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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

CIGARRO? "EU GOSTO MESMO É DE VIVER!"

As mulheres representam cerca de 20% dos fumantes no mundo e são um dos principais alvos do marketing da indústria de cigarros, de acordo com órgãos internacionais. 
No Brasil, o aumento do uso de tabaco entre as adolescentes é um motivo de grande preocupação. Para aprofundar a questão, a Fundação do Câncer, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) e a Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) promovem em parceria, no mês de março, uma série de ações, como lançamento de campanha e um seminário.

Abrindo as celebrações do mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (8 de março), haverá o lançamento de uma campanha sobre o tema. Com o slogan “Eu gosto mesmo é de viver”, as peças foram baseadas em depoimentos reais de mulheres da comunidade da Maré, no Rio de Janeiro. Elas pararam de fumar e perceberam, com o tempo, uma série de benefícios que tiveram. Agora, incentivam e ajudam vizinhos e colegas de trabalho a também largar o cigarro. Além de sentir melhora na saúde e na aparência, elas perceberam a economia que podem fazer sem gastar diariamente com cigarros. O dinheiro poupado é usado para ajudar a família, fazer compras ou ser investido em atividades de melhoria profissional. Marisa Rodrigues, 53 anos, há 7 sem fumar, é um exemplo: “Consegui fazer atividades físicas, recuperei o bem-estar, melhorei a autoestima, a convivência com o marido, tudo. Fiz cursos de informática e gastronomia. Voltei a estudar”. 

Para fechar as comemorações, nos dias 26 e 27 está programado o I Seminário Nacional sobre Tabaco e Gênero, no Hotel Flórida, também no Rio de Janeiro. O evento reunirá lideranças estaduais e diversos especialistas na área para discutir temas ligados à saúde das mulheres, ampliar as ações de prevenção ao tabagismo para elas e incentivá-las a parar de fumar.

Segundo Valéria Cunha, chefe da Divisão de Controle do Tabagismo do INCA, “o enfrentamento do tabagismo feminino é um dos maiores desafios para a saúde pública no século XXI. É necessário entender esse fenômeno globalmente e agir localmente, usando estratégias inovadoras e mais adequadas às novas necessidades”. 
FONTE: http://www.cancer.org.br/index.php?conteudo=noticia&id=690

TUBERCULOSE: LOS ANGELES



Ao contrário do que muitos ainda pensam, a tuberculose não está extinta e não é doença exclusiva de países em desenvolvimento ou pobres de todo. 
E, entre outras, uma coisa é certa: ou fazemos todos, globalmente, o que precisa ser feito, ou as cepas resistentes aos antibióticos, fruto via de regra de tratamentos mal conduzidos e políticas públicas desastrosas, se tornarão dominantes. Isto nos remeteria, em termos de pandemia da TB, a meados do século passado, quando não havia medicamentos eficazes contra a bactéria.
FONTE: Texto de Dr. ALEXANDRE MILAGRES - REDE ACT
 
Para saber mais:
 Los Angeles enfrenta surto de tuberculose
 
California: Tuberculosis Outbreak Among Homeless
NY Times, 22/fev/13
Los Angeles County officials have asked for federal assistance in analyzing and containing an outbreak of tuberculosis among the city’s homeless population. Mabel Aragon, a spokeswoman for the county health department, said on Friday that the agency was still trying to confirm the number and type of cases. The Los Angeles Times reported that health workers had identified about 4,650 people who were probably exposed to the contagious disease on skid row in downtown Los Angeles. The United States had about 10,528 cases of tuberculosis in 2011, and there were 529 deaths from the disease in 2009, according to the latest full year for which statistics were available from the Centers for Disease Control and Prevention.

TABAGISMO: VALE TUDO POR DINHEIRO!

Joss Stone e Craig David entre os cantores britânicos acusados ​​de endossar 'Big Tobacco "à frente de Indonésia Festival

Joss Stone e Craig David foram acusados de ajudar a contribuir para os objetivos da indústria do tabaco depois que eles concordaram em participar de um festival de música na Indonésia patrocinado por uma das maiores empresas de tabaco.
JOSS STONE
Em um país que tem as mais altas taxas de tabagismo para os homens em todo o mundo, os cantores se apresentam no palco promovendo uma das marcas líderes de tabaco.
Amanda Sandford, gerente de pesquisa de ASH - Action on Smoking and Health, disse: "Durante décadas, a indústria do tabaco tem utilizado patrocínios para promover suas marcas a jovens impressionáveis ​​O fato de que os músicos e artistas estão dispostos a tirar dinheiro da Big Tobacco contribui para o problema."

Fonte: The Independent, 28 de fevereiro de 2013 Link: http://ind.pn/YBu8NJ
FONTE:  

ASH Daily News  -  28 Fev 2013‏

NO PAÍS DA ROSEMARY: CIGARROS COM ADITIVOS


Justiça derruba liminar que permitia menta nos cigarros

Durante a vigência da liminar, os fabricantes de cigarros tentaram registrar 146 substâncias para uso em produtos

nicotina
A Anvisa proíbe a adição de substâncias como menta e cravo nos cigarros (Thinkstock)
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região derrubou nesta terça-feira uma liminar que permitia à indústria do fumo adicionar substâncias como menta e cravo nos cigarros, uma prática que foi proibida em resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Durante a vigência da liminar, os fabricantes de cigarros tentaram registrar 146 substâncias para uso em seus produtos. "É uma decisão clara do governo, do Ministério da Saúde, da Advocacia Geral da União, da Diretoria Colegiada da Anvisa, acreditamos que a norma é necessária e vamos defendê-la até a última instância", disse o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano. Segundo o procurador-geral Federal, Marcelo de Siqueira Freitas, "está valendo a resolução" da Anvisa que impede a adição de substâncias usadas geralmente para seduzir os mais jovens a provar o cigarro. A procuradoria convenceu a Justiça a manter a resolução e ignorar os argumentos da indústria do fumo.
Desde dezembro, quando conseguiram a liminar, os fabricantes de cigarro pediram autorização para uso de 146 produtos, cujos nomes são classificados como sigilosos pela Anvisa. "Se forem produtos necessários à produção, sem conferir odor ou sabor característico, podemos autorizar", afirmou Barbano.
A ação do Sinditabaco evidenciou diferenças do governo. Na segunda-feira, a diretoria da Anvisa chegou a informar que questionaria a Procuradoria sobre a ação. "A Anvisa solicitará também informações sobre a estratégia que a PRF adotará na ação judicial", informava a nota. No ano passado, o governo perdeu um prazo na ação, erro atribuído pela AGU a "razões técnicas". Até hoje, o Ministério da Saúde também não regulamentou a proibição de fumódromos no país, inviabilizando sua aplicação na prática.
FONTE: Veja.abril.com.br(Com Estadão Conteúdo)
Anna Monteiro
Diretora de Comunicação
21-3311-5640   21- 7864-3970


