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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA A AIDS - 1º de DEZEMBRO

 "VIVER COM A AIDS É POSSÍVEL!
 COM O PRECONCEITO NÃO!"

Em queda nos grandes centros urbanos,
 epidemia cresce no interior do país.

Os grandes centros urbanos do país – onde estão concentrados 52% dos casos de aids – registraram queda de 15% na taxa de incidência da doença entre 1997 e 2007. Nesse mesmo período, a incidência nos municípios com menos de 50 mil habitantes dobrou, revelando que a epidemia caminhou para o interior do país. Em 1997, a taxa nas cidades com menos de 50 mil habitantes era cerca de oito vezes menor do que a registrada nas cidades com mais de 500 mil pessoas. Em 2007, essa relação caiu para três vezes.
A análise foi realizada pelo Ministério da Saúde, que elaborou um panorama detalhado dos casos de aids nos 4.867 municípios brasileiros onde já foi notificada, pelo menos, uma ocorrência da doença. O perfil da epidemia está no Boletim Epidemiológico Aids/DST 2009,  divulgado na quinta-feira, 26 de novembro.
Taxa nas cidades com menos de 50 mil habitantes passou de 4,4 ocorrências em 1997 para 8,2 em 2007. O conjunto das 4.982 cidades com menos de 50 mil habitantes (90% dos municípios brasileiros) concentram 34% da população e 15,4% dos casos de aids identificados no país, em 2007.
“O mapa permite conhecer as diversas epidemias existentes no país e fornecer aos gestores locais os instrumentos para que eles possam adequar as respostas à sua realidade”, afirma a diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Mariângela Simão.


INFORME-SE! CUIDE-SE!
"VIVER COM A AIDS É POSSÍVEL! COM O PRECONCEITO NÃO!"

PROGRAMA AGITA


Gasto calórico mínimo! Mude sua atitude!
Segundo especialistas, se cada pessoa pudesse gastar apenas 30 minutos do seu dia mudando algumas rotinas básicas já ganharia pontos para melhorar a qualidade de vida. Sim, na guerra para abandonar a vida sedentária vale adotar estratégias simples para colocar o corpo em ação, como ir a pé à padaria, empurrar o carrinho no supermercado ou levar o cachorro para passear.
Não parece muito esforço? Se você somar todos os gastos de caloria e o tempo movimentado, seu corpo e sua saúde irão agradecer. Confira, abaixo, algumas dicas do Programa Agita São Paulo, que é ligado ao Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs):
1- Em vez de usar o controle remoto e gastar apenas uma caloria, levante-se para trocar de canal. Assim, elimina três.
2- Abrir o portão da maneira tradicional - ou seja, sem acioná-lo eletronicamente - faz com que o seu corpo gaste três calorias. No outro caso, menos de uma.
3- Esperar meia hora pela entrega de uma pizza em casa, por exemplo, consome 15 calorias. Cozinhar pelo mesmo período, 25.
4- Digitar e enviar um e-mail no período de quatro minutos elimina duas calorias. Já andar um minuto ou falar em pé durante três minutos, manda embora seis.
5- Ficar sentado durante uma hora consome 30 calorias. Ficar em pé por 60 minutos gasta 70.
6- Parar o carro próximo ao destino é o costume de muitos sedentários. Ter essa atitude e caminhar por apenas dez segundos gastam apenas 0,3 calorias. Andar por dois minutos, cinco vezes por semana, oito.
7- Dirigir por 40 minutos e andar mais cinco no estacionamento consomem 22 calorias. Substituir esse hábito por caminhar durante 15 minutos até o ponto de ônibus, duas vezes ao dia, favorece a perda de 60 calorias.
8- Levar o seu cachorro até a porta consome apenas duas calorias. Passear com ele por 30 minutos, 150.
9- Levar o carro ao lava-rápido uma vez por mês gasta 18 calorias. Deixar a preguiça de lado e lavá-lo, 300.
Site: http://www.agitasp.org.br/.

BEBIDAS ALCOÓLICAS: PROBLEMA DOMÉSTICO!


Problema doméstico
Agência FAPESP – Uma pesquisa realizada pelo Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), órgão ligado à Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, apontou que metade dos adolescentes que faz uso abusivo de bebidas alcoólicas tem pai ou mãe que também ingere álcool com frequência.
Segundo a secretaria, o levantamento teve como base os atendimentos realizados no Centro de Referência entre 2002 e 2009, na capital paulista, com pacientes que apresentaram sintomas preocupantes quanto ao uso de bebida alcoólica.
Foram ouvidos 512 pacientes entre 12 e 17 anos, dos quais 86% são do sexo masculino. Desses, 256 afirmaram ter parentes que também fazem uso abusivo de álcool.  O estudo indicou ainda que 4,36% dos entrevistados apontaram o álcool como droga que mais consomem. Dos entrevistados que apontaram o álcool como droga principal, 22% começaram a beber aos 13 anos de idade e 15% aos 11.
“O alcoolismo é uma doença que demora a ser diagnosticada, não é um vício que se consolida rapidamente. Mas o fato de esses jovens começarem a beber tão precocemente é de grande preocupação, já que com o passar dos anos esse hábito pode se transformar em vício e o tempo de uso em idade tenra ocasiona sérios danos para a saúde dos usuários”, disse o psicólogo Wagner Abril Souto, autor da pesquisa e coordenador do programa de adolescentes do Cratod.
O Cratod oferece tratamento gratuito para dependentes de álcool, tabaco e outras drogas. O centro fica localizado na Rua Prates, 165, Bom Retiro-SP. (Fonte: FAPESP)




domingo, 29 de novembro de 2009

MORFINA


A morfina é usada para diminuir a dor resultante de cirurgias e tumores

Cientistas americanos dizem que opiáceos como a morfina promovem o crescimento de novos vasos sanguíneos que levam oxigênio e nutrientes aos tumores.
Testes com ratos em laboratório sugerem que a morfina teria o efeito de encorajar o alastramento do câncer, doença cujo tratamento com frequência envolve o uso de morfina para diminuir a dor resultante de cirurgias e tumores.
Em uma conferência da American Association for Cancer Research, em Boston, os pesquisadores também disseram ter identificado uma droga que teria a propriedade de anular esse efeito.
Comentando o anúncio pelos especialistas americanos, a entidade britânica de fomento a pesquisas sobre o câncer Cancer Research UK disse que são necessários mais testes antes de que sejam feitas mudanças nos tratamentos.
Estudo - O pesquisador Patrick Singleton, da University of Chicago, disse que testes mostraram que a morfina não apenas fortaleceu a circulação sanguínea como também pareceu facilitar a invasão de outros tecidos e o alastramento de câncer. Singleton disse, no entanto, que o efeito negativo da morfina poderia ser bloqueado com uma droga chamada metilnaltrexona, desenvolvida na década de 80 para combater a prisão de ventre associada ao uso da morfina. A metilnaltrexona, cujo uso só foi aprovado recentemente nos Estados Unidos, parece funcionar sem interferir com as propriedades analgésicas da morfina.
Nos testes em ratos com câncer de pulmão, a metilnaltrexona inibiu em 90% o alastramento do câncer supostamente encorajado pelo opiáceo - dizem os especialistas.  "Se confirmado clinicamente, isto poderia mudar a maneira como fazemos anestesias cirúrgicas nos nossos pacientes com câncer", disse Singleton.
"(O estudo) também indica novas aplicações em potencial para essa nova classe de drogas", acrescentou, em referência à metilnaltrexona.
Os testes foram iniciados após um colega de Singleton ter notado que vários pacientes sendo tratados com a nova droga sobreviveram mais tempo após a cirurgia do que o esperado. Mas uma médica da entidade Cancer Research UK, Laura Bell, disse que a morfina apresenta um longo histórico de oferecer alívio efetivo para a dor. Ela observou que as pesquisas sobre o assunto estão em fase inicial e, portanto, é muito cedo para que se possa afirmar que os analgésicos baseados em opiáceos possuem de fato um efeito sobre o crescimento do câncer.  "Muitas pesquisas seriam necessárias para justificar mudanças na forma como os opiáceos são usados para tratar pessoas com câncer". (Fonte: BBC)

