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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

TESTE DO PEZINHO AMPLIADO!!


O Teste do Pezinho Ampliado é primordial para o futuro e qualidade de vida dos nossos bebês.A Campanha “Pezinho no Futuro” acredita na conscientização dos brasileiros para levar o Teste do Pezinho Ampliado à rede pública de saúde de todo o país.

Para isso, convida todos a assinarem sua petição on-line, documento que precisa de 1 milhão de assinaturas para ganhar força de reivindicação junto ao governo.
A campanha também está aberta a novas parcerias e apoiadores, recebendo de braços abertos toda intenção que contribua com a causa e, consequentemente, com o futuro mais saudável dos recém-nascidos brasileiros.

https://www.pezinhonofuturo.com.br/a-campanha

TESTE DO PEZINHO



Você conhece o Teste do Pezinho?

O que é?

Teste do Pezinho é o nome popular do exame de sangue simples e rápido que deve ser feito em todos os recém-nascidos na primeira semana de vida, de preferência, ainda na maternidade, no dia da alta.

NÃO é aquele carimbo dos pezinhos dos bebês que as maternidades costumam fazer e entregar aos pais. Muitas pessoas ainda confundem, mas esse carimbo serve apenas como identificação e lembrança, nada tem a ver com o Teste do Pezinho!

Para que serve o Teste do Pezinho?

O exame salva vidas!

Ele detecta de forma precoce alterações no sangue do bebê que podem indicar doenças graves de nascença, algumas fatais, antes mesmo do aparecimento dos sintomas.

É o primeiro passo para o diagnóstico correto nos primeiros dias de vida e possibilita o início de um tratamento imediato, o que vai fazer que faz toda a diferença no futuro da criança.

Quando fazer?

Entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê, esse é o período recomendado para fazer o teste do pezinho, de acordo com o Programa Nacional de Triagem Neonatal.

E por que não é feito logo ao nascimento?

Antes das 48 horas de vida, o bebê ainda não ingeriu proteína suficiente para serem detectadas algumas doenças de forma segura na triagem. A partir do 3º dia, quando o funcionamento do organismo do recém-nascido se estabelece e já ocorreu a ingestão adequada do leite materno ou da fórmula infantil é possível analisar com mais precisão. Algumas coletas podem ser realizadas antes de 48 horas, mas precisam ser repetidas para uma análise mais segura.

E como ele é feito?

Basta uma furadinha rápida no calcanhar do bebê para coletar algumas gotinhas de sangue em papel filtro especial que vai para análise em laboratório. É simples, não há contraindicações ou efeitos colaterais.

Por que o furo é no pezinho?

Simples: o calcanhar do bebê é um local com muitos vasinhos de sangue e por isso é melhor para coletar as gotinhas de forma rápida e praticamente sem dor para o pequeno. Pode acontecer da coleta ser feita a partir de outro local, apesar de não ser recomendado e comum.

Onde é feita a coleta?

Preferencialmente, nas maternidades públicas ou privadas, no momento da alta hospitalar, para evitar que mãe e bebê tenham que sair para a coleta em outros locais, ficando mais expostos e vulneráveis à possíveis contaminações, a exemplo do coronavírus. Se não for possível dessa forma, a coleta deve ser feita nas unidades básicas de saúde ou domiciliares, respeitando o prazo ideal, depois das 48h até o quinto dia do nascimento.

Quais são as doenças detectadas pelo Teste do Pezinho?

Existem várias opções de Teste do Pezinho, uns são mais completos que outros porque incluem uma lista maior de doenças, proporcionando um diagnóstico precoce mais amplo. Mas são feitos a partir das mesmas gotinhas de sangue, a mesma coleta.

Cada laboratório dá um nome diferente. Para facilitar, o mais importante é saber que existe o exame básico, realizado obrigatoriamente pelo SUS, e o ampliado (e suas versões), oferecido em laboratórios e maternidades particulares.
Teste do Pezinho BásicoTeste do Pezinho Ampliado
Detecta apenas 6 doenças:Inclui as 6 do exame básico e muitas outras, entre elas:
  
Hipotireoidismo CongênitoGalactosemia
FenilcetonúriaDeficiência de G6PD
Fibrose CísticaTirosinemia
Anemia FalciformeAcidúria Glutárica
Hiperplasia Adrenal CongênitaLeucinose
Deficiência de BiotinidaseSCID – Imunodeficiência Combinada Grave
  
*Obrigatório e gratuito, realizado pelo SUS.*Opcional, disponível na rede privada de saúde com nomes e valores diversos.
 

*As mesmas 6 gotinhas de sangue do Teste básico servem para o Teste Ampliado. Mesma coleta, apenas um furinho e mesmo procedimento.

O Teste do Pezinho não pode esperar!

