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sexta-feira, 20 de novembro de 2020
RFECC CATARINENSE!
INSTITUTO PLURAL EM PATO BRANCO - PR: compromissos sendo cumpridos!
RELATO DE MEMBRO DA EQUIPE DO INSTITUTO PLURAL
FILIAL EM PATO BRANCO-PR
"No decorrer do mês de outubro, as atividades que desenvolvemos foram reduzidas, respeitando as determinações legais, em decorrência da pandemia de Corona Vírus. No entanto, mesmo assim foram visitados o Sr. Nelson e a Sra. Guacira, membros do Coral Italiano, os quais demonstraram grande felicidade em receber os membros de nossa equipe.
Eles enfatizaram, como outros acompanhados, o quanto foi significativo
este encontro para eles, pois este momento de pandemia tem os deixado com a
sensação de esquecimento e ainda que, não veem a hora de que as atividades
possam voltar a normalidade para ter a possibilidade de reencontrar os amigos.
Considerando a importância de dar suporte às famílias, realizamos entrega de cestas básicas para famílias que são atendidas em nosso serviço de convivência, bem como foram atendidas algumas pessoas que se encontram com a saúde debilitada as quais estavam necessitando de cadeira de banho e de rodas para amenizar seu sofrimento e facilitar sua vivência.
Fica destacado que, a presença da Assistente Social e quando possível
outros membros da equipe, são fatores que fazem a diferença, pois todos
demonstram satisfação em receber um pouco de nosso carinho e atenção."
quarta-feira, 18 de novembro de 2020
DOENÇAS RARAS 2021 na EUROPA!! E POR AQUI?
Dia Digital das Doenças Raras de 2021 — muita coisa a acontecer na Europa!
O Dia das Doenças Raras pode parecer um pouco diferente em 2021 por causa da COVID-19, mas, através de campanhas digitais e de novos eventos online para que possa participar neles, podemo-nos juntar para chamar a atenção para os cerca de 30 milhões de pessoas que vivem com uma doença rara na Europa e os mais de 300 milhões em todo o mundo.
Na EURORDIS-Doenças Raras Europa, é com entusiasmo que anunciamos vários eventos online importantes para fazer ouvir a voz das pessoas com doenças raras na Europa no período que precede o Dia das Doenças Raras de 2021. E está convidado a participar!
Queremos agradecer aos membros da comunidade de doenças raras e a outras pessoas pelo enorme impacto que temos tido com os Prémios Black Pearl da EURORDIS, que celebram os resultados excecionais alcançados e a nossa liderança desde 2012. Este ano, assista ao vivo à noite em que o público vota pela primeira vez para três dos prémios!
Como rampa de lançamento para a mudança que queremos ver na próxima década, o Estudo Prospetivo Rare 2030 apresentará as suas recomendações finais para um futuro melhor para as pessoas com doenças raras numa conferência multiparticipada a que poderá assistir.
Onde quer que esteja, incentivamo-lo a mostrar as suas cores para o Dia das Doenças Raras a 28 de fevereiro de 2021.
Ser raro é ser muitos. Ser raro é ser forte. Ser raro é ter orgulho em o ser.
Anote a data!
Convidamo-lo a juntar-se a nós em dois eventos virtuais importantes por ocasião do Dia das Doenças Raras de 2021, a planear as suas próprias comemorações e a saber mais sobre a nossa primeira Semana das Doenças Raras!
Conferência Final do estudo Rare 2030
Terça-feira, 23 de fevereiro de 2021, online
O que é a Conferência Final do Rare 2030? Trata-se do culminar do Estudo Prospetivo Rare 2030 sobre as políticas para as doenças raras, em que serão apresentadas as recomendações há muito aguardadas. Milhares de pessoas com doenças raras e 250 especialistas desta área contribuíram para este trabalho único que recomenda um roteiro para os próximos dez anos de políticas para as doenças raras.