PREJUÍZO PROVOCADO PELA MACONHA


Esperma alterado
A maconha altera a produção de espermatozoides e tem impacto na fertilidade do homem, aponta uma pesquisa da USP (Universidade de São Paulo) que ainda está em andamento. Os dados preliminares, baseados na análise de 32 homens, foram divulgados durante o Congresso Brasileiro de Urologia, que aconteceu na semana passada em Goiânia.
Segundo o urologista Jorge Hallak, coordenador da Unidade de Toxicologia Reprodutiva e de Andrologia da USP, com o consumo de maconha os espermatozoides mudam de formato e perdem a mobilidade, dificultando a fecundação. "Basta consumir a droga uma vez por semana para ocorrer a alteração dos gametas", alerta o médico, que acompanha um grupo de usuários de maconha há sete anos.
Uma linha de pesquisa parecida tem sido desenvolvida pela Universidade Queen, de Belfast, na Irlanda do Norte. Os pesquisadores examinaram o efeito da THC -a substância ativa da maconha- no esperma e verificaram que, além de dificultar a chegada do sêmen ao óvulo, a maconha prejudica outras funções do esperma, como a habilidade de romper a camada protetora do óvulo.
Poluição
Hallak também desenvolve pesquisas sobre o impacto da poluição na produção de espermatozoides, principalmente nos do cromossomo Y. Ele afirma que homens que trabalham nas ruas e inalam muita poluição têm uma maior concentração de radicais livres de oxigênio no sangue, o que também prejudica a fabricação de espermatozoides de qualidade. De acordo com o médico, é possível amenizar os efeitos da maconha e da poluição nos espermatozoides com antioxidantes. "Vitaminas como a E e a C podem melhorar a qualidade do espermatozoide. Mas o tratamento dura em média sete meses", afirma. (Fonte: ABEAD-Folha de S.Paulo)









sábado, 28 de novembro de 2009

PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES


Nesta quarta-feira (25), 159 países iniciaram uma mobilização pelo Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres. As atividades marcam o início da campanha mundial 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, que vai até o próximo dia 10 de dezembro. Com o slogan “Uma vida sem violência é um direito das mulheres. Comprometa-se. Tome uma atitude. Exija seus direitos” – traduzido do inglês “Commit, Act, Demand: We Can end Violence Against Women!” – a edição deste ano da campanha, em todo o mundo, também aborda a responsabilidade das sociedades e dos governos no reconhecimento, na prevenção e na erradicação de todas as formas de violência contra as mulheres.
No Brasil, a mobilização em Brasília e nos estados começou na última sexta-feira (20), Dia Nacional da Consciência Negra, como forma de destacar a dupla discriminação por que passam as mulheres negras brasileiras. Coordenada desde 2003 pela ONG Agende Ações em Gênero Cidadania e Desenvolvimento – AGENDE, a edição 2009 da campanha nacional destaca as violências “sutis”, ou seja, atos de violência moral, psicológica e de controle econômico e de sociabilidade, entre outros, considerados “normais” ou “naturais” por estarem arraigados na cultura e nas relações de gênero e porque, muitas vezes, não são direta ou claramente percebidos como violência pela sociedade e pelas próprias mulheres vitimadas.
A violência contra as mulheres é um fenômeno que atinge pelo menos uma em cada três mulheres, adolescentes e meninas no mundo, segundo dados do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem/2009). Na América Latina e no Caribe, a violência doméstica atinge entre 25% e 50% das mulheres e compromete 14,6% do Produto Interno Bruto (PIB) da região, o que corresponde à cerca de US$ 170 bilhões, de acordo com dados de 2008 do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
LEGISLAÇÃO – Uma vida sem violência é um direito das mulheres assegurado pela Constituição Federal, por convenções e tratados internacionais ratificados pelo Brasil – especialmente a “Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher/Convenção de Belém do Pará” e a “Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher/Cedaw” – e pela Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06). Em âmbito nacional, o “II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (2008)” e o “Pacto Nacional de Enfrentamento da Violência contra as Mulheres (2007)” estabelecem o desenvolvimento de ações governamentais voltadas à prevenção e erradicação de todas as formas de violência contra as mulheres por meio da elaboração e implementação de políticas públicas, com base na legislação nacional.
“Já conquistamos ferramentas legais e outros meios de lutarmos para o enfrentamento da violência contra as mulheres”, afirmou, nesta terça-feira (24), Marlene Libardoni, diretora-executiva da ONG Agende e coordenadora nacional da Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, durante solenidade de lançamento da mobilização no Distrito Federal, pela bancada feminina da Câmara Legislativa do DF. “Agora, precisamos trabalhar em parceria com os governos, os movimentos sociais e os operadores do Direito para que a legislação seja efetivamente cumprida e as políticas públicas executadas de forma plena”, completou.
Em todo o país, estados e municípios se mobilizam em ações de conscientização e disseminação de informações voltadas à busca de soluções para a situação de violência a que estão expostas as mulheres no Brasil e no mundo. A programação de atividades abrange debates, fóruns, distribuição de materiais impressos sobre os tipos de violência doméstica Lei Maria da Penha, exibição de filmes e exposições sobre o assunto, além de caminhadas de solidariedade, apresentações culturais e ajuda profissional para mulheres que necessitam de orientação.
Segundo Marlene Libardoni, coordenadora nacional da Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contras as Mulheres, a união de esforços e a mudança de atitude podem reverter diagnósticos como o divulgado pelo Banco Mundial, em 1993: a violência doméstica é a principal causa de morte e de deficiências entre mulheres de 16 a 44 anos e mata mais do que câncer e acidentes de trânsito. Na avaliação da diretora-executiva da ONG Agende, “as mulheres estão reconhecendo seus direitos e tomando coragem de exigir que eles sejam respeitados dentro e fora de casa”.(Fonte: ONG AGENDE)

PETAB - IBGE (Pesquisa Especial de Tabagismo)


Brasil tem 24,6 milhões de fumantes, mostra pesquisa do IBGE.
Veículo: Folha online  Seção: Cotidiano  Data: 27/11/2009
O Brasil tem 24,6 milhões de fumantes (17,2% da população sob estudo), do total de 143 milhões de pessoas de 15 anos ou mais --estimado em 2008--, segundo a Petab (Pesquisa Especial de Tabagismo) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta sexta-feira.
O instituto destaca que esse é o primeiro levantamento que traça um panorama detalhado e geográfico do uso de tabaco no país.
O estudo dividiu os fumantes em duas categorias: aqueles que fazem o uso diário do tabaco e os que fumam ocasionalmente. A primeira categoria é formada pela maioria dos que aderiram ao fumo, 21,5 milhões (15,1%) de brasileiros e a segunda por cerca de 3 milhões (2,1%).
Segundo o levantamento, tanto a categoria fumante diário quanto a de fumante ocasional alcançaram maiores proporções de homens, 21,6% (14,8 milhões), que de mulheres, 13,1% (9,8 milhões). O estudo aponta também que 71,7% da população feminina sob estudo nunca fumou, assim como 57% dos homens de 15 anos ou mais de idade.
A pesquisa ainda mostra que 82,8%, totalizando 118,4 milhões de pessoas, declararam em 2008 que não fumam. Entre eles, 26 milhões afirmaram que são ex-fumantes.
O levantamento afirma também que 25 milhões de pessoas (17,5%) de 15 anos ou mais de idade são usuárias de todos os produtos derivados de tabaco no país. Os produtos estão divididos em: tabaco fumado, que inclui o cigarro industrializado ou de Bali, cigarro de palha ou enrolado à mão, cachimbo, narguilé, charuto ou cigarrilha, além do tabaco não fumado, que não emite fumaça, como rapé e fumo de mascar.
A maioria dos usuários estão na região Sul (19%), e o percentual mais baixo foi registrado no Sudeste e Centro-Oeste (16,9% em ambas as regiões). No entanto, os especialistas destacam que em termos de contingente de fumantes, o do Sudeste é o maior com 10,5 milhões de pessoas.
Os pesquisadores afirmaram que em todas as regiões do Brasil há mais homens usuários de tabaco que mulheres. A população masculina usuária de tabaco no Norte e no Nordeste é quase o dobro da feminina.