É um exame essencial para a saúde da criança e precisa ser feito nos primeiros dias de vida do bebê.
A informação pode salvar vidas!
É fundamental conversar com o médico da família para saber mais sobre as opções disponíveis do Teste do Pezinho e a importância de realizar o exame mais completo e de receber o resultado do exame.
Não esqueça do resultado!

É preciso ficar atento ao prazo dado para o resultado do exame, o ideal é que não ultrapasse 30 dias, já que é um exame de diagnóstico precoce. As famílias devem pegar o resultado o quanto antes e levá-lo para avaliação do pediatra que acompanha o bebê.
Conheça o Instituto Vidas Raras, acompanhe nossos canais de comunicação e compartilhe informação!

www.vidasraras.org.br
Whatsapp: 11-99790-7080
https://www.facebook.com/vidasraras
Instagram: @vidasraras
vidasraras@vidasraras.org.br
https://www.youtube.com/vidasraras
Linha Rara - 0800 006 7868
linharara@vidasraras.org.br

*Este material é de cunho estritamente informativo e não substitui a consulta médica. Em caso de dúvidas, fale sempre com seu médico 

http://www.vidasraras.org.br/site/teste-do-pezinho

sábado, 17 de outubro de 2020

AÇÃO: PARCERIA INSTITUTO PLURAL e FECOP - CORNÉLIO PROCÓPIO - PR

 

Em mais uma ação relacionada à parceria firmada com a FUNDAÇÃO DE ESPORTES DE CORNÉLIO PROCÓPIO - FECOP, comandada por VALDIR DA COSTA BUENO, o INSTITUTO PLURAL entregou a todos os funcionários e colaboradores daquela Fundação, camisas personalizadas







segunda-feira, 12 de outubro de 2020

DIA DAS CRIANÇAS 2020: VISITA DO INSTITUTO PLURAL - PATO BRANCO - PR!

A Professora Líbera Raquel D. Mello,  da filial do INSTITUTO PLURAL,  em Pato Branco - PR não conhece feriado, continua sua brilhante tarefa, nos envia fotos e este texto:



"Dia de festa ... 12 de outubro, aproveitamos também  para realizar uma visita à Comunidade Evangélica do Reino de Deus, localizada na rua Xavier, 227,  bairro Pinheirinho, em Pato Branco. 

Fomos carinhosamente recebidos pelos pastores Darci dos Santos e Leonilda dos Santos, familiares e crianças. 

Nesta ação foi destacada a importância de cada um ter sua crença, valores e fé. E, acima de tudo, o quanto devemos valorizar e cuidar de nossa família e amigos, principalmente no momento em que vivemos.

Foi uma tarde muito agradável e de aprendizado. 

Finalizamos a ação distribuindo um kit de doces e materiais para cada criança ali presente."




DIA DO BASQUETE


 

domingo, 11 de outubro de 2020

PARCERIA INSTITUTO PLURAL e FECOP - Fundação de Esportes de Cornélio Procópio - Pr.

 


Em uma nova ação, fortalecendo a parceria com a FUNDAÇÃO DE ESPORTES DE CORNÉLIO PROCÓPIO - FECOP, sob a direção do competente VALDIR DA COSTA BUENO, o INSTITUTO PLURAL entregou aos amigos colaboradores da Fundação,  desportistas procopenses, máscaras e bonés personalizados.

Esta cooperação renderá ótimos frutos à comunidade paranaense de Cornélio Procópio.  












sábado, 10 de outubro de 2020

ARTRITE REUMATOIDE: TIPOS 1 e 2

 Artrite reumatoide precisa ser dividida entre tipo 1 e tipo 2, dizem médicos!

Redação do Diário da Saúde

Artrite reumatoide precisa ser dividida entre tipo 1 e tipo 2, dizem médicos
Recentemente foi desenvolvido um exame que indica se remédio contra artrite reumatoide vai funcionar.
[Imagem: Wikipedia]

Autoanticorpos

Para a maioria dos pacientes com artrite reumatoide (AR), os resultados a longo prazo só melhoram para aqueles que possuem autoanticorpos.

Esta descoberta vem somar-se a um crescente corpo de evidências de que a artrite reumatoide com e sem autoanticorpos são duas condições distintas, defendem Xanthe Matthijssen e seus colegas da Universidade de Leiden (Países Baixos).

A artrite reumatoide é o tipo mais comum de artrite autoimune, causada quando o sistema imunológico ataca as células saudáveis no revestimento das articulações.

Na última década, estudos mais detalhados vêm acentuando que existem grupos de pacientes com resultados muito diferentes.