Quem deve assistir? Trata-se de um evento imperdível para todos os que fazem parte da comunidade das doenças raras. Terá acesso a uma perspetiva valiosa de como nós — nos nossos países, áreas de doenças e a nível europeu — podemos impulsionar a mudança para as pessoas com doenças raras.
Por que deve assistir? O nosso quadro atual de políticas no campo das doenças raras tem fomentado um tremendo progresso para muitos de nós. Neste evento, devemos unir-nos e apropriar-nos de uma estrutura mais moderna para garantir uma base sobre a qual avançar!
Deem-me mais uma razão. Porque #2030começaagora! Não podemos prever o futuro, mas podemo-nos preparar para assegurar que irá melhorar a vida das pessoas com doenças raras.
Como posso participar? Este evento será transmitido em direto para que possa saber como esta visão irá evoluir. Inscreva-se para receber as hiperligações através das quais poderá assistir ao evento!
Para mais informações, consulte https://www.rare2030.eu/.
Prémios Black Pearl da EURORDIS de 2021
Quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021, 16:00–18:00, hora de Portugal continental, online
O que são os Prémios Black Pearl da EURORDIS Todos os anos reunimo-nos para celebrar a excelência e a liderança no desencadear de mudanças para um futuro melhor para as pessoas com doenças raras. 2021 será o décimo aniversário.
Quem deve assistir? Quem se quiser inspirar! Quer tenha uma doença rara, quer trabalhe nesta área, junte-se a nós com a sua família, amigos e colegas para celebrar as conquistas da comunidade das doenças raras e as pessoas excecionais que fazem a diferença.
Por que devo assistir? Pela primeira vez este evento será online e aberto ao público! Mas não vai ser uma espécie de webinar: vamos produzir um espetáculo interativo e uma celebração de que possa desfrutar no conforto da sua casa.
Deem-me mais uma razão. Uma grande novidade deste evento é que terá a oportunidade de votar no seu candidato em quatro categorias: o Prémio Fotográfico da EURORDIS, o Prémio Jovem Representante dos Doentes, e os prémios da Imprensa e dos Meios Audiovisuais.
Como posso participar? As inscrições irão abrir em janeiro para que possa participar neste evento interativo. Para ser o primeiro a saber mais, inscreva-se aqui.
Para mais informações, consulte https://blackpearl.eurordis.org/.
Dia das Doenças Raras
28 de fevereiro de 2021
O que é o Dia das Doenças Raras? Todos os anos, o Dia das Doenças Raras chama a atenção para os cerca de 30 milhões de pessoas que vivem com uma doença rara na Europa e os mais de 300 milhões em todo o mundo. A EURORDIS organiza esta campanha global em parceria com 60 Alianças Nacionais de associações de doentes de todo o mundo.
Quem deve participar? Esta campanha global de sensibilização liga pessoas com doenças raras de mais de 100 países. Seja qual for a sua razão para apoiar a sensibilização sobre doenças raras, é fácil mostrar o seu apoio!
Por que devo participar? Precisamos que este ano a nossa voz seja ainda mais ouvida, na sequência do enorme impacto da COVID-19 na comunidade: ninguém com uma doença rara deve ficar para trás.
Deem-me mais uma razão. Estamos a criar materiais adaptáveis para que seja mais fácil mostrar o seu apoio ao contar a sua história no seu próprio idioma e com as suas próprias fotos.
Como posso participar? Desde a partilha da sua história nas redes sociais até à iluminação de edifícios icónicos no seu país, existem inúmeras maneiras de participar! Para começar, inscreva-se na lista de discussão do Dia das Doenças Raras para receber as ferramentas da campanha!
Para mais informações, consulte https://www.rarediseaseday.org/.