SONO e o SISTEMA IMUNOLÓGICO


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Quem já foi dormir de madrugada e teve de acordar cedo no dia seguinte sabe como uma noite de sono ruim pode mexer com o seu humor e acabar com sua disposição. Quão mal, porém, esse tipo de situação pode fazer ao seu corpo? De acordo com um grupo de pesquisadores do Reino Unido, uma noite de sono ruim pode alterar até mesmo o funcionamento dos seus genes.
Para chegar a essa conclusão, a equipe analisou amostras de sangue de 26 voluntários que normalmente dormem bastante (até 10 horas por noite) antes e depois de passarem uma semana com menos de 6 horas de sono por noite. Resultado: pelo menos 711 genes foram afetados.
“Mostramos que uma semana de sono insuficiente altera a expressão de genes em células sanguíneas humanas e reduz a amplitude dos ritmos circadianos [ciclos de aproximadamente 24 horas em que se baseia o metabolismo de um ser vivo] na expressão de genes”, escrevem os autores, em artigo publicado no periódico PNAS.
O sistema imunológico e a resposta do corpo a danos foram prejudicados nos voluntários. “Claramente, o sono é essencial para reconstruir o corpo e manter um estado funcional, [e com sono insuficiente] todo tipo de dano parece ocorrer”, explicou Colin Smith, um dos pesquisadores do estudo. “Se não pudermos renovar e substituir células, isso pode levar a doenças degenerativas”.[BBC]
FONTE: http://hypescience.com/dormir-mal-afeta-seu-corpo-drasticamente/

DIABETES TIPO 2 CAUSADA POR CONSUMO DE AÇÚCAR

Soda
O aumento no consumo de açúcar, em forma de refrigerantes açucarados, está levando a uma pandemia de Diabetes Tipo 2, de acordo com evidências de um novo estudo. (Gary Friedman, Los Angeles Times)

Disponibilidade de taxa de açúcar influencia diabetes, diz estudo.
Pesquisadores que estudaram 175 países dizem que um aumento de 150 calorias por dia de disponibilidade de açúcar aumenta a prevalência de diabetes tipo 2 em 1,1%.
Por Melissa Healy, Los Angeles Times - 27 de fevereiro de 2013 , 17:33
Para colocar nova pressão sobre os fornecedores de alimentos e bebidas açucaradas, uma análise em todo o mundo mostra que, independentemente de seu efeito sobre a obesidade , o fluxo e refluxo de açúcar na dieta de um país influencia fortemente a taxa de diabetes.
O novo estudo fornece evidências convincentes de que a obesidade não é o motor da pandemia mundial da diabetes tipo 2 tanto quanto o aumento do consumo de açúcar - em grande parte na forma de refrigerantes açucarados, segundo especialistas.
Aumento no consumo de açúcar contribui para um terço dos novos casos de diabetes nos Estados Unidos e um quarto dos casos em todo o mundo, segundo cálculos publicados quarta-feira na revista PLoS ONE.  Nos 175 países estudados, um aumento de 150 calorias por dia em razão da disponibilidade de açúcar - o equivalente a uma lata de Coca-Cola ou Pepsi - aumenta a prevalência de diabetes tipo 2 em 1,1%, encontrou uma equipe de pesquisadores da Universidade de Stanford e Universidade da Califórnia-San Francisco.
Dr. Walter Willett, um nutricionista e epidemiologista da Faculdade de Saúde Pública de Harvard, disse que os resultados quase certamente subestimam o papel do açúcar no desenvolvimento da diabetes, já que os dados não distinguem entre o açúcar que vem de frutas frescas e açúcar que se concentra na junk food e refrigerantes sem outros nutrientes.
Os resultados deixam claro que o consumo de açúcar "está alimentando a epidemia global de diabetes", e que a redução do consumo é um passo essencial no controle da origem da doença, disse Willett, que não esteve envolvido no estudo.
Ao longo do último meio século, a crescente disponibilidade de açúcar fez 62 novas calorias  disponíveis todos os dias a cada homem, mulher e criança na Terra. A maioria deste açúcar extra foi produzido na última década, tendo os EUA, a China e outros países amplamente expandido sua produção de adoçante para o mercado mundial.
O resultado tem sido um aumento global no número de pessoas que estão com sobrepeso ou obesos, com cerca de 1,4 bilhão de adultos com mais de 20 anos caindo em uma dessas categorias, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. 
A diabetes tipo 2 era uma vez uma doença da afluência, mas agora afeta cerca de 312 milhões de pessoas em países ricos e pobres; OMS estima que as mortes de diabetes - em grande parte devido a doença cardiovascular - vai aumentar em dois terços, para cerca de 5,7 milhões até o ano de 2030.
Se o consumo de açúcar ou a obesidade é o maior fator de diabetes é uma questão não resolvida, com importantes implicações para a política de saúde pública. 
Se a obesidade é a principal causa, medidas que aumentam exercício e reduzem a ingestão de qualquer tipo de calorias devem reduzir as taxas de diabetes.
Se o açúcar é responsável, a ênfase deve mudar para reduzir a quantidade de adoçante consumido em alimentos e bebidas.
Muitas pesquisas implicam que bebidas adoçadas com açúcar jogam um papel desproporcional no ganho de peso. Por exemplo,  estudos de pessoas rastreadas por até 20 anos encontraram que apenas uma dose diária de refrigerante que uma pessoa consome faz com que o risco de desenvolvimento de diabetes aumente em 15% a 25%, Willett disse. Uma Coca-Cola-360 ml contém 140 calorias, principalmente de açúcar, e a porção equivalente da Pepsi tem 150 calorias.
A indústria de bebidas, que gera bilhões de dólares em vendas mundiais desses produtos, montou uma defesa vigorosa contra as medidas destinadas a reduzir o consumo de refrigerantes, incluindo aí os chamados impostos de refrigerantes e limites sobre o tamanho das vasilhas dos drinques que podem ser vendidas em lanchonetes e barracas.
Dr. Robert Lustig, um especialista em metabolismo de açúcar e autor sênior do novo estudo, disse que, à luz de suas conclusões, os fabricantes de refrigerantes não podem mais argumentar razoavelmente que as calorias de seus produtos não são mais perigosas do que calorias vindas de qualquer outra fonte.
O estudo acompanhou as mudanças nas taxas de diabetes, a disponibilidade de açúcar e uma série de outros fatores sociais e de saúde em 175 países entre 2000 e 2010. 
Os pesquisadores usaram dados sobre a disponibilidade de açúcar em vez de o consumo de açúcar porque a ONU consistentemente rastreia disponibilidade do mercado de açúcar e várias outras categorias de alimentos. A ONU não faz distinção entre as várias formas de açúcar, incluindo o açúcar de mesa e a alta taxa de frutose do xarope de milho.
Os pesquisadores descobriram que, em países onde a incidência de diabetes subiu, a disponibilidade de açúcar aumentou primeiro e em aproximadamente na mesma proporção. Ao estabelecer uma relação dose-resposta, o estudo permite aos pesquisadores deduzir que altas doses de açúcar causam diabetes.
A relação direta apareceu até mesmo quando os pesquisadores consideraram o papel do açúcar no ganho de peso e o papel da obesidade no diabetes. Em países onde a ingestão calórica média foi relativamente baixa, a obesidade era rara e atividade física era comum, as pessoas eram mais propensas a desenvolver diabetes se a disponibilidade de açúcar tinha sido elevada. A análise explica por que as taxas de diabetes caíram em países como Nova Zelândia, Islândia e Paquistão, apesar de afluente obesidade e por que a doença está em ascensão em lugares como Filipinas, Romênia, Bangladesh e Sri Lanka, embora poucas pessoas sejam obesas.
"Isso é tão certo quanto remédio provoca o nexo de causalidade", disse Lustig, endocrinologista pediátrico da UCSF que há muito tempo alertou para os perigos para a saúde de bebidas açucaradas, incluindo suco fresco. O estudo deve marcar "um ponto de inflexão" no debate público sobre a regulação do açúcar e refrigerantes adoçados, acrescentou.
A Associação Americana de Bebidas se manifestou sobre as reivindicações de Lustig.
"Este estudo não mostra - ou até mesmo tentar mostrar - que o consumo de açúcar causa diabetes", afirmou a associação em comunicado. "As conclusões do estudo sobre o açúcar e diabetes devem ser vistos com cautela, uma vez que o modelo subjacente deixou de considerar o impacto potencial de gorduras sólidas - como queijo, manteiga e banha de porco -ou fatores de história da família"
Em um comunicado, a Associação de Açúcar responsabilizou o estudo por não separar os efeitos do "açúcar natural" e de frutose de xarope de milho.
melissa.healy @ latimes.com
FONTE: http://www.latimes.com/health/la-sci-sugar-diabetes-20130228,0,373620.story?track=rss&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+latimes%2Fmostviewed+%28L.A.+Times+-+Most+Viewed+Stories%29

