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terça-feira, 30 de novembro de 2010

BOMBA CARDÍACA


A ilustração mostra um novo tipo de bomba cardíaca inserida com um
cateter para melhorar a taxa de sobrevivência de bebês
que devem se submeter a uma série de cirurgias para corrigir um
 defeito de nascimento que é fatal.
[Imagem: Rose-Hulman Institute of Technology]
 Circulação univentricular
Quando um bebê nasce com circulação univentricular, uma doença cardíaca congênita, o único caminho é a cirurgia - na verdade, no mínimo três cirurgias. Ainda assim, a circulação univentricular é a principal causa de morte por defeitos de nascimento no primeiro ano de vida de uma criança.
Esses resultados negativos agora podem começar a ser revertidos, graças à criação de uma nova bomba cardíaca miniaturizada, que ajudará a manter as crianças vivas durante a cirurgia.
A "bomba impulsora viscosa", criada pela equipe do Dr. Steven Frankel, da Universidade Purdue, nos Estados Unidos, também poderá ser usada temporariamente em adultos que desenvolvam o problema.
Ventrículos
O coração humano tem duas bombas, ou ventrículos: uma impulsiona o sangue oxigenado pelo corpo, enquanto a outra, menos potente, leva o sangue desoxigenado para os pulmões.
Bebês nascidos com o defeito têm apenas um ventrículo funcional, mas o cirurgião francês François Fontan descobriu, mais de três décadas atrás, que as crianças poderiam sobreviver com um único ventrículo reestruturando a configuração dos vasos sanguíneos chamados de veia cava inferior e veia cava superior.
Os bebês devem passar por uma série de três cirurgias de coração aberto, ao longo de meses ou anos, porque elas não poderiam sobreviver ao choque de três cirurgias muito próximas.
Ainda assim, pelo menos 30 por cento dos bebês não sobrevive às cirurgias - o chamado procedimento de Fontan.
Bomba cardíaca
Mas os médicos descobriram que o uso de uma bomba cardíaca poderia permitir fazer todo o procedimento de Fontan em uma única cirurgia. "Uma grande vantagem desta bomba é que ela é inserida através da pele, com um catéter, sem cirurgia de coração aberto," disse Frankel.
Os pesquisadores planejam implantar a nova bomba, que está em fase de protótipo, em um cruzamento de quatro vias, onde as veias cavas inferior e superior se encontram com as artérias pulmonares direita e esquerda.
Uma vez inserida com um cateter, a bomba poderá ser drasticamente expandida, assumindo um formato que se assemelha a dois cones unidos pela base. O dispositivo gira a cerca de 10.000 rotações por minuto, conectado por um fino cabo até um pequeno motor fora do corpo.
(Fonte: Diário da Saúde/sis.saude)

PAÍS HUMILHADO! ou POR QUE NÃO COMPRAR?

ESTA NÃO ESTÁ HUMILHADA!
(talvez molhada, não?)
Por que não comprar um outro carrinho, com mais autonomia?
Que comportamento humilhante!!!
POR QUE NÃO COMPRAR?
POR QUE NÃO?

POR QUE?
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta terça-feira (30) a compra do Aerodilma. A aquisição do novo avião presidencial, com mais autonomia de voo, já vem sendo estudado pelo Palácio do Planalto, conforme revelou a Folha.
Segundo o presidente, "não tem por que não comprar", apesar de o custo ser mais de cinco vezes superior ao do Aerolula.
Para Lula, Brasil passa "humilhação" pelo fato de o atual avião ter autonomia de 12 horas, insuficiente para deslocamentos diretos para determinados pontos do planeta.
"Você deveria perguntar para a imprensa que viajou num sucatão para saber o que é uma viagem presidencial. O Brasil não pode ser um país grande do jeito que é, e ter um comportamento humilhante muitas vezes lá fora", disse.
Para o presidente, que chamou o apelido Aerolula, dado ao seu avião, de bobagem, afirmou que, "se for necessário, tem que comprar".
"Não tem por que não comprar", afirmou em entrevista após visitar as obras da Usina Hidrelétrica Estreito, no Maranhão. (Fonte: Breno Costa - Folha.com)

PRESSÃO POPULAR PARA APROVAÇÃO DO PLS 315/08

Uma grande mobilização se faz necessária para uma votação positiva do PL 315/08,
em caráter terminativo, na Comissão de Assuntos Sociais do Senado,
 nesta 4ª feira, 01/12, às 09:00 h.
Em tempo:  Projeto de Lei do Senado (PLS) 315/08, de autoria do Senador Tião Viana, proíbe o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer outro tipo de produto fumígero, derivado ou não do tabaco, em ambiente fechado, público ou privado. O projeto define recinto coletivo como local coberto e fechado, total ou parcialmente, em dois ou mais lados, de forma permanente ou provisória, onde haja circulação de pessoas.
Um dos efeitos da medida é o fim dos chamados fumódromos - áreas em bares e restaurantes onde fumar é permitido.Governo, associações médicas e sociedade civil estão deliberando documentos de apoio, fortalecendo assim as ações de controle do tabagismo no país.
Registre-se que houve intensa movimentação no Senado Federal na última semana, através de contatos com os gabinetes e entrevistas com alguns dos membros da CAS (sobre a pesquisa Respira Brasil, da OPAS/INCA), incluindo a Presidente e Relatora Rosalba Ciarlini, além da articulação com o Dr Celso Antônio e sua equipe (coordenador do Programa de Tabagismo do DF0, que ligou para o Gabinete da relatora cobrando que o assunto entrasse em pauta e, a visita ao CFM (que gerou um compromisso de apoio comum das entidades AMB, CFM, FENAM), além claro do próprio e incessante trabalho da CONICQ/INCA e da ACT.
Depreende-se que, isto tudo,  pode ter contribuído para que finalmente a votação dos PLS fosse marcada para a esta 4ª feira, 1/12 e não seja adiada para a próxima legislatura.
Neste sentido, seria de bom alvitre que todos enviássemos mensagens curtas pessoais ou de entidades locais (Sociedades Locais, Universidades, Hospitais etc.) para as caixas de correio eletrônico de todos os membros da CAS, cuja relação segue abaixo, exortando a aprovação deste PLS.
Lembrando que as mensagens devem chegar até amanhã, pois na 4ª feira, às 11h30, a Comissão deverá reunir-se. Em defesa da vida, contra a violência de qualquer espécie, sempre! Manifeste-se!

COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS
PRESIDENTE: Senadora Rosalba Ciarlini - rosalba.ciarlini@senadora.gov.br
VICE-PRESIDENTE: Senador Paulo Paim - paulopaim@senador.gov.br
Titulares:
Marcelo Crivella (PRB) - crivella@senador.gov.br
Fátima Cleide (PT) - fatima.cleide@senadora.gov.br
Roberto Cavalcanti (PRB) - robertocavalcanti@senador.gov.br
Renato Casagrande (PSB) - renatoc@senador.gov.br
Geraldo Mesquita Júnior (PMDB) - geraldo.mesquita@senador.gov.br
Gilvan Borges (PMDB) - gilvamborges@senador.gov.br
Regis Fichtner (PMDB) - regis.fichtner@senador.gov.br
Mão Santa (PSC) - maosanta@senador.gov.br
Adelmir Santana (DEM) - adelmir.santana@senador.gov.br
Efraim Morais (DEM) - efraim.morais@senador.gov.br
Raimundo Colombo (DEM) - raimundocolombo@senador.gov.br
Flávio Arns (PSDB) - flavioarns@senador.gov.br
Eduardo Azeredo (PSDB) - eduardoazeredo@senador.gov.br
Papaléo Paes (PSDB) - gab.papaleopaes@senado.gov.br
Mozarildo Cavalcanti - mozarildo@senador.gov.br
Suplentes:
Antonio Carlos Valadares (PSB) - antval@senador.gov.br
César Borges (PR) - cesarborges@senador.gov.br
Eduardo Suplicy (PT) - eduardo.suplicy@senador.gov.br
Inácio Arruda (PC DO B) - inacioarruda@senador.gov.br Ideli Salvatti (PT) - ideli.salvatti@senadora.gov.br
José Nery (PSOL) - josenery@senador.gov.br
Valter Pereira (PMDB) - valterpereira@senador.gov.br
Romero Jucá (PMDB) - romero.juca@senador.gov.br
Valdir Raupp (PMDB) - valdir.raupp@senador.gov.br
Garibaldi Alves Filho (PMDB) - garibaldi.alves@senador.gov.br
Gerson Camata (PMDB) - gecamata@senador.gov.br
Heráclito Fortes (DEM) - heraclito.fortes@senador.gov.br
Jayme Campos (DEM) - jayme.campos@senador.gov.br
Maria do Carmo Alves (DEM) - maria.carmo@senadora.gov.br
José Agripino (DEM) - jose.agripino@senador.gov.br
Sérgio Guerra (PSDB) - sergio.guerra@senador.gov.br
Marisa Serrano (PSDB) - marisa.serrano@senadora.gov.br
Lúcia Vânia (PSDB) - lucia.vania@senadora.gov.br
(Fonte: Boletim Por um Mundo sem Tabaco; Alberto José de Araújo-N.E.T.Tabagismo- Instituto de Doenças do Tórax - HUCFF/UFRJ - REDE ACT)