Semana das Doenças Raras
De segunda-feira, dia 22 de fevereiro, até quinta-feira, dia 25 de fevereiro de 2021
O que é a Semana das Doenças Raras? Uma nova iniciativa para 2021, a Semana das Doenças Raras constitui uma semana de formação e de envolvimento com os responsáveis pelas políticas da União Europeia para um grupo de dedicados representantes europeus da causa das doenças raras para ficarem a saber como é que podem reforçar os seus esforços de promoção da causa a nível nacional e europeu.
Quem estará envolvido? Mais de 30 representantes dos doentes de 19 países já começaram a preparar-se para a nossa primeira Semana das Doenças Raras. Encaramos com expectativa o momento de os apresentar e de partilhar o seu progresso!
Por que lançámos a Semana das Doenças Raras? Trata-se de uma parte fundamental do nosso plano de promoção da nossa causa com o intuito de mobilizar os responsáveis pelas políticas na Europa para manter as doenças raras como prioridade de saúde pública.
Para mais informações, consulte https://www.eurordis.org/rdw2021.
https://www.eurordis.org/pt-pt/news/dia-digital-das-doencas-raras-de-2021-muita-coisa-acontecer-na-europa
domingo, 15 de novembro de 2020
CÂNCER e EXERCÍCIOS FÍSICOS!
Como o exercício pode afetar a imunidade para reduzir o risco de câncer!
Malhar pode aumentar a capacidade do sistema imunológico de atingir e erradicar as células cancerosas, sugere um estudo em ratos.
O exercício pode ajudar a combater o câncer, alterando o funcionamento interno de certas células do sistema imunológico, de acordo com um novo estudo importante em ratos sobre como a corrida afeta os tumores.
O estudo envolveu roedores, mas também pode ter implicações para a compreensão de como os exercícios podem afetar o câncer nas pessoas.
Já temos evidências consideráveis e convincentes de que os exercícios alteram nossos riscos de desenvolver ou morrer de doenças malignas. Em um estudo epidemiológico de grande escala de 2016, por exemplo, pessoas altamente ativas tinham muito menos probabilidade de desenvolver 13 tipos diferentes de câncer do que pessoas que raramente se moviam.
Da mesma forma, uma revisão de pesquisas anteriores divulgada no ano passado pelo American College of Sports Medicine concluiu que o exercício regular pode reduzir nossos riscos de desenvolver alguns tipos de câncer em até 69%. Essa análise também descobriu que os exercícios podem melhorar os resultados do tratamento e prolongar a vida de pessoas que já têm câncer.
Mas ainda não está totalmente claro como malhar pode afetar os tumores.
Estudos em animais mostram que os exercícios diminuem a inflamação e podem tornar o ambiente interno do corpo menos hospitaleiro a doenças malignas. Mas questões fundamentais permanecem sem resposta sobre a interação entre exercícios e câncer.
Então, recentemente, um grupo de cientistas do Instituto Karolinska em Estocolmo e de outras instituições começou a se perguntar sobre os glóbulos brancos. Parte do sistema imunológico, os glóbulos brancos desempenham um papel fundamental em nossa defesa contra o câncer, observando, navegando até e muitas vezes aniquilando as células malignas. Os pesquisadores sabem há algum tempo que diferentes tipos de células do sistema imunológico tendem a atingir diferentes tipos de câncer. Mas pouco se sabe sobre se e como o exercício afeta qualquer uma dessas células do sistema imunológico e se essas mudanças podem, de alguma forma, estar contribuindo para os efeitos de embotamento do câncer.
Agora, para o novo estudo, que foi publicado em outubro na eLife, os cientistas na Suécia decidiram aprender mais inoculando camundongos com diferentes tipos de células cancerígenas e deixando alguns dos roedores correrem, enquanto outros permaneceram sedentários. Depois de várias semanas, os pesquisadores viram que alguns dos corredores apresentavam poucas evidências de crescimento do tumor. Mais intrigante, a maioria desses camundongos ativos foi inoculada com células cancerosas que são conhecidas por serem particularmente vulneráveis a um tipo específico de célula imune, conhecida como células T CD8 +, que tendem, principalmente, a lutar contra certas formas de câncer de mama e outras formas sólidas de tumores.