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

ENDOMETRIOSE, ALIMENTOS LÁCTEOS e VITAMINA D


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Mulheres que consomem mais de três porções de alimentos lácteos ao dia são 18% menos propensas a serem diagnosticadas com endometriose, comparadas às que ingerem duas porções.


etiologia da endometriose é pouco compreendida e alguns fatores de risco modificáveis foram identificados. Alimentos lácteos e alguns nutrientes podem modular fatores inflamatórios e imunológicos, que estão alterados em mulheres com endometriose.

Pesquisadores do Epidemiology Center, Brigham and Women's Hospital avaliaram se a ingestão de alimentos lácteos, os nutrientes concentrados em alimentos lácteos e os níveis de 25-hidroxi vitamina D (25-OH D) no plasma estão associados ao diagnóstico de casos novos de endometriose confirmados por laparoscopia entre 70.556 mulheres norte-americanas no Nurses’ Health Study II. 
A dieta foi avaliada através de questionário de frequência alimentar.
A pontuação para a previsão dos níveis de 25-OH D foi calculada para cada participante. 
Durante acompanhamento por um período de 14 anos (1991-2005), 737.712 pessoas/ano e 1.385 casos incidentes de endometriose foram comprovados por laparoscopia. A ingestão de alimentos lácteos e o baixo teor de gordura foram associados a um menor risco desta patologia. Mulheres que consomem mais de três porções de alimentos lácteos ao dia no total, são 18% menos propensas a serem diagnosticadas com endometriose, comparadas àquelas que ingerem duas porções ao dia (P = 0,03). Além disso, os níveis de 25-OH D no plasma foram inversamente associados à endometriose. Mulheres no quintil mais alto do previsto para os níveis de vitamina D apresentaram um risco 24% menor de endometriose do que as mulheres no quintil mais baixo (P = 0,004).
Os resultados sugerem que maiores níveis de 25-OH D no plasma e uma maior ingestão de alimentos lácteos estão associados a um risco diminuído de endometriose.
FONTE: http://www.news.med.br/p/medical-journal/340064/american+journal+of+epidemiology+mulheres+que+consomem+mais+de+tres+porcoes+de+alimentos+lacteos+ao+dia+sao+18+menos+propensas+a+serem+diagnosticadas+com+endometriose+comparadas+as+que+ingerem+duas+por.htm