MELHORA DA SAÚDE PÚBLICA

Dra.Jaquelina Scholz Issa
A pesquisa coordenada pela Dra. Jaqueline Issa, médica do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas de São Paulo, que demonstra a redução do monóxido de carbono(CO) em locais fechados de estabelecimentos comerciais depois da lei antifumo de SP entrar em vigor, foi publicada no Tobacco Control.
Em síntese, a pesquisa aponta que a proibição do fumo em locais fechados:
- reduziu em 73% a concentração de monóxido de carbono (CO) nos ambientes fechados;
- ajuda a proteger até a saúde de fumantes, já que não estão mais expostos à fumaça do cigarro em ambientes fechados de uso coletivo;
- reduziu em 35,7% a concentração do poluente mais nocivo do tabaco, o monóxido de carbono (CO), no organismo de trabalhadores fumantes de bares, restaurantes e casas noturnas da capital paulista;
reduziu em 57,1% a concentração de CO em garçons que nunca fumaram, que antes tinham dosagem de CO semelhante a de quem fuma até cinco cigarros por dia.
Para acesso à notícia sobre a pesquisa: http://www.leiantifumo.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=161&c=203
Para acesso à íntegra da pesquisa: http://tobaccocontrol.bmj.com/content/early/2010/11/25/tc.2010.037614.full
(Fonte: Adriana Carvalho - REDE ACT)

AH! SE A MODA PEGA! Venda de caipirinha

CRIATIVIDADE!
A nova "técnica de venda" esteve sendo aplicada em Garopaba-SC e 300 doses ---a R$5,00---, por dia eram vendidas (e isto em dias chuvosos).
(Fonte:emporiodeestilo.blogspot.com/2010/11/venda-de-caipirinha.html)

CAMPEÃ MUNDIAL DE CÂNCER DE BOCA

MASCAR TABACO É TÃO LETAL QUANTO FUMAR
Tabaco de mascar de dois centavos "fisgam" garotos
e a Índia se transforma em capital de câncer bucal.
A Índia tem o maior número de câncer de boca no mundo depois que um grupo de empresários conhecidos localmente como "barões gutka" transformou um produto do tabaco de 400 anos de idade (enrolado à mão em folhas de betel), em uma mistura picante vendido por 2 centavos nas esquinas de cidades da Índia.
As vendas de tabaco de mascar, no valor de 210,3 bilhões de rúpias (US $ 4,6 bilhões) em 2004, estão no caminho certo para dobrar até 2014, segundo a Datamonitor, uma filial da empresa de pesquisa internacional com sede em Hyderabad, na Índia.
A Índia teve quase 70 mil casos diagnosticados de câncer de boca em 2008, a primeira do mundo e logo antes dos EUA, com 23.000 casos (de acordo com estatísticas compiladas pela Agência Internacional de Investigação do Câncer, da OMS).
Embora os fabricantes gostem de adicionar outros ingredientes, "gutka" é um mistério. Uma análise química de gutka , conforme um relatório de 2008 da OMS, constatou que contém cromo, níquel, arsênico e chumbo, assim como nitrosaminas tabaco-relacionadas, os quais são conhecidos cancerígenos.
Um levantamento de 1.500 adolescentes em Mumbai, de 13 a 15 anos, encontrou que o dobro dos estudantes se identificaram como mastigadores de tabaco em comparação com uma década atrás, segundo Healis, um instituto de pesquisa de saúde pública.
Isso não acontece somente na Índia. O número de adolescentes dos EUA usando tabaco sem fumaça subiu de 3,4% para 4,4% entre 2002 e 2007, de acordo com uma pesquisa nacional publicada pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos.
(Fonte: Bloomberg - 29.11.10 - Link: http://bit.ly/em10nUr -www.ash.org.uk)

CÂNCER DE MAMA e ESTRESSE

Mulheres diagnosticadas com câncer de mama podem ser acometidas por síndrome psiquiátrica aguda, chamada de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), comuns em pessoas submetidas a situações traumáticas.
Caracterizada por sintomas de evitação (como tentar evitar lembranças ligadas ao episódio), de hiperestimulação (irritabilidade, dificuldades de conciliar o sono e de concentração) e de revivescência (recordações aflitivas, recorrentes e intrusivas), o TEPT pode comprometer não só a qualidade de vida de pacientes com câncer de mama como a continuidade do tratamento.
É o que destaca uma pesquisa conduzida na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) que identificou o TEPT agudo em mulheres diagnosticadas com câncer de mama.
O estudo foi feito com 290 pacientes atendidas no Hospital Pérola Byington, na capital paulista, entre agosto de 2006 e março de 2007. Os sintomas do TEPT estavam presentes em 81% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama.
A pesquisa investigou também fatores associados a não adesão (ou a não aceitação) aos tratamentos para o câncer de mama e apontou que pacientes que apresentaram sintomas do transtorno tiveram menor adesão.
Segundo o estudo, 13,3% dos pacientes com esse transtorno interromperam o tratamento após o primeiro ano de acompanhamento. De acordo com Julio Litvoc, professor do Departamento de Medicina Preventiva da FMUSP e coordenador da pesquisa, o TEPT não tem sido avaliado adequadamente pelos profissionais.
Esse conceito é pouco utilizado pelos profissionais de saúde, por desconhecimento do transtorno e também por se valorizar as comorbidades associadas ao diagnóstico, como os transtornos de ansiedade, depressão e pânico”, disse à Agência FAPESP.
O estudo “Associação entre as respostas ao estresse em mulheres com câncer de mama e a adesão ao tratamento do câncer de mama” teve participação de Sara Mota Borges Bottino, coordenadora médica da Psiquiatria do Instituto do Câncer de São Paulo (ICESP), e recebeu apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.
A primeira parte do estudo investigou a prevalência e o impacto do TEPT e corresponde à tese de doutorado de Sara, orientada por Litvoc. Segundo ele, o estudo relaciona a epidemiologia à psiquiatria. “A ideia foi produzir um trabalho voltado para a reorganização dos serviços de atendimento”, salientou.
“O problema do diagnóstico é que as pacientes podem não manifestar os sintomas de maneira explícita, mas, ainda assim, desencadeá-los de forma a interferir no tratamento e na qualidade de vida. E o pior: não retornar ao médico”, disse Sara.
Segundo a psiquiatra, apesar de ser considerado um transtorno de ansiedade, uma das particularidades do TEPT é a imprevisibilidade. “A paciente não apresentava os sintomas relacionados à doença e, de repente, descobre-se doente após o diagnóstico”, apontou.
Assustadas, as pacientes evitam ter pensamentos sobre o câncer. Os sintomas de evitação se mostraram recorrentes em 58,2% dos casos. Segundo o estudo, os sintomas de evitação merecem maior atenção, porque podem ter consequências graves para as pacientes com câncer, que necessitam ir às consultas e fazer os exames pré-operatórios.
“Esse sintoma é entendido pela equipe médica como ‘negação’. Mas, como parte de uma síndrome de transtorno do estresse pós-traumático, o diagnóstico é relativamente novo”, indicou Sara. Já os sintomas de hiperestimulação e revivescência apareceram, respectivamente, em 63,1% e 59,6% das mulheres entrevistadas.
De acordo com Litvoc, a segunda parte do trabalho – a da adesão – terá continuidade. “Essa segunda etapa trouxe resultados significativos que nos preocuparam. Daremos continuidade a ela aplicando outros métodos”, apontou. (Fonte: Alex Sander Alcântara - FAPESP)