Talvez, especularam os pesquisadores, o exercício estivesse tendo impactos específicos sobre essas células imunológicas.
Para descobrir, eles bloquearam quimicamente a ação dessas células T em animais portadores de células tumorais e as deixaram correr. Após várias semanas e apesar de estarem ativos, os animais sem células T CD8 + funcionantes apresentaram crescimento tumoral significativo, sugerindo que as células CD8 +, quando funcionando, devem ser uma parte fundamental de como o exercício ajuda a prevenir alguns tipos de câncer.
Para confirmação posterior, os cientistas isolaram células T CD8 + de animais que correram e daqueles que não correram. Eles então injetaram um ou outro tipo de células T em animais sedentários com tendência ao câncer. Animais que receberam células imunes dos corredores subsequentemente lutaram contra tumores visivelmente melhor do que animais que receberam células imunes de camundongos inativos.
Esses resultados surpreenderam e entusiasmaram os pesquisadores, diz Randall Johnson, professor de fisiologia molecular com duas nomeações na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e no Instituto Karolinska, que supervisionou o novo estudo. Eles pareciam demonstrar “que o efeito do exercício nas células T é intrínseco às próprias células e é persistente”, diz ele.
Em outras palavras, o exercício mudou as células de maneira duradoura.
Mas o que, os cientistas se perguntaram, o exercício estava fazendo às células que as tornava extremamente eficazes no combate a tumores? Para explorar essa questão, os pesquisadores deixaram alguns ratos correrem até se cansarem, enquanto outros ficaram sentados em silêncio. Eles então coletaram sangue de ambos os grupos e colocaram as amostras em uma máquina sofisticada que registra e conta todas as moléculas ali.
As amostras de sangue revelaram-se bastante diferentes em nível molecular. O sangue dos corredores continha muito mais substâncias relacionadas ao abastecimento e ao metabolismo, com níveis especialmente elevados de lactato, que é produzido em abundância pelos músculos em atividade. Talvez, especularam os cientistas, o lactato estivesse afetando as células T dos corredores.
Então, eles adicionaram lactato às células T CD8 + isoladas de camundongos e cultivadas em placas e descobriram que essas células se tornaram mais ativas quando confrontadas com células cancerosas do que outras células T. Basicamente, tendo marinado em lactato, eles se tornaram melhores combatentes do câncer.
Em termos mais simples, Dr. Johnson diz: “Parece, a partir de nossos estudos, que essas células T são potencialmente afetadas pelo exercício”.
Claro, os experimentos dele e de seus colegas envolveram ratos, não pessoas. Nós, humanos, também produzimos lactato extra e outras moléculas relacionadas após o exercício (o que os pesquisadores confirmaram na parte final de seu estudo, retirando sangue de pessoas após uma corrida e analisando sua composição molecular). Mas se nossas células T CD8 + respondem precisamente da mesma maneira ao funcionamento permanece incerto.
O estudo também não mostra se todos os exercícios têm os mesmos efeitos nas células T ou se alguns exercícios podem ser mais benéficos do que outros para aumentar os poderes dessas células. Também não sugere que o exercício reduza o risco de câncer e a progressão apenas pelo fortalecimento dessas células. Mais provavelmente, ser ativo afeta a forma como nossos corpos lidam com as doenças malignas de várias maneiras e talvez interligadas.
Dr. Johnson e seus colegas planejam explorar muitas dessas questões em estudos futuros, diz ele.
“Compartilhar é se importar”
Instagram:@dr.albertodiasfilho
EndoNews: Lifelong Learning
Inciativa premiada no Prêmio Euro - Inovação na Saúde
sábado, 14 de novembro de 2020
TRABALHO FÍSICO PESADO AUMENTA RISCO DE DEMÊNCIA!