MÚSICA GRUDENTA: EARWORM

musica chiclete

Praticamente todo mundo já passou por isso: ficar o dia todo com uma música na cabeça, cantando repetidamente apenas uma parte dela, odiando-a cada vez mais.
Sejam canções de rock, funk ou música clássica, é fácil ter fragmentos grudados na mente, tocando incessantemente por algum período determinado, mesmo que a música não seja do seu agrado.
Essa repetição “chiclete” é conhecida pelo termo “earworm” (algo como “verme de ouvido”), expressão utilizada pela primeira vez em 1980, em tradução literal do alemão “ohrwurm”.
Em um estudo recente da Universidade Western Washington (EUA), pesquisadores analisaram o que torna as músicas mais propensas a “grudar na nossa mente”, expondo centenas de participantes inocentes a canções populares e, em seguida, pedindo-lhes para completar várias tarefas.
Pesquisas anteriores haviam mostrado que as pessoas são capazes de recordar o primeiro verso de uma música que elas gostam, mas depois do refrão, começam a tropeçar na letra. Neste ponto, a música torna-se “incompleta” (você não “consegue” encerrá-la), e isso se torna um pensamento intrusivo.
“Chega-se ao refrão, e então você trava bem ali, e fica ‘condenado’ a esse ponto da música”, explica Ira Hyman Jr, principal autor do novo estudo.
A pesquisa descobriu que as canções se “intrometeram” nas mentes das pessoas tipicamente durante as tarefas muito difíceis, o que fez com que a mente vagasse, ou muito fáceis, o que criou uma abertura mental para pensamentos repetitivos.
Mais: a pesquisa sugere que as músicas de que gostamos, e não aquelas que desprezamos, são mais propensas a formar pensamentos intrusivos – os quais vão se “intrometer” na nossa mente quando nos deparamos com tarefas mais fáceis ou mais difíceis.
O truque para afugentar um “earworm”, segundo o Dr. Hyman, é encontrar uma tarefa envolvente que exija os componentes auditivos e verbais de sua memória de trabalho – como a leitura de um bom livro ou assistir a seu programa favorito.[NYTimes]
Espontaneamente chata
Ou seja, uma canção pode ser desencadeada em nossa mente por uma palavra encontrada nas letras, ou por sentimentos como estresse ou surpresa, que correspondem a uma memória particular que ocorreu enquanto você estava ouvindo a música. Por exemplo, ler a palavra “Delícia” em uma marca de margarina faz você lembrar da música do Michel Teló a ponto de cantá-la o dia todo.
Surpreendentemente, a Dra. Vicky descobriu que a composição da música (por exemplo, se é uma música que “pega” por ter rimas fáceis) não é especialmente importante para determinar se lembraremos dela ou não.
Mas essa habilidade de certas músicas de “surgirem” em nossas memórias de forma completamente espontânea, sem que procuremos nos lembrar dela, pode fazer com que fiquemos com canções que não gostamos, como “Rebolation”, na mente por muito tempo.
Os pesquisadores acreditam que isso acontece porque estruturas rítmicas e intervalos no timbre são parecidos nessas músicas – receita que torna mais fácil para nosso cérebro recordá-las.- 
FONTE: NATASHA ROMANZOTI - http://hypescience.com/mito-ou-verdade-musicas-chatas-grudam-mais-na-nossa-cabeca/

PÊNIS ENCOLHIDOS

original

Homens, vocês tem mais uma razão para odiar a poluição: pênis de lontras estão diminuindo por causa dela, e aparentemente isso pode afetar seres humanos também.
Pesquisadores da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, acreditam que produtos químicos modernos lançados no ambiente são os culpados. Mais especificamente, eles apontam que a culpa pode ser dos disruptores endócrinos (também conhecidos como desreguladores hormonais).
Essas substâncias químicas agem como hormônios no sistema endócrino e causam alterações fisiológicas. Estudos ligam essas substâncias a efeitos biológicos adversos em animais, dando origem a preocupações de que a exposição cause efeitos similares nas pessoas.
Lontras e humanos certamente têm diferenças fisionômicas reprodutivas, mas pesquisadores acreditam que a poluição possa fazer com que bebês humanos nasçam com testículos menores, deformidades nos órgãos sexuais e baixo índice de espermatozoides.
Os cientistas farão investigações mais profundas sobre o tema, mas o estudo observa que animais e seres humanos estão expostos a muitos produtos químicos em comum. [Gizmodo/DailyMail]-
FONTE: Stephanie d"Ornelas - http://hypescience.com/poluicao-pode-encolher-seu-penis/#sthash.2ykMxSoQ.dpuf 

DIURISA: VETADO PELA ANVISA


Anvisa suspende venda e uso do medicamento Diurisa

Agência encontrou alterações não autorizadas na produção e embalagem do produto

Diurisa
Diurisa: o medicamento diurético é indicado para pacientes com problemas como hipertensão e insuficiência cardíaca(Divulgação)
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a distribuição, comércio e uso em todo o país do medicamento Diurisa (Cloridrato de Amilorida + Furosemida), fabricado pela empresa Eurofarma Laboratórios, localizada em Itapevi (SP). O medicamento diurético é indicado para pacientes com problemas como hipertensão e insuficiência cardíaca.
Pelo resultado de apuração feita em dezembro, a Anvisa identificou que a empresa "alterou a embalagem primária e a forma farmacêutica do medicamento sem a devida autorização". A resolução publicada no Diário Oficial da União também determina o recolhimento de todo o estoque existente no mercado dos lotes do remédio que estão dentro de prazo de validade.

Outras suspensões — A Anvisa ainda suspendeu nesta terça-feira vários outros produtos. A lista de suspensão inclui: todos os produtos para saúde e cosméticos das marcas Mei-Cha e Fujii, incluindo os comercializados pela empresa Kaecha Cosmética; o lote 1403, data de validade 03/04/2015, do gel modelador capilar fixação forte Vita Capili; todos os produtos fabricados pela empresa IND Diagnostics INC, por comercializar produtos sem registro no seu país sede e por apresentar falhas no seu sistema de gerenciamento e práticas de distribuição de produtos médicos; o produto Creme Alisante, lote 0076661, data de validade 11/2014, por desvio de qualidade; todos os produtos que levam o nome da empresa Laborkit Indústria e Comércio, "uma vez que estes foram importados irregularmente, haja vista seus registros serem tidos como de produção nacional".
Outra resolução da Anvisa informa que a empresa Essencialle Ind. e Com. de Cosméticos recolherá, voluntariamente, o produto Active Hair, Marca Concept Profissional, lote nº 100299310. O recolhimento se dará porque foi detectada a presença irregular de ácido acético na formulação do produto. Com a decisão, fica suspensa a distribuição, comércio e uso do produto.

Opinião do especialista

Alfredo Salim Helito

Clínico geral do Hospital Sírio Libanês

“O Diurisa é uma associação de dois medicamentos muito consagrados e muito usados, principalmente por pacientes hipertensos. A suspensão do remédio não deve ser motivo de preocupação, já que existem drogas similares. O cloridrato de amilorida e a furosemida, por exemplo, podem ser encontrados em cápsulas separadas. Se o médico e o paciente preferirem, pode-se ainda mandar formular a medicação.”

