegas, lasanhas, etc)
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A grande maioria destes alimentos não tem nenhum valor nutricional, não são fontes de proteína, são ricos em sódio e gordura trans. O ideal é que você dedique um tempo para preparar uma alimentação saudável ao invés de render-se à praticidade da alimentação preguiçosa. O caseiro nunca vai deixar de ser a melhor opção.
15. Gelatina
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A gelatina é um alimento pouco valor nutritivo, com muito açúcar e corantes. O ideal é que as crianças consumam apenas depois dos dois anos de idade.
16. Macarrão instantâneo
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De novo: alimentos industrializados sem nenhum valor nutritivo. Além disso, o macarrão instantâneo contém altíssimo teor de sódio , que pode causar danos aos rins, conservantes, adoçantes e uma série de aditivos químicos totalmente dispensáveis para pessoinhas que estão começando a desenvolver uma vida neste planeta.
via






FONTE:http://comendocomosolhos.com/16-alimentos-que-criancas-ate-dois-anos-de-idade-nao-devem-ingerir/

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

CANABIDIOL: USO TERAPÊUTICO LIBERADO PELA ANVISA

Anvisa libera o uso do canabidiol

Substância deixa de ser proibida no país e passa a integrar lista de medicamentos aprovados para uso terapêutico, mas sujeitos a controle

Maconha: o composto canabidiol não tem efeitos alucinógenos e nem provoca dependência
Maconha: o composto canabidiol não tem efeitos alucinógenos e nem provoca dependência (Reuters/VEJA)
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta quarta-feira liberar o uso terapêutico do canabidiol no Brasil. O composto deixará de fazer parte da lista de substâncias proibidas pela agência e passará para a categoria C1, de uso terapêutico permitido, mas sujeito a controle. 

Saiba mais

Em agosto de 2013, a rede americana CNN exibiu uma reportagem sobre a história de Charlotte Figi, hoje com sete anos e portadora de Síndrome de Dravet, uma forma rara e grave de epilepsia. Aos cinco anos, ela sofria 300 convulsões graves por semana e havia perdido a capacidade de andar, falar e comer. Sua família decidiu tratá-la com o extrato de um tipo de cannabis rico em canabidiol. Aos seis anos, Charlotte voltou a andar e a falar, e seus episódios de convulsões foram reduzidos para duas a três vezes por mês. Depois de Charlotte, outras histórias semelhantes se tornaram conhecidas. No Brasil, famílias passaram a entrar na Justiça para terem o direito de importar o extrato de canabidiol.
A mudança na classificação do canabidiol foi aprovada por unanimidade pela diretoria da Anvisa, em reunião realizada em Brasília. Segundo a agência, a decisão “abre caminho para pesquisa mais ampla, com vista a desenvolver medicamentos com esta substância no país”.
O canabidiol é um dos 480 compostos da maconha. Extraído do caule e das folhas da planta, a substância não é psicoativa nem tóxica. O que promove o efeito alucinógeno é o tetraidrocanabinol (THC), substrato da resina e da flor da Cannabis sativa. É ele o responsável pela alteração de raciocínio, lapsos de memória, perda cognitiva e dependência.
Efeitos — Estudos consistentes têm demonstrado o potencial da substância em diminuir a frequência de crises convulsivas entre pacientes com doenças neurológicas graves que não respondem ao tratamento convencional. Hoje, no Brasil, 600 000 crianças são portadoras de epilepsia grave, refratária aos anticonvulsivantes tradicionais. Cerca de 400 famílias usam o canabidiol. Outras pesquisas apontam que a substância também pode ajudar pessoas com doenças como Parkinson, esquizofrenia, insônia e ansiedade.
Nos Estados Unidos, o composto é liberado em 21 estados, como suplemento alimentar. Sob a forma de pasta, cristais, spray ou gotas, o canabidiol é vendido em farmácias de manipulação ou diretamente com fabricantes. São os próprios produtores que controlam a qualidade de seus produtos. Todos, porém, têm de seguir a regra de não ultrapassar a quantidade de 0,6% de THC nos produtos com canabidiol, de modo a não oferecer riscos ao paciente.
 A liberação do canabidiol é uma reivindicação de familiares de crianças e adolescentes que têm crises repetidas de convulsão. Enquanto a substância era proibida pela Anvisa, aqueles que desejavam importar medicamentos contendo o composto precisavam fazer um pedido especial no órgão, desde que munidos de receita médica. No mês passado, o Conselho Federal de Medicina já havia autorizado neurocirurgiões e psiquiatras a prescrever remédios à base de canabidiol para crianças e adolescentes com epilepsia.
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/anvisa-libera-o-uso-do-canabidiol