A prevenção exige "uma forma de atividade física boa, o que o trabalho físico pesado não é". [Imagem: Skeeze/Pixabay] |
Trabalho pesado e demência
Homens em empregos com trabalho físico pesado têm um risco maior de desenvolver demência em comparação com homens que fazem trabalhos leves ou sedentários.
Por isso, pesquisadores estão recomendando às autoridades de saúde que estabeleçam regras mais específicas sobre a atividade física profissional, uma vez que os músculos e as articulações não são as únicas partes do corpo a serem desgastadas pelo trabalho físico: O cérebro e o coração também sofrem.
Os dados mostram que os trabalhadores que fazem trabalho físico pesado têm um risco 55% maior de desenvolver demência do que aqueles que fazem trabalho sedentário. Os números foram ajustados para fatores de estilo de vida e tempo de vida, entre outras coisas, isolando tão-somente o aspecto do trabalho físico exaustivo.
Curiosamente, a opinião geral entre médicos e cientistas é que a atividade física normalmente reduz o risco de demência, como um outro estudo mostrou recentemente que um estilo de vida saudável pode reduzir pela metade o risco de desenvolver quadros de demência. A questão é que os pesquisadores sempre se referem a atividades físicas leves e recreativas, e não um trabalho extenuante que dura a semana inteira.
Desta forma, mesmo quando se leva em consideração o fumo, a pressão arterial, o excesso de peso, o consumo de álcool e a atividade física nas horas vagas, o trabalho físico pesado mostrou-se associado a um aumento da ocorrência de demência.
Atividade física boa
A professora Kirsten Nielsen, do Departamento de Saúde Pública da Universidade de Copenhagen (Dinamarca), destaca que a forma de atividade física é o que faz a diferença.
"Por exemplo, o guia da OMS para a prevenção de demência e doenças em geral menciona a atividade física como um fator importante. Mas nosso estudo sugere que deve ser uma forma de atividade física 'boa', o que o trabalho físico pesado não é. Os guias das autoridades de saúde devem, portanto, diferenciar entre a atividade física nas horas vagas e a atividade física no trabalho, pois há motivos para acreditar que as duas formas de atividade física têm efeitos opostos," ressaltou Nielsen.
- Checagem com artigo científico:
https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=trabalho-fisico-pesado-aumenta-risco-demencia&id=14413&nl=nlds
sexta-feira, 13 de novembro de 2020
CORONAVÍRUS e ENXAGUANTE BUCAL!
Enxaguante bucal inativa coronavírus em poucos segundos
Redação do Diário da Saúde[Imagem: Craig Meyers et al. - 10.1002/jmv.26514]
Redução da carga viral
Talvez você já tenha em seu banheiro tudo o que precisa para inativar os coronavírus, incluindo o SARS-CoV-2, o coronavírus que causa a covid-19.
Os antissépticos bucais e os enxaguantes testados por uma equipe norte-americana apresentaram uma incrível capacidade de inativar os coronavírus humanos.
Alguns desses produtos podem ser úteis para reduzir a carga viral - quantidade de vírus - na boca após a infecção e podem ajudar a reduzir a disseminação do vírus.
"Enquanto esperamos pelo desenvolvimento de uma vacina, são necessários métodos para reduzir a transmissão. Os produtos que testamos estão prontamente disponíveis e muitas vezes já fazem parte da rotina diária das pessoas," disse o Dr. Craig Meyers, da Universidade do Estado da Pensilvânia.
Enxaguante bucal contra coronavírus
Foram testados vários enxaguantes bucais e nasofaríngeos em um ambiente de laboratório quanto à capacidade de cada produto de inativar coronavírus humanos - a equipe não trabalhou diretamente com o SARS-CoV-2, devido aos riscos, mas com coronavírus semelhantes em estrutura.
Os produtos avaliados incluíram ainda uma solução a 1% de xampu para bebês e enxaguantes bucais à base de água oxigenada.
A equipe permitiu que as soluções interagissem com o vírus por 30 segundos, um minuto e dois minutos, antes de diluir as soluções para evitar mais inativação do vírus.
