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sexta-feira, 29 de abril de 2011

POSSO BEBER A MINHA PRÓPRIA URINA?

Por mais nojento que pareça, pode. A urina já foi considerada uma bebida saudável e da moda por diferentes civilizações, durante séculos.
Celtas na Península Ibérica faziam gargarejos com xixi para branquear os dentes cerca de 50 anos antes de Cristo.
“Amaroli” é uma palavra vinda do sânscrito, que se refere à urinoterapia, que é a prática antiga de ingerir o líquido amarelado logo pela manhã, como se fosse um remédio matinal.
O famoso escritor JD Salinger era conhecido pela sua obra “O Apanhador no Campo de Centeio” e por beber seu próprio xixi, ato compartilhado pelo ex-primeiro ministro da Índia, Morarji Desai, que até fez uma aparição especial no canal de TV estadunidense CBS para defender o seu hábito.
Ainda assim, beber sua urina não traz nenhum benefício conhecido para a saúde. O xixi é composto por pelo menos 95% de água. Os 5% restantes não são muito bons para você, tendo em vista que seu corpo está querendo se livrando deles.
Ele transporta o excesso de eletrólitos, como sódio, cloreto e potássio. A urina também carrega traços pequenos do excesso de toxinas na forma de ácidos a partir de seu rim, mas você precisa beber muito para fazer estragos.
Os eletrólitos permitiem que algumas das nossas células conduza eletricidade, porém muito sódio extrai água de nossas células, desidratando-nos. Muito potássio, por sua vez, pode levar a um ataque cardíaco.
“Pense nisso como beber água do oceano”, compara Jeff Giullian, nefrologista da Associação de Nefrologia de Denver, Colorado, EUA. “Vai desidratá-lo e causar mais danos do que benefícios”.
Dan Woolley discordaria. Ele passou 65 horas preso sob os escombros do Hotel Montana no Haiti após o terremoto do ano passado e atribui sua sobrevivência parcialmente ao fato de ter bebido sua própria urina.
Especialistas em sobrevivência, entretanto, têm opiniões conflitantes. Bear Grylls, apresentador do programa de TV “Man vs Wild” (Homem vs Natureza Selvagem), aconselha a prática – Woolley conta que foi o próprio Grylls que lhe ensinou o truque -, enquanto Les Stroud, apresentador do programa “Survivorman”, do canal Discovery, não acredita nos poderes da urina, mesmo em situações extremas como a de Woolley.
O Manual de Sobrevivência do Exército dos Estados Unidos inclui urina na lista de “não beba”. No entanto, Aron Ralston, um aventureiro que ficou com seu braço preso sob uma rocha e foi obrigado inclusive a cortá-lo para se livrar, também ingeriu seu xixi – e sobreviveu. A história foi retratada no filme “127 Horas”.
Cada caso é um caso, mas de uma forma geral beber urina para sobreviver é ainda mais prejudicial, pois a desidratação a torna menos diluída e os eletrólitos e os ácidos estão presentes em maior concentração, fazendo uma má situação ficar ainda pior. E é nojento. [PopSci]

quinta-feira, 28 de abril de 2011

SUTIÃ INFANTIL



No início de abril, nota publicada na coluna Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, teve grande repercussão na imprensa brasileira. Tratava-se de uma notícia sobre o lançamento de sutiãs com enchimento para crianças menores de 12 anos pela loja de departamento Pernambucanas.
O produto, com licenciamento da personagem Sininho, da Disney, foi rapidamente vendido em várias regiões do país. Para a coordenadora geral do Projeto Criança e Consumo, Isabella Henriques, a estratégia da marca em atrelar o produto à Disney pode ter contribuído para isso, assim como a disposição das peças nos pontos de venda. “Os pais, que muitas vezes não são informados sobre os impactos negativos do consumismo e da erotização precoce, confiam nessas marcas e compram o produto acreditando estarem fazendo o melhor para seus filhos”, explica.
Em carta para a empresa Pernambucanas, o Projeto Criança e Consumo pediu uma reunião para esclarecer sobre os problemas da comunicação mercadológica dirigida a crianças, assim como refletir sobre a adultização do público infantil, forçando meninas pequenas a se inserir no mundo adulto e a se preocupar com questões que não fazem parte do universo infantil. A empresa deve agendar o encontro em breve.
(Fonte: Projeto Criança e Consumo - Instituto Alana )

CATÁSTROFE IMINENTE: AUMENTO DAS D.C.N.T.

Discurso da Dra. Margaret Chan - Diretora-geral da Organização Mundial da Saúde
Abertura do Fórum Global da OMS: Enfrentar o Desafio das Doenças Não Transmissíveis
Moscou,  Rússia - 27 de abril de 2011
O aumento das doenças crônicas não-transmissíveis: uma catástrofe iminente


Excelências, Senhores Ministros, senhores delegados, senhoras e senhores,

O aumento das doenças crônicas não-transmissíveis apresenta-se à saúde pública como um enorme desafio. Para alguns países, não é exagero descrever a situação como uma catástrofe iminente.
Não devemos esquecer que aquilo que é chamado de "modernização" contribui para o aumento dessas doenças  e está sendo acompanhado por uma necessidade crescente de cuidados crônicos de doença mental. Os encargos são muitos.
Gostaria de mencionar também que o desafio de combater as doenças crônicas tem algumas dimensões sem precedentes.
Durante séculos, o mundo microbiano tem sido a maior ameaça à saúde pública. Depois vieram as vacinas, as curas milagrosas e as melhoras graduais nos padrões de vida e higiene, que ajudou a eliminar as doenças da imundície.
Estas foram as questões de saúde pública. Este foi o nosso domínio. Este foi o nosso trabalho, e nós temos alguns resultados bastante espectaculares.
A batalha para o controle de doenças não transmissíveis é um tipo diferente de luta. Nosso trabalho padrão, coisas como a obtenção de medicamentos essenciais para as pessoas, cuidar deles em hospitais, tornaram-se tão exigente e tão maciçamente caro que ameaçam a solvência mesmo dos sistemas mais ricos de saúde.
Todos concordam que a prevenção é, de longe, a melhor opção. Mas neste caso, as políticas que promovem estilos de vida não saudáveis ​​para populações inteiras são feitas em domínios para além do controle direto da saúde.
Nós podemos encher bibliotecas com evidências sobre os perigos do tabaco e do fumo passivo, mas os outros têm de fazer as leis para o controle do tabaco e aplicá-las.
Nós podemos dizer ao mundo que as taxas de obesidade quase duplicaram desde 1980 e podemos contabilizar os custos para a saúde. Mas não podemos controlar os produtos nas prateleiras de supermercados e merenda escolar ou controlar o fato de que os alimentos mais baratos normalmente são os piores para a saúde.
Por muitas décadas, a saúde pública realçou a necessidade de colaboração com outras áreas, especialmente para a prevenção. Por muito tempo, essas áreas foram amigas, quase irmãs, como educação, meio ambiente, abastecimento de água, saneamento e um abastecimento alimentar garantido e seguro.
Hoje, muitas das ameaças à saúde que contribuem para doenças não-transmissíveis vêm de empresas que são grandes, ricas e poderosas, movidas por interesses comerciais, e muito menos amigáveis para a saúde.
Esqueça colaboração com a indústria do tabaco. Nunca confie nesta indústria para qualquer coisa, em qualquer acordo. Implementar a Convenção Quadro para o Controle do Tabaco. Se for feita, pode evitar cerca de 5,5 milhões de mortes a cada ano, a um custo, em um cenário de baixa renda, de menos de 40 centavos por pessoa. Não há nenhuma outra "melhor compra" para o dinheiro em oferta.
As pessoas não precisam fumar, mas elas precisam comer e beber. Hoje, mais da metade da população do mundo vive em um ambiente urbano. Bairros pobres necessitam de lojas de comida que vendam produtos frescos, não apenas lixo embalado, com um preço barato e uma longa vida de prateleira.
As cidades precisam de um tipo de projeto que incentive as pessoas a andar a  pé ou de bicicleta e a apreciar exercício físico. As crianças precisam de locais seguros para brincar. Os pacientes necessitam de medicamentos essenciais, embalados e com preços para incentivar o cumprimento.
Aqui está uma pergunta que eu gostaria de fazer às indústrias de alimentos e bebidas. Será que realmente servem aos seus interesses produzir, comercializar, distribuir globalmente e, de forma agressiva fazer publicidade especialmente para as crianças, de produtos que prejudicam a saúde dos seus clientes? Isso faz sentido em qualquer declaração de missão com um objetivo social?
Sabemos que essas indústrias não são homogêneas. Algumas estão tomando medidas para reformular os seus produtos para reduzir gordura, açúcar e sal e para modificar suas práticas de marketing. Estas tendências são muito bem-vindas.
Senhoras e senhores,
Eu tenho uma questão final. Eu acredito firmemente que o aumento de doenças crônicas exige uma reflexão séria sobre o que realmente significa progresso para o mundo.
O desenvolvimento econômico e desenvolvimento da saúde não são, de maneira alguma, a mesma coisa. O crescimento econômico melhora a saúde apenas quando as corretas políticas estão colocadas, políticas que considerem explicitamente as consequências para a saúde.
Diabetes, que está intimamente associada à obesidade e à urbanização, já está consumindo cerca de 15% dos orçamentos nacionais de saúde em alguns países. A prevalência está disparada nos países ricos e pobres.
Qual é o ganho líquido se os benefícios da modernização e crescimento econômico são anulados pelos custos, como despesas médicas, perda de produtividade e morte prematura, de uma doença evitável?
Que alguns países acordem, tenham um olhar crítico às políticas traçadas e poderão muito bem ver  os benefícios do progresso econômico serem literalmente cortados e devorados.
Podem ficar certos, de que neste dia e época, mesmo os medicamentos, tecnologias e dispositivos mais sofisticados e caros não serão capazes de salvar a situação. Eles não vão evitar um desastre iminente. Só inteligentes políticas de longo alcance podem fazer isso.
Obrigada.