(Com Estadão Conteúdo)

FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/anvisa-suspende-venda-e-uso-do-medicamento-diurisa--2

DIA DAS DOENÇAS RARAS - 28 DE FEVEREIRO


O que é o Dia das Doenças Raras?

- Saiba mais:  http://www.rarediseaseday.org/article/why-rare-disease-day#sthash.eMy1Zs81.dpuf


O "Dia das Doenças Raras" é um evento anual de conscientização coordenado pela EURORDIS a nível internacional e por alianças nacionais de organizações de doenças raras a níveis nacionais.

O objetivo principal do Dia das Doenças Raras é aumentar a conscientização entre o público em geral e os líderes internacionais sobre as doenças raras e seu impacto na vida dos pacientes.

A campanha é direcionada principalmente ao público em geral, mas também é projetado para os pacientes e representantes de pacientes, assim como políticos, autoridades públicas, políticos, representantes da indústria, pesquisadores, profissionais de saúde e quem tem um interesse genuíno em doenças raras.

Desde que o Dia das Doenças Raras foi lançado pela EURORDIS e seu Conselho de Alianças Nacionais em 2008, mais de 1000 eventos acontecem em todo o mundo chegando a centenas de milhares de pessoas e resultando em uma grande quantidade de cobertura da mídia.

O momento político resultante do Dia também serviu para fins de defesa. Ele contribuiu em particular para o avanço dos planos e políticas nacionais para doenças raras em uma série de países.

Mesmo que a campanha tenha começado como um evento europeu, ela está se tornando um evento mundial, com os EUA ingressando em 2009 e  organizações de pacientes em 63 outros países participando em 2012. Esperamos que muitos mais se juntarão, em 2013. 
Nosso objetivo é que a OMS reconheça oficialmente o último dia de fevereiro como o Dia das Doenças Raras.
FONTE: http://www.rarediseaseday.org/article/why-rare-disease-day

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

USO DA VITAMINA C


A vitamina C parece ser particularmente benéfica para as pessoas sob estresse físico pesado.
E também parece funcionar mais para homens que para mulheres, e mais para crianças do que para adultos.
Em mais uma tentativa de chegar a uma conclusão final sobre um dos mais debatidos assuntos em saúde - o uso da vitamina C - Harri Hemila e Elizabeth Chalker (Universidade de Helsinque - Finlândia) analisaram os melhores e mais recentes estudos sobre o assunto.
Gripado e exausto
Em cinco estudos randomizados envolvendo participantes com estresse físico de curto prazo, a vitamina C reduziu pela metade a incidência do resfriado comum.
Três dos estudos analisaram maratonistas, um estudou crianças de escolas suíças em uma estação de esqui, e um estudou soldados canadenses durante um exercício de inverno.
Além disso, outro estudo recente, realizado com nadadores adolescentes em competições, a vitamina C derrubou pela metade a duração dos resfriados nos participantes do sexo masculino, embora a vitamina não tenha tido efeito para as mulheres.
Doses regulares de vitamina C - de um grama por dia ou mais - reduziram a duração média dos resfriados em adultos em 8%, e em 18% entre as crianças.
Tome vitamina C e teste
Embora estes resultados mostrem de forma inequívoca que a vitamina C tem um efeito biológico durante os resfriados, tomar vitamina C todos os dias para diminuir as gripes esporádicas não parece ser eficaz.
Em média, os adultos têm poucos episódios de resfriado por ano. As crianças têm um pouco mais, por volta de meia dúzia de resfriados por ano.
Os estudos em que a vitamina C só foi administrada após os primeiros sintomas de um resfriado ainda são escassos, e seus resultados não são consistentes.
Ou seja, o assunto vitamina C versus gripes e resfriados está longe de ter uma palavra final.
Apesar disso, os pesquisadores concluem que, dado o efeito consistente da vitamina C sobre a duração e a gravidade dos resfriados, a segurança e o baixo custo da vitamina C, vale a pena que uma pessoa que tiver um resfriado avalie se a vitamina C fará bem para ela própria.
FONTE: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=vitamina-c-mais-benefica-meninos&id=8590&nl=nlds

FIBRAS DE COLÁGENO DA PELE


Pesquisa avança no conhecimento sobre a organização das fibras de colágeno na pele