CÃES FUMANTES


Cães de fumantes apresentam alterações
significativas no organismo.
O médico veterinário Marcello Roza --- autor de pesquisa que mostra que animais domésticos são vítimas dos problemas causados pelo hábito de fumar de seus donos --- examinou durante dois anos 30 cães da raça yorkshire, sendo que metade deles pertencia a donos que tinha por hábito fumar pelo menos 20 cigarros por dia.
Inicialmente, os animais, 18 machos e 12 fêmeas, passaram por um exame de dosagem da enzima cotinina, um teste feito com a urina para comprovar ou descartar a exposição dos cães à nicotina e ao alcatrão, substâncias tóxicas presentes na fumaça do cigarro. "Isso foi feito para mostrar que tais substâncias estavam presentes no organismo dos animais, uma vez que existia a possibilidade de o cão viver em uma casa de fumantes, mas não ingerir a fumaça", afirma Roza.
Em seguida, os animais foram submetidos a um lavado broncoalveolar, exame em que foi colocado soro fisiológico no pulmão para a retirada de células do órgão. "Verificamos, no material colhido, alterações significativas e prejudiciais aos animais. A primeira alteração foi o aumento de duas células de defesa, os linfócitos e os macrófagos, além de detectarmos a presença de antracose", concluiu.  Roza explica que a antracose é uma alteração perigosa, precursora de outros problemas pulmonares.
Com base nas informações obtidas, o pesquisador verificou que, apesar de ainda não terem desenvolvido doenças clínicas sérias, a grande maioria dos cães considerados fumantes passivos apresentava problemas de saúde que poderiam gerar graves complicações no futuro, como, por exemplo, o desenvolvimento de câncer de pulmão. "Oito animais apresentaram antracose, enquanto não foi verificada nenhuma alteração pulmonar nos 15 cães que serviram como controle", ficou constatado.
O cão como fumante passivo: efeitos da exposição à fumaça ambiental de cigarro em cães domésticos, autorizado pela Comissão de Ética em Pesquisa Animal do Instituto de Ciências Biológicas (IB), da Universidade de Brasília (UnB), foi apresentado como dissertação de mestrado na Faculdade de Medicina da UnB, orientada pelo chefe de pneumologia do Hospital Universitário de Brasília, Carlos Alberto Viegas.
(Fonte: Fapesp)

TELEVISÃO AUMENTA AGRESSIVIDADE DE CRIANÇAS


Televisão aumenta agressividade de crianças.

Pesquisadores de Nova Orleans e Nova Iorque, nos Estados Unidos, avaliaram a associação entre a exposição à TV em casa e o uso da TV com o comportamento agressivo em crianças com menos de três anos de idade, pesquisando, por 36 meses, mais de 3 mil mães. Os dados foram coletados em casa e por telefone no período entre 1998 e 2000 em 20 cidades.
Crianças com menos de três anos expostas direta ou indiretamente à TV estão sob maior risco de comportamento agressivo, segundo estudo publicado na edição de novembro da revista Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine. De acordo com os autores, apesar de a agressividade na infância estar associada a outros fatores, como violência familiar ou na vizinhança e estresse e depressão dos pais, a TV teria seu papel nesse sentido. (Fonte: Arch Pediatr Adolesc Med. Volume 163, Number 11, Nov 2009. Pages 1037-1045 - Bibliomed)








PUBLICIDADE DE BEBIDAS ALCOÓLICAS


Publicidade de bebidas afeta crianças e adolescentes.
Apesar de as bebidas alcoólicas serem legalmente destinadas apenas a maiores de idade, a publicidade desses produtos atinge também as crianças e os adolescentes. A constatação é de um estudo realizado pela pesquisadora da Unidade de Pesquisas em Álcool e Drogas (Uniad), Ilana Pinsky. “Se isso [propaganda] é feito já pensando em atingir esse público [menores de idade], eu não posso afirmar. O que eu sei é que ele atinge, atrai e é interessante”, afirmou em entrevista à Agência Brasil.
Mesmo com o endurecimento das normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), Pinsk disse que a publicidade de bebida, em especial a da cerveja, é muito atraente aos jovens. “Se você for observar os elementos da publicidade de cerveja , que é a que mais tem na área de propaganda de bebidas alcoólicas, ela é extremamente bem humorada, mostra sempre pessoas bonitas e jovens. Ela não fala do produto em si, mas dos sonhos e do estilo de vida relacionado à alegria e às festas, o que tudo tem a ver com o jovem”, afirmou.  Por isso, a pesquisadora aponta que a propaganda de bebida leva o jovem a “um início mais precoce, a um consumo mais pesado e às ideias mais positivas em relação a beber”. Quanto mais cedo se começa a beber, maiores as chances de desenvolver a dependência química, conforme a pesquisa realizada pelo Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas de São Paulo (Cratod). O estudo apontou que 40% dos jovens atendidos se iniciaram no uso de drogas entre os 7 e os 11 anos idade. Desses, 38% começaram pelo álcool.
O abuso de bebidas alcóolicas na adolescência pode ter efeitos danosos no organismo dos indivíduos.
“Quanto mais atrasar o consumo de álcool, melhor para a saúde dele [jovem] e melhor para a relação que ele vai ter com a bebida”, disse o presidente do Centro de Informações Sobre Saúde e Álcool (Cisa), Arthur Guerra. Segundo ele, o uso precoce de drogas está associado ao consumo excessivo de álcool que pode levar a uma “alteração no comportamento” e fazer com que o jovem se exponha a riscos.
Para o procurador Fernando Lacerda, a publicidade interfere em um processo de escolha que deveria estar sujeito somente ao juízo de cada um. “Justamente porque é uma decisão pessoal, eu acho que tem que ser a mais livre possível. E a publicidade interfere nessa decisão, ela influencia principalmente o jovem, que ainda não tem uma formação pessoal sólida”, disse.
.   Ele é o autor das ações que pedem indenização das fábricas de cerveja pelos danos causados à sociedade e ao patrimônio público devido ao aumento do consumo induzido pela publicidade. Em uma delas, ele pede R$ 2,764 bilhões, calculados com base nos gastos em saúde do governo federal com doenças e traumas relacionadas ao consumo de bebida alcoólica. “O pedido é que, por conta da indústria de cerveja investir maciçamente em publicidade, ela implica no aumento de consumo e no aumento desses danos”, afirmou.
Para Ilana Pinsky, a propaganda ideal deveria destacar apenas a qualidade do produto sem fazer associações ao estilo de vida ou a diversão. (Fonte: ABEAD).








sexta-feira, 27 de novembro de 2009

OLHO BIÔNICO


Receptor eletrônico foi implantado no olho do paciente
 (Foto: Manchester Royal Eye Hospital/Divulgação)

Um homem britânico que havia perdido a visão na juventude se tornou uma das primeiras pessoas do mundo a voltar a enxergar com o uso de um "olho biônico" desenvolvido nos Estados Unidos.
Peter Lane, de 51 anos, da cidade de Manchester, é uma das 32 pessoas que estão sendo submetidas uma experiência internacional com o equipamento.
Lane começou a perder a visão por volta dos 20 anos por causa de uma retinite pigmentosa, uma doença degenerativa da retina com origem genética  e, agora, recebeu um implante de um receptor eletrônico, instalado dentro do globo ocular e ligado ao nervo óptico e a óculos especiais.
Uma câmera colocada nesses óculos capta a imagem e a envia a um processador portátil, que transforma a imagem em sinais eletrônicos enviados ao receptor. Este, por sua vez, envia impulsos até a retina e o nervo óptico, fazendo a pessoa finalmente enxergar.
Lane, por enquanto, consegue apenas ler palavras pequenas em uma tela especial.  "É um começo", disse ele. "Os médicos vão me dar uma dessas telas para eu ler em casa, e espero um dia poder voltar a ler cartas sozinho. Além disso, quando saio, o equipamento me dá mais segurança e mais independência."
O "olho biônico" foi desenvolvido pela empresa americana Second Sight e está sendo testado por apenas 11 médicos de todo o mundo. Os especialistas, no entanto, acreditam que inicialmente o aparelho será útil apenas para as pessoas vítimas da retinite pigmentosa. (Fonte: BBC)







OCEANOS: CAPACIDADE ESGOTADA.