OPENCOURSEWARE UNICAMP: portal de conteúdos educacionais

OpenCourseWare Unicamp facilitará o acesso pelo público geral de textos,
fotos, animações, apostilas e vídeos utilizados nas disciplinas de
graduação da universidade (Unicamp)
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) lançou (no dia 25 deste mes) o OpenCourseWare (OCW) Unicamp, portal desenvolvido para hospedar conteúdos das disciplinas dos cursos de graduação em formato digital, originários de disciplinas de cursos de graduação da universidade.
O objetivo da iniciativa é disponibilizar para a sociedade, de forma gratuita, materiais como textos, fotos, animações, apostilas e vídeos. O serviço já conta com 12 disciplinas de diferentes áreas do conhecimento.
“Para a Unicamp, é muito importante tornar esses conteúdos acessíveis à comunidade acadêmica e à sociedade em geral. Temos convicção de que cada vez mais professores se interessarão pelo uso dessa ferramenta”, disse o reitor Fernando Ferreira Costa.
A Unicamp é a primeira universidade pública do Brasil a contar com o OCW. A criação do portal começou a ser formatada há pouco mais de dois anos, por meio de um acordo com a Universia Brasil. Na oportunidade, o objetivo era lançar a ferramenta com dez disciplinas disponíveis.
“Assim que a atual administração assumiu, demos impulso ao projeto. Não foi uma tarefa trivial criar uma plataforma que contasse com recursos de edição simples e que observasse questões importantes como o respeito ao direito autoral”, disse Marcelo Knobel, pró-reitor de Graduação.
O trabalho de concepção da ferramenta ficou a cargo da Pró-Reitoria de Graduação, em conjunto com o Grupo Gestor de Tecnologias Educacionais (GGTE).
O acesso aos dados disponíveis poderá ser realizado de forma livre e sem custo. Não haverá necessidade de inscrição ou do cumprimento de outras formalidades. Entretanto, o usuário terá que estar de acordo com as condições previstas nos termos de Uso do serviço.
“No momento da publicação, o GGTE confere com o docente se os direitos autorais relativos aos materiais que compõem a aula foram observados. Se houver alguma dúvida, nós adiamos a publicação até que esse ponto seja devidamente esclarecido”, explicou o coordenador do grupo, José Armando Valente.
“Essa ferramenta certamente mexerá com uma série de situações, inclusive com métodos pedagógicos. O desafio que fica aos professores é fazer com que os conteúdos de suas aulas também possam ser aprendidos a distância”, disse Ricardo Fasti, diretor-geral da Universia Brasil.
A estrutura do OpenCourseWare Unicamp segue uma tendência mundial que possibilita ampliar a relação institucional com a comunidade, a exemplo do que ocorre no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, por meio do projeto MIT OpenCourseWare.
OpenCourseWare Unicamp: http://www.ocw.unicamp.br/

CHAMINÉ SOLAR: ar-condicionado natural

Uso de chaminé solar para estimular a ventilação em ambientes
pode reduzir a conta de luz, proporcionar conforto térmico e contribuir para
a preservação do meio ambiente, indica pesquisa feita na UFSCar
(divulgação)
Morar em um país como o Brasil, onde cada região possui um clima diferente, pode ser bom para uns e ruim para outros. Um estudo realizado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) sobre chaminés solares , no entanto, pode ajudar a refrescar quem vive em áreas mais quentes.
A chaminé solar desenvolvida pelo professor Maurício Roriz e seus orientandos Fernando Sá Cavalcante e Letícia de Oliveira Neves, do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia da UFSCar, adota o mesmo princípio de um aquecedor solar de água e pode ser instalada para estimular a ventilação natural em residências ou escritórios.
“A chaminé funciona como um coletor solar: os raios solares atravessam um vidro e aquecem uma placa metálica preta, situada abaixo dele. Aquecida, a placa emite calor, mas em frequência diferente da que vem do sol e para a qual o vidro é opaco. Assim, o calor entra, mas não consegue sair”, disse Roriz à Agência FAPESP.
Nos coletores solares convencionais a água se aquece ao circular em tubos que passam sob a placa quente. “Na chaminé solar, em vez de água passa o ar”, disse.
Esse ar-condicionado natural se baseia no chamado “efeito chaminé”: no interior da estrutura, o ar aquecido se torna mais leve e tende a subir, aspirando o ar dos ambientes e substituindo-o pelo ar exterior, mais puro e geralmente mais confortável, particularmente nos climas típicos do Brasil.
“Trata-se, portanto, de um processo de ventilação provocado por diferenças de temperatura e de pressão, sendo muito eficiente para promover o conforto térmico nas horas quentes, mesmo em áreas urbanas densamente ocupadas, onde os obstáculos impedem o aproveitamento da ação direta do vento”, comentou Roriz.
Arquitetura bioclimática
Por uma conjugação de diversos fatores, as cidades se tornam cada vez menos confortáveis, provocando as chamadas ilhas urbanas de calor. “Além dos obstáculos à ventilação natural, as áreas com pavimentação impermeável crescem, invadindo os espaços onde havia parques, bosques e jardins, cuja vegetação contribuiria significativamente para amenizar o clima”, disse o pesquisador.
De modo geral, os edifícios também não são projetados e construídos de modo a favorecer os processos naturais de promoção do conforto térmico. O uso indiscriminado do vidro, sem o devido sombreamento, transforma a edificação em verdadeiro coletor solar.
“Tentando se proteger, o usuário fecha cortinas, interrompendo a ventilação natural e escurecendo o ambiente. Então, acende lâmpadas, que também geram calor, assim como os outros equipamentos elétricos que usamos em nossos escritórios e residências. Desse círculo vicioso resultam desconforto e desperdício de energia”, disse Roriz.
Segundo ele, existem diversas técnicas e estratégias, denominadas bioclimáticas, que poderiam contribuir para elevar a qualidade dos edifícios, mas que ainda são pouco conhecidas e aplicadas no Brasil. Essas técnicas têm como objetivo contribuir com a preservação do meio ambiente e a eficiência energética do ambiente construído, obtidas por meio do uso racional dos recursos naturais, além de proporcionar o conforto térmico aos ocupantes das edificações.
A chaminé solar é uma das técnicas da arquitetura bioclimática, assim como as coberturas "verdes" (uso de vegetação sobre as coberturas das edificações), a refrigeração evaporativa (sistema natural de resfriamento baseado na evaporação da água) e a inércia térmica do solo e dos sistemas construtivos (que guarda o calor nas horas quentes para combater o frio das madrugadas, ou vice-versa).
De acordo com Roriz, é possível construir edifícios confortáveis sem condicionador de ar, aproveitando a ventilação natural. “Os condicionadores convencionais de ar ressecam o ambiente e prejudicam o sistema respiratório humano, além de impactarem negativamente o meio ambiente. A chaminé solar proporciona ventilação, sem consumir eletricidade e sem agredir a natureza”, afirmou.
Como um dos resultados da pesquisa, o professor desenvolveu um software, chamado Chaminé, que calcula a ventilação provocada por diferentes situações de uma chaminé solar, contém dados climáticos de mais de 300 cidades de todo o país e pode ser baixado gratuitamente no endereço www.roriz.eng.br/download_6.html.
(Fonte: Monica Pileggi - http://agencia.fapesp.br/13789)