A solução de xampu para bebês a 1%, frequentemente usada por médicos de cabeça e pescoço para enxaguar os seios da face, inativou mais de 99,9% do coronavírus humano após um tempo de contato de dois minutos. Vários produtos para bochechos e gargarejos também foram eficazes na inativação do vírus infeccioso. Muitos inativaram mais de 99,9% do vírus em menos de 30 segundos de tempo de contato, enquanto os demais inativaram 99,99% do vírus após 30 segundos.
Segundo a equipe, isso sugere que esses produtos têm potencial de reduzir a quantidade de vírus espalhado por pessoas que são covid-19-positivas.
"São necessários ensaios clínicos para determinar se esses produtos podem reduzir a quantidade de vírus que pacientes covid-positivos ou de pessoas com ocupações de alto risco podem espalhar enquanto falam, tossem ou espirram. Mesmo que o uso dessas soluções possa reduzir a transmissão em 50%, isso teria um grande impacto,", disse Meyers.
https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=enxaguante-bucal-inativa-coronavirus-poucos-segundos&id=14416
quinta-feira, 5 de novembro de 2020
DROGAS e CONSEQUÊNCIAS DAS DECISÕES HUMANAS!
Estado dos EUA acabou de descriminalizar todas as drogas
Por Marcelo Ribeiro, em 4.11.2020
https://hypescience.com/descriminalizacao-de-todas-as-drogas/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%
2Fxgpv+%28HypeScience%29
domingo, 1 de novembro de 2020
VÍRUS QUE CAUSA DIABETES!
Ilhotas de Langerhans com células beta produtoras de insulina (em vermelho) e glucagon secretor de células alfa (em verde).[Imagem: CNIO]
Enterovírus que causa diabetes
Recentemente, cientistas descobriram que a infecção por alguns enterovírus - um gênero de vírus que comumente causa doenças de gravidade variada - poderia potencialmente desencadear o diabetes, embora seu efeito direto "in vivo", bem como seu mecanismo de ação em nível molecular, sejam desconhecidos.
Agora, Hugo Bernard e seus colegas do Centro Nacional de Pesquisas Oncológicas da Espanha (CNIO) demonstraram pela primeira vez como o enterovírus CVB4 (coxsackievirus tipo B4) pode induzir o diabetes.
Essa descoberta pode ser um passo fundamental para abrir caminho para a busca de novas estratégias terapêuticas e para elucidar outros casos de "doenças misteriosas" causadas por enterovírus, incluindo vírus que infectam o coração.
Os pesquisadores também apontam que a descoberta pode ser relevante para a pandemia de covid-19, uma vez que informações clínicas indicam uma possível relação entre a infecção viral por SARS-CoV-2 e o diabetes.
A equipe sugere que, como o receptor do SARS-CoV-2 é expresso no pâncreas endócrino, ele pode operar e levar ao diabetes de maneira semelhante ao CVB4, independentemente das reações imunológicas.
Vírus e falhas na produção de insulina
Os coxsackievírus pertencem à família dos enterovírus, que também inclui o poliovírus e o echovírus, e que podem causar desde doenças leves, como a gripe, até doenças mais graves, como miocardite, pericardite, meningite ou pancreatite.
A equipe espanhola se concentrou nos mecanismos moleculares envolvendo casos já relatados de infecção pelo enterovírus e a emergência do diabetes em humanos.
Para isso, eles trabalharam com modelos animais enxertados com células pancreáticas humanas infectadas pelo CVB4, bem como com células humanas e de camundongo produtoras de insulina, também infectadas com esse vírus, isoladas em laboratório.
O que eles observaram foi que a infecção por CVB4 induz a desregulação da URI, uma proteína que regula as funções normais de várias atividades celulares.