Melhoria só para alguns

O professor Matthijssen e seus colegas acompanharam 1.285 pacientes com AR (artrite reumatoide) entre 1993 e 2016, coletando dados anuais sobre os sintomas, tratamentos, estado de autoanticorpos, incapacidade e mortalidade.

No total, 823 pacientes tinham AR autoanticorpo-positiva e 462 pacientes tinham AR autoanticorpo-negativa. Em ambos os grupos, a atividade da doença diminuiu significativamente ao longo do tempo.

As taxas de remissão sustentadas sem uso de medicamento aumentaram, conforme uma nova estratégia de tratamento que se tornou comum entre 2006 e 2010, em pacientes com AR autoanticorpo-positivo, mas não para os autoanticorpo-negativos. Além disso, as taxas de mortalidade e incapacidade funcional diminuíram com ajustes no tratamento apenas em pacientes com autoanticorpos positivos.

Artrite reumatoide tipo 1 e tipo 2

"A desconexão entre a melhora na atividade da doença e a melhora subsequente nos resultados de longo prazo na AR sem autoanticorpos sugere que a patogênese subjacente da AR com e sem autoanticorpos é diferente," escreveram os autores. "Propomos que é hora de dividir formalmente a AR em tipo 1, com autoanticorpos, e tipo 2, sem autoanticorpos, na esperança de que isso leve a um tratamento estratificado em AR autoanticorpo-positivo e autoanticorpo-negativo."

"Nos últimos decênios, a pesquisa em artrite reumatoide concentrou-se amplamente no subconjunto de autoanticorpos-positivos. Mais pesquisas em AR autoanticorpos-negativos são urgentemente necessárias para identificar métodos para também melhorar seus resultados a longo prazo," reforçou o Dr. Matthijssen.

  • Checagem com artigo científico:

Artigo: Enhanced treatment strategies and distinct disease outcomes among autoantibody-positive and -negative rheumatoid arthritis patients over 25 years: A longitudinal cohort study in the Netherlands
Autores: Xanthe M. E. Matthijssen, Ellis Niemantsverdriet, Tom W. J. Huizinga, Annette H. M. van der Helm-van Mil
Publicação: PLOS Medicine
DOI: 10.1371/journal.pmed.1003296

https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=artrite-reumatoide-precisa-dividida-entre-tipo-1-tipo-2&id=14363

PARKINSON: DOENÇA DO INTESTINO e DOENÇA DO CÉREBRO

 Parkinson não é uma doença única, mas duas

Redação do Diário da Saúde

Parkinson não é uma doença única, mas duas
Especialistas propõem que doença de Parkinson seja dividida em dois subtipos: cérebro-primeiro e intestino-primeiro.
[Imagem: Lundbeck Foundation]

Parkinson do intestino e Parkinson do cérebro

Embora o nome sugerir o contrário, a doença de Parkinson não é uma, mas duas doenças, uma delas começando no cérebro e a outra começando nos intestinos.

Isso poderia explicar por que os pacientes com Parkinson descrevem sintomas amplamente diferentes e aponta para a medicina personalizada como o caminho a seguir para as pessoas hoje diagnosticadas com Parkinson.

Nos últimos anos, tem surgido um corpo crescente de evidências indicando que a doença de Parkinson pode começar no cérebro ou no intestino.

Por isso uma equipe da Universidade de Aarhus (Dinamarca) decidiu fazer um amplo estudo sobre a questão e, a exemplo da conclusão tirada por outras equipes, também identificou que existem na verdade dois tipos da doença.

"Com a ajuda de técnicas de varredura avançadas, mostramos que a doença de Parkinson pode ser dividida em duas variantes, que começam em locais diferentes do corpo. Para alguns pacientes, a doença começa nos intestinos e se espalha de lá para o cérebro por meio conexões neurais. Para outros, a doença começa no cérebro e se espalha para os intestinos e outros órgãos, como o coração," explicou o Dr. Per Borghammer, coordenador da pesquisa.

Se aceita pela comunidade médica e científica, essa noção de duas doenças pode ser muito significativa para o tratamento da doença, uma vez que o tratamento deverá ser baseado no padrão de doença do paciente individual.

Duas doenças de Parkinson

A doença de Parkinson é caracterizada pela lenta deterioração do cérebro devido ao acúmulo de alfa-sinucleína, uma proteína que danifica as células nervosas. Isso leva a movimentos lentos e rígidos associados à doença.

Neste estudo, os pesquisadores usaram técnicas avançadas de tomografia por emissão de pósitrons (PET) e ressonância magnética (MRI) para examinar os pacientes diagnosticados com Parkinson. Pessoas não diagnosticadas, mas que apresentavam alto risco de desenvolver a doença também foram incluídas no estudo - pessoas com diagnóstico de síndrome do comportamento do sono REM têm um risco aumentado de desenvolver a doença de Parkinson.

