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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

TESTE DA ORELHINHA

O QUE É? Exame realizado em recém-nascidos; com o diagnóstico rápido, é possível detectar se o bebê tem alguma falha no ouvido.
Extremamente importante a divulgação deste teste, pois não há o devido cumprimento de leis sobre o assunto. (Mais uma vergonha brasileira!)
Esta semana começou a Semana da Saúde Auditiva, promovida pela Sociedade Brasileira de Otologia, que pretende estimular a realização deste teste simples, mas essencial para garantir uma boa qualidade de vida. Dados fornecidos pelo Conselho Regional de Fonoaudiologia paranaense apontam que ''uma em cada mil pessoas nasce com surdez profunda''.
Em entrevista à Folha de Londrina (edição do dia 09/11), Ângela Ribas (presidente do Conselho Regional de Fonoaudiologia) registra que ''se o problema não for diagnosticado logo e tratado desde o início da vida, a criança não é estimulada, pode ficar sem aprender a falar, passar por dificuldades na escola, entre outras limitações. Com o diagnóstico rápido, é possível implementar ações que minimizam os problemas''. Ela ainda explicou que algumas unidades de saúde particulares e públicas realizam o teste no Paraná, mas na grande maioria o procedimento é ignorado, apesar de o Paraná possuir uma lei estadual que estipula a obrigatoriedade do teste da orelhinha. ''Essa lei foi aprovada, mas não regulamentada. O procedimento é obrigatório, mas ainda não se sabe como aplicar a lei. Então, o teste não está sendo feito'', disse a presidente do conselho.
Perguntamos: "o que será necessário para regulamentar esta lei paranaense?"
O site da Sociedade Brasileira de Otologia diz que vários estados brasileiros já possuem legislação sobre o tema e que há, inclusive, uma lei federal. Perguntamos, uma vez mais: "Por que estas leis não são cumpridas? O que será preciso fazer para que isto aconteça?"
Com a palavra os conselhos (estadual e municipais) de saúde. Aguardaremos ações dos diversos representantes da sociedade aboletados nestes conselhos: dos usuários, dos trabalhadores na saúde, dos prestadores de serviço e dos gestores públicos. Muita gente (mais do que o suficiente) para uma resposta necessária! Vamos ver no que vai dar.

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