"Neste caso, a regulação negativa da URI desencadeia uma cascata de eventos moleculares que levam à modificação do genoma via hipermetilação e silenciamento do Pdx1, um gene crítico para a identidade e função das células beta presentes no pâncreas endócrino, chamada ilhotas de Langerhans, e responsáveis pela produção e secreção de insulina, um hormônio que diminui os níveis de glicose no sangue.
"O silenciamento do PDX1 causa a perda de identidade e de função das células beta, que se tornam mais parecidas com células alfa, responsáveis por aumentar os níveis de glicose no sangue e, portanto, levar à hiperglicemia e subsequente diabetes, independentemente de quaisquer reações imunológicas," explicou o pesquisador Nabil Djouder.
Terapêutica antiviral
Os pesquisadores sugerem que, a partir desses resultados, uma possível estratégia de prevenção e terapêutica seria a utilização, em combinação com terapias antivirais, de inibidores da DNA metilase transferase, uma proteína responsável pela hipermetilação do genoma e silenciamento do PDX1.
De fato, a equipe demonstrou que esta classe de inibidores restabeleceu a expressão do PDX1 e a tolerância à glicose em camundongos diabéticos. Vários desses inibidores já foram licenciados para uso clínico em tratamentos de câncer, o que pode acelerar sua aplicação nesses casos. Mas isso envolverá testes clínicos específicos ainda por serem realizados.
ZUMBIDO NOS OUVIDOS!
Zumbido nos ouvidos é tratado com som e choque na língua
Redação do Diário da Saúde[Imagem: Neuromod Devices Limited]
Brendan Conlon e seus colegas também demonstraram que os efeitos terapêuticos desse tratamento inusitado podem ser mantidos por até 12 meses após o tratamento.
As descobertas podem ajudar milhões de pessoas, já que o zumbido afeta grande parte da população mundial e não possui tratamento definitivo - a condição também é conhecida como tinitus, sibilo ou acúfenos.
As conclusões vieram do maior e mais longo ensaio clínico de acompanhamento já realizado no campo do zumbido, envolvendo 326 participantes inscritos e o uso de dois equipamentos em fase de lançamento no mercado. O ensaio serviu para demonstrar a segurança, a eficácia e a tolerabilidade dos pacientes em relação à técnica, chamada "neuromodulação bimodal para o tratamento do zumbido".
Sons e choques contra zumbido
O dispositivo de tratamento de zumbido usado no ensaio consiste em fones de ouvido sem fio (Bluetooth) que fornecem sequências de tons de áudio sobrepostos com ruído de banda larga para ambos os ouvidos, combinados com pulsos de estimulação elétrica fornecidos a 32 eletrodos na ponta da língua por um dispositivo projetado pelos pesquisadores.
O tempo, a intensidade e a aplicação dos estímulos são controlados por um aparelho portátil fácil de usar, que cada participante é treinado para operar. Antes de usar o tratamento pela primeira vez, o dispositivo é configurado para o perfil auditivo do paciente e otimizado para o nível de sensibilidade do paciente para estimulação da língua.
Cerca de 86% dos participantes que aderiram ao tratamento relataram uma melhora na gravidade dos sintomas do zumbido após 12 semanas de tratamento, com muitos deles experimentando benefícios sustentados 12 meses após o tratamento.
"Este estudo acompanhou os efeitos terapêuticos pós-tratamento por 12 meses, o que é a primeira vez para o campo do zumbido na avaliação dos resultados de longo prazo de uma abordagem de dispositivo médico. Os resultados são muito empolgantes e estou ansioso para continuar nosso trabalho de desenvolvimento de um tratamento de neuromodulação bimodal para ajudar o maior número possível de pessoas que sofrem de zumbido," disse o professor Hubert Lim, da Universidade de Minnesota (EUA).
Infelizmente a avaliação da terapia não foi independente, uma vez que os próprios pesquisadores participam de empresas que planejam comercializar os dispositivos.
https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=zumbido-ouvidos-tratado-som-choque-lingua&id=14401&nl=nlds