Os dados mostraram que alguns pacientes tiveram danos ao sistema de dopamina do cérebro antes de ocorrerem danos nos intestinos e no coração. Em outros pacientes, as varreduras revelaram danos ao sistema nervoso dos intestinos e do coração antes que o dano no sistema de dopamina do cérebro fosse visível.

Esse é um dado crucial que contesta a compreensão da doença de Parkinson que tem sido prevalente até agora, disse o professor Borghammer.

"Até agora, muitas pessoas consideravam a doença relativamente homogênea e a definiam com base nos distúrbios clássicos do movimento. Mas, ao mesmo tempo, ficamos intrigados sobre por que havia uma diferença tão grande entre os sintomas dos pacientes. Com esse novo conhecimento, os diferentes sintomas fazem mais sentido e é também nessa perspectiva que as pesquisas futuras devem ser vistas," concluiu ele.

Checagem com artigo científico:

Artigo: Brain-first versus body-first Parkinson’s disease: a multimodal imaging case-control study
Autores: Jacob Horsager, Katrine B Andersen, Karoline Knudsen, Casper Skjærbæk, Tatyana D Fedorova, Niels Okkels, Eva Schaeffer, Sarah K Bonkat, Jacob Geday, Marit Otto, Michael Sommerauer, Erik H Danielsen, Einar Bech, Jonas Kraft, Ole L Munk, Sandra D Hansen, Nicola Pavese, Robert Göder, David J Brooks, Daniela Berg, Per Borghammer
Publicação: Brain
Vol.: awaa238
DOI: 10.1093/brain/awaa238

https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=parkinson-nao-doenca-unica-mas-duas&id=14364&nl=nlds

PATO BRANCO - PR e o INSTITUTO PLURAL

Na noite deste último dia 7 de outubro, nossa equipe do INSTITUTO PLURAL, filial de Pato Branco, esteve reunida, no espaço do CEU das Artes e do Esporte, com um grupo de atendidos pelo Projeto de Capoeira.

Nesta oportunidade, foi realizado um momento de conversa motivacional e também com o intuito de verificar como estão se sentindo frente a este período de isolamento social, orientar, apontando diretrizes para melhorar a qualidade de vida dentro deste novo patamar de relacionamento social. E, acima de tudo, colocamo-nos à disposição para acompanhar e auxiliar no que for necessário.

Aproveitando o encontro também foi realizada a entrega de máscaras (reforçando a importância dos cuidados com higiene devido a possível contágio do corona vírus) e das camisetas do projeto aos participantes.

     É importante salientar que foi parabenizado o grupo pela efetiva participação nas aulas online.






quinta-feira, 8 de outubro de 2020

CESSAÇÃO DO TABAGISMO e CIGARRO ELETRÔNICO!

Cigarro eletrônico não é método eficaz para largar tabaco, mostra estudo!

  Do VivaBem, em São Paulo 10/09/2020 20h17 


Com a "promessa" de ser ser menos nocivo do que o tabaco, os cigarros eletrônicos ou os chamados vapings já viraram bem comum entre jovens e adultos. 

Em dois estudos recentes, os cientistas confirmaram que esse tipo de cigarro não é uma alternativa eficaz para quem deseja largar o tabaco. Publicado no periódico Plos One, o primeiro estudo recrutou 2.770 fumantes diários e que estavam tentando parar de fumar durante um ano. Desses, 1/4 usava como método o cigarro eletrônico. Quando questionados se conseguiram largar o vício, 9,6% dos usuários do vaping relataram sofrer abstinência do cigarro e as taxas foram semelhantes entre eles e aqueles que usaram outros métodos ou nenhum. Ou seja, não dá para dizer que o cigarro eletrônico ajuda nos sintomas de abstinência. "Não encontramos nenhuma evidência, neste grupo representativo de fumantes americanos que estão tentando parar de fumar, que comprovasse a eficácia dos cigarros eletrônicos nesse processo", diz John P. Pierce, um dos autores do estudo. 

Já na outra pesquisa, publicada no American Journal of Epidemiology, e feita com 2.535 pessoas que fumavam sempre ou não todos os dias, 17% desse grupo fez uso do vaping. Depois de um ano, 13% deles afirmaram não ter fumado pelo menos durante 12 meses. 

"Os resultados obtidos sugerem que os fumantes tentando deixar o vício poderiam ter tido sucesso sem o uso de cigarros eletrônicos, com a vantagem de, mais rapidamente, se verem livres da dependência da nicotina", finalizou Karen Messer, uma das autoras do estudo.

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/09/10/cigarro-eletronico-nao-e-metodo-eficaz-para-largar-tabaco-mostra-estudo.htm?cmpid=copiaecola

TRIBUTO SAUDÁVEL!