26/02/2013
Por Karina Toledo
Agência FAPESP – Desvendar como se organizam as fibras de colágeno da pele e de outros tecidos do corpo humano pode trazer informações preciosas para os cirurgiões e abrir caminho para o desenvolvimento de novas terapias regenerativas.
Há quase 50 anos, esse tem sido um dos principais objetivos de Benedicto de Campos Vidal, professor emérito do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Ainda em 1965, em artigo pioneiro publicado na revista Protoplasma, o pesquisador anunciou a sistematização de uma propriedade óptica nas fibras de colágeno típica de materiais cristalinos e com alta organização molecular: a birrefringência de forma.
“Ao atravessar um material birrefringente, a luz é dividida e obrigada a se propagar em duas direções diferentes – uma perpendicular à outra. Se esse objeto for iluminado por uma luz polarizada (cujas ondas se propagam em uma única direção, como o laser), ele brilha”, explicou Vidal.
Tal trabalho foi usado como modelo de comparação em pesquisas que visam à geração de segundo harmônico – fenômeno óptico não linear que ocorre quando determinados materiais são iluminados por um laser e passam a emitir uma luz de cor diferente e com o dobro da frequência original.
Uma das muitas aplicações é a produção de laser azul pela incidência de laser vermelho, tecnologia usada nos aparelhos do tipo blu-ray, por exemplo. O fenômeno também vem sendo estudado para o desenvolvimento de processadores quânticos fotônicos, muito mais rápidos que os atuais.
Com base nessa capacidade das fibras de colágeno de interagir com a luz, o pesquisador desenvolveu uma metodologia para detectar e medir a birrefringência de forma nesse material.
Os resultados dos estudos mais recentes, feitos em pele de rato e com apoio da FAPESP, foram divulgados em artigo na revista PLoS One.
Com auxílio de um microscópio de polarização, o grupo coordenado por Vidal analisou amostras de pele incluídas em parafina e cortadas em pedaços com espessura de 8 a 40 micrometros – menos da metade da espessura de um fio de cabelo.
“O microscópio de polarização possui uma fenda onde colocamos um cristal compensador. Ele tem esse nome porque combina a birrefringência dos feixes de colágeno com a sua própria birrefringência. Quando essas medidas são iguais, a birrefringência do colágeno é anulada e a imagem dos feixes fica escura. Quando a estrutura molecular da fibra está em oposição à estrutura do cristal, os feixes brilham”, explicou Vidal.
O brilho emitido não é homogêneo, pois varia de acordo com a direção das fibras de colágeno que se agregam para formar os feixes. “Mesmo dentro de um feixe há variação de brilho, pois as fibras se retorcem formando hélices. Os feixes também se enrolam formando hélices de hélices, em uma estrutura chamada helicoidal”, disse.
Uma câmera acoplada ao microscópio de polarização capta a imagem e a transfere para um computador. Por meio da análise estatística da variação do brilho reproduzido no monitor, foi possível estudar o padrão de distribuição de fibras de colágeno. “Também medimos a birrefringência em nanômetros por análise de imagem e por compensação da birrefringência”, disse Vidal.
Cristal líquido
Essa metodologia para detectar e medir a birrefringência já havia sido proposta por Vidal em trabalhos anteriores e foi usada por outros pesquisadores para descrever a distribuição das fibras de colágeno existentes nos tendões.
“Também tem sido usada para a obtenção de membranas de sílica com propriedades ópticas interessantes para a transmissão de informações e uso em comunicação”, contou.
No trabalho mais recente, o grupo da Unicamp mostrou que as fibras de colágeno da pele apresentam as mesmas propriedades ópticas não lineares que as dos tendões, abrindo caminho para novos tratamentos.
“Quando a pele é apertada ou massageada, os fibroblastos – células que sintetizam as moléculas precursoras do colágeno – recebem sinais topográficos emitidos pelas fibras e reagem. Conhecendo a distribuição das fibras na pele é possível, por meio de luzes (efeitos fotônicos) e massagens especiais, aumentar a circulação sanguínea e estimular o metabolismo, favorecendo a recuperação das células da derme”, destacou Vidal.
Segundo o pesquisador, o conhecimento pode gerar também novas aplicações na área de Física. “Minha teoria é que os feixes de colágeno, na pele como no tendão, não estão em estado sólido, nem líquido e, claro, nem gasoso. São, na verdade, cristal líquido e poderiam ser usados para conduzir a luz assim como a fibra óptica”, afirmou.
O artigo Skin Collagen Fiber Molecular Order: A Pattern of Distributional Fiber Orientation as Assessed by Optical Anisotropy and Image Analysis, de Juliana Fulan Ribeiro e outros, pode ser lido em: www.plosone.org/article/info:doi/10.1371/journal.pone.0054724
FONTE: http://agencia.fapesp.br/16878

GOJI BERRY

Goji berry ajuda a queimar calorias / Foto: Shutterstock

Por Naiara Albuquerque
goji berry ainda é uma novidade em terras tupiniquins, mas há milhares de anos a fruta é cultivada e adorada pelos orientais. Os chineses, por exemplo, gostam tanto dela que  organizam festivais anuais e até ergueram uma estátua em homenagem ao cultivo das árvores da goji berry.
O produto, originário da região sul da Ásia – China, Tibete e Índia –, começa a ganhar adeptos por aqui de olho nos componentes naturais que ajudam a queimar a gordura acumulada nas regiões da barriga, da coxa, do bumbum e dos culotes, evitam o envelhecimento precoce da pele e ainda aumentam a imunidade.
Com uma lista de propriedades enorme, ela se destaca pela alta concentração de vitaminas: cada 100 gramas, ou 1 xícara (chá), de goji seca contém 2.500 miligramas de vitamina C, uma quantidade 50 vezes maior que uma laranja.
Para comprovar o que os chineses já sabiam, uma pesquisa desenvolvida pela Universidade do Arizona, nos EUA, investigou a composição da goji berry. Visto que um organismo com níveis de  vitamina C entre 5 e 15 miligramas passa a queimar mais gordura naturalmente, ficou fácil entender por que o consumo da fruta ajuda na eliminação de peso.
Outro trabalho sobre a goji berry foi publicado no respeitado American Journal of Clinical Nutrition. Nele, estudiosos comprovam a alta concentração de outras vitaminas, como B1, B2 e B6, cerca de 20 aminoácidos, potássio, selênio e cálcio. Essa mistura ajudou as pessoas que participaram da pesquisa a perderem 4 kg em apenas 14 dias.

Ataque à celulite

“A goji não é uma fruta considerada calórica. Uma colher (sopa) possui apenas 50 calorias. Ela ainda é rica em vitaminas e minerais, aumenta a renovação celular e também acelera o metabolismo e favorece a perda de peso”, explica o nutricionista clínico e funcional Fábio Bicalho.
Como se não bastasse, o alimento garante mais aminoácidos ao organismo, fundamentais para a produção das proteínas que serão usadas para enrijecer os músculos e reduzir a flacidez. Bicalho ainda revela mais um benefício que vai fazer as brasileiras caírem de amores pela fruta chinesa. A ingestão regular de goji berry combate a formação de celulite. “Ela é considerada um anti-inflamatório natural. Como a celulite é uma inflamação, a substituição de alimentos inflamatórios, como os que contêm gordura saturada e muita farinha branca pela goji, é ótimo.”
Plante em casa!
Plante a sua e coma fresquinha! / Foto: Shutterstock
Não há grandes segredos no cultivo da árvore que cresce do outro lado do mundo. Aqui no Brasil, é possível comprar sementes, mudas e até árvores mais crescidas para serem plantadas no jardim de casa ou mesmo em vasos pequenos, para quem tem o espaço reduzido. Em menos de dois anos você poderá começar a colher alguns frutos. Na China, cada pé produz, em média, 2 kg por ano, mas aqui no Brasil, sem as técnicas aprimoradas, a produção chega a metade disso. O investimento é baixo: uma muda não custa mais que R$30. Dê preferência para locais com sombra, mas se cultivar no interior de casa, garanta a luminosidade natural para as folhas crescerem. Consuma de uma a duas colheres (sopa) por dia da fruta

Fresca ou seca?