Capacidade esgotada!
Agência FAPESP – Os oceanos têm um papel fundamental na regulagem climática, absorvendo cerca de um quarto de todo o dióxido de carbono lançado pela ação humana. Agora, o primeiro levantamento ano a ano desse mecanismo desde a Revolução Industrial indica que os oceanos estão sofrendo para acompanhar o aumento nas emissões.
A consequência, apontam, poderá ser desastrosa para o clima no futuro do planeta. A pesquisa, feita nos Estados Unidos, foi publicada na edição desta quinta-feira (19/11) da revista Nature.
Samar Khatiwala, da Universidade Columbia, e colegas estimaram que os oceanos absorveram um recorde de 2,3 bilhões de toneladas de dióxido de carbono resultantes da queima de combustíveis fósseis em 2008. Mas, com o aumento na quantidade total de emissões, a proporção absorvida pelos oceanos desde 2000 caiu em cerca de 10%.
Modelos climáticos desenvolvidos anteriormente haviam previsto uma diminuição nesse processo, mas o novo estudo é o primeiro a quantificar essa queda. Enquanto trabalhos anteriores haviam atribuído a mudança à diminuição do ozônio na estratosfera e a alterações na circulação oceânica induzidas pelas mudanças climáticas, a nova pesquisa sugere que o motivo é mais simples: os oceanos chegaram ao limite, tanto físico como químico, de sua capacidade de absorver o dióxido de carbono.
“Quanto mais dióxido de carbono, mais ácido fica o oceano, reduzindo a capacidade de manter o CO2”, disse Khatiwala. “Por causa dessa consequência, com o tempo o oceano se torna um repositório menos eficiente do carbono antrópico. A surpresa é que podemos estar diante das primeiras evidências disso, talvez combinado com a circulação mais lenta por causa do aumento nas emissões.”
Segundo o estudo, o acúmulo de carbono industrial nos oceanos aumentou enormemente na década de 1950, à medida que os oceanos passaram a tentar acompanhar o ritmo acelerado das emissões em todo o mundo. As emissões continuaram a crescer e, no ano 2000, atingiram tal volume que os oceanos passaram a absorver menos CO2 proporcionalmente, ainda que o total em peso tenha continuado a aumentar. Hoje, segundo a pesquisa, os oceanos mantêm cerca de 150 bilhões de toneladas de carbono industrial, um terço a mais do que em meados da década de 1990. Cerca de 40% do carbono entra nos oceanos por meio das águas geladas próximas à Antártica, porque o dióxido de carbono se dissolve mais rapidamente nas águas mais frias e mais densas do que nas mais quentes. Dali, as correntes transportam o carbono para o norte do planeta.
O artigo Reconstruction of the history of anthropogenic CO2 concentrations in the ocean, de Samar Khatiwala e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com.





SENSAÇÃO SONORA



Agência FAPESP – O som não é apenas ouvido, mas também sentido por meio da pele, que ajuda na compreensão de seu significado. A conclusão é de um estudo publicado nesta quinta-feira (12/11) pela revista Nature.
A pesquisa, liderada por Bryan Gick, da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá, indica que quando o homem ouve palavras sendo faladas ele não usa apenas a informação sonora e visual que recebe, mas também sinais táteis, como a corrente de ar, de modo a construir um retrato completo dos sons que está ouvindo.
Alguns sons produzidos pela fala humana resultam em pequenos e inaudíveis sopros de ar (sons aspirados) e outros não (sons não aspirados). Os pesquisadores observaram que quando pequenos sopros de ar foram emitidos na pele da mão e do pescoço de voluntários, no mesmo momento em que sílabas eram ouvidas, os sons foram percebidos como aspirados, mas na realidade não eram.
Por exemplo, sílabas não aspiradas em inglês, como “ba” e “da” foram percebidas como seus equivalentes aspirados, “pa” e “ta”, quando emitidas simultaneamente a sopros de ar. Isso, de acordo com os autores do estudo, indica que a informação sensorial tátil recebida atua ao lado da audição para decifrar o que está sendo dito.
“Os resultados do trabalho demonstram que a informação tátil é integrada na percepção auditiva de forma semelhante à que ocorre com a informação visual”, descreveram.  Os pesquisadores destacam que avanços na compreensão de como o homem percebe os sons da fala poderão ajudar no desenvolvimento de sistemas mais eficientes para deficientes auditivos.
O artigo Aero-tactile integration in speech perception, de Bryan Gick e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com.

CHOQUE ELÉTRICO BENÉFICO!

O choque elétrico, todos sabem, é a reação do organismo à passagem da corrente elétrica e isto sempre causa pânico. Vejam só isto, agora!
Cientistas usam choques
 no pênis para tratar impotência!
Um estudo realizado em Israel e apresentado em um congresso de medicina sexual em Lyon, na França, indica que a impotência pode ser tratada com aplicação de choques elétricos no pênis.
Cientistas do Centro Medical Rambam, da cidade de Haifa, realizaram experiências com 20 voluntários que sofriam do problema há três anos e conseguiram melhora em, pelo menos, 15 deles.
Segundo Yoram Vardi, chefe do Departamento de Neurourologia da instituição, o resultado do tratamento seria melhor do que o obtido com o uso de medicamentos como o Viagra e o Cialis e registra que foram aplicados choques de "baixíssima intensidade", sentidos como uma pequena pressão no pênis. "Não tivemos registro de efeitos colaterais, nem mesmo dor", disse Vardi ao site LiveScience.
"Problemas cardiovasculares são responsáveis pela disfunção erétil em aproximadamente 80% dos pacientes e remédios não são uma cura - os pacientes deixam de ter atividade normal quando param de tomar. Mas, com os choques, podemos fazer algo biológico contra o problema, e os pacientes conseguem ter atividade normal mesmo depois de terminarem o tratamento", explicou o cientista.
Em estudo com animais, já havia sido provado que choques de baixa intensidade estimulam o crescimento de novos vasos sanguíneos a partir de outros já existentes. Foi a partir daí que Vardi e seus colegas tiveram a ideia de tentar ajudar homens cuja impotência decorre da redução de fluxo sanguíneo em seus pênis.  Em cada sessão dos testes, os voluntários receberam cerca de 300 choques em cinco pontos do órgão sexual, ao longo de três minutos.
Os cientistas agora esperam realizar novos testes usando também um grupo de controle, que receberia um tratamento falso.  Apesar de otimista, Vardi alerta que o tratamento pode ser ineficaz nos casos de impotência causada por problemas musculares, de nervos ou outros.(Fonte: BBC Brasil)



VINAGRE e DIABETES


Vinagre pode ajudar a reduzir açúcar no sangue.

Vários estudos têm revelado uma possível forma de reduzir o impacto de um prato carregado de carboidratos: adicionar um pouco de vinagre. Isso parece ajudar a desacelerar a absorção de açúcar de uma refeição na corrente sanguínea, aparentemente porque o vinagre ajuda a bloquear enzimas digestivas responsáveis por converter carboidratos em açúcar.
Em 2004, um estudo publicado no "Diabetes Care", um jornal da American Diabetes Association, descobriu efeitos similares em pessoas com diabetes ou regulagem inadequada de insulina que consumiam uma solução de vinagre ou placebo antes de uma refeição cheia de carboidratos.
Agora, um estudo realizado por pesquisadores italianos mostrou que, quando indivíduos saudáveis consumiam cerca de 4 colheres de chá (20 mililitros) de vinagre branco como tempero de salada com uma refeição que incluía pão branco com menos de 50 gramas de carboidrato, havia uma redução em 30% em sua resposta glicêmica (ou aumento do açúcar no sangue), em comparação a indivíduos que comiam salada temperada com vinagre neutralizado.
Mas, nada substitui o aumento da prática de exercícios e o controle das porções ingeridas, lembra Sue McLaughlin, porta-voz da associação americana de estudo sobre o diabetes. No entanto, ela diz que as pessoas com diabetes podem experimentar e consumir duas refeições similares --uma com vinagre e outra sem vinagre-- e comparar seu efeito nos níveis de açúcar no sangue.(Fonte: Folha online)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

PROJETO CRIANÇA e CONSUMO - Instituto Alana



Instituto Alana
A união da educação, da cultura e da assistência social para o
desenvolvimento da cidadania e da qualidade de vida de todos nós.