IMPACTOS ECONÔMICOS E NO CONSUMO COM A TRIBUTAÇÃO DE BEBIDAS ADOÇADAS 

Resumo do estudo inédito elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas (Fipe), sob encomenda da ACT Promoção da Saúde. 

A tributação das bebidas açucaradas é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde para combater o avanço da pandemia de obesidade e diabetes, sendo já adotada em mais de 50 jurisdições mundialmente como no México, Reino Unido e cidades norte americanas como Berkely e Filadélfia. 

Para entender como esta tributação funcionaria no Brasil, este estudo tem o objetivo de avaliar os impactos na economia e no padrão de consumo de bebidas adoçadas (aquelas em que industrialmente são adicionados açúcares ou adoçantes), categoria que inclui refrigerantes e sucos de caixa, produtos que comprovadamente fazem mal à saúde, frente a diferentes cenários de tributação. 

Foram estudados três cenários referentes à tributação de bebidas adoçadas, correspondentes às alíquotas de 20%, 35% e 50% de tributo do tipo Cide, Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, que atua como instrumento de regulação do mercado em áreas específicas. Uma de suas vantagens desse tipo de tributo é que admite a vinculação de recursos obtidos para fundos, programas e ações específicos, garantindo benefícios à população. 

O resultado encontrado mostra que o aumento de tributo desse tipo de produto gera aumento de seu preço final, reduzindo seu consumo e com isso, promovendo a substituição do consumo para outras categorias de bebidas mais saudáveis como água, leite e suco natural. 

A arrecadação do tributo é crescente com a alíquota e tem um nível ótimo de arrecadação de R$ 7,10 bilhões por ano com a alíquota de 47,6%. Além de diferentes cenários de alíquotas de tributação, o estudo ainda simulou os impactos no PIB e na geração de emprego considerando o cenário onde o governo faria alocação deste tributo recolhido, usando o critério atual e no cenário com alocação do tributo para a saúde pública. Nestes dois cenários, o incremento no PIB e de empregos são significativos, sendo que, com a destinação para a saúde pública, os incrementos seriam maiores ainda. 

Em nenhum dos cenários a receita do tributo específico é inferior a R$ 4,7 bilhões de reais (do ano de 2018) por ano.

 Setores como a pecuária e a região Nordeste seriam uns dos que mais se beneficiariam com a adoção do tributo para as bebidas adoçadas. A substituição no consumo de bebidas não alcoólicas, reduzindo o consumo de bebidas adoçadas e aumentando o consumo de outras bebidas, combinado com o fato de que as outras bebidas são mais intensivas em mão de obra, levou a um aumento no emprego em resposta este tributo. Este efeito também aparece no caso do PIB. 

A arrecadação do tributo é crescente com a alíquota e atinge o nível ótimo com a alíquota de 47,6% com a maior arrecadação de tributo, de R$ 7,10 bilhões por ano. A forma pela qual a receita do tributo é direcionada afeta os resultados. Caso a receita tributária fosse direcionada pelo governo exclusivamente para a saúde pública, o efeito sobre o PIB seria da ordem de 7% maior do que no caso base. Os efeitos seriam proporcionalmente maiores em termos de emprego. 

https://actbr.org.br/uploads/arquivos/FACT-SHEET-SOBRE-RELATO%CC%81RIO-FIPE-.pdf

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

O SEGREDO DOS NEURÔNIOS

 Neurônios do cérebro cochicham entre si para manter seus segredos

Redação do Diário da Saúde

Neurônios do cérebro cochicham entre si para manter seus segredos
As células especializadas do cérebro, os astrócitos, reabsorvem rapidamente o glutamato, protegendo a comunicação.
[Imagem: ColiN00B/Pixabay]

Segredos entre neurônios

Quando você deseja compartilhar um segredo com um amigo em um ambiente cheio de gente, você pode tentar encontrar um local tranquilo, fechar as portas e proteger a conversa de possíveis bisbilhoteiros.

Cientistas agora descobriram que os neurônios do cérebro também "fecham as portas" para se comunicar. É como se os neurônios cochichassem entre si, garantindo que a comunicação chegue apenas aos ouvidos a que se destinam.

Ocorre que a transmissão dos sinais no cérebro é mais ou menos exclusiva dependendo da situação. Em outras palavras, quantos "ouvintes" uma célula nervosa tem no cérebro é algo estritamente regulado.

A transferência de informações entre os neurônios é feita principalmente quimicamente: Em resposta a um sinal elétrico, a célula transmissora libera um neurotransmissor em uma sinapse, o que pode ser, por exemplo, moléculas de glutamato. Essas moléculas migram através da fenda sináptica para a célula receptora, onde se acoplam a certos receptores e geram uma reação elétrica no neurônio receptor.