A goji berry pode ser consumida fresca, seca e misturada a frutas, saladas, cereais, sucos e  iogurtes. A recomendação é de 2 colheres (sopa) por dia. A versão seca sai por  aproximadamente R$ 30 o pacote com 100 gramas. “Quando for escolher, prefira as frutas orgânicas e as que tiverem uma cor vermelha rica.
Deixe de lado as duras, secas e escuras. A dosagem recomendada é de 15 a 45 gramas diários, o equivalente a uma ou duas colheres (sopa)”, orienta Patricia Davidson Haiat, nutricionista funcional e professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).
Mas além de ser encontrada in natura e seca em lojas de produtos naturais e empórios, a fruta é comercializada em pó por farmácias de manipulação em forma de cápsulas. A dose  recomendada é de 1.500 mg, ou 3 cápsulas diárias. A caixa com 60 comprimidos pode variar de R$ 21 a R$ 120.
Seja qual for a opção, saiba que a alta concentração de vitamina C é o grande trunfo de  incorporar o alimento à alimentação. E, independente de como for usá-la, nenhum  componente é perdido.
Confira as receitas que preparamos com os nutricionistas Patricia Haiat e Fábio Bicalho para incorporar a goji no cardápio e colher todos os benefícios.

O que mais você ganha com a goji berry

A nutricionista funcional Patricia Davidson Haiat, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), aprova o consumo da goji berry diariamente. De acordo com ela, além de ajudar a emagrecer, o alimento deixa cabelos, unhas e pele mais fortes e bonitos, ajuda a equilibrar os níveis de colesterol e pode ser usada também no tratamento de impotência sexual. Confira!
Melhora o humor e regula o hormônio causador do estresse
A goji berry possui triptofano, também conhecido como a substância do bom humor, porque é precursor da serotonina, que afasta a depressão e controla o sono e o apetite.

Reduz o colesterol ruim (LDL) e protege rins e fígado
Por conter um ácido graxo chamado linoleico, a goji berry é indicada para diminuir o colesterol ruim do sangue e também o acúmulo de gordura no organismo.

Melhora a aparência da pele, deixando-a mais bonita e saudável
Tem mais betacaroteno do que a cenoura, o que aumenta a obtenção de vitamina A para combater a osteoporose, prevenir as doenças da visão e melhorar a aparência da pele como um todo.

Previne o desenvolvimento de câncer em todo o organismo
A goji berry afasta doenças degenerativas, como o câncer, por conter fitonutrientes chamados betaína e germânio, além de combater os radicais livres, que são degenerativos.

FONTE: http://dietaja.uol.com.br/dieta-da-goji-berry-emagrece-ate-2-kg-por-semana/

ÁLCOOL NA GESTAÇÃO e PREJUÍZOS


Álcool na gestação prejudica desenvolvimento cognitivo
O consumo de álcool por mulheres durante a gravidez pode trazer implicações ao desenvolvimento cognitivo das crianças quando estas estiverem em idade escolar. De acordo com uma pesquisa realizada na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, crianças cujas mães admitiram utilizar álcool em uma quantidade de três ou mais doses por ocasião por mais de nove dias durante toda a gestação tiveram pontuação média menor no teste de avaliação cognitiva a que foram submetidas. O trabalho da psicóloga Luciana Inácia de Alcântara aponta ainda que os meninos, filhos destas mães, apresentaram problemas comportamentais.
Excesso de álcool na gravidez prejudica saúde mental dos filhos
O desenvolvimento cognitivo está relacionado à abstração, atenção, linguagem receptiva, função executiva, concentração, memorização e ao julgamento crítico. “Mesmo em uma amostra relativamente restrita de mães e crianças e, com dados por vezes conflitantes em relação ao consumo de álcool durante a gestação referido pelas mães, associações significativas, mesmo com uso leve e moderado de álcool, foram observadas” conta a pesquisadora. O trabalho foi orientado pelo professor Erikson Felipe Furtado.
Para a pesquisa, Luciana entrevistou pais e cuidadores de 86 crianças entre 8 e 9 anos, cujas mães, em 2001, no terceiro trimestre de gestação, foram questionadas sobre o consumo que faziam de álcool. Essas mulheres frequentavam, na época, um serviço obstétrico da rede pública no município de Ribeirão Preto.
Segundo dados do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas (CEBRID) de 2005, levantados pela pesquisadora para o doutorado Consumo de álcool na gestação e sua relação com o desenvolvimento cognitivo dos filhos em idade escolar, 5,7% das mulheres consomem bebida alcóolica, e um estudo publicado em 2007 pelo grupo da pesquisa em Ribeirão Preto, chamado Programa de Ações Integradas para Prevenção e Atenção ao Uso de Álcool e Drogas na Comunidade (PAI-PAD), aponta que 22% das mulheres fazem uso de álcool durante a gravidez.
Esse grupo desenvolve um projeto iniciado em 2001, o Gesta-Álcool e Infanto-Álcool, sobre exposição fetal às bebidas alcoólicas. As entrevistas iniciais que Luciana utilizou para o trabalho são provenientes dos primeiros levantamentos deste grupo.
Testes
A avaliação cognitiva das crianças, iniciada em agosto de 2009 e finalizada em outubro de 2010, visava estimar a capacidade de raciocínio geral delas e foi feita por um teste individual e não-verbal, comumente aplicado entre os 3 anos e 6 meses e 9 anos e 11 meses de idade. Este teste utiliza a Escala de Maturidade Mental Columbia (EMMC). No levantamento de 2001, mães e cuidadoras responderam um questionário sobre questões sociodemográficas e sobre seu estado de saúde geral. Neste formulário, também relatavam se faziam uso de álcool durante a gravidez. Mais recentemente, já com esses filhos frequentando o ensino fundamental, os pais ou cuidadores foram submetidos ao teste chamado Child Behavior Checklist (CBCL 6-18 anos), que permite que se avalie saúde mental de crianças por intermédio de perguntas feitas aos pais.

Síndrome Fetal do Álcool
O efeito mais severo da exposição pré-natal ao álcool já identificado corresponde a Síndrome Fetal do Álcool, descrita inicialmente em 1973. A síndrome consiste em anomalias no desenvolvimento físico, comportamental e cognitivo de pessoas expostas à bebida desde sua gestação. “Achados clínicos incluem retardo de crescimento pré e pós-natal, disfunção do sistema nervoso central e dismorfias faciais” conta a pesquisadora. Entretanto nenhum caso desta síndrome foi observado na amostra analisada.