Em mais uma ação de conscientização e incentivo ao debate, o Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, enviou material sobre os graves problemas da mercantilização da infância e uma cópia da pesquisa “Vítimas da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes - Indicadores de Risco, Vulnerabilidade e Proteção”, da Childhood Brasil, para 21 estados brasileiros: Acre, Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.
O material foi encaminhado paras as Secretarias de Educação e Turismo com um alerta especial sobre o problema crescente da violência sexual contra crianças e adolescentes.
O levantamento realizado neste ano pela Childhood apontou para a forte influência do consumo nos índices de exploração sexual infanto-juvenil. Mais de 65% das meninas e dos meninos entrevistados revelaram que usam o dinheiro que ganham para comprar objetos. “Esse dado é alarmante pois mostra que, apesar de não ser o único gerador da violência sexual contra crianças e adolescentes, os apelos mercadológicos para o consumo são extremamente negativos na medida em que fazem com que esses meninos e meninas acreditem que eles só farão parte da sociedade se tiverem determinados bens”, diz Isabella Henriques, coordenadora geral do Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana.
Para mais informações: leia a carta enviada para Secretarias de Educação e Turismo de 21 estados (http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/AcaoJuridica.aspx?v=1&id=142);
conheça a pesquisa da Childhood Brasil  (http://www.wcf.org.br/pdf/Relat%F3rio_ESCA.pdf).
(Fonte: Instituto Alana)

EMBUTIDOS? FORA!


O consumo de embutidos aumenta o risco de câncer!
Uma campanha da ONG World Cancer Research Fund pede que os pais ajam agora para impedir que suas crianças desenvolvam o gosto por carnes defumadas, salgadas ou curadas.
Pais britânicos estão sendo orientados a não colocar presunto e outros embutidos na lancheira que seus filhos levam para a escola para evitar que eles desenvolvam câncer quando adultos. De acordo com a ONG, o consumo frequente e contínuo de embutidos ao longo de décadas pode aumentar o risco de câncer de intestino.
Embora as estatísticas disponíveis tenham sido obtidas após estudos com dietas de adultos, o World Cancer Research Fund argumenta que maus hábitos alimentares podem começar na infância. A ONG também propõe que o salame e o presunto nos lanches das crianças sejam substituídos por frango, peixe ou queijo. "Se você adiciona algo saudável ao sanduíche de presunto, como tomate ou salada, isso também ajuda".
A Food Standards Agency aconselha que embutidos como presunto e salame podem fazer parte de uma dieta balanceada e estar presentes na lancheira uma vez ou outra. "Mas eles podem conter altos índices de gordura, especialmente gordura saturada, e sal, então não recomendamos que sejam comidos com muita frequência. Os pais deveriam tentar incluir uma variedade de recheios no sanduíche e só usar embutidos ocasionalmente". (Fonte: BBC)

CUIDADO COM A ASMA! Exemplar!


Beckham é flagrado cuidando de asma!

O meio de campo inglês Bechkam, do Los Angeles Galaxy, dos Estados Unidos, foi flagrado em uma cena pouco comum durante as finais da Major League Soccer, a liga americana de futebol.
No intervalo, o jogador usou um corticóide inalatório, a famosa "bombinha", usada para combater a asma. O inglês tem o problema desde a infância, mas raramente é visto usando o medicamento.
Com certeza, os cuidados com a saúde têm dado resultados, pois a asma nunca atrapalhou a sua vida profissional. Exemplo a ser seguido! (Fonte:LANCEPRESS!)

CONTROVÉRSIA: estar um pouco acima do peso pode ajudar os idosos a viverem mais.


Estudos são necessários para avaliar a relação
entre peso e mortalidade entre idosos.

Pesquisas diversas feitas mundo afora revelam que, antes de alcançar a terceira idade, o excesso de peso e de gordura corporal tende a aumentar o risco de diversas doenças – principalmente as cardiovasculares – e de morte. Mas, segundo um estudo feito com idosos (Universidade de York, Canadá), para este grupo etário a massa de gordura “é tida como sendo uma reserva de energia que ajuda o indivíduo a sobreviver a doenças e condições crônicas”.
A pesquisadora Jennifer Kuk, que avaliou cerca de 4,4 mil homens e 5 mil mulheres, constata que foi notado que peso e níveis de gordura muito baixos estavam associados com maior risco de morte entre pessoas com 65 anos ou mais velhas. Entre os participantes com mais de 75 anos, ter baixo peso aumentaria os riscos de morte em 1,6 vezes para os homens e em três vezes para a mulher, comparado ao peso normal. Segundo os autores, na faixa etária de 18 a 64 anos, o risco de morte aumentaria com a obesidade masculina e em mulheres com sobrepeso ou obesas. Mas, nos grupos mais velhos, estar um pouco acima do peso foi associado a uma menor mortalidade.
Porém, os autores lembram que, considerando que a obesidade aumenta a incidência de diversas condições crônicas e de morte inclusive entre os idosos, a perda de peso acompanhada por um especialista pode ser benéfica, de forma geral, também para as pessoas mais velhas. Porém, mais estudos são necessários para avaliar a relação entre peso e mortalidade entre idosos. (Fonte: Blog Boa Saúde)

MORTES POR DIABETES AUMENTAM NO BRASIL


A falta ou resistência à insulina age sobre muitos órgãos,
produzindo uma variedade de efeitos.
(Fonte:Howstuffworks)

O perfil da mortalidade no Brasil está mudando. Cada vez mais pessoas estão morrendo de diabetes, fato que é atribuído pelo Ministério da Saúde ao aumento de pessoas com excesso de peso.
Em 1996, as mortes pela doença eram de 16,3 habitantes em cada 100 mil, taxa que passou para 24 a cada 100 mil em 2006. Os dados se referem à população entre 20 e 74 anos. Este aumento ocorre principalmente entre os homens com mais de 40 anos --2,3% ao ano, em média, considerado todo o período. Entre as mulheres da mesma faixa etária, o crescimento foi de 1% ao ano.
O retrato é tímido, já que se refere somente às mortes que tiveram o diabetes como principal causa (indicadas assim no atestado de óbito), não levando em consideração as doenças decorrentes dela.
Por outro lado, problemas cardiovasculares estão matando menos, apesar de liderarem o ranking das causas de morte (são 29,4% das conhecidas). A taxa passou de 187,9 por 100 mil habitantes para 149,4. Esta queda é atribuída a tecnologias mais avançadas, ampliação dos acesso à saúde e, em grande parte, redução do tabagismo. Em 1989, uma pesquisa nacional apontou que 31% dos brasileiros eram fumantes. Em outro levantamento, feito em 2008 com moradores de capitais, o percentual foi de 16,1%.
Entre as doenças cardiovasculares, os principais vilões são AVC (acidente vascular cerebral), obstrução arterial e infarto do miocárdio. O câncer foi a segunda maior causa de morte registrada, responsável por 15% dos óbitos no país em 2006. Em terceiro lugar, vieram causas externas, como homicídios e acidentes de trânsito (12,4%). O ranking repete os últimos dados disponíveis até então, relativos a 2005.(Fonte:Sis.Saude)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Inca: Brasil terá 500 mil novos casos de câncer em 2010.