Mas as células nervosas do cérebro estão densamente compactadas. Há, portanto, o perigo de que as moléculas não apenas atinjam o neurônio com o qual querem se comunicar, mas também estimulem outros neurônios na vizinhança.

É aqui que as "portas fechadas" entram em ação: As células especializadas do cérebro, os astrócitos, reabsorvem rapidamente o glutamato, protegendo a comunicação até certo ponto.

"Eles fazem isso enviando extensões às sinapses próximas, os chamados processos astrocitários perissinápticos, ou PAPs," explicou o professor Christian Henneberger, da Universidade de Bonn (Alemanha).

Este é um detalhe adicional do processo de comunicação entre os neurônios cerebrais que agora terá que ser monitorado em detalhes para que os cientistas possam descobrir sua utilidade e como os neurônios fazem para selecionar os destinatários dos seus "segredos". Mas a equipe acredita que esse mecanismo pode ser importante para o processo de aprendizagem.

  • Checagem com artigo científico:

Artigo: Local efficacy of glutamate uptake decreases with synapse size
Autores: Michel K. Herde, Kirsten Bohmbach, Cátia Domingos, Natascha Vana, Joanna A. Komorowska-Müller, Stefan Passlick, Inna Schwarz, Colin J. Jackson, Dirk Dietrich, Martin K. Schwarz, Christian Henneberger
Publicação: Neuron
DOI: 10.1016/j.celrep.2020.108182

Artigo: LTP induction boosts glutamate spillover by driving withdrawal of perisynaptic astroglia
Autores: Christian Henneberger, Lucie Bard, Aude Panatier, James P. Reynolds, Olga Kopach, Nikolay I. Medvedev, Daniel Minge, Michel K. Herde, Stefanie Anders, Igor Kraev, Janosch P. Heller, Sylvain Rama, Kaiyu Zheng, Thomas P. Jensen, Inmaculada Sanchez-Romero, Colin Jackson, Harald Janovjak, Ole Petter Ottersen, Erlend Arnulf Nagelhus, Stephane H.R. Oliet, Michael G. Stewart, U. Valentin Nägerl, Dmitri A. Rusakov
Publicação: Neuron
DOI: 10.1016/j.neuron.2020.08.030

https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=neuronios-cerebro-cochicham-entre-si-manter-seus-segredos&id=14360&nl=nlds

A MÚSICA e seu CÉREBRO

Para seguir o ritmo, seu cérebro sincroniza com a música

Redação do Diário da Saúde
Seguir o ritmo, seu cérebro precisa sincronizar com a música
"Ficamos surpresos que mesmo músicos altamente treinados às vezes mostravam capacidade reduzida de sincronizar com ritmos complexos."
[Imagem: McGill University]

Seguir o ritmo da música

Como as pessoas coordenam suas ações com os sons que ouvem?

Essa habilidade básica, que permite às pessoas dançar ao som de novas músicas, atravessar a rua com segurança monitorando o som do tráfego ou participar de esportes de equipe, como o remo, confunde os neurocientistas cognitivos há anos.

Agora, pesquisadores da Universidade McGill (Canadá) fizeram descobertas importantes sobre como a percepção auditiva e os processos motores funcionam juntos.

Eles identificaram marcadores neurais para a percepção que os músicos têm da "batida" da música.

Surpreendentemente, esses marcadores não correspondem à capacidade do músico de ouvir ou produzir um ritmo, mas apenas à sua capacidade de sincronizar com ela.

"Os pesquisadores, todos músicos atuantes, estão familiarizados com situações musicais nas quais um artista não está alinhado corretamente no tempo com seus companheiros - então estávamos interessados em explorar como o cérebro do músico responde aos ritmos. Pode ser que algumas pessoas sejam melhores músicos porque ouvem de forma diferente, ou pode ser que movam seus corpos de maneira diferente," explica a professora Caroline Palmer, coordenadora da equipe.

  • Sincronização: Exceção ou uma habilidade aprendida?

Os pesquisadores usaram a eletroencefalografia (EEG) para medir a atividade cerebral enquanto os participantes do experimento, todos eles músicos experientes, sincronizavam suas batidas com uma gama de ritmos musicais que ouviam.

Ao fazer isso, eles foram capazes de identificar marcadores neurais das percepções de batida dos músicos que correspondiam à sua capacidade de sincronizar bem com o ritmo ouvido.

"Descobrimos que a resposta era uma combinação entre a pulsação ou oscilação dos ritmos cerebrais e a pulsação do ritmo musical. Não é apenas ouvir ou se movimentar, é uma ligação entre o ritmo cerebral e o ritmo auditivo," disse Palmer.