LISTA DE SUBSTÂNCIAS PROIBIDAS NOS ESPORTES

A LISTA PROIBIDA 2011 - CÓDIGO MUNDIAL ANTI-DOPING
RESOLUÇÃO Nº 30, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2010
MINISTÉRIO DO ESPORTE
GABINETE DO MINISTRO
Aprova a Lista de substâncias e métodos proibidos na prática desportiva e revoga a Resolução nº 27, e 21 de dezembro de 2009. DOU de 30/12/2010 (nº 250, Seção 1, pág. 219)
O MINISTRO DE ESTADO DO ESPORTE E PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DO ESPORTE, no uso das suas atribuições, e considerando a proposta apresentada pela Comissão de Combate ao Doping, instituída nos termos da Portaria ME nº 101, de 29 de julho de 2003;
considerando a competência do Conselho Nacional do Esporte - CNE, em expedir diretrizes para o controle de substâncias e métodos proibidos na prática desportiva, assim definidas no inciso VII do art. 11 da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998 (2) e suas alterações;
considerando o que decidiu o Plenário do CNE na 22º Reunião Ordinária realizada dia 17 de dezembro de 2010; e considerando a Resolução nº 2, de 5 de maio de 2004 (3) do CNE, resolve:
Art. 1º - Aprovar a lista de substâncias e métodos proibidos na prática desportiva, em anexo, que passa a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2011, de acordo com as normas preceituadas no Código Mundial Antidoping da Agência Mundial Antidoping (AMA), do qual o Brasil é Signatário.
Art. 2º - Fica revogada a Resolução nº 27, de 21 de dezembro de 2009.
ORLANDO SILVA

Para ter acesso à lista propriamente dita, acesse:

quarta-feira, 27 de abril de 2011

DIGA NÃO À PROPAGANDA DE CIGARROS, VOCÊ TAMBÉM!


ZEZÉ MOTA e VANGI SOUZA
Mais artistas "vestem a camisa" Diga Não à Propaganda de Cigarros!

A grande atriz e cantora brasileira Zezé Motta apoia a campanha da ACT que tem por objetivo mobilizar sobre a propaganda e exposição de cigarros que continua forte nos pontos de venda, atraindo principalmente jovens e adolescentes.
O contato com a artista foi realizado através de um parceiro de longa data da Rede ACT, Vangi Souza, músico e escritor, autor do livro "Um Tirano Chamado Fumo".
Contamos também com a ajuda de vocês para convidar novos artistas a vestir a camisa. Se você tem alguém para indicar, fale conosco e colabore com a campanha!
Participe! Assine a petição e divulgue: http://www.actbr.org.br/biblioteca/abaixo-conteudo.asp?cod=4
(Fonte: REDE ACT)

VANGUARDA CONTRA O CÂNCER

O Brasil se tornou referência internacional ao adotar medidas de restrição à publicidade de cigarro, dentre outras ações. Temos o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da União Internacional Contra o Câncer. E os números falam por si. Em 1989, a prevalência de fumantes na população do país era de 32%. Em 2008, passou para 17,2%. Já temos vitórias expressivas também para evitar o tabagismo passivo, com sete estados do país com leis que impedem o fumo em locais fechados, mesmo nos chamados "fumódromos". Mas não paramos aí, os dados na área de oncologia pediátrica também impressionam. Atualmente 80% das crianças com câncer ficam curadas.
A Fundação do Câncer se orgulha de ter participado ativamente dessas conquistas, mas sabemos que ainda temos um longo caminho pela frente. A cura ainda está longe. O câncer é um conjunto de mais de uma centena de doenças crônico-degenerativas que mantém uma característica comum: o crescimento desordenado de células. Cada tipo de câncer possui um comportamento biológico distinto e, por isso, existem diversos medicamentos com lógicas diferentes de atuação. O tabagismo e o envelhecimento da população, que também tem adotado hábitos pouco saudáveis, levarão a um aumento da incidência de câncer nas próximas décadas, conforme indicam as projeções. Hoje sabemos que 85% dos tumores são resultados de um estilo de vida que não contempla na rotina diária a prática de exercícios físicos e uma alimentação saudável.
Um dos maiores desafios do nosso país é a compreensão política de que os programas de prevenção e de controle do câncer demoram muito tempo para alcançar resultados palpáveis e mensuráveis. Criar uma cultura de consultas periódicas ao médico capaz de fazer a detecção precoce de doenças leva tempo. Difundir informações claras e objetivas para a população requer um investimento contínuo. Mudar estilo de vida, por exemplo, significa alterar hábitos enraizados. Esses são conceitos que requerem uma atenção maior na educação básica em saúde, que deve começar quando as crianças começam a ser alfabetizadas. Apoiamos o Instituto Nacional de Câncer (Inca) na execução do Programa Nacional de Controle do Câncer, na mobilização da sociedade para a prevenção e a detecção precoce, na ampliação da captação de recursos para a área de pesquisa e no desenvolvimento da área de cuidados paliativos. Em 20 anos, a Fundação investiu R$ 1,5 bilhão no Inca.
Entre as nossas principais atividades em apoio ao Inca estão a continuidade da expansão da Rede Brasileira de Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (BrasilCord) e a implantação do projeto-piloto dos Centros Regionais de Controle do Câncer, em parceria com hospitais filantrópicos que atualmente são responsáveis pelo atendimento de um terço dos pacientes com câncer.
Na área de cuidados paliativos, o nosso objetivo é criar e implantar neste ano uma unidade de cuidados paliativos no Rio de Janeiro destinada a pacientes fora das possibilidades terapêuticas. Essa unidade vai treinar, além de profissionais de saúde, os familiares desses pacientes, dando todo apoio necessário. Ela será o núcleo pioneiro de uma serie de outras unidades para atender toda a cidade.
Esperamos comemorar neste ano a aprovação do projeto de Lei José Alencar, que prevê, a exemplo do que acontece com a Lei Rouanet para a área da Cultura, a aplicação de uma parte do Imposto de Renda devido em projetos ligados à oncologia. É uma forma de prover novas fontes de financiamento e de recursos para o combate à doença. E será, sem dúvida, um grande avanço em benefício da sociedade brasileira.
(Fonte: Marcos Moraes, presidente do Conselho de Curadores da Fundação do Câncer -  http://oglobo.globo.com/opiniao/mat/2011/04/25/vanguarda-contra-cancer-924314348.asp#ixzz1Kd1nhFts)