REPOSIÇÃO HÍDRICA DE ATLETAS

Ao participar das primeiras provas, é comum os iniciantes se sentirem apreensivos com os pormenores do evento, como retirada de chip, horário de largada, onde estacionar etc. Outro momento considerado “estranho” pelos novatos é o de passagem pelos postos de hidratação.
É fato que a ingestão de líquidos é fundamental, principalmente em uma competição. Contudo, a calma também será útil na hora de matar a sede, garantindo o sucesso da sua participação.
“Não tem muito segredo para esse momento. Normalmente as pessoas ficam apavoradas, e não é essa a atitude correta. O corredor tem que ficar esperto, visualizar em qual posto do trajeto de hidratação há menos pessoas, menos bagunça. O perigo é se afobar e acabar atrapalhando sua prova e a de outro companheiro”, explica Rodrigo Lobo, diretor técnico da Lobo Assessoria Esportiva.
Outras dicas importantes podem também evitar acidentes, como fala Marcelo Lopes, diretor técnico da Run All Way:  “Na hora que conseguir pegar o seu copo de água, não é recomendado abri-lo inteiro, mas sim fazer apenas um furo, evitando que o corredor tome um banho e molhe demais suas roupas e até seu tênis. Dessa maneira também diminui a possibilidade de o corredor se engasgar com a água, já que irá sair uma quantidade suficiente para um gole”.
A maneira de como você se livrará de seu copo também é importante. “O corredor também tem que ter a consciência que apenas um copo de água, mesmo vazio, pode causar um acidente. É indicado que os copos sejam jogados nas laterais das vias, não ficando no caminho de ninguém”, completa o treinador.
A quantidade certa
Através de estudos, foi recomendado que todo corredor deve se hidratar a cada 3 km, sendo poucos goles suficientes, não um copo inteiro de água. Além disso, é importante que o atleta não sinta sede durante a competição.
“Sentir sede durante a prova mostra que o corpo está sofrendo, pois sente falta da água. Essa sensação deve ser evitada, tomando poucos goles de água ou isotônico durante a competição”, esclarece Lopes.
Mas se há erros na hora da prova, os momentos pré e pós corrida também devem ser tratados com atenção. “Antes das provas é necessário que o corredor tenha uma hidratação de pouca quantidade de água, evitando que sinta sede logo nos primeiros quilômetros e gerando desespero para a chegada dos postos de hidratação”, explica Lobo.
Após a prova, uma conta simples pode acabar com as dúvidas relacionadas à hidratação. O atleta pode se pesar antes e depois da corrida e a diferença de peso resultante significa a quantidade de líquido, em mlilitros, que deve ser reposta. Ou seja, se a diferença de peso for de 500 mg, é necessário a reposição de 500 ml de água ou isotônico.
(Fonte: Fonte: O2 por Minuto - Maurício Belfante/educacaofisica.com.br)

O FUMANTE e a DOENÇA DE ALZHEIMER

TABAGISMO NA TERCEIRA IDADE
Fumar entre os 50 e 60 anos dobra o risco de Alzheimer e outros tipos de demência na terceira idade, diz pesquisa americana. O estudo analisou dados de 21.123 pessoas entre 1978 e 2008.
Em duas décadas, 5.367 pessoas (25,4%) desenvolveram alguma forma de demência. Um quinto dos casos era de Alzheimer.
Segundo os autores do trabalho, em comparação com os não fumantes, aqueles que consumiam mais de dois maços de cigarro por dia tiveram mais que o dobro de chance de ter demência e Alzheimer. O estudo foi publicado dia 25.11 na revista "Archives of Internal Medicine".
FATOR DE RISCO
Alzheimer é um tipo de demência que atinge mais de 26 milhões de pessoas no mundo e causa perda gradual da memória e da capacidade de raciocinar.
De acordo com a neurologista Sonia Brucki, membro da Academia Brasileira de Neurologia, vários estudos já citaram o tabagismo como fator de risco para o desenvolvimento tanto de Alzheimer quanto de outras formas de demência.
"O cigarro aumenta a probabilidade de doenças vasculares e piora a circulação cerebral", diz.
Esse prejuízo na circulação sanguínea pode acelerar o desenvolvimento de doenças degenerativas cerebrais em quem já tem algum problema do tipo.
Segundo a médica, o risco não seria apenas para quem fuma mais de dois maços por dia, como diz a pesquisa. "Consideramos que dois cigarros por dia já podem desencadear os problemas."
Somado a outros fatores -como obesidade e sedentarismo- o fumo pode ser determinante. "O Alzheimer é mais comum em mulheres. Podemos considerar que mulheres fumantes têm um risco ainda maior."
(Fonte: Juliana Vines - Folha.com - Equilíbrio e Saúde)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

"PROVADOR DE CIGARROS"

VOCÊ FUMA,
 A INDÚSTRIA SÓ ENXERGA OS $$$$ !
O TST (Tribunal Superior do Trabalho) negou recurso da Souza Cruz e manteve a proibição de a empresa contratar empregados para testar cigarros. A decisão ocorreu em uma ação movida pelo MPT (Ministério Público do Trabalho), após reclamação de um funcionário que pediu indenização na Justiça comum pelos problemas de saúde causados pelos anos em que atuou como “provador de cigarros”.
Segundo o depoimento do ex-funcionário, a Souza Cruz mantinha um projeto chamado “Painel de Fumo” - segundo a Souza Cruz, "Painel de Avaliação Sensorial". Em uma sala, os empregados testavam os cigarros produzidos pela fabricante e pela concorrência, para fazer o controle de qualidade dos produtos.
A Promotoria moveu, então, ação na Justiça do Trabalho, para obrigar a Souza Cruz a deixar de contratar funcionários para prestar esse tipo de serviço, além de pagar indenização de R$ 1 milhão pelos danos causados. O MPT também pediu tratamento hospitalar e antitabagista e a realização de exames médicos.
Após ser condenada em primeira e segunda instâncias, a Souza Cruz recorreu ao TST. Na apelação, a fabricante alegou que os empregados se submeteram ao serviço por vontade própria e já eram todos fumantes. A empresa argumentou ainda que não teria sido comprovado nenhum dano à saúde dos trabalhadores relacionado à função de provadores.
O relator do recurso na 7ª Turma do TST, ministro Pedro Paulo Manus, entendeu que a empresa, ao se utilizar de pessoas para aferir a qualidade dos cigarros, não se preocupou com a proteção de seus empregados. Segundo o ministro, a empresa deverá encontrar outro método para a avaliação do produto, pois a vida e a saúde do trabalhador prevalecem. “No confronto com o princípio da livre iniciativa privada, prepondera o direito fundamental à saúde”, destacou.
No entanto, o ministro negou a indenização por danos morais coletivos. Ele concluiu que a reparação de R$ 1 milhão, além de excessiva, não traria resultado útil, uma vez que não beneficiaria diretamente os empregados que efetivamente trabalharam como provadores de cigarro.
Pedro Paulo Manus destacou ainda que, numa eventual manifestação de doença decorrente da prova do fumo, o trabalhador já estará resguardado, uma vez que o MPT conseguiu que a empresa mantenha acompanhamento médico aos trabalhadores, por 30 anos.
Outro lado
Por meio de nota, a Souza Cruz afirmou que recorrerá da decisão e que o próprio TST garantiu a continuidade dos testes até o término do processo.
A empresa argumenta que a atividade não é ilegal. "Os participantes do Painel, todas maiores de idade e já fumantes no âmbito de sua esfera privada, optaram voluntariamente por participar dessa atividade, conforme reconhecido em mais de uma oportunidade pela Justiça do Trabalho", diz o comunicado.
(Fonte: ultimainstancia.uol.com.br-29/11/2010 - 14h04)