Dois em cada mil brasileiros terão algum tipo de câncer em 2010. A estimativa é do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que prevê 489.270 novos casos da doença no ano que vem. Deste total, 52% atingirão mulheres e 48%, homens. "Este resultado se deve à população feminina brasileira ser muito maior que as masculina e elas terem uma expectativa de vida maior", disse o presidente do Inca, Luiz Antônio Santini.
Ele acrescentou que o câncer é uma doença crônica ligada ao envelhecimento e destacou que 40% desses novos casos poderiam ser prevenidos pelo fim do tabagismo, pela adoção de hábitos alimentares saudáveis, pela práticas de atividades físicas e pelo uso de proteção solar. O câncer de maior incidência é o de pele, do tipo não-melanoma, que tem tratamento ambulatorial e baixo risco de letalidade. A estimativa para o ano que vem é de 114 mil novos tumores deste tipo, o que corresponde a 23% do total de casos.
Nos homens, os cânceres mais frequentes são de próstata (29%), pulmão (10%) e estômago (8%). Entre as mulheres, o de mama (26%), colo do útero (10%) e intestino (8%). Nos últimos anos, o Inca tem verificado um aumento no número de casos de câncer no intestino, que já é o segundo mais registrado em toda a população e, nas mulheres das Regiões Sul e Sudeste, já supera o número de casos de câncer no colo do útero.
Segundo Santini, isso se deve ao aumento de prevenção do câncer no colo de útero, por meio da realização do exame papanicolau e também ao aumento da obesidade e do sedentarismo, fatores de risco para o câncer de intestino.
(Por Fabiana Cimieri, Agencia Estado, Atualizado: 24/11/2009 14:20)

Pelo fim da publicidade e da comunicação mercadológica dirigida ao público infantil.

MANIFESTO

Pelo fim da publicidade e da comunicação mercadológica
dirigida ao público infantil.
Em defesa dos diretos da infância, da Justiça e da construção de um futuro mais solidário e sustentável para a sociedade brasileira.

Organizações e entidades abaixo assinadas reafirmam a importância da proteção da criança frente aos apelos mercadológicos e pedem o fim das mensagens publicitárias dirigidas ao público infantil.
A criança é hipervulnerável. Ainda está em processo de desenvolvimento bio-físico e psíquico. Por isso, não possui a totalidade das habilidades necessárias para o desempenho de uma adequada interpretação crítica dos inúmeros apelos mercadológicos que lhe são especialmente dirigidos.
Consideramos que a publicidade de produtos e serviços dirigidos à criança deveria ser voltada aos seus pais ou responsáveis, estes sim, com condições muito mais favoráveis de análise e discernimento.
Acreditamos que a utilização da criança como meio para a venda de qualquer produto ou serviço constitui prática antiética e abusiva, principalmente quando se sabe que 27 milhões de crianças brasileiras vivem em condição de miséria e dificilmente têm atendidos os desejos despertados pelo marketing.
A publicidade voltada à criança contribui para a disseminação de valores materialistas e para o aumento de problemas sociais como a obesidade infantil, erotização precoce, estresse familiar, violência pela apropriação indevida de produtos caros e alcoolismo precoce.
Nós abaixo-assinados acreditamos que o fim da publicidade dirigida ao público infantil será um marco importante na história de um país que quer honrar suas crianças.
Por tudo isso, pedimos, respeitosamente, àqueles que representam os Poderes da Nação que se comprometam com a infância brasileira e efetivamente promovam o fim da publicidade e da comunicação mercadológica voltada ao público menor de 12 anos de idade.

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Interessados em apoiar esta campanha
 Contato: Instituto Alana - Projeto Criança e Consumo
e-mail:   pedro@alana.org.br








LICENCIATURA EM EDUCOMUNICAÇÃO

Notícias: USP aprova licenciatura em educomunicação

24/11/2009-Agência FAPESP – O Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) aprovou a criação do curso de licenciatura em educomunicação. O novo curso integrará o vestibular da Fuvest em 2010, para ingresso em 2011.
Apresentado pelo Departamento de Comunicações e Artes da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, o projeto obteve 67 indicações de um total de 86 votantes.
O curso apresentará carga horária de 2,8 mil horas e duração de quatro anos. Será oferecido no período noturno a partir de fevereiro de 2011.
“O novo curso pretende potencializar as ações desses profissionais (educomunicadores), assim como as práticas dos que, nos meios de comunicação, especialmente jornais, emissoras de rádio e de TV, se dedicam à comunicação educativa”, disse Ismar de Oliveira Soares, professor de Departamento de Comunicações e Artes e um dos idealizadores do projeto. “Poderá ainda atuar no desenvolvimento de projetos destinados a qualificar a expressão comunicativa da comunidade escolar, fazendo uso das linguagens da comunicação, das artes, assim como das tecnologias da informação, tanto no ensino básico como no superior”, disse.
Uma equipe multidisciplinar de 19 professores doutores, especialistas em teorias, linguagens e gestão da comunicação, educação, teoria e crítica das artes e tecnologias da informação assumirá as disciplinas e a direção do novo programa. Mais informações: www.eca.usp.br



segunda-feira, 23 de novembro de 2009

PIPOCA SAUDÁVEL!

                                                     
                             
Segundo um estudo apresentado por cientistas da Universidade de Scranton, na Pensilvânia, durante a 238ª Reunião da American Chemical Society (ACS), em Washington, a pipoca e outros cereais matinais contém quantidades surpreendentes de substâncias antioxidantes conhecidas como polifenóis, que têm potencial de diminuir o risco de câncer e doenças cardíacas.
Acreditava-se que esses cereais eram saudáveis por causa de seu alto teor de fibra. Porém, segundo os autores do estudo, ninguém havia comprovado a alta presença de polifenóis nesses alimentos.
Os polifenóis são a principal razão pela qual frutas e legumes, além de alimentos como chocolate, vinho, café e chá, se tornaram conhecidos por seu potencial para diminuir o risco de doenças. Conhecidos como antioxidantes, eles removem os radicais livres do corpo.
Os radicais livres são substâncias que têm potencial de danificar células e tecidos do corpo.
Joe Vinson, autor do estudo, explica que os cereais integrais com maior quantidade de antioxidantes são feitos com trigo, milho, aveia e arroz (nesta ordem) e que esta quantidade encontrada em cereais integrais é comparável à encontrada nas frutas e legumes, por grama. Vinson afirma que farinhas integrais também tem alto teor de antioxidantes, salgadinhos de grãos integrais tem ligeiramente menor quantidade de antioxidantes do que cereais matinais e, dentre esses salgadinhos, a pipoca é a mais rica em antioxidantes.(Fonte:BBC)

RECEITA CASEIRA (SAUDÁVEL)
PIPOCA COMUM NO MICROONDAS

- 2 sacos de pão (papel)
- 1 xícara (café) de milho de pipoca (COMUM)
- azeite de oliva
- orégano
- sal
Instruções: coloque um saco de pão dentro do outro e despeje ali todo o milho de pipoca; feche bem e leve o saco ao microondas por 2 min e 10 seg.
Pipoca pronta, coloque em uma vasilha e regue com pouco de azeite de oliva da melhor qualidade possível, pouco sal (só para não "pensar" que a pipoca está doce!), pouco de orégano. Pronto!
Aproveite um alimento de qualidade, sem gordura, baixa quantidade de calorias, baixa quantidade de sal e saudável ao extremo! Se quiser experimentar, coloque pimenta, molho de mostarda, etc.etc.etc.
Teste e se gostar.........mande um aviso!

COMPUTADOR DE FUMANTE: SEM CONSERTO!


ÓTIMO EXEMPLO!
Uma mulher nos Estados Unidos levou o seu PC a uma loja de consertos e ficou surpresa ao saber que a Apple não se responsabiliza por danos em computadores “infectados” com resíduos de tabaco, que contém  substância que consideram “perigosa” para o bem-estar. O argumento é  que a garantia não cobre  equipamento contaminado por substância (nicotina) que coloca trabalhadores em risco, conforme consta da lista da OSHA - Occupational Safety and Health Administration (entidade americana que cuida da segurança e saúde ocupacionais).
O caso desta mulher não é único, pois existe uma associação de consumidores (“The Consumerist”) que alerta que a empresa de Steve Jobs tem recebido várias queixas dos consumidores que não compreendem esta posição anti-tabaco, mas os técnicos da Apple dizem que nicotina é "perigosa para a saúde" e recusam-se a trabalhar consertando estes equipamentos. (Fonte: http://www.theregister.co.uk)/

SONO PROFUNDO e MEMÓRIA!


