Cigarro pode interferir em metabolismo de antibiótico.
Estudo realizado pela Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic, em Campinas, utilizou o antibiótico Metronidazol, receitado no tratamento de doenças periodontais e ginecológicas, entre outras.
Segundo o estudo, o cigarro pode afetar de forma negativa a ação de antibióticos e interferir no resultado clínico esperado. Pessoas que fumam têm a ação de medicamento reduzida.
Para compensar a redução do efeito do medicamento no organismo, dentistas e médicos precisariam ministrar doses maiores do remédio para os pacientes fumantes, sob o risco potencializar também seus efeitos colaterais, como alteração de paladar e diarréia, entre outros problemas.
Este antibiótico é normalmente receitado em casos de tratamentos de doenças periodontais (gengivite e periodontite), além de tratamentos ginecológicos. “Planejamos fazer novas pesquisas que envolvam outros grupos de remédios, que também podem causar esse problema”, afirma Juliana Cama Ramacciato, professora da São Leopoldo Mandic e uma das orientadoras da pesquisa.
Ainda de acordo com o estudo, realizado em parceria com a área de Farmacologia da Faculdade de Odontologia da Unicamp, o cigarro pode interferir na ação do Metronidazol no organismo de fumantes, o que significa a alteração de sua metabolização e uma possível interferência na eficácia do tratamento de algumas doenças. O efeito do cigarro reduz ainda mais a quantidade do medicamento absorvida pela organismo, quando ministrado via oral”, explica Juliana.(Fontes:http://cienciaevida.atarde.com.br/Boletim por um Mundo sem Tabaco)
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