"Ficamos surpresos que mesmo músicos altamente treinados às vezes mostravam capacidade reduzida de sincronizar com ritmos complexos, e que isso se refletia em seus EEGs," disseram Brian Mathias e Anna Zamm, membros da equipe. "A maioria dos músicos são bons sincronizadores; no entanto, esse sinal era sensível o suficiente para distinguir o 'bom' do 'melhor', ou 'super-sincronizadores', como às vezes os chamamos."

Não está claro se alguém pode se tornar um super-sincronizador, mas será que é possível melhorar a própria capacidade de sincronização?

"A variedade de músicos que amostramos sugere que a resposta seria sim. E o fato de apenas 2-3% da população ser 'surda para ritmos' também é encorajador. A prática definitivamente melhora sua habilidade e melhora o alinhamento dos ritmos cerebrais com os ritmos musicais. Mas se todo mundo vai ser tão bom como baterista, isso não está claro," concluiu Palmer.

  • Checagem com artigo científico:

Artigo: Rhythm Complexity Modulates Behavioral and Neural Dynamics During Auditory–Motor Synchronization
Autores: Brian Mathias, Anna Zamm, Pierre G. Gianferrara, Bernhard Ross, Caroline Palmer
Publicação: Journal of Cognitive Neuroscience
Vol.: 32 , No. 10
DOI: 10.1162/jocn_a_01601

https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=seguir-ritmo-seu-cerebro-sincroniza-musica&id=14338&nl=nlds

domingo, 4 de outubro de 2020

EFEITO MOZART: música e epilepsia!

Efeito Mozart confirmado: Música ajuda tratar epilepsia

Redação do Diário da Saúde

As músicas de Mozart e Strauss já foram usadas contra a hipertensão com ótimos resultados.
[Imagem: Barbara Krafft]

Efeito Mozart

Uma nova análise abrangente sobre o efeito da música de Mozart na epilepsia confirmou que ouvir a música de piano pode reduzir a frequência dos ataques dessa condição neurológica.

Os resultados desta meta-análise abrangente - uma meta-análise é um "estudo de estudos" - podem derrubar o ceticismo atual sobre esses efeitos, que algumas equipes vêm usando isoladamente com ótimos resultados.

A ideia de que ouvir Mozart pode ter efeitos benéficos na saúde mental surgiu a partir de descobertas iniciais na década de 1990. Desde então, houve vários estudos, mas muitos envolveram um número de voluntários muito pequeno ou eram de qualidade variável, levando a evidências mistas. Por isso, o "Efeito Mozart" tem sido tratado com algum ceticismo por muitos médicos.

Agora, dois pesquisadores italianos - Dr. Gianluca Sesso e Dr. Federico Sicca, da Universidade de Pisa - conduziram uma revisão sistemática dos trabalhos científicos relacionados ao efeito da música de Mozart na epilepsia.

Efeitos terapêuticos da música

Trabalhando de acordo com métodos padrão aceitos para análise dos tratamentos clínicos, eles examinaram 147 artigos de pesquisa publicados, os quais eles avaliaram de acordo com a relevância e a qualidade da pesquisa. Isso permitiu que selecionassem 12 pesquisas, feitas por nove grupos diferentes de pesquisadores, representando a melhor ciência disponível sobre o efeito da música de Mozart na epilepsia.

A meta-análise indica que um período ouvindo Mozart pode gerar uma redução média nas crises epilépticas variando entre 31% e 66%, variando de pessoa para pessoa e de acordo com o estímulo musical usado.

Os estudos originais sobre o Efeito Mozart usavam a sonata para 2 pianos, K448, e esta se manteve como a música mais utilizada nos experimentos. A sonata para piano K545 também demonstrou ter um efeito positivo.

Esses efeitos ocorreram após uma única sessão de escuta e foram mantidos após um período prolongado de tratamento.

"Todas as culturas têm música, portanto, ela obviamente atende a algumas necessidades psicológicas. Os mecanismos do Efeito Mozart são mal compreendidos. Obviamente, outras músicas podem ter efeitos semelhantes, mas pode ser que as sonatas de Mozart tenham estruturas rítmicas distintas que são particularmente adequadas para trabalhar epilepsia," disse o Dr. Gianluca Sesso.

  • Checagem com artigo científico:

Artigo: Safe and sound: meta-analysing the Mozart effect on epilepsy
Autores: Gianluca Sesso, Federico Sicca
Publicação: Clinical Neurophysiology
Vol.: 131(7)
DOI: 10.1016/j.clinph.2020.03.039

https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=efeito-mozart-confirmado-musica-ajuda-tratar-epilepsia&id=14335

CORAÇÃO e EXERCÍCIOS FÍSICOS

 Novas normas orientam exercícios físicos para quem precisa cuidar do coração

Redação do Diário da Saúde

Novas normas orientam exercícios físicos para cardíacos
É melhor ler a reportagem até o fim, porque nem todos os tipos de atividade física são bons para os pacientes com problemas de coração.
[Imagem: CC0 Public Domain/Pixabay]

Exercícios sem riscos para o coração

A Sociedade Europeia de Cardiologia divulgou as primeiras recomendações sobre esportes e atividade física em todos os tipos de doenças e riscos cardíacos.

