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sexta-feira, 7 de agosto de 2015

CONSUMO DE CARBOIDRATOS e DEPRESSÃO

Depressão: carboidratos refinados aumentam o risco da doença
Estudo americano mostra que o alto pico de açúcar causado pelo consumo de carboidratos refinados pode aumentar o risco da doença entre as mulheres

07/08/2015 às 13:27 - Atualizado em 07/08/2015 às 13:33Alimentos refinados causam um pico de açúcar no sangue, seguido por uma queda brusca. Essa variação pode levar a mudanças de humor, fadiga e outros sintomas de depressão(VEJA.com/Getty Images)

O consumo de carboidratos refinados pode aumentar o risco de depressão entre as mulheres, sobretudo depois da menopausa. É o que diz um estudo publicado recentemente no periódico cientifico American Journal of Clinical Nutrition.
Pesquisadores da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, analisaram os registros de mais de 70.000 mulheres que participaram de iniciativas do Instituto Nacional para a Saúde da Mulher, entre 1994 e 1998. Os dados incluíam informações sobre diagnóstico prévio de depressão, tipos de carboidratos consumidos e índice glicêmico (escala que mede com que velocidade os carboidratos são quebrados nos açúcares absorvidos pelo corpo).
Os estudiosos descobriram que quanto mais as mulheres consumiam açúcares e grãos refinados, maior era o risco de desenvolver depressão. Já aquelas que mantinham uma dieta com maior ingestão de fibras, grãos integrais, vegetais e frutas, corriam menos risco.
De acordo com os autores do trabalho, os alimentos refinados, como pão branco, massa e arroz branco e açúcar, desencadeiam uma resposta no corpo que leva a um aumento brusco da glicemia, seguido de sua queda. A oscilação aumenta ainda mais o desejo de consumir esse tipo de alimento. Tal mecanismo acaba, enfim, desgastando o sistema nervoso, o que pode levar à depressão.
Por isso, alimentos integrais, que liberam energia lentamente no corpo, garantem a manutenção de uma quantidade constante de energia -- e, consequentemente, um risco menor do surgimento de doenças. "Nossa descoberta sugere que intervenções dietéticas poderiam servir como tratamento e medida preventiva para depressão", disse James Gangswisch, professor da Universidade Columbia e coautor do estudo.
(Da redação)
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/alimentos-refinados-aumentam-o-risco-de-depressao-em-mulheres-na-pos-menopausa

domingo, 2 de agosto de 2015

EXERCÍCIOS FÍSICOS e ASMA

Exercícios físicos reduzem sintomas da asma
Estudo da Faculdade de Medicina da USP conclui que inflamação das vias aéreas reduz significativamente entre aqueles que praticam exercícios

02/08/2015 às 19:45 - Atualizado em 02/08/2015 às 19:45
Estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo testou a reação de 58 pacientes asmáticos(Getty/VEJA)

Por muitos anos, pacientes com asma recebiam de seus médicos a orientação de evitar exercícios físicos e assim reduzir as chances do broncoespasmo, o conhecido fechamento das vias aéreas que gera dificuldades de respirar. No entanto, estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) mostra que os sintomas da asma diminuem em até 70% quando o paciente pratica exercícios aeróbicos.
"Pode dançar, caminhar na praia, andar de bicicleta, o que mais agradar à pessoa", destacou o fisioterapeuta e professor da USP Celso Carvalho, que coordenou a pesquisa.
O estudo testou a reação de 58 pacientes asmáticos, divididos entre os que se exercitavam por 35 minutos em esteira, duas vezes por semana, e um grupo que não fazia atividade física. "Avaliamos a hiperresponsividade brônquica, que é quando o asmático tem as vias aéreas irritadas pelo ácaro, pó, poeira", explicou o professor. O experimento durou três meses.
Os cientistas observaram que, entre os que faziam exercícios, era necessária uma quantidade maior de alérgenos (pó, poeira, ácaro) para fazer a via aérea fechar. A conclusão do estudo foi que a inflamação das vias aéreas reduziu significativamente entre aqueles que praticaram exercícios. "Isso sugere que o exercício é anti-inflamatório e melhora a qualidade de vida do paciente", ressaltou Carvalho.
A prática de atividades físicas também reduziu pela metade a ida ao pronto-socorro durante as crises, mesmo em pacientes que usam medicação adequadamente. De acordo com Carvalho, todos os participantes do estudo tomavam remédio para asma, uma condição que também deve ser observada pelos asmáticos interessados em iniciar a prática de exercícios.
Segundo Carvalho, o broncoespasmo pode acontecer no momento da atividade física de alta intensidade, por isso o acompanhamento médico e o uso de medicação são essenciais.
(com Agência Brasil)
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/exercicios-fisicos-reduzem-sintomas-da-asma-conclui-estudo