A DEPENDÊNCIA DO FUMO

Agora que a poeira está baixando poderei comentar alguns fatos noticiados pelos meios de comunicação. Li em jornais e escutei amigos e pessoas desconhecidas que tinham uma visão bem ampla sobre as restrições da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que tratam da adição de substâncias viciantes no cigarro. Só para esclarecer: tais substâncias também são adicionadas em chocolates; o tabaco do tipo Burley é a principal fonte de tais aromatizantes.
No início das discussões, ou melhor dizendo, da imposição de uma só verdade, foi dito que sem o tabaco a economia do Rio Grande do Sul nunca mais se recuperará. Francamente!
Durante décadas se criou uma dependência tão grande do fumo na região que, certamente, só de escutar falar na diminuição das plantações de tabaco muitos produtores rurais já se assustam.
Essa dependência eu vivi de perto porque meu pai foi plantador de fumo. Mas ele também plantava mandioca e milho para alimentar porcos, galinhas e algumas vacas leiteiras; não precisava comprar carne, frango e leite no mercado como vejo diariamente acontecer. É, tem produtor que vem lá do interior buscar o que poderia estar produzindo em sua propriedade.
O pior de tudo é que no tempo em que meu pai plantava se fazia tudo na base da capinadeira (um tipo de arado de tração animal com várias pás que se passava por entre as vergas do fumo, do milho, da mandioca, do arroz de sequeiro) e depois se capinava tudo. Lembro que chegava a levar semanas para deixar tudo pronto. Quando terminava tinha que iniciar tudo de novo porque as ervas daninhas estavam novamente crescendo. Agora tem a tal de enxada mágica, que se passa sem muito esforço e sem trabalho algum. Basta comprar um dessecante foliar, popularmente conhecido como “Round Up” (esse foi o pioneiro) e que pode ser aplicado em todos os tipos de lavouras. É óbvio que assim o agricultor teve um enorme ganho de tempo e facilidade para manejar outras culturas. Só que mesmo assim quer ficar dependente do fumo.
Recentemente, um vereador disse numa rádio local que tais restrições ao tabaco só intensificariam o contrabando e que a economia candelariense é muito dependente do tabaco. Então legisladores?
Ao invés de pedirem patrolamento para esta ou aquela localidade, que tal mudarem essa agricultura local com projetos simples e palpáveis?
Dou uma sugestão a vocês: criem um projeto de lei que autorize o município a contratar um engenheiro agrícola e uma equipe que faça de graça os estudos de potencial de cada propriedade, para assim iniciar a diversificação de culturas. Tem muita gente para defender o tabaco, mas nenhuma fala de seus reais interesses. Uns defendem os lucros de suas lojas, outros seus votos ou entidades. Até eu assinei o abaixo-assinado contra as restrições da Anvisa. Meu nome e meu CPF estão entre as 360 mil assinaturas. Não sei como, mas estão.
A pressão das fumageiras para aumentar o número de fumantes é tamanha que um amigo fez uma entrevista de emprego outro dia em que lhe perguntaram: “Mas por que você não fuma?”. Não é para menos. Não faz muito tempo, uma multinacional viu no Uruguai sua marca ter queda de 40% nas vendas. Naquele país, o ex-presidente Vásquez conseguiu implantar medidas que levaram 115 mil pessoas a deixar de fumar, diminuindo em 17% o número de infartos do miocárdio.
Só quem tem um ente querido na família doente ou já falecido sabe a dor e o sofrimento que o tabagismo pode causar através do câncer. O álcool é terrível, mas no outro dia ainda se tem esperança... Sei que é difícil toda essa mudança na agricultura, mas algum dia terá que haver. Também sei que em curto prazo e sem investimentos na propriedade nada bate o fumo em lucro e rapidez de produção. Por isso, diante das técnicas disponíveis, de nada adiantará substituir a cultura se não for criado também um órgão que apoie tecnicamente o pequeno agricultor. Quem sabe uma revitalização da Emater, que luta como pode para fazer crescer a diversificação de culturas.
 “Que Deus ilumine a intenção e o desejo de cada um e isso se torne força para deixar de fumar.”
(Fonte: Marcelo Coimbra da Silva/Coord. do Grupo de Apoio, Ações e Ideias Ambientais (Gaaia) de Candelária/RS -  http://www.gaz.com.br/gazetadosul/noticia/275080-a_dependencia_do_fumo.html)

CAMPANHA ZÉ CARLOS

(Fonte: Aliança de Controle do Tabagismo - http://actbr.org.br/)

DEPENDÊNCIA ALIMENTAR

Para quem não consegue viver sem hambúrguer, pizza, sorvete e afins, pensar em ingerir um desses alimentos – conhecidos como “junk food” – tem o mesmo efeito que um viciado em drogas quando se imagina usando-as. Surpreendentemente, esses viciados em comida, que nem sempre podem controlar os seus hábitos alimentares, não estão mais gordos do que pessoas sem esse tipo de descontrole.
“Estes resultados dão suporte à teoria de que o consumo alimentar compulsivo pode ser impulsionado em parte pela antecipação da sensação de recompensa ao consumir os alimentos”, relatam os pesquisadores em artigo para a revista Arquivos Gerais da Psicologia. “Da mesma forma, indivíduos dependentes são mais propensos a ser fisiológica, psicológica e comportamentalmente sensíveis a estímulos relacionados às substâncias”.
O cérebro das pessoas dependentes, tanto a tipos de alimento quanto a drogas, libera mais dopamina (substância química do cérebro relacionada à felicidade) em uma parte do cérebro chamada de sistema mesolímbico. Esta área do cérebro controla o processo de recompensa, que é responsável pela sensação de prazer obtido com comida e sexo, por exemplo, e que nos dá aquele “gostinho de quero mais”.
A liberação de dopamina nos dependentes de drogas acontece nesse mesmo lugar, criando a sensação de recompensa e aumentando a motivação para fazer mais. É isso que cria o vício e a dependência. Através de uma tomografia, pesquisadores podem ver a área ativa no cérebro dos dependentes quando sua droga lhes é oferecida.
Alimentos viciantes
Para estudar como essas mudanças cerebrais se relacionam com o vício em comida, os pesquisadores liderados por Ashley Gearhardt, da Universidade de Yale, Connecticut, EUA, estudaram um grupo heterogêneo de mulheres jovens, com idade média de 21 anos, tanto magras quanto obesas. Primeiro, eles se focaram nos hábitos alimentares das moças, utilizando a “escala Yale de vício em comida”, criado especialmente para a ocasião. Os sintomas do vício em comida que fazem parte da escala incluem: comer muito mais do que o previsto, comer a ponto de se sentir mal fisicamente e usar os alimentos para atenuar os sentimentos de ansiedade ou depressão.
Elas foram separadas em duas categorias: “alta dependência alimentar”, para quem apresentou três ou mais sintomas de vício, e “baixa dependência alimentar”, para que apresentou menos de três. Os dois grupos apresentaram aproximadamente a mesma idade e índice de massa corporal, ou IMC – uma medida de adiposidade baseada no peso e na altura.
Cada grupo teve seu cérebro monitorado ao mesmo tempo em que via imagens de um milkshake de chocolate da marca Häagen-Dazs ou de uma solução, insípida como a saliva. Em 60% dos experimentos, a imagem foi acompanhada pela prova real da bebida, enquanto no resto do tempo nenhum alimento foi entregue.
Parece que para alguns, a comida é sua droga favorita, nesse caso, o milkshake de chocolate. As pessoas que apresentaram altas pontuações no teste de dependência alimentar também tiveram ativação na área específica de recompensa do cérebro quando eram tentadas com o milkshake.
Ansiedade e recompensa
Os pesquisadores viram que os participantes com uma classificação elevada de dependência alimentar mostraram sinais de controle de inibição reduzido quando receberam alimento. “A ingestão de alimentos saborosos pode superar a vontade de parar de comer em participantes com o vício, resultando em um descontrolado consumo alimentar”, afirmam os autores, o que pode levar as pessoas com tendências compulsivas a comer ainda mais.
Curiosamente, os níveis de dependência alimentar e ativação do cérebro não foram correlacionados com o índice de massa corporal. Indivíduos com pontuações elevadas de dependência alimentar não tinham mais chances de serem obesos ou possuir excesso de peso do que aqueles com escores baixos de dependência alimentar. Porém, quem alcançou pontuação elevada para dependência tem maior risco de ganho de peso futuro, observam os pesquisadores, sobretudo porque os participantes do estudo são bastante jovens. [LiveScience]