AH! SE A MODA PEGA! Propaganda abusiva punida

Instituto Alana
A união da educação, da cultura e da assistência social para
o desenvolvimento da cidadania e da qualidade de vida de todos nós
A Editora Abril e a empresa alimentícia Dr. Oetker foram multadas pela Fundação Procon de São Paulo por conta de duas peças publicitárias dirigidas ao público infantil e consideradas abusivas.
A decisão teve como base denúncias do Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana. Para a coordenadora geral do projeto, Isabella Vieira Machado Henriques, as multas tem um caráter educativo.
"Mesmo que a multa não seja paga de imediato, as empresas passam a rever suas estratégias e as modificam".
Na primeira delas, em 2007, uma campanha da Disney Stars anunciava 1 milhão de prêmios aos consumidores que encontrassem vale-produtos nos pacotes de figurinhas do álbum Disney Star Prêmio. A propaganda feita pela Abril foi considerada enganosa porque de fato só existiam 16 mil prêmios e o restante eram tíquetes que davam direito a outras figurinhas.
Para a representante do Instituto Alana, a campanha era abusiva por incentivar o público infantil a consumir de forma desenfreada. A denúncia foi feita em dezembro de 2007, e a multa determinada em setembro de 2010, no valor de R$322.936,06.
No segundo caso, a promoção Zoobremesas, da Dr. Oetker, oferecia uma mochila infantil em formato de animal condicionada ao consumo de cinco produtos da marca. A campanha reforçava o consumo exacerbado de alimentos de baixo teor nutricional e era diretamente direcionada às crianças.O caso foi denunciado em outubro de 2008 e a multa determinada no valor de R$105.493,33 em outubro de 2010.
As denúncias se basearam no Artigo 227 da Constituição Brasileira, que define que a sociedade e a família têm que dar prioridade absoluta aos direitos da criança, no próprio Estatuto da Criança e no Código de Defesa do Consumidor.
A decisão do Procon é irrevogável e não pode ser contestada administrativamente, apenas judicialmente.
(Fonte: João Peres-Rede Brasil Atual-consumidorrs)
SAIBA MAIS
 Projeto Criança e Consumo - Instituto Alana

domingo, 28 de novembro de 2010

PÉ TORTO CONGÊNITO

RECÉM-NASCIDO
1 - O que é o pé torto?
Em cada mil recém-nascidos, um nasce com a deformidade do Pé Torto Congênito (PTC). “O pé torto envolve a má-formação dos ossos, ligamentos e tendões. Em alguns casos, ele tem ligação com outras formações congênitas – que vêm desde o nascimento – como, por exemplo, algumas síndromes”, explica a ortopedista pediátrica, Dulce Egydio de Carvalho, do Hospital Infantil Sabará. Essa deformação ocorre duas vezes mais em meninos do que em meninas. A explicação para isto ainda é uma incógnita à ciência. Além dessa diferença entre os sexos, 50% dos casos de PTC são bilaterais, ou seja, acontecem em só uma das perninhas do nenê.
2. Quais são as causas do Pé Torto Congênito?
As causas ainda não estão totalmente esclarecidas, mas há, sem dúvidas, um fator genético. “O pé torto pode ser ocasionado devido à má postura do neném ainda dentro do útero e o PTC decorrente disto é conhecido como pé torto postural, que, muitas vezes, regride espontaneamente”, esclarece Egydio. O tipo mais comum dessa anomalia é o PTC propriamente dito ou o idiopático, presente em crianças normais com alterações exclusivas nos membros inferiores. Existe também a forma neurogênica, normalmente associada com uma manifestação conhecida como mielomeningocele, uma má-formação da coluna vertebral. Há ainda o tipo sindrômico, que tem relação com outras anomalias genéticas.
3. Como é o tratamento?
Durante o tratamento, o bebê usa talas de gesso “modelados” dos pés à virilha durante dois meses. As imobilizações gessadas são trocadas semanalmente, para que a correção seja progressiva. Após o término desta etapa, é necessário o uso de um calçado especial durante 23h por dia nos primeiros meses e, somente à noite, por 2-4 anos.“O ideal é que o tratamento comece o mais cedo possível, pois o sucesso do tratamento depende da idade do paciente e da rigidez dos pés”.
4. O tratamento sempre funciona?
De acordo com Egydio, o tratamento não-cirúrgico tem, aproximadamente, 90% de sucesso quando bem-executado pelo médico e seguido à risca pelos pais. Caso haja correção parcial do pezinho ou recidivas, as cirurgias são indicadas. As crianças mais velhas, por terem os pés mais rígidos, necessitarão de correção óssea, alongamentos dos tendões e músculos com contraturas.
5. Quais são as consequências caso o pezinho não seja corrigido?
“As principais consequências são: dor, deformidade progressiva, dificuldade para andar e calçar sapatos”, explica Egydio. É por isso que os especialistas sugerem que o início do tratamento não seja tardio, pois há grandes chances de eliminação da deformidade e de perfeição no passinho na criança.
(Fonte: Letícia Dal’Jovem; Revista Baby & Cia, ed. 14;itodas.uol.com.br)

DORMINDO COM O BEBÊ

SITUAÇÃO DE RISCO?
São muitas as razões que levam os pais a dormir junto com seus bebês. Comodidade, praticidade, culpa (por trabalharem fora até tarde), pena, frio e insegurança são algumas das mais recorrentes. E não há como negar o quanto essa atitude é gostosa e cheia de amor, tanto para os pais quanto para os filhos. Mas é preciso tomar cuidado.
A morte súbita é uma fatalidade de origem ainda desconhecida. No entanto, já são conhecidas algumas causas mais comuns entre as crianças que perderam a vida dessa forma: prematuridade, mães fumantes, consumo de álcool e drogas durante e após a gestação e posição de bruços na hora de dormir.
Pesquisa realizada na Universidade de Warwick e publicada no British Medical Journal, na Inglaterra, comparou um grupo de 80 crianças falecidas por morte súbita com dois outros grupos: um com 87 crianças escolhidas como controle e outro de 82 crianças de grupo de risco para morte súbita (mães jovens, fumantes, multíparas, com baixo nível sócio-econômico).
Alguns resultados chamaram bastante atenção:
- A média de idade do óbito (66 dias) era cerca de três semanas menor do que estudo anterior realizado na mesma região 10 anos antes.
- 54% das crianças que faleceram estavam dormindo com os pais, em comparação com uma média de 20% nos grupos de controle. Duas explicações ajudam a entender melhor essa situação: uso de drogas ou álcool antes de dormir (31% comparado com 3% dos grupos controles) e dormir juntos em sofá (17% contra 1% nos controles).
- 20% usavam travesseiro (3% no grupo controle) e 25% estavam embrulhados (contra 6% dos controles).
- 60% de fumantes na gestação (14% nos controles), 26% de prematuridade (5%) também foram fatores importantes, assim como posição de barriga para baixo para dormir (29% vs. 10% nos controles).
A conclusão desse estudo mostra a importância que o hábito de dormir junto com os filhos, especialmente nos primeiros seis meses de vida, pode ter como causa de síndrome de morte súbita infantil, apontando especialmente o uso de álcool e drogas e o sofá como principais responsáveis neste quadro, sugerindo que se evite essa prática.
(Fonte: Dr. Yechiel Moises Chencinski, formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, especializado em Pediatria pela Santa Casa de São Paulo e em Homeopatia pelo Centro de Estudos, Pesquisa e Aperfeiçoamento em Homeopatia (CEPAH). Site: www.drmoises.com.br. Twitter: @doutormoises - itodas.uol.com.br)