SILÊNCIO! CÉREBRO TRABALHANDO!
Reforçando a memória!

Mesmo durante o sono mais profundo, nossa mente não se desliga por completo e é de fato possível consolidar e reforçar nossas memórias de forma dirigida enquanto dormimos.
Esta é a descoberta surpreendente feita por cientistas da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos e que foi publicada na prestigiada revista Science.
"A pesquisa sugere fortemente que nós não desligamos nossas mentes durante o sono profundo," explica o Dr. John Rudoy, professor de neurociências e um dos autores do estudo. "Ao contrário, o sono profundo é um momento importante para consolidarmos nossas memórias."
"Enquanto dormem, as pessoas podem processar tudo o que aconteceu durante o dia - o que comeram no café da manhã, os shows de televisão que assistiram, qualquer coisa," disse Ken Paller, coordenador do estudo.
O estudo dá um novo impulso a uma área com um número crescente de pesquisas que vem mostrando que as memórias são processadas durante o sono, dando novos fundamentos a uma literatura científica que mostra que o cérebro fica muito ocupado enquanto dormimos.
O cérebro fica repassando informações recentemente adquiridas e integrando-as com outros conhecimentos, em um processo de consolidação ainda misterioso, mas que dá sustentação às nossas memórias quando estamos acordados. O fato de as memórias serem ou não processadas durante o sono tem sido objeto de controvérsia entre os cientistas, com a maioria das pesquisas sobre o tema focando o REM (Rapid Eye Movement), uma fase do sono caracterizada pelo movimento rápido dos olhos. Os sonhos dos quais conseguimos nos lembrar mais vividamente ocorrem principalmente durante o sono REM. As pesquisas mais recentes, entretanto, estão focalizando o processamento da memória durante o sono profundo, mais do que durante o sono REM. 
"Nós estamos começando a ver que o sono profundo é realmente um momento chave para o processamento da memória," disse Paller.
Essa comprovação abre novos caminhos de pesquisa, que poderão focar questões mais intricadas, como saber se é possível aprender coisas novas durante o sono ou apagar memórias indesejadas, geradas por traumas, entre várias outras possibilidades. (Fonte:Diário da Saúde)







PIPOCA!



O Center for Science in the Public Interest (CSPI), instituto norte-americano sem fins lucrativos, efetuou análises nutricionais de porções de pipoca servidas em alguns dos maiores e mais populares cinemas dos Estados Unidos e encontrou quantidades assustadoras de calorias.
Este estudo revela que pipoca de cinema é filme de terror para saúde, pois número de calorias é maior do que o estimado pelas empresas e que a causa de quantidades tão altas de gordura e calorias se deve ao fato de o milho de pipoca ser estourado em óleo de coco. Segundo o CSPI, quando a pipoca é feita com óleos mais saudáveis, como canola ou girassol, apresenta quantidade menor de calorias - mas apresenta níveis mais altos de sódio, por outro lado.
Em um comunicado, o CSPI explica que o 'combo' de pipoca média com refrigerante vendido na Regal, maior cadeia de cinemas dos Estados Unidos, contém absurdas 1.610 calorias e cerca de 60 gramas de gordura saturada, comparável ao  consumo de três sanduíches 'Quarteirão' da rede de fast-food Mc Donald's, acrescidos de 12 camadas de manteiga.
Nos cinemas da rede AMC, a segunda maior, uma pipoca grande contém 1.030 calorias e 57 gramas de gordura saturada - quantidade semelhante à encontrada em pouco menos de meio quilo de costeleta coberta de sorvete, segundo comparação do CSPI.
"Quem espera cerca de 1.500 calorias e o equivalente a três dias de gordura capaz de fazer um coração parar em um combo de pipoca e refrigerante?  Esta é a quantidade de gordura saturada encontrada em um pacote de manteiga e as calorias de dois pacotes de manteiga", destacou Jayne Hurley, nutricionista chefe do CSPI. "Você pode achar que está comprando Bambi, mas na verdade está levando Godzilla", acrescentou a nutricionista. (Fonte: G1- Ciência e Saúde)



domingo, 22 de novembro de 2009

DIA NACIONAL DE COMBATE À TUBERCULOSE - 17 DE NOVEMBRO

Informações gerais dadas pelo Portal Saúde - http://www.saude.gov.br/
O que é?  R -  Doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas, também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).
Qual a causa? R - Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK). Outras espécies de micobactérias também podem causar a tuberculose. São elas: Mycobacterium bovis, africanum e microti.
Quais os sintomas?  R - Alguns pacientes não exibem nenhum indício da doença, outros apresentam sintomas aparentemente simples que são ignorados durante alguns anos (meses). Contudo, na maioria dos infectados, os sinais e sintomas mais freqüentemente descritos são tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue; cansaço excessivo; febre baixa geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza; e prostração. Os casos graves apresentam dificuldade na respiração; eliminação de grande quantidade de sangue, colapso do pulmão e acumulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica.
Como se transmite? R - A transmissão é direta, de pessoa a pessoa. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o. Somente 5% a 10% dos infectados pelo Bacilo de Koch adquirem a doença. Pessoas com Aids, diabetes, insuficiência renal crônica (IRA), desnutridas, idosos doentes, alcoólatras, viciados em drogas e fumantes são mais propensos a contrair a tuberculose.
Como tratar? R - O tratamento deve ser feito por um período mínimo de seis meses, sem interrupção, diariamente. São utilizados três antibióticos (melhor usar antimicrobianos - a isoniazida, p.ex, não é antibiótico, mas quimioterápico): rifampicina (R), isoniazida (H) e pirazinamida (Z). Quase todos os pacientes que seguem o tratamento corretamente são curados.
Como se prevenir? R - Para prevenir a doença é necessário imunizar as crianças de até 4 anos, obrigatoriamente as menores de 1 ano, com a vacina BCG. Crianças soropositivas ou recém-nascidas que apresentam sinais ou sintomas de Aids não devem receber a vacina. A prevenção inclui evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, e não utilizar objetos de pessoas contaminadas (a tuberculose não se transmite por fômites e objetos. Cuidado para não agravar os estigmas).