DIABETES: ALIMENTAÇÃO FORA DE CASA

E AGORA?
Pessoas com diabetes passam por dificuldades quando há necessidade de mudança na sua rotina, principalmente quando seguem um plano alimentar individualizado, que é determinado o que devem comer, quando e em que quantidade, geralmente orientado por um nutricionista ou profissional da saúde.
É possível adaptar esse plano para situações especiais que incluam viagens, passeios, alimentação no ambiente de trabalho, escolas no qual as refeições são realizadas fora de casa. Portanto, é importante seguir algumas dicas:
1 • Em restaurantes e lanchonetes, leia atentamente o cardápio, prestando atenção nos ingredientes das preparações e fazendo escolhas melhores.
2 • Fracione as refeições a cada 3 horas e lembre-se de não ficar muito tempo sem se alimentar.
3 • Prepare pequenos lanches para levar na bolsa. Fazer lanches ajuda a evitar que a taxa de glicose caia, evitando hipoglicemia. Algumas opções de lanches rápidos e fáceis de transportar são: biscoitos sem recheio, pão integral com margarina, barra de cereal, frutas em geral, iogurtes, sucos de caixinha diet, entre outros.
4 • Beba bastante água durante o dia, ela auxilia no controle da glicemia e mantém o corpo hidratado.
5 • Em pizzarias, escolha pizzas que levem verduras e legumes, como escarola, rúcula, cogumelos, vegetariana e opte por massa fina e borda sem recheio.
6 • Alguns ingredientes deixam suas refeições mais calóricas, tente evitá•los: bacon, maionese, molhos cremosos, creme de leite, frituras, chantilly e queijos amarelos.
7 • Preste atenção na porção oferecida, caso seja maior do que o recomendado divida o prato com alguém ou leve para casa o restante.
8 • Tempere a sua salada com azeite, limão e sal. Alguns molhos de saladas são muito calóricos.
9 • Em viagens, aproveite o tempo livre para caminhar e fazer passeios de bicicletas com a família e amigos.  A atividade física ajuda no controle da glicemia.
Consulte sempre um nutricionista, pois cada pessoa possui necessidades diferentes e ele poderá montar um plano alimentar adequado para sua necessidade e seus hábitos de vida.
(Fonte: Fernanda C Branco - Nutricionista - ADJ - revistaadj@adj.org.br)

terça-feira, 26 de abril de 2011

DIABETES e INSUFICIÊNCIA RENAL

Uma dieta rica em gordura e com poucos carboidratos pode reverter a insuficiência renal em camundongos com diabete, segundo um estudo realizado por cientistas americanos.
Na pesquisa, divulgada na publicação científica PLoS ONE, os cientistas da Mount Sinai School of Medicine, de Nova York, analisaram os efeitos de uma dieta composta de 87% de gorduras sobre um grupo de camundongos com predisposição a ter os tipos 1 e 2 de diabete.
O excesso de açúcar no sangue nos diabéticos pode provocar danos nos rins, gerando um quadro de insuficiência renal.
As cobaias foram divididas em dois grupos. Quando a insuficiência renal se manifestou, metade delas passou a receber uma dieta normal e a outra, a dieta com muita gordura.
Depois de oito semanas, os cientistas notaram que os danos nos rins dos roedores haviam sido revertidos.
Médicos e nutricionistas alertam que a dieta rica em gordura, que reproduz os efeitos da inanição, não deve ser realizada sem acompanhamento médico.
Dúvidas
"O nosso estudo é o primeiro a demonstrar que uma intervenção por meio de dieta por si só é suficiente para reverter esta complicação grave da diabete", afirmou o professor Charles Mobbs, que liderou a pesquisa.
"Eu certamente acho que (a pesquisa) traz uma esperança, mas eu não posso recomendá-la até que tenhamos feito testes clínicos", completou.
O diretor de pesquisas da entidade britânica Diabetes UK, que combate a doença, levantou dúvidas sobre o estudo, questionando a capacidade de humanos conseguirem manter esta dieta de forma saudável.
"Esta pesquisa foi conduzida com camundongos, então é difícil ver se estes resultados se traduziriam em benefícios reais para pessoas com diabetes neste estágio", afirmou.
"É muito simples dizer que insuficiência renal pode ser prevenida somente com dieta, e também é questionável se a dieta utilizada neste caso seria sustentável por humanos, mesmo no curto prazo."
De acordo com números de 2007, citados pelo Ministério da Saúde, a diabete afeta mais de 6,3 milhões de brasileiros, ou 5,2% da população adulta.

GRÃO-DE-BICO, TAMBÉM PARA DIABETES

O grão-de-bico é um alimento mais rico do que o feijão em muitos aspectos. Entre 20% e 30% de sua constituição é pura proteína. Além disso, possui fibras, zinco, potássio, ferro, cálcio e magnésio. Se for consumido todos os dias, ajuda no ganho de massa muscular, reduz o nível de colesterol ruim e regula o intestino.
Mas sua qualidade mais famosa é a de gerar felicidade: o grão-de-bico possui mais triptofano do que o feijão, o mesmo aminoácido essencial que faz do chocolate uma ótima fonte de bem-estar e redução do estresse.
“Em seres humanos com o metabolismo normal, o aumento do consumo do grão-de-bico tem como consequência uma maior produção da serotonina”, destacam Leonardo Boiteux e Maria Esther de Noronha Fonseca, pesquisadores do Laboratório de Melhoramento Genético & Análise Genômica do Centro Nacional de Pesquisa de Hortaliças (CNPH) da Embrapa Hortaliças, em Brasília.
Por ter ômegas 3 e 6, é indicado para prevenir doenças cardiovasculares. E quem tem diabetes ou está lutando contra a obesidade também pode se beneficiar da leguminosa. “O alimento possui carboidratos complexos, ou seja, que possuem uma metabolização lenta no organismo. Por também ser rico em fibras, proporciona sensação de saciedade e a pessoa só vai sentir fome, após consumi-lo, bem mais tarde”, explica a nutricionista baiana Solange Carvalho.
As sementes do grão-de-bico também acumulam mais fitoestrogênios do que as do feijão – substâncias que têm ação preventiva na osteoporose e de problemas cardiovasculares.
“Os fitoestrogênios também são usados na reposição hormonal após a menopausa”, concluem os pesquisadores, destacando uma importante característica do alimento.
da Redação do Portal “O que eu tenho?”

segunda-feira, 25 de abril de 2011

TABACO "DETONA" MAIS AS MULHERES.....

Mulheres que fumam podem desenvolver doenças do coração na mesma idade que homens fumantes, eliminando a diferença natural entre os sexos, disseram os médicos.
Em um pesquisa apresentada durante o congresso da Sociedade Européia de Cardiologia, pesquisadores noruegueses disseram que mulheres que fumam têm ataques cardíacos cerca de 14 anos antes que as que não fumam. Para homens, a diferença fica em cerca de seis anos.
"Essa não é uma diferença pequena", disse Silvia Priori, cardiologista do Instituto Científico de Pavia, na Itália. "As mulheres precisam entender que estão perdendo muito mais que os homens quando fumam", disse.
Morten Grundtvig e seus colegas do hospital Trust, na Noruega, analisaram dados de 1.784 pacientes internados no hospital com um primeiro ataque cardíaco.
Eles descobriram que a idade desses homens caía de 72 para 64, quando eram fumantes. Já a das mulheres caiu de 81 a 66.
Após ajustarem os dados segundo outros fatores de risco para o coração, como pressão alta, colesterol e diabete, os pesquisadores determinaram que a diferença para as mulheres era de 14 anos e para os homens de seis.
Médicos suspeitam, há tempos, que hormônios femininos protegem mulheres contra problemas de coração. Acredita-se que o estrogênio aumente os níveis de bom colesterol além de permitir que os vasos sanguíneos relaxem mais facilmente.
Grundtvig disse que fumar pode fazer com que as mulheres passem pela menopausa mais cedo, deixando-as menos protegidas contra problemas cardíacos.
De: Estadão Online