SUPERBACTÉRIAS e ANTIBIÓTICOS

'Enterococcus', 'E. coli' e 'Staphylococcus aureus' são tipos de superbactérias,
como a superbactéria KPC, que contaminou pacientes no Brasil em 2010.
 Ela vive nos intestinos e sua ação pode ser reduzida pela higiene adequada.
(Foto: Marlene Bergamo/Folhapress)
TESTE-SE
1 - Qual o nome da superbactéria cuja abreviatura é KPC?
a - Streptococcus pneumoniae
b - Klebsiella pneumoniae carbapenemase
c - Klebsiella plasmodium malariae
d - Leishmania brasiliensis
2 - Por que algumas bactérias são chamadas de superbactérias?
a - Porque elas são super-resistentes a antibióticos
b - Porque elas têm altíssimas taxas de reprodução
c - O prefixo 'super' se refere ao tamanho da bactéria
d - Porque as doenças que elas provocam levam à morte
3 - O que é o plasmídeo de uma bactéria?
a - Os seus fragmentos de RNA
b - O seu núcleo
c - O seu agente infeccioso
d - O seu material genético
4 - Quais são as principais vítimas de superbactérias como a KPC?
a - Moradores de zonas tropicais sem saneamento básico
b - Pacientes internados em hospitais e com imunidade muito baixa
c - Pacientes de infecção urinária e DSTs
d - Nenhuma das alternativas está correta
5 - Complete: 'Uma diferença importante entre vírus e superbactéria é que o vírus ________'.
a - Pode ser benéfico ou maléfico
b - Não sobrevive fora das células do organismo
c - É transmitido principalmente pela pele
d - Tem citoplasma, membrana e núcleo



 
RESPOSTAS: 1-b; 2-a; 3-d; 4-b; 5-b
(Fonte: educacao.uol.com.br)

FEIÚRA IMAGINÁRIA

DISMORFOFOBIA ou SÍNDROME DE QUASÍMODO
Fazer uma plástica atrás da outra e nunca estar feliz com a aparência pode ser sinal de transtorno mental.
A dismorfofobia -chamada pelos especialistas de transtorno dismórfico corporal- atinge 14% das pessoas que já fizeram ou pensam em fazer alguma intervenção estética, segundo pesquisa feita na Universidade de São Paulo com 350 pessoas.
Quem tem dismorfofobia se percebe mais feio do que é. O problema também é conhecido como síndrome de Quasímodo (uma referência ao personagem de Victor Hugo). O caso mais popular é o do cantor americano Michael Jackson (1958-2009).
"Essas pessoas têm uma preocupação exagerada com algum defeito que elas pensam ter ou que é imperceptível", diz a autora da pesquisa, a dermatologista Luciana Conrado.
Todo mundo tem momentos de baixa autoestima. Mas, para a "feiúra imaginária" se tornar um transtorno, o incômodo tem de ir muito além de reclamações sobre o formato do nariz.
"A pessoa se vê deformada no espelho. Se na anorexia ela se vê gorda, no transtorno dismórfico ela enxerga uma imagem errada. Isso a incomoda muito", afirma a psiquiatra Ana Gabriela Hounie, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria.
Há quem passe até oito horas se olhando no espelho ou faça tantas cirurgias que acaba deformado.
"Algumas pessoas tentam mudar sozinhas o formato de alguma parte do corpo e acabam se machucando", afirma Antonio Leandro Nascimento, psiquiatra da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Não há causas determinadas para o transtorno. O incômodo exagerado com a aparência pode acontecer aos poucos ou então de uma hora para a outra. O que se sabe é que muitas pessoas apresentam outros problemas psicológicos associados.
"Mais de 80% desses pacientes já tiveram casos de depressão", aponta Conrado. Há estudos que relacionam a incidência de dismorfofobia com anorexia ou então com TOC (transtorno obsessivo-compulsivo). DESCONHECIDA
Apesar de descrita há pelo menos cem anos, a dismorfofobia é pouco conhecida entre dermatologistas e cirurgiões plásticos. E, normalmente, é nessas especialidades que pessoas com o transtorno vão parar.
"A maioria dessas pessoas não procura um psiquiatra, porque não sabe que tem a doença. Ela chega com uma série de queixas e nunca fica satisfeita com o resultado", afirma Conrado.
Muitas vezes, o transtorno é confundido com vaidade excessiva, timidez ou fobia social. "O grande problema é a dificuldade de diagnóstico. É muito difícil saber que a pessoa tem a doença sem conhecer todo o histórico", diz Nascimento.
Para Hounie, são os dermatologistas ou os cirurgiões que precisam colocar limite nos procedimentos e encaminhar o cliente-doente a um psiquiatra. "Mas, quando eles se negam a fazer um tratamento, o paciente procura outro, que acaba fazendo."
O desconhecimento é tanto que ainda há poucos grupos de apoio para pessoas com dismorfofobia. Na Universidade Federal de São Paulo há um núcleo de atendimento para homens com transtornos alimentares que também dá atendimento a pacientes com o transtorno da imagem corporal. Atualmente, o grupo tem apenas oito participantes.
(Fonte: Juliana Vines-Folha.com/equilibrioesaude)

MORTE SÚBITA

DESFIBRILADOR
Não precisa ser um super fã de futebol para se lembrar do caso de Antonio Puerta, jogador do Sevilla, da Espanha que faleceu aos 22 anos vítima de arritmia cardíaca em campo. Nem tampouco do zagueiro Serginho, do São Caetano que desmaiou no gramado pelo mesmo motivo e não resistiu. Vale lembrar que o perigo não está só no esporte. Entre outras situações, as de estresse são muito comuns aos ataques, vide um número significativo de torcedores (mesmo que em frente à televisão) que sofreram deste mal.
A morte súbita vem atingindo milhares de brasileiros por ano e assustando as pessoas, inclusive as mais saudáveis, pois muitas vezes não apresenta sintomas. Daí a importância de ter os exames em dia para detectar uma eventual anormalidade e para que o paciente possa tomar os devidos cuidados.
As arritmias ocorrem quando a sequência dos batimentos cardíacos apresenta uma anormalidade. Ou seja, eles devem ocorrer de 60 a 100 batimentos por minuto (bpm), mas quando este número ultrapassa 100 bpm, ocorre a taquicardia. Já se eles ficam demasiado devagar, com menos de 60 bpm, ocorre a bradicardia. Outro caso de arritmia é quando as vias elétricas condutoras apresentam alguma anormalidade. A arritmia pode não apresentar sintomas, no entanto, um ataque cardíaco pode ser evitado e revertido se o paciente receber atendimento rápido.
Como surgem os problemas
A taquicardia pode ser de origem congênita (quando a pessoa já nasce com esta irregularidade na sequência dos batimentos cardíacos) ou adquirida, devido a diversos fatores. As causas mais comuns são as doenças cardíacas. Muitos medicamentos podem acarretar o problema, daí a importância de exames frequentes.
Quando confirmada a tendência de um problema cardíaco, deve existir uma atenção especial às bulas e contraindicações. Entre eles, estão os fármacos que contenham estimulantes (utilizado para problemas respiratórios e alergias, como os broncodilatadores, as populares bombinhas para asma). A taquicardia pode ser desencadeada também pela prática de exercícios físicos, tensão emocional, consumo excessivo de álcool ou tabagismo.
Para o diagnóstico, é importante ficar atento ao histórico familiar e na suspeita de alguns sintomas como palpitações, cansaço fácil, tonturas e desmaio, procurar um cardiologista para realizar alguns exames, como o ecocardiograma, que possam detectar problemas no coração que, portanto, serão pacientes com maior tendência à taquicardia.
Exames em dia
Já o exame de pulso pode detectar anormalidades na frequência dos batimentos cardíacos. Em um caso de emergência, o eletrocardiograma (ECG), pode detectar rapidamente o problema e então o tratamento adequado é agilizado, aumentando as chances de reverter a situação. Existe um aparelho portátil de ECG (método Holter) que possibilita uma análise da frequência cardíaca do paciente. Ele deve ficar 24 horas com o aparelho, para que possa ser detectada, a partir de uma representação gráfica da corrente elétrica que desencadeia os batimentos cardíacos, a existência de alguma anomalia. Além disso, o aparelho permite relacionar a arritmia aos sintomas que o paciente apresenta, uma vez que este deve preencher uma ficha com as atividades que realizar os indícios apresentados e seus horários.
No exame eletrofisiológico, são introduzidos na veia, cateteres com eletrodos minúsculos na extremidade até chegar ao coração. Isto estimula o coração ao mesmo tempo em que se torna possível a percepção de anormalidades, para que então seja detectado os tipos de arritmias e seja feito o tratamento adequado.
Evitar a morte súbita
Qualquer arritmia que altere a capacidade do coração de bombear sangue para o restante do corpo de forma adequada é grave. Quando há a perda total da função cardíaca, que ocorre no máximo em uma hora após início dos sintomas e de forma inesperada, ocorre a morte súbita cardíaca, um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, que acomete mais de 310 mil mortes por ano no Brasil e representa 50% das mortes por doenças cardíacas.
O tratamento depende do tipo de arritmia, mas no caso da taquicardia os fármacos antiarrítmicos são muito benéficos. Porém, às vezes é necessário experimentar diversos medicamentos até encontrar aquele que dê melhor resposta ao problema. Vale ressaltar que, em alguns casos, estes medicamentos podem piorar as arritmias e/ou causar outros efeitos secundários. Uma aplicação de uma descarga elétrica pode tratar a taquicardia e restabelecer o ritmo normal (cardioversão).
O aparelho que proporcionará esta descarga elétrica chama-se desfibrilador que pode ser manuseado por uma equipe de médicos especializados, bombeiros ou paramédicos. Porém, as chances de sucesso diminuem de 7 a 10% a cada minuto. Assim, se o tratamento for feito após um minuto, as chances de sobrevivência são 85%. Já se for feita seis minutos após a detecção dos sintomas, as possibilidades caem para 35%.
Da mesma forma que se implanta um marca-passo (usado com maior frequência no tratamento das arritmias mais lentas) pode-se colocar cirurgicamente um desfibrilador que irá detectar automaticamente as arritmias rápidas e emitir uma descarga para normalizar a situação. Porém, vale lembrar que este método não previne a arritmia. Existe um novo tipo de desfibrilador externo automatizado (DEA) que é capaz de detectar uma anormalidade, verificar a necessidade de uma descarga elétrica e emiti-la de forma automática e controlada. Sua utilização requer apenas capacitação em primeiros socorros, ou seja, leigos devidamente treinados podem aplicá-lo.
O ideal seria a disponibilidade destes aparelhos em todos os locais públicos e com aglomerações de pessoas.
(Fonte: Fernanda Morelli - revistavivasaude.uol.com.br)