POTÁSSIO


Coração valente!
O Jornal Folha de São Paulo publicou, em janeiro/09, matéria no caderno de saúde informando que o aumento do consumo de potássio, combinado à conhecida orientação de redução de sal, provoca melhores efeitos à saúde cardiovascular: reduz risco de infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral.
A conclusão é resultado de um estudo publicado neste mês no “Archives of Internal Medicine”, realizado com 2.974 pacientes pré-hipertensos. Os pesquisadores analisaram a excreção de sódio e de potássio na urina dos pacientes para estabelecer uma relação entre a ingestão desses minerais e a ocorrência de eventos cardiovasculares relacionados à pressão alta, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Os melhores resultados foram encontrados ao combinar baixa ingestão de sódio com alto consumo de potássio. Nesse caso, as chances de o paciente desenvolver algum problema cardiovascular foi até 50% menor. Ao avaliar somente a redução de sódio no organismo (sem aliar a maior consumo de potássio), os pesquisadores de cinco instituições dos EUA constataram que os participantes com baixa ingestão do mineral tiveram 20% menos risco de sofrer AVC ou infarto.
O potássio ajuda a promover a dilatação dos vasos e melhora o fluxo sanguíneo. Além disso, o mineral melhora a sensibilidade à insulina, o que pode ajudar pacientes que desenvolveram resistência ao hormônio. As principais fontes de potássio são os alimentos ricos no mineral, como melão e tomate, e os sais que substituem o sal de cozinha convencional, conhecidos no mercado como ‘light’.
Recente publicação nos Archives of Internal Medicine (um estudo com 2.974 paciente pré-hipertensos), demonstra que combinar baixa ingestão de sódio com alta de potássio reduz 50% o risco de desenvolver infarto e acidente vascular cerebral, enquanto que a baixa ingestão isolada de sódio reduz em apenas 20% esses mesmos desfechos.
Há muito tempo sabe-se, por meio de extensa literatura médica, que excesso de sódio retém líquido no organismo, ajuda a formar edemas e enrijece as artérias, facilitando o aparecimento e/ou o agravamento de hipertensão arterial sistêmica, e que hipertensão leve pode ser controlada só com restrição dietética de sal, diminuindo o aparecimento de complicações da doença hipertensiva, como insuficiência cardíaca e renal, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral.
O sódio é elemento essencial ao metabolismo e imprescindível à atividade elétrica celular, além de outras funções. Entretanto, por vício cultural alimentar ingerimos, sob forma de sal de cozinha, o dobro ou o triplo (8 a 12 g/dia) de sódio necessário que uma dieta equilibrada já fornece a partir do sódio dos alimentos (2 a 4 g/dia). A American Heart Association recomenda 2300 mg de sódio na dieta diária. No entanto, para as pessoas que já sofrem de pressão arterial alta, de meia idade e idosos e negros recomenda apenas 1500mg por dia. Como corrigir a ingestão excessiva? Reeducando o hábito alimentar ao desprezar o saleiro ou a pipoca salgada. Como visto, só isso é capaz de reduzir em 20% o surgimento de graves conseqüências cardiovasculares.
Comer uma dieta baixa em sódio não significa que seu alimento tem de ser insípido e de cortar todo o sal na dieta. Existem centenas de maneiras de temperar saudavelmente a alimentação, com vinho, limão, pimenta, frutas e substitutivos do sal de cozinha (cloreto de sódio), abundantes no mercado. A relativa novidade é a potenciação negativa do mesmo risco quando se combina maior ingestão de potássio com redução de sódio. Sódio e potássio trabalham em união - e com outros minerais -, equilibrando a pressão sanguínea e controlando a contração das fibras musculares, inclusive as do coração, além de manter sob controle o volume de líquidos no organismo. Por seu turno, o potássio é um elemento insubstituível na fisiologia do coração, na geração de energia para a atividade celular, nas contrações musculares e na transmissão de estímulos nervosos.
O relativo aumento da ingestão de potássio induz a troca, pelos rins, de sódio excedente por potássio, com vantagens. Ao contrário do sódio, em proporções adequadas relaxa a musculatura vascular, dilata os vasos, aumenta o fluxo sanguíneo e reduz a pressão arterial, diminuindo o trabalho cardíaco e aumentando a vida útil do coração. Existe muito mais potássio que sódio dentro das células. Por isso, níveis normais de potássio e sódio no sangue circulante são respectivamente de 5,5 e 140 mEq/L.
Assim é que o potássio pode estar normal no sangue e baixo nas células, dificilmente ocorrendo essa desproporção com o sódio. Por isso também maior ingestão de alimentos ricos em potássio pode fornecer o plus que as células estão necessitando, o que justifica abundante ingestão desse mineral, normalmente presente em banana, tomate, couve, folhas verdes, melão, espinafre, batata, legumes em geral. Lembre-se, entretanto, que equilibrar a dieta não significa hipertrofiá-la.(Fonte: Autor: Carlos A. M. Gottschall, Cardiologista/Jornal Corpo e Mente )

sábado, 21 de novembro de 2009

CIGARRO e ANTIBIÓTICO!


Cigarro pode interferir em metabolismo de antibiótico.
Estudo realizado pela Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic, em Campinas, utilizou o antibiótico Metronidazol, receitado no tratamento de doenças periodontais e ginecológicas, entre outras.
Segundo o estudo, o cigarro pode afetar de forma negativa a ação de antibióticos e interferir no resultado clínico esperado. Pessoas que fumam têm a ação de medicamento reduzida.
Para compensar a redução do efeito do medicamento no organismo, dentistas e médicos precisariam ministrar doses maiores do remédio para os pacientes fumantes, sob o risco potencializar também seus efeitos colaterais, como alteração de paladar e diarréia, entre outros problemas.
Este antibiótico é normalmente receitado em casos de tratamentos de doenças periodontais (gengivite e periodontite),  além de tratamentos ginecológicos. “Planejamos fazer novas pesquisas que envolvam outros grupos de remédios, que também podem causar esse problema”, afirma Juliana Cama Ramacciato, professora da São Leopoldo Mandic e uma das orientadoras da pesquisa.
Ainda de acordo com o estudo, realizado em parceria com a área de Farmacologia da Faculdade de Odontologia da Unicamp, o cigarro pode interferir na ação do Metronidazol no organismo de fumantes, o que significa a alteração de sua metabolização e uma possível interferência na eficácia do tratamento de algumas doenças. O efeito do cigarro reduz ainda mais a quantidade do medicamento absorvida pela organismo, quando ministrado via oral”, explica Juliana.(Fontes:http://cienciaevida.atarde.com.br/Boletim por um Mundo sem Tabaco)












 

AMBIENTE LIVRE DA FUMAÇA DO TABACO! PARANÁ!


Transcrevemos trechos da Lei nº. 16.239, de 26.09.09, que entrará em vigor ainda este mês de novembro, após empenho decisivo da sociedade paranaense para sua aprovação.
Parabéns a todos que se envolveram nesta empreitada, garantia de saúde para o povo paranaense, seus visitantes e exemplo para as autoridades federais. Alteração da Lei nº. 9294/96, já!
Lei 16239 - 29 de Setembro de 2009  - Publicado no D. Oficial nº. 8066, de 29 de Setembro de 2009
Súmula: Estabelece normas de proteção à saúde e de responsabilidade por dano ao consumidor, nos termos dos incisos V, VIII e XII do artigo 24, da Constituição Federal, para criação de ambientes de uso coletivo livres de produtos fumígenos, conforme especifica e adota outras providências.
A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono a seguinte lei:
Art. 1º. Esta lei estabelece normas de proteção à saúde e de responsabilidade por dano ao consumidor, nos termos dos incisos V, VIII e XII do artigo 24, da Constituição Federal, para criação de ambientes de uso coletivo livres de produtos fumígenos.
Art. 2º. Fica proibido no território do Estado do Paraná, em ambientes de uso coletivo, públicos ou privados, o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, que produza fumaça e o uso de cigarro eletrônico.
§ 1°. Aplica-se o disposto no caput deste artigo aos recintos de uso coletivo, total ou parcialmente fechados em qualquer dos seus lados por parede, divisória, teto ou telhado, ainda que provisórios, onde haja permanência ou circulação de pessoas.
§ 2º. Para os fins desta lei, a expressão recintos de uso coletivo compreende, dentre outros, os ambientes de trabalho, de estudo, de cultura, de culto religioso, de lazer, de esporte ou de entretenimento, áreas comuns de condomínios, casas de espetáculos, teatros, cinemas, bares, lanchonetes, boates, restaurantes, praças de alimentação, hotéis, pousadas, centros comerciais, bancos e similares, supermercados, açougues, padarias, farmácias e drogarias, repartições públicas, instituições de saúde, escolas, museus, bibliotecas, espaços de exposições, veículos públicos ou privados de transporte coletivo, viaturas oficiais de qualquer espécie e táxis.
§ 3°. Nos locais previstos nos parágrafos 1° e 2° deste artigo deverá ser afixado aviso da proibição, em pontos de ampla visibilidade, com indicação de telefone e endereço dos órgãos estaduais responsáveis pela vigilância sanitária e pela defesa do consumidor.
§ 4º. Fica proibido, também, fumar em veículos que estejam transportando crianças e/ou gestantes.
§ 5º. Será cassada a eficácia da inscrição, junto ao cadastro de contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transportes Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), dos estabelecimentos comerciais que forem flagrados vendendo cigarros a menores de 16 (dezesseis) anos de idade.
Art. 3º. O responsável pelos recintos de que trata esta lei deverá advertir os eventuais infratores sobre a proibição nela contida, bem como sobre a obrigatoriedade, caso persista na conduta coibida, de imediata retirada do local, se necessário mediante o auxílio de força policial.
Art. 4º. Tratando-se de fornecimento de produtos e serviços, o empresário deverá cuidar, proteger e vigiar para que no local de funcionamento de sua empresa não seja praticada infração ao disposto nesta lei.(Fonte: Casa  Civil do Esgtado do Paraná/www.saude.pr.gov.br)