DIABETES e tudo o mais: NADA FICA SEM SER ENFRENTADO

MIGUEL PALUDO  e sua espôsa, Patrícia.
Miguel Paludo disputa a Truck Series, divisão de acesso da Nascar, mas a rotina de preparação para cada etapa não passa apenas pelo ritual básico de concentração e análise dos adversários que vai encarar nas pistas. Antes de cada corrida, o gaúcho senta e faz contas. Antes disso, fura o dedo. O sangue dele vai dizer, na verdade, muita coisa naqueles minutos seguintes.
Paludo tem diabetes 1, doença caracterizada pelo aumento de açúcar no sangue. Convive com ela há sete anos, e isso nunca se transformou em um problema devido ao imenso controle feito por ele todos os dias. Se a rotina tida como "normal" de uma pessoa que tem a doença diz que ela deve fazer mais de uma vez por dia a coleta e a análise sanguínea para saber como estão as taxas, Paludo pode até ser considerado um "exagerado".
- Faço o controle cerca de oito vezes por dia. Em dia de corrida, então, eu fico calculando quantas horas vou ficar dentro do carro. Tomo a injeção de insulina, tento consumir a alimentação correta antes. Se eu conseguir manter os níveis sem alterações, não tem problema, nenhuma consequência. Nunca me senti mal, eu me cuido muito - explicou o brasileiro, ao LANCE!.
Paludo conta com a ajuda da esposa, Patrícia, que vive com ele nos Estados Unidos e o acompanha em todas as etapas da temporada. Juntos, estocam todo o medicamento que ele vai precisar. Ao longo do dia, ele não larga o aparelho que é necessário para furar o dedo e realizar a coleta, assim como as seringas para injetar a insulina.
- Trabalho sempre com a margem de erro, mas sempre pensando em estar bem no fim das corridas. Afinal, eu vou ficar duas, três horas dentro do carro, mas, quando saio, tenho de estar bem. É uma rotina complicada, mas com a qual estou acostumado – emenda o piloto.
Paludo disputou no último dia 22, às 21h (de Brasília), a quinta etapa da temporada da Truck, em Nashville, depois de ter sido o primeiro brasileiro a liderar uma corrida da categoria, na prova passada, em Martinsville (terminou em 12º e ocupa a décima posição na classificação, com 109 pontos – o americano Johnny Sauter lidera, com 150). A meta dele é ser o melhor estreante do ano.

DIABETES: ALIMENTAÇÃO

A alimentação que se recomenda para as pessoas com diabetes deve incluir alimentos variados, em quantidades adequadas para alcançar e manter o peso corpóreo ideal, evitar o aumento de glicemia, do colesterol e de outras gorduras no sangue, além de prevenir complicações, contribuindo para o bem estar e a qualidade de vida.
Para atingir esses objetivos, é necessário consumir diariamente e na medida certa para cada pessoa:
Alimentos Energéticos: fontes de carboidratos complexos (pães, cereais, massas e raízes);
Alimentos Reguladores: fontes de carboidratos, vitaminas, minerais e fibras (verduras, legumes e frutas);
Alimentos Construtores: fontes de proteínas e cálcio (leite e derivados) e proteínas e ferro (carnes magras, ovos, feijões).
Uma boa dica para todas as pessoas é incluir, em cada refeição, alimentos dos três grupos. É importante que se diga que o plano alimentar atualmente recomendado às pessoas com diabetes, de forma geral, é o mesmo que orienta a alimentação de quem não tem diabetes.
Recomenda-se que as pessoas com diabetes evitem açúcares, doces, pães, farinhas e massas em excesso, bem como bebidas com açúcar ou alcoólicas. Entretanto, pessoas cujo diabetes esteja bem controlado, peso adequado, e seguem um tratamento intensivo e contagem de carboidratos, podem até usar pequenas quantidades de açúcares junto com refeições equilibradas.
Para tanto, é indispensável conversar com o nutricionista, que poderá orientar o planejamento alimentar com a contagem dos carboidratos e com o médico que irá prescrever o tipo e dosagem de insulina adequada, quando necessária.
Para outras explicações, consulte: Fonte: Revista do Centro BD de Educação em Diabetes – http://www.bdbomdia.com/
Nutricionista: Denise Giacomo da Motta – Professora do Curso de Nutrição da Universidade Metodista de Piracicaba e membro da Sociedade Brasileira de Diabetes.

MALÁRIA: FOLGA PARA PESTICIDAS e MOSQUITEIROS?

Cientistas do Imperial College, de Londres, e da Universidade de Washington, em Seattle, descobriram como alterar o código genético de alguns mosquitos do gênero Anopheles para impedi-los de transmitir o parasita da malária, o Plasmodium falciparum. Tais alterações podem ser transmitidas para grandes populações de mosquitos em poucas gerações na natureza, evitando a transmissão da doença.
O estudo, publicado na revista Nature, mostra que um elemento genético modificado, conhecido como I-SceI, pode ser incorporado ao DNA de mosquitos em cativeiro, sendo transferido a outras gerações na natureza. Os mosquitos transgênicos teriam alterações genéticas que impediriam que eles fossem portadores do parasita da malária, o Plasmodium, e infectassem humanos através das picadas das fêmeas.
No presente estudo, foi usado um gene fluorescente verde para monitorar a manipulação genética e sua transmissão a outras gerações. Agora, a equipe de pesquisadores estudará genes que o mosquito usa para se reproduzir ou para transmitir a doença.
A malária é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Plasmodium, que é transmitido pela picada de fêmeas de mosquitos infectados. O parasita se multiplica no fígado e infecta as células sanguíneas. A doença afeta mais de 240 milhões de pessoas por ano, matando cerca de um milhão delas. Não existe vacina. A prevenção é feita por pesticidas e mosquiteiros.
Fonte: Nature
NEWS.MED.BR, 2011. Malária: mosquito geneticamente modificado pode evitar a transmissão da doença, segundo publicação da revista Nature.
(Fonte: . Acesso em: 25 abr. 2011)

DESENVOLVIMENTO INFANTIL INDEPENDE DE FAMÍLIA HETEROSSEXUAL

HOMOPARENTALIDADE
O principal argumento contrário à adoção de crianças por casais homossexuais defende que estas pessoas são incapazes de desempenhar papéis sociais e funções psíquicas fundamentais para a estruturação da família heterossexual clássica. No entanto, este argumento está se esfalecendo cada vez mais, conforme indica estudo desenvolvido pelo pesquisador Ricardo de Souza Vieira, do Instituto de Psicologia (IP) da USP. A pesquisa mostra que a criação e educação que é dada por casais homossexuais não representa necessariamente uma perda psicológica para estas crianças.
O estudo denominado Homoparentalidade: estudo psicanalítico sobre papéis e funções parentais em casais homossexuais com filhos foi baseado em uma pesquisa antropológica publicada no livro “Conjugalidades, parentalidades e identidades lésbicas, gays e travestis”, lançado em 2007. A pesquisa, em questão, levava em consideração filhos provenientes de relações heterossexuais anteriores, de reprodução assistida ou de adoção.
O estudo de Vieira revelou que a estrutura familiar e suas funções que asseguram o desenvolvimento da criança não estão vinculadas com a orientação sexual do casal, mas sim com o desejo de ser responsável por uma criança. “As relações de responsabilidade do pais e da criança com os adultos, que definem a estrutura familiar, não sofrem alterações”, diz.“As relações de parentesco são mais simbólicas do que biológicas. As funções psíquicas são o que realmente importa para o desenvolvimento de uma criança, e elas estão descoladas do aspecto anátomo-fisiológico, do corpo”, diz o pesquisador.
De acordo com ele, em um casal homoparental, ou seja, formado por homossexuais, tanto a função psíquica materna — mais próxima da criança e responsável por ensinar a linguagem e por cuidar e proteger com mais assiduidade — quanto a paterna — que limita a proximidade da criança com a mãe e tem a função de determinar limites e leis – podem estar ou não presentes, assim como nas famílias heterosseuxais. “As funções de parentesco são mais simbólicas do que biológicas.”
Segundo o pesquisador, as crianças não sentem a necessidade de possuir uma mãe, do sexo feminino, e um pai, do sexo masculino, pois as funções psíquicas destes entes já estão sendo exercidas por duas pessoas do mesmo sexo.“Não há regra geral, a criança costuma criar diferentes formas de nomear os pais, como: pai X e pai Y ou mãe X e mãe Y.. Raramente, uma criança chama um de pai e outro de mãe”, explica. “Minha experiência de trabalho e observação com crianças indica que a maneira como ela percebe, valoriza e qualifica sua realidade depende muito de como os responsáveis por ela transmitem sua própria maneira de entender essa realidade”, completa.
Para Vieira, como o conceito de família homoparental ainda está em construção, os casais homossexuais se apoiam no modelo heterossexual, o que não significa que este modelo de família seja o único possível.
Aspecto jurídico
No Brasil, não há leis que regulamentem a adoção de crianças por casais homossexuais. Todas as decisões, neste âmbito, são tomadas por meio da jurisprudência, ou seja, as decisões são baseadas em um conjunto anterior de decisões e interpretações da legislação por outros juízes.
Atualmente, não é permitido que um casal homossexual registre qualquer criança como filha ou filho. Apenas um dos companheiros ou companheiras homossexual, pelo menos 16 anos mais velho que a criança, pode assinar a adoção. No entanto, em 2006, a Justiça emitiu uma certidão de nascimento em que um casal de homens homossexuais, de Catanduva, no interior de São Paulo, são os responsáveis pela paternidade de uma criança adotada. Decisão semelhante já havia beneficiado dois casais formados por mulheres, um em Bagé (RS) e outro no Rio de Janeiro (RJ).
Segundo Vieira, o principal empecilho para a regulamentação da adoção de crianças por casais homossexuais está no próprio Congresso Nacional. “Alas do Congresso, como as conservadoras e as religiosas, em geral, comprometem a aprovação de leis que se referem à ampliação dos direitos dos homossexuais”, avalia.
Mais informações: email rsvieira@usp.br
(Fonte: Marcelo Pellegrini - http://www.usp.br/agen/?p=54828)