I.M.C. de crianças e PERFIL DE RISCOS

As crianças que nas idades entre 9 e 12 anos mostram um elevado índice de massa corporal (I.M.C.) correm mais risco de sofrer hipertensão, colesterol e níveis de insulina altos ao chegar à adolescência, segundo um estudo publicado no "British Medical Journal".
Felizmente, assinalam os autores do estudo, as crianças que apresentam essa condição, mas que perdem peso ao chegar à adolescência, melhoram seu perfil de risco. Por isso, os casos mais graves se referem às doenças vasculares daqueles que continuam sofrendo sobrepeso com o passar dos anos.
Embora já se soubesse que a obesidade na infância ou na adolescência aumenta as probabilidades de sofrer problemas cardiovasculares na idade adulta, este é o primeiro estudo que investiga a relação entre a circunferência da cintura ou a adiposidade central na faixa etária de 9 a 12 anos e os riscos cardíacos entre adolescentes de 15 e 16 anos.
Ao todo, 5.235 crianças participaram do estudo, dirigido pela professora Debbie Lawlor, da Universidade de Bristol (sudoeste da Inglaterra), que fazia parte de outro mais amplo que acompanhou o histórico médico de mais de 14 mil crianças desde o nascimento.
"Nosso estudo enfatiza a necessidade de diminuir, de modo geral, a adiposidade nas crianças, desenvolvendo intervenções que reduzam o peso de modo seguro e que melhorem os fatores de risco cardiovascular nas crianças obesas", dizem os autores do estudo.( Fonte:g1.globo.com-cienciaesaude)

SAÚDE ALÉM DA CURA

REIKI
Em 2008 era estimado que no Brasil ocorreriam 466.730 novos casos de câncer. À exceção dos tumores de pele do tipo não-melanoma, os mais comuns continuariam sendo os de próstata e de pulmão nos homens, de mama e de colo do útero nas mulheres.
Apesar do número crescente de pacientes diagnosticados com câncer, cresce a cada ano o número e a proporção de pacientes que são curados.
Essa nova expectativa de maiores taxas de cura é resultado dos progressos na área da saúde. Com a possibilidade de diagnóstico precoce, medicamentos e tratamentos avançados, que resulta em um número maior de pacientes que terminaram o tratamento, passa a ser prioridade abordar os problemas específicos destes pacientes após o tratamento oncológico.
Pensando em quem venceu a doença, o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) lançou em fevereiro de 2008 o Programa Saúde Além da Cura - Survivorship. O novo serviço é pioneiro no Brasil e foi desenvolvido com base em exemplos internacionais, como o do M.D. Anderson Cancer Center, nos Estados Unidos.
"Nosso objetivo é oferecer atenção especial, por meio de equipe multiprofissional, às pessoas que passaram pelo tratamento de câncer, restabelecendo a qualidade de vida destes pacientes", explica o dr. Rafael Kaliks, oncologista clínico e coordenador do programa.
Após o choque inicial e a espera pelo término do longo tratamento, é difícil acreditar que a vida volte ao normal. Mas isso felizmente ocorre.
Visando à retomada das atividades habituais, o paciente passará por avaliação multiprofissional feita por nutricionista, psicólogo e fisiatra - para checar as limitações físicas, oncologista - para verificar efeitos tardios da quimioterapia, além de avaliação com especialista em medicina integrativa e complementar e oncogeneticista. Com base nessas informações, é gerado um relatório com recomendações específicas, a ser posteriormente discutido pelo paciente e seu médico.
Toda essa orientação torna possível a diminuição dos efeitos colaterais, complicações no tratamento, prevenção de novos tumores possibilitando melhora na qualidade de vida. A inclusão inovadora de especialista em medicina complementar permitirá um encaminhamento orientado para tratamentos específicos como reiki, acupuntura, ioga e meditação, entre outros.
Profissionais do grupo levantarão as melhores indicações e benefícios de cada uma destas modalidades de forma personalizada. Este serviço segue a tendência cada vez maior da procura por tratamentos complementares.
O paciente passa por, no máximo, três visitas com o médico coordenador, permitindo avaliação de exames pertinentes e encaminhamento aos demais especialistas da equipe. "Podemos, por exemplo, pesquisar se o tumor foi resultado de pré-disposição genética hereditária, com o auxílio do oncogeneticista", informa o dr. Rafael Kaliks.
Vale ressaltar que pacientes que estão em tratamento contra a doença podem também solicitar a avaliação de profissionais específicos do programa.
Publicada em março/2008-Atualizada em novembro/2009