Luciana atenta para a importância de mais estudos na área, com mais casos de exposição e com a utilização de marcadores biológicos, para possibilitar uma detecção precoce dos efeitos adversos do uso do álcool na gravidez e extensão dos danos no desenvolvimento cognitivo. Isso possibilitaria a criação de possíveis intervenções para redução dos danos causados aos bebês e futuro adultos. “Nossos resultados podem ser úteis na realização de outros estudos na área de álcool e drogas, assim como na formulação de políticas públicas de prevenção e tratamento dos distúrbios do espectro alcoólico fetal” finaliza.
Imagem: Marcos Santos / USP Imagens
Mais informações: e-mail alcant@usp.br, com Luciana
FONTE:  http://www.usp.br/agen/?p=128950

FALSIFICAÇÃO DE MEDICAMENTOS


Circulação sem controle favorece falsificação de medicamento
Pesquisa internacional coordenada pela National Academy of Science (Estados Unidos), com participação da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP, alerta para o elevado número de medicamentos falsificados em circulaçao no mundo, que chega a 50% na África. A falta de fiscalização na circulação de medicamentos e dos seus princípios ativos (cadeia de suprimentos) favorecem a falsificação, principalmente em países subdesenvolvidos. No Brasil, o estudo revela que o principal problema é a deficiência no controle de fronteiras, que facilita a entrada de medicamentos falsificados.
Estudo recomenda maior fiscalização de venda de medicamentos pela internet
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 20% a 25% dos medicamentos comercializados em todo o mundo são falsificados. O professor Marco Antonio Stephano, da FCF, que representou o Brasil na pesquisa, afirma que o índice de falsificação no País é baixo, oscilando entre 5% e 8%. “Em todo o mundo, os principais alvos de fraudes são os chamados medicamentosblockbusters, com faturamento de vendas superior a U$ 1 bilhão por ano, como os utilizados no tratamento de câncer, doenças crônicas como diabetes, alzheimer, disfunção erétil, malária e doenças autoimunes”, explica. “No Brasil a maior parte desses medicamentos são oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou seu consumo não é o mesmo encontrado em outros países”.
As falsificações mais encontradas no mercado brasileiro são de medicamentos sociais ou de entretenimento, como os usados no tratamento de disfunção erétil, e de anabolizantes para fortalecimento físico. O professor alerta que os medicamentos provenientes de cargas roubadas também são considerados falsificações. “Normalmente, esses produtos são submetidos a um processo inadequado de armazenamento e alterações de embalagem, o que pode levar a perda de sua atividade terapêutica”, diz. “Os fabricantes são obrigados a investir em segurança no transporte, o que encarece o preço para os consumidores”.
Embora não tenham sido localizadas fábricas de medicamentos falsos no Brasil, eles entram no País ilegalmente pelas fronteiras, por meio das mesmas rotas do tráfico de drogas. “A maioria dos produtos é fabricado na China, Índia, Paraguai e Bolívia, sendo que nos dois países sul-americanos exsitem empresas com equipamentos antigos que produzem as falsificações”, ressalta Stephano. “É possível encontrar medicamentos falsos contra disfunção erétil ou colesterol no comércio ambulante das grandes cidades”.
Fiscalização
De acordo com o professor, a legislação brasileira contra falsificações de medicamentos é rigorosa, mas falta fiscalização. “As penas são muito severas, os falsificadores podem receber penas de três a 15 anos de prisão, conforme a gravidade do caso, e as empresas multadas em R$ 75 mil”, aponta. “Entretanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem uma carência de pessoal para fiscalizar os mais de 300 mil medicamentos registrados no País”. A Agência, que também controla produtos médicos e alimentos industrializados, deverá realizar concurso público neste ano para contatar 340 novos funcionários.

Em 2011, a OMS publicou documento sobre a falsificação e subpadrões de medicamentos. “Na África, o índice de produtos falsos chega a 50%, principalmente medicamentos contra a malária, o que aumenta os custos hospitalares e o número de mortes”, conta Stephano. Com base nesse documento, a Food and Drug Administration (FDA), órgão do governo dos Estados Unidos que realiza a vigilância sanitária, encomendou um novo estudo em 2012 ao Institute of Medicine da National Academy of Science, para estabelecer formas de combate à falsificação. “A OMS publicou uma convenção internacional que adota o critério do ‘contrafeito’ (counterfeit), termo jurídico que implica que todo medicamento fora das regras legais, isto é, produzido a partir de princípio ativo com proteção patentária, é considerado falsificação”.
Segundo o professor, em muitos países, como no Brasil, a legislação não considera que o princípio ativo isolado de uma planta ou de materiais biológicos encontrados na natureza deva ser patenteado, por isso não adotam o “counterfeit”, dificultando a fiscalização do processo produtivo. A pesquisa recomenda o aumento da rastreabilidade dos medicamentos, além da ampliação dos mecanismos de controle de qualidade e atendimento ao consumidor. “Também é necessário criar uma cultura nos cursos de Medicina e Farmácia para que haja uma maior identificação das fraudes”.
Stephano lembra que nos países desenvolvidos, a entrada de medicamentos falsificados se dá pela compra direta via internet, muitas vezes sem precisar de prescrição médica. “A maioria dos sites de medicamentos são fora do Brasil, pois empresas virtuais brasileiras devem seguir os mesmos tramites de registro de empreendedorismo que as empresas físicas”, afirma. “Neste caso, uma das recomendações é que se controlem as empresas de venda de medicamentos pela internet com inspeções e aquisições de medicamentos, de  modo a coibir a venda de medicamentos falsos”.
O estudo teve a participação das universidades de Harvard, George Washington State e Iowa (Estados Unidos), além de pesquisadores da Índia e África do Sul. O Brasil foi representado pela FCF. As conclusões e as recomendações da pesquisa foram reunidas em livro, que pode ser acessado no linkhttp://www.iom.edu/Reports/2013/Countering-the-Problem-of-Falsified-and-Substandard-Drugs.aspx.
Foto: Marcos Santos / USP Imagens
Mais informações: (11) 3091-2479; email stephano@usp.br
FONTE:  http://www.usp.br/agen/?p=128925