DIABETES: GLICEMIA e HIDRATAÇÃO

Desidratação altera glicemia?
 - "Pode alterar, no caso de diabetes tipo 2, e pode ser consequência de glicemia elevada, no caso do tipo 1".
Quem explica o que ocorre e como resolver o problema é a endocrinologista Elcy Falcão, fundadora da Associação Pernambucana do Diabético Jovem (APDJ) e professora da Universidade Federal de Pernambuco.
Elcy Falcão - "Em primeiro lugar é preciso lembrar que a hidratação é importante para qualquer pessoa, mas para o diabético é ainda mais.
No caso do tipo 2, a falta de hidratação pode elevar a glicemia e levar a um quadro grave que exija até a internação hospitalar. No caso do tipo 1, a desidratação pode ser consequência da glicemia elevada e do excesso de urina e, também, pode levar a resultados graves.
Não há quantidade fixa que deva ser ingerida pelo indivíduo, mas é preciso beber bastante e saber que o melhor para hidratar é mesmo a água. Quem é avesso ao sabor, pode acrescentar umas gotas de limão ou algumas folhas de hortelã, mas não se deve deixar de privilegiar a água.
É possível hidratar-se também com outros líquidos, com exceção, claro, das bebidas alcoólicas que, por si só, exigem mais hidratação. Os chás podem ser uma alternativa, tendo como ressalva que alguns, principalmente o chá preto, são ricos em potássio e podem prejudicar quem já está com níveis normais dessa substância no corpo. Essa é uma boa alternativa para quem, por exemplo, está sofrendo com câimbras.
Sucos de frutas também hidratam, mas seu consumo exige moderação, porque a fruta é rica em carboidratos e na forma de suco podem acabar sendo ingeridas em quantidades maiores do que as recomendáveis. As bebidas isotônicas são alternativa apenas para quem está em um programa de atividades físicas intensas.
Principalmente no caso de desidratação em criança, os pais devem ter cautela extra no uso de soros, que contêm açúcar em sua composição. O soro só deve ser utilizado com acompanhamento médico e administração de insulina para manter a glicemia em ordem.
Qualquer que seja a opção, é bom enfatizar que sucos, chás ou outras bebidas entram apenas como complementação. O papel principal deve ser, sempre, o da água."
De: Diabetes Nós Cuidamos

domingo, 24 de abril de 2011

LEGADO DE BENS VIRTUAIS

A internet começou a se massificar no mundo durante os anos 90, de modo que ainda não existe uma geração de internautas já falecidos. Mas pessoas que já morreram também podem ter problemas com suas contas on-line depois do falecimento, já que muitas informações sobre a sua vida ficarão na web depois que você partir desta para uma melhor. Que tipos de inconveniente pode haver?
Os principais, como seria de se imaginar, envolvem dinheiro. Mas não estamos falando apenas de seus cadastros online de conta bancária e cartão de crédito. Até Blogs e contas no Youtube, por exemplo, podem valer dinheiro atualmente, e após a morte do portador essas contas podem facilmente cair nas mãos de um hacker inescrupuloso que se apropria das informações contidas ali.
E pense em um sentido mais prático mesmo: algum dos seus parentes ou amigos, além de você, sabe a senha do seu e-mail, por exemplo? Se você falecesse de repente, sua caixa de e-mails poderia ser acessada por alguém de confiança ou estaria à mercê do primeiro que tivesse capacidade de invadi-la? A Live Science cita o caso de um militar americano, morto na Guerra do Iraque, cujos pais requisitaram acesso à conta dele do Yahoo e precisaram até entrar na justiça para conseguir.
A maioria das companhias provedoras de e-mail, redes sociais, Blogs, sites e informações financeiras na rede ainda não têm uma política muito bem definida para casos de falecimento. E os espaços disponíveis na web realmente valem dinheiro, mesmo que sejam poucas as páginas que valham uma quantia significativa e ainda menos gente saiba ganhar dinheiro com isso.
Pensando em soluções para esses inconvenientes, existem empresas que elegem um “guardião virtual” para suas contas online. Com pequenas diferenças, as companhias Entrustet, Madison e Legacy Locker, todas americanas, além da DataInherit, da Suíça, oferecem o serviço da seguinte forma: quando você se cadastra, deve incluir um herdeiro para suas contas na Internet. Caso você faleça, as contas são imediatamente transferidas para a pessoa escolhida. Há também a opção, nestes sites, de que todas suas contas sejam deletadas se você, literalmente, não der mais sinal de vida. Assim, não há preocupação em encontrar uma pessoa de confiança.
Criam-se assim estas duas alternativas: legar suas contas a alguém ou apagar todos os seus vestígios virtuais da face da Terra quando você se for. A recomendação da LiveScience é que você seja precavido e escolha uma destas. [LiveScience]

EXAME DE SANGUE e PREVISÃO DE PARTO PREMATURO

Mais de 80% dos nascimentos prematuros podem ser diagnosticados com um exame de sangue ainda durante a gravidez – perto do segundo trimestre de gestação, sugere um novo estudo.
O teste de sangue acusa a presença de três proteínas recém-identificadas e seis proteínas anteriormente descobertas, afirmam os pesquisadores da Brigham Young University (BYU) e da Universidade de Utah, nos Estados Unidos. As mulheres que terão complicações associadas ao parto prematuro apresentam níveis mais elevados destas proteínas no sangue do que mulheres que têm gravidez saudável​​, dizem.
“Quanto antes os médicos souberem da possibilidade de um nascimento prematuro, mais ações eles podem fazer para tentar prolongar a gravidez e prevenir problemas de saúde para o bebê”, conta Sean Esplin, professor de medicina materna da Universidade de Utah.
“Sabendo antecipadamente da condição da gravidez, nós poderíamos até mesmo prolongar a gestação por uma ou duas semanas. Isso teria um impacto muito grande no número de bebês que sobrevivem e na melhora do estado de saúde deles”, explica Esplin. “Com apenas uma intervenção, nós poderíamos criar um impacto positivo muito grande”.
Para o estudo, os investigadores coletaram amostras de sangue de 80 mulheres durante a sua 24 ª semana de gravidez, e, em seguida, de outras 80 durante a 28 ª semana. Metade das mulheres realizaram o parto no período adequado e a outra metade deu à luz prematuramente.
Os pesquisadores descobriram que o exame de sangue foi capaz de prever mais de 80% dos nascimentos antes da hora prevista tanto na 24ª semana quanto na 28ª.
“Este teste pode melhorar, e muito, a nossa capacidade de identificar as mães em risco de parto prematuro espontâneo, coisa que atualmente ainda não conseguimos fazer de forma adequada”, comenta Antonio Frias, professor de medicina materna da Universidade de Ciência e Saúde do Oregon. Frias não esteve envolvido com a pesquisa.
Os investigadores disseram que outros estudos devem ser feitos com mais mulheres antes de o exame de sangue poder ser usado regularmente com todas as gestantes. [LiveScience]