CHECKUP DO FETO

Saber como está o bebê, durante a gravidez, é uma constante preocupação dos pais. A ansiedade é intensa nessa fase. Mas essa preocupação atualmente vai além do simples pré-natal. Hoje é possível rastrear alterações genéticas no feto ainda no primeiro trimestre de gestação.
A mais nova tecnologia de rastreamento é o One Stop Clinic for Assessment of Risk – O.S.C.A.R. –, desenvolvido pela Fundação de Medicina Fetal de Londres e disponível no Hospital Israelita Albert Einstein. O exame não diagnostica alterações genéticas, mas as rastreia e funciona como um sinalizador para sugerir a necessidade de exames invasivos, em que é preciso coletar líquido amniótico ou placenta para confirmar o diagnóstico.
O O.S.C.A.R. é capaz de rastrear inúmeras alterações genéticas no feto. As mais comuns são as trissomias cromossômicas, responsáveis pela Síndrome de Down, entre outras. A estimativa é de um bebê com Síndrome de Down para cada 700 nascimentos.
O exame é simples e rápido. Deve ser realizado entre a 11ª e 14ª semanas de gestação – preferencialmente entre a 12ª e a 13ª. Requer apenas uma consulta e demora cerca de uma hora para ficar pronto. O laudo completo resulta da avaliação de dois exames: perfil bioquímico materno (análise do sangue da mãe) e a ultrassonografia morfológica, ambos realizados em uma só consulta.
Antes do O.S.C.A.R. os dois exames eram feitos separadamente e podiam demorar até uma semana. Hoje a gestante sai com o resultado final no dia do exame.
A ultrassonografia morfológica analisa a formação do osso nasal e a translucência nucal – acúmulo de líquido na região da nuca, que desaparece depois da 14ª semana de gestação. A ultrassonografia também é capaz de detectar, ou pelo menos suspeitar, de cerca de 60% das malformações fetais. Os fetos com Síndrome de Down têm um atraso na ossificação nasal e a translucência nucal aumentada, o que é bastante perceptível nas imagens do ultrassom.
Com essa análise, a sensibilidade de detecção do problema se eleva para 95%, ou seja, esse percentual de fetos com Síndrome de Down terão este exame alterado; no entanto, um resultado sem alterações não garante a normalidade do bebê.
Se o rastreamento der positivo são recomendados os exames invasivos, como a coleta do líquido amniótico ou o da placenta. São eles os responsáveis pela confirmação do diagnóstico e têm assertividade de 99,9%.
Para quem é indicado?
Toda gestante no primeiro trimestre de gravidez pode e deve realizar o exame. O resultado diminui a ansiedade e também dá chance para que os pais se preparem, caso haja a confirmação de alterações genéticas.
Informar e tranquilizar é importante nesse momento, principalmente para as mães que têm o resultado negativo. Quando o resultado for positivo é a hora de tirar dúvidas, conhecer as implicações que a alteração genética pode trazer para a vida do casal e a do bebê. Publicada em julho / 2008-Atualizada em setembro / 2009 (Fonte: http://www.einstein.br/)

sábado, 27 de novembro de 2010

EXERCÍCIOS EM ÁREAS ARBORIZADAS

Atividade física no Parque Ramiro - Blumenau-SC
(Foto: Marcelo Martins)
Fazer exercícios em áreas arborizadas pode potencializar os benefícios no humor e no bem-estar, diz uma pesquisa publicada no periódico Environmental Science & Technology.
Os resultados da pesquisa – que apontam que apenas 5 minutos diários em áreas arborizadas trazem grande sensação de bem-estar – podem melhorar o tempo usado para se fazer exercícios físicos. Até então não se tinha resultados quantitativos do quanto esse tipo de ambiente influenciava os benefícios para a saúde, dizem os autores Jules Pretty e Jo Barton.
O estudo analisou os dados colhidos em estudos anteriores e feitos com mais de 1,2 mil pessoas com diferentes perfis no Reino Unido.
Os pesquisadores analisaram atividades físicas como caminhar, fazer jardinagem, andar de bicicleta, pescar, etc. E os dados mais positivos observados foram em jovens e pessoas com algum tipo de transtorno mental. Em apenas 5 minutos de atividades ou exercícios físicos já era possível observar uma mudança bastante positiva na autoestima, dizem os pesquisadores.
“Sabendo que melhoras pontuais na saúde mental também têm efeito protetivo sobre a saúde física, então acreditamos que os indivíduos – e a sociedade de uma forma em geral – poderiam se beneficiar amplamente de programas de exercícios em áreas verdes”, diz Barton.
Políticas públicas que observassem os benefícios de mais áreas verdes, como parques e praças, poderiam até mesmo refletir em benefícios econômicos, observam os pesquisadores.
com informações da American Chemical Society
(Fonte: oqueeutenho.uol.com.br)

EXAME DE PAPANICOLAOU

A citologia (Exame de Papanicolaou) é o exame através do qual se podem detectar as células pré-cancerosas do colo do útero e assim evitar o câncer.
 O seu médico assistente pode fazer-lhe uma colheita de células para o Exame de Papanicolaou.
Dr.Georgios Papanikolau
A citologia serve para verificar se as suas células são normais ou anormais. É um exame simples e completamente indolor.
A citologia é um teste muito simples, indolor, que faz parte do exame ginecológico e pode salvar a sua vida. Faça o exame pelo menos de 3 em 3 anos. (Fonte:  cssernancelhe.com.sapo.pt/Centro-Saude-PLANEA)

ATENÇÃO AO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO

O Ministério da Saúde vai investir R$ 115 milhões na prevenção e no controle do câncer de colo do útero no país. A iniciativa faz parte do Plano de Ação para Redução de Incidência e Mortalidade da doença, anunciado dia 26/11, no Rio de Janeiro, pelo ministro da pasta, José Gomes Temporão.
Segundo ele, o foco das ações será a Região Norte, onde esse tipo de tumor é o mais frequente e representa a primeira causa de morte por câncer da população feminina.
Um estudo divulgado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) revela que nos últimos 20 anos houve avanço no diagnóstico precoce da doença, mas aponta disparidades regionais.
Enquanto na cidade de Manaus a taxa de novos casos para cada 100 mil habitantes é de 50,59, em Porto Alegre, por exemplo, ela cai para menos da metade: 20,05. O índice é ainda menor em cidades do Sudeste, como São Paulo, onde 16,47 casos de câncer de colo de útero são diagnosticados em cada grupo de 100 mil habitantes. O período analisado na publicação é de 2000 a 2005.
“A Região Norte, seguida da Nordeste, aparece como o local onde precisamos aperfeiçoar a qualidade dos laboratórios que fazem exames e garantir o acesso das mulheres ao tratamento adequado que garante, quando há diagnóstico precoce, cura completa”, afirmou o ministro, ao participar do lançamento da publicação Câncer no Brasil – Dados dos Registros de Câncer de Base Populacional.
Temporão explicou que o financiamento será feito por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Dados do Inca revelam que, para o conjunto do país, o câncer de colo do útero é o segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do de mama. A cada ano, há o registro de 18.430 novos casos e 4,8 mil brasileiras morrem pela doença, que é a quarta causa de óbitos de mulheres por câncer no Brasil.
Esse tipo de câncer pode ser prevenido porque apresenta lesões precursoras possíveis de serem detectadas por meio da coleta de material do colo do útero, no exame papanicolau.
Segundo o coordenador de Ações Estratégicas do Inca, Cláudio Noronha, essas lesões iniciais são tão superficiais que não chegam a invadir a membrana do colo do útero. “Por isso, se for tratada adequadamente, a lesão é eliminada, impedindo a progressão da doença e evitando o surgimento do câncer”, acrescentou.
O Ministério da Saúde recomenda que todas as mulheres com idades entre 25 e 59 anos façam o papanicolau a cada três anos. A maior incidência desse tipo de câncer, no entanto, ocorre na faixa entre 45 e 49 anos de idade.
(Fonte: noticias.uol.com.br)