"Com o aumento dos níveis de obesidade e estilos de vida sedentários, a promoção da atividade física é mais crucial agora do que nunca. O exercício regular não só previne doenças cardíacas, mas também reduz a morte prematura em pessoas com doenças cardíacas estabelecidas," disse o professor Antonio Pelliccia, do Instituto de Medicina e Ciência do Esporte (Itália).

"A chance de o exercício desencadear uma parada cardíaca ou ataque cardíaco é extremamente baixa," disse o professor Sanjay Sharma, da Universidade de Londres, também membro do painel de especialistas que elaborou as novas recomendações. Mas Sharma ressalta que "pessoas completamente inativas e com doença cardíaca avançada devem consultar seu médico antes de praticar esportes."

O documento cobre de exercícios de lazer a esportes competitivos, para pessoas com doenças cardíacas ou apenas com condições que aumentam o risco de doenças cardíacas, como obesidade e diabetes.

Também há recomendações e aconselhamentos sobre exercícios durante a gravidez ou em ambientes especiais, como em grandes altitudes, em alto mar, em áreas poluídas e em temperaturas extremas.

O documento afirma que é improvável que os gases do trânsito diminuam os benefícios da atividade física para a saúde cardíaca em pessoas que se exercitam nas cidades.

Exercícios de intensidade moderada

Da mesma forma que adultos saudáveis de todas as idades, as pessoas com doenças cardíacas devem se exercitar na maioria dos dias, totalizando pelo menos 150 minutos por semana de exercícios de intensidade moderada - intensidade moderada significa aumentar a frequência cardíaca e respiratória, mas ainda ser capaz de manter uma conversa.

Para pessoas obesas ou com pressão alta ou diabetes, as diretrizes recomendam exercícios de fortalecimento (por exemplo, levantar pesos leves) pelo menos três vezes por semana, além de exercícios aeróbicos moderados ou vigorosos, como andar de bicicleta, correr ou nadar.

Doença arterial coronariana

A doença arterial coronariana é o tipo mais comum de doença cardíaca e é causada pelo acúmulo de depósitos de gordura nas paredes internas das artérias. Se as artérias ficarem completamente bloqueadas, isso pode causar um ataque cardíaco.

A maioria das pessoas com doença arterial coronariana pode praticar esportes competitivos ou amadores, de acordo com as novas recomendações.

"Pessoas com doença arterial coronariana de longa data que desejam fazer exercícios pela primeira vez devem consultar seu médico primeiro," ressalta o professor Pelliccia. "O objetivo é ajustar a intensidade da atividade de acordo com o risco individual de causar um evento agudo, como um ataque cardíaco."

A atividade física regular e moderada também é recomendada para prevenir o distúrbio do ritmo cardíaco mais comum, chamado de fibrilação atrial. Pessoas com fibrilação atrial que estejam tomando anticoagulantes para prevenir acidente vascular cerebral devem evitar esportes de contato devido ao risco de sangramento.

Pessoas com marcapassos não devem ser desencorajadas a praticar esportes (exceto esportes que envolvam colisões) por causa do dispositivo. No entanto, elas precisam adaptar sua escolha de acordo com a doença.

"Se você achar que o exercício causa palpitações ou falta de ar incomum ou desconforto no peito, reduza sua atividade e marque uma consulta com seu profissional de saúde," recomenda o professor Pelliccia.

Em casos mais graves, qualquer pessoa com dor no peito por mais de 15 minutos deve chamar uma ambulância.

Checagem com artigo científico:

Artigo: 2020 ESC Guidelines on sports cardiology and exercise in patients with cardiovascular disease
Autores: Antonio Pelliccia, Sanjay Sharma, Sabiha Gati, Maria Bäck, Mats Börjesson, Stefano Caselli, Jean-Philippe Collet, Domenico Corrado, Jonathan A Drezner, Martin Halle, Dominique Hansen, Hein Heidbuchel, Jonathan Myers, Josef Niebauer, Michael Papadakis, Massimo Francesco Piepoli, Eva Prescott, Jolien W Roos-Hesselink, A Graham Stuart, Rod S Taylor, Paul D Thompson, Monica Tiberi, Luc Vanhees, Matthias Wilhelm
Publicação: European Heart Journal
Vol.: ehaa605
DOI: 10.1093/eurheartj/ehaa605

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