TESTES DE PRÉ-CONCEPÇÃO

A Comissão para a Genética Humana vai recomendar que testes de pré-concepção sejam muito mais amplamente disponíveis. Convidada em 2009 para rever as questões éticas e jurídicas em torno desses testes, a Comissão apresentará suas conclusões nesta semana.
E para que serve isso? Os testes permitem que especialistas digam se os pais em potencial são portadores de doenças genéticas; se eles forem considerados com maior risco de transmitir uma doença ou anormalidade aos seus filhos, terão a opção de procurar tratamento de fertilização in vitro, usar óvulos ou espermas doados, ou adotar.
O teste é polêmico, pois levanta questões sobre a intensidade com que os médicos devem intervir na natureza. Algumas pessoas podem ver a ação como uma tentativa de criar bebês perfeitos. Será que é necessário analisar cada casal para impedir cada anormalidade possível? Desenhar geneticamente cada criança?
A conclusão – de que existem fortes razões para tornar os testes de pré-concepção amplamente disponíveis para quem precisa – tem base no princípio de que os pais devem ter o máximo de informação e de autonomia sobre suas decisões reprodutivas. Caso eles tenham alguma doença que possa ser passada aos filhos, tem o direito escolher se querem correr esse risco ou não.
A reação de grupos religiosos e ativistas preocupados com a questão moral dos “bebês projetados” pode ser forte. Mas o relatório da Comissão argumenta que não há diferença ética entre testes de pré-concepção e testes de pré-natal. É preferível para os futuros pais saberem sobre suas condições genéticas com antecedência, do que ter que tomar uma decisão potencialmente agonizante sobre a possibilidade de continuar com a gravidez após um diagnóstico de exame pré-natal.
A Comissão também irá defender o ensino para crianças sobre a transmissão de doenças genéticas como parte de sua educação sexual, incentivando-as a fazer um teste antes de iniciar uma vida sexual.
Escolas em alguns estados australianos e províncias canadenses já testam crianças para determinados distúrbios genéticos como uma questão de rotina. No entanto, há uma preocupação com o custo de qualquer generalização desses testes para a população adolescente e adulta, em oposição a destinados apenas a grávidas, que sairia mais barato.
Atualmente, o kit do teste custa cerca de mais de mil reais cada, e é capaz de detectar mais ou menos 100 doenças. Um novo teste desenvolvido nos EUA poderia dar resultados para 580 condições. Os cientistas esperam que o alto custo caia rapidamente. Os governos também podem tornar os testes mais acessíveis a famílias que tiverem um histórico genético de maior risco.[Telegraph]

BRUXISMO: NOVA ABORDAGEM

Uma novidade anunciada por pesquisadores de uma universidade gaúcha é uma boa notícia para quem sofre de bruxismo. A doença que se caracteriza pelo ranger dos dentes, pressiona as mandíbulas e levam ao desgaste do esmalte do dente, podendo provocar intensas dores de cabeça. O problema atinge 30% dos brasileiros.
Para tratá-la, geralmente são usadas placas de silicone, que diminuem os sintomas. E foram exatamente elas que ajudaram um grupo de pesquisadores da PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio Grande do Sul a descobrir que o bruxismo não está associado apenas ao estresse e a ansiedade. Mas pode ser causado também por dificuldades respiratórias.
Diante disso, a equipe substituiu a placa por outra usada por quem tem apneia do sono. Ela se ajusta melhor aos dentes e facilita a respiração. Voluntários ficaram três meses dormindo com a nova placa e o resultado surpreendeu os pesquisadores: 99% dos pacientes apresentaram redução dos sintomas.

AH! SE A MODA PEGA! Alimentos com pouco sódio

MENOS SAL, MAIS SAÚDE!
O Ministério da Saúde e os fabricantes de produtos alimentícios fecharam um acordo para reduzir o uso do sódio na fabricação de alimentos. Esse mineral está presente no sal e pode levar a doenças como a pressão alta se for consumido em excesso. O anúncio foi feito pelo ministro Alexandre Padilha no início de mês, em comemoração ao Dia Mundial da Saúde.
O termo foi assinado pelo ministro e pelas associações que representam os produtores de alimentos processados. O plano estabelece redução gradual na quantidade de sódio em 16 categorias de alimentos, começando por massas instantâneas, pães e bisnaguinhas.
O documento define o teor máximo de sódio a cada 100 gramas em alimentos industrializados. Algumas metas devem ser cumpridas pelo setor produtivo até 2012 e aprofundadas até 2014. No caso das massas instantâneas, a quantidade de sódio fica limitada a 1,9 g a cada 100 g do alimento. De acordo com o Ministério da Saúde, isso representa uma diminuição anual de 30%.
Nos pães de forma, o acordo prevê redução do teor máximo de sódio para 645 mg, até 2012, e para 522 mg, até 2014. Já nas bisnaginhas, o limite será de 531 e 430 mg, nas mesmas datas. Segundo o ministério, essas metas correspondem a uma redução de 10% ao ano.
Após as massas instantâneas, pães e bisnaguinhas, em julho o governo deve estabelecer as metas para o pão francês, os bolos prontos, as misturas para bolos, os salgadinhos de milho e as batatas fritas. Até o fim de 2011, será a vez dos biscoitos (cream cracker, recheados e maisena), embutidos (salsicha, presunto, hambúrguer, empanados, lingüiça, salame e mortadela), caldos e temperos, margarinas vegetais, maioneses, derivados de cereais, laticínios (bebidas lácteas, queijos e requeijão) e refeições prontas (pizza, lasanha, papa infantil salgada e sopas).
De acordo com Padilha, o objetivo é reduzir o consumo excessivo de sal (cerca de 40% do sal é composto de sódio), que está associado a uma série de doenças crônicas, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, problemas renais e cânceres.
- Este acordo com a indústria alimentícia representa um passo fundamental para que seja atingida a recomendação de consumo máximo da Organização Mundial de Saúde, que é de menos de 5 gramas de sal diários por pessoa, até 2020.
O Secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa, disse que o sódio "é um componente importante no processamento dos alimentos". - Mas é possível proceder a redução sem alterar o sabor, de maneira a reduzir um problema mundial, que é o consumo elevado de sal.
Segundo Barbosa, essa medida será capaz de reduzir o número de pessoas hipertensas no país, o que vai reduzir o uso de medicamentos para tratar o problema. O governo também espera que a medida reduza o número de internações no país.
- Essa é uma ação de prevenção extremamente importante para a saúde pública brasileira.
O sódio em excesso é apontado pelos médicos como o principal vilão da pressão alta, doença que tem relação direta com problemas como o AVC (acidente vascular cerebral) e infartos. A indústria utiliza esse mineral por causa do sabor que ele dá aos produtos.
Saúde nos supermercados
O ministério também fechou acordo com a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) para que os estabelecimentos realizem ações de promoção da saúde e de alimentação saudável.
De acordo com Barbosa, são cerca de 80 mil estabelecimentos em todo o país. Ele disse que uma das medidas que os mercados poderão fazer é destacar aos consumidores as frutas da época e que, por isso, possuem um preço mais baixo que as outras.
- As empresas também irão estimular a combinação de alimentos para um consumo mais saudável.