OBESIDADE e DISFUNÇÃO ERÉTIL

A obesidade afeta a autoestima do indivíduo em relação à vida sexual, pois influencia na resistência física da pessoa, porque o sexo, a atividade sexual, nada mais é do que uma atividade física, que exige um preparo do organismo e um desgaste do mesmo. Há uma liberação de energia, um consumo de nutrientes. E, consequentemente, a pessoa obesa não tem uma boa resistência física.
Quando há casos relacionados à obesidade – o que é mais complexo – o tratamento é indicado com outros profissionais, e informações se o paciente é um obeso porque ele é um diabético, se ele é um obeso com pressão alta são muito importantes. Então sempre tem um acompanhamento por trás de um outro profissional para que se obtenha resultado, pois não dá tratar uma coisa específica, tem que tratar o indivíduo como um todo.
Por exemplo, se o paciente é obeso e hipertenso, a pressão terá que ser controlada; ver o porquê de ser hipertenso; a perda de peso é inevitável, o que não é um processo rápido, pois é uma coisa que a pessoa terá que se reeducar com a alimentação, vai ter que praticar atividades físicas, vai ter que mudar o estilo de vida e, paralelo a isso, o urologista vai tratando os problemas de ereção. Agora se a pessoa quer tratar apenas a causa, aí não terá um resultado satisfatório.
Atualmente são muitos os casos de obesidade.
No Brasil houve uma mudança nos hábitos de vida, com o aumento do consumo de alimentos fast-food por causa da facilidade e que mudou muito o hábito alimentar das pessoas; houve também o aumento do sedentarismo, que ocasionou um aumento de peso na população.
Outro fator muito importante é a obesidade relacionada aos casos de tireoide. Quando o paciente tem um baixo funcionamento da tireoide, que é o hipotireoidismo, a libido diminui, assim como a produção de espermatozoides, diminuindo a ereção.
O hipotireoidismo é mais raro em homens – atinge 1 em cada 1.000 pacientes. Não é uma coisa muito frequente, mas pode acontecer e é um dos fatores que deve despertar atenção. Apontado o caso, o paciente é encaminhado para um endócrino e esse acompanhamento será feito pelo resto da vida, não é uma coisa que cure, o tratamento é feito para o equilíbrio, então é um acompanhamento para o resto da vida.
(Fonte: Dr. Érico de Rolvare - CRM/SP 102336 - médico; atua no Centro Médico Masculino - www.centromedicomasculino.com - clínica especializada em tratamento peniano. Fundada em 2007 e com sede em Campinas, a clínica é especializada em saúde masculina, voltada para a solução de problemas como ejaculação precoce, disfunção erétil, entre outros, e recebe pacientes de todo o país/idmed.uol.com.br)

RECONHECIMENTO DE SINTOMAS

Uma pesquisa realizada no Reino Unido revelou que pacientes confundem com frequência sintomas de uma gripe forte com sintomas de câncer de pulmão.
De acordo com o estudo feito em parceria pela Royal Pharmaceutical Society (RPS) e pelo instituto de pesquisa YouGov, 66% de 2.294 pessoas entrevistadas afirmaram que podem confundir alguns dos sintomas importantes de câncer de pulmão com os de um resfriado ou uma gripe mais forte.
Apenas 33% dos questionados afirmaram que a tosse é um sinal de alerta para o câncer de pulmão, e apenas 11% mencionaram especificamente a tosse persistente - um dos sintomas mais importantes da doença.
A pesquisa também mostrou que apenas 48% afirmaram que a falta de fôlego era um sinal de alerta, enquanto apenas 29% declararam que tossir sangue ou a presença de sangue no catarro é um sintoma importante. Entre os pesquisados, 15% mencionaram dores no peito ou no pulmão e 10% mencionaram perda de peso.
"Se você não reconhece um sintoma que é importante, então você não vai perceber que precisa de ajuda", afirmou Graham Phillips, farmacêutico membro da RPS.
"O diagnóstico precoce do câncer de pulmão salva vidas. Quando os sintomas aparecem e são reconhecidos no estágio inicial, o tratamento tem chance maior de ser bem sucedido", acrescentou.
Seis meses
Alan German, de 59 anos, que mora em Nottinghamshire, é um dos casos de pessoas que não conseguiram suspeitar de câncer de pulmão a partir de sintomas. Ele sentiu falta de ar durante as férias e foi levado por sua esposa, Diana, para o hospital.
Os médicos encontraram um tumor em seu pulmão. Graças à ação rápida de Diana, German conseguiu fazer o tratamento e, oito anos depois, está vivo e bem de saúde. Ele admite que, se fosse por ele, provavelmente teria ignorado os sintomas iniciais, pensando que era apenas uma gripe.
"Nunca pensei (que os sintomas de gripe) poderiam estar ligados ao câncer de pulmão e tenho muita, muita sorte por ter sido detectado (o câncer)", disse.
"A última coisa que pensei é que era câncer, particularmente, câncer de pulmão."
"No dia anterior tínhamos caminhado dez milhas (mais de 16 quilômetros), sem problema nenhum. Até então, eu nunca tive nenhum outro sintoma como tosse, então isso foi totalmente surpreendente", afirmou German.
(Fonte: Jane Elliott-BBC News-noticias.uol.com.br)

CHEQUE SUA MALA!

"CHEQUE SUA MALA!"
O Facebook suspendeu a divulgação de uma campanha sobre os perigos do câncer de testículos em jovens e adolescentes, produzida pelo departamento de Saúde Pública de Toronto, no Canadá, por considerar a imagem utilizada "imprópria" e a linguagem, "inaceitável" e "ameaçadora".
A campanha, que iria começar no site de relacionamentos na terça-feira, dia 21 de setembro, foi intitulada "Cheque Seu Pacote" (Check Your Package, em inglês).
Ela veicularia no site uma mensagem que traz, no fundo, uma foto da região pélvica de um homem trajando roupa íntima, seguida da advertência: "Homens entre 15 a 35 anos estão no grupo de risco. 95% dos casos podem ser curados se diagnosticados cedo. Aprenda a fazer o auto-exame".
O câncer de testículos é o tipo mais comum da doença entre homens canadenses. Em 2009, foram registrados 900 novos casos no país.
No Brasil, o câncer de testículos é considerado raro. Dados do Instituto Nacional de Câncer apontam entre três a cinco casos da doença para cada grupo de 10 mil indivíduos.
Decepção com Facebook
No início do mês, Roger Lu, funcionário do departamento de vendas de anúncios do Facebook, entrou em contato com os responsáveis pela campanha dizendo que anúncios inerentes à saúde pública são geralmente bem aceitos, "mas que deveriam focar na conscientização do problema e serem apresentados com bom gosto".
Segundo ele, a campanha não poderia mostrar nenhuma parte específica do corpo, "particularmente a virilha de um homem".
Ele também dizia que a expressão "Cheque Seu Pacote" é "inaceitável" e que ambas as afirmações "homens entre 15 a 35 anos estão no grupo de risco" e "95% dos casos podem ser curados se diagnosticados cedo" são "ameaçadoras".
A gerente de relações públicas do Departamento de Saúde Pública de Toronto, Mary Margaret Crapper, se disse "desapontada" com a reação do site Facebook à campanha, pela qual o governo pagaria 10 mil dólares canadenses (R$ 16,6 mil).
"Se nós não podemos falar sobre a parte do corpo afetada pelo câncer, então não há motivo para continuar com a campanha (no Facebook)", disse ela.
O órgão esperava atingir uma boa parte dos mais de 500 milhões de usuários do Facebook.
De acordo com a empresa de pesquisa de marketing Inside Network, em maio desse ano o Facebook contava com quase 16 milhões de usuários no Canadá, o equivalente a 47,9 por cento do total da população do país, com 33 milhões de habitantes.
Diferentes versões da campanha foram testadas em grupos de opinião formados por estudantes universitários.
Crapper afirma que o slogan "Cheque Seu Pacote" e a imagem em questão foram os favoritos entre os pesquisados.
O alerta continua
A campanha prosseguirá conforme planejado em universidades e colégios da cidade. A polêmica imagem se encontra na página do Departamento de Saúde Pública de Toronto no Facebook.
A assessoria de imprensa do Facebook disse à BBC Brasil, por meio de um e-mail, que "o Facebook incentiva seus parceiros a serem criativos e persuasivos em suas campanhas, mas nós devemos garantir que a natureza de cada campanha se adeque às normas e diretrizes que criamos a fim de manter uma boa experiência por parte das pessoas que usam o Facebook”.
“Nós trabalhamos com o departamento de Saúde Pública de Toronto no sentido de criar alternativas e incentivá-los a anunciar no Facebook para o apoio de importante causa."
Essa seria a segunda vez que o Departamento de Saúde Pública de Toronto utilizaria o site Facebook para veicular suas campanhas.
Crapper afirma que continuará a considerar o site para futuros projetos e espera que o eles "modifiquem sua política de anúncios".
(Fonte: Alessandra Cayley -de Toronto para a BBC Brasil)