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segunda-feira, 28 de outubro de 2019

JEJUM EM DIAS ALTERNADOS

Jejum em dias alternados é seguro em curto prazo e traz benefícios metabólicos

Dr. Ricki Lewis, Ph.D.
NOTIFICAÇÃO 
16 de setembro de 2019
       
Resultado de imagem para jejum
O jejum em dias alternados teve efeitos positivos no peso corporal, nos indicadores cardiovasculares e nos marcadores moleculares de envelhecimento em um estudo clínico randomizado e controlado feito com adultos saudáveis sem obesidade ou diabetes, afirmaram os pesquisadores em um artigo publicado on-line  no dia 27 de agosto no periódico Cell Metabolism.
O jejum em dias alternados é uma abordagem de controle de peso que difere da restrição calórica comum e do jejum intermitente, que restringe a ingestão diária a um intervalo de 8 a 12 horas. Apesar de estar ganhando popularidade, o jejum em dias alternados não havia sido objeto de ensaios clínicos randomizados.
Por isso, o Dr. Slaven Stekovic, Ph.D., do Institut für Molekulare Biowissenschaften da Karl-Franzens-Universität Graz, na Áustria, e colaboradores fizeram um ensaio clínico de coorte prospectivo randomizado e controlado com um estudo aninhado para avaliar os efeitos metabólicos do jejum em dias alternados. Inicialmente, a equipe recrutou 30 participantes que haviam feito jejum em dias alternados durante pelo menos seis meses antes do início do estudo e os comparou com 60 controles hígidos. Em seguida, 30 participantes do grupo de controle foram selecionados aleatoriamente para fazer quatro semanas de jejum em dias alternados e os outros 30 não fizeram nenhuma dieta durante esse período.
Especificamente, os 30 participantes que tinham feito jejum em dias alternados por seis meses ou mais e os 30 participantes selecionados aleatoriamente para jejum em dias alternados intercalavam períodos de 36 horas de jejum com períodos de 12 horas de alimentação sem nenhuma restrição. Esses dois grupos eram semelhantes em termos de distribuição de gênero, idade, índice de massa corporal (IMC) e relação cintura-quadril no início do estudo.
Antes e depois da intervenção, os participantes foram submetidos a uma bateria de avaliações antropométricas, fisiológicas, hormonais, metabólicas e bioquímicas refletindo seu estado de saúde e os possíveis efeitos do jejum em dias alternados. Foram avaliadas a composição corporal, a função cardiovascular, o gasto calórico (por meio de questionários de frequência alimentar), a prática de exercícios físicos e a densidade mineral óssea na coluna lombar.
Não foram observados efeitos adversos entre os participantes do grupo do jejum em dias alternados. O aporte calórico desses participantes diminuiu 37,4% (intervalo de confiança, IC, de 95%, de - 48,3% a - 24,4%) em relação ao início do estudo, comparado com 8,2% (IC 95%, de - 32,2% a 3,6%) no grupo de controle.
O IMC dos que fizeram o jejum por quatro semanas diminuiu 1,2 kg/m2 (IC 95%, de - 1,515 a - 0,875; < 0,0001). A redução média da gordura abdominal foi de 14,5% ± 6,4%; (< 0,0001).
Além das mudanças da massa e da composição corporal, os pesquisadores observaram tendências metabólicas, razão pela qual decidiram publicar o estudo no periódico Cell Metabolism, e não em um periódico mais geral.
"O Cell Metabolism é bastante aberto às descobertas translacionais, e é provável que nenhuma outra intervenção altere tão profundamente o metabolismo de um organismo como o jejum", afirmou ao Medscape um dos coautores do estudo, o Dr. Frank Madeo, Ph.D., professor do Institut für Molekulare Biowissenschaften da Karl-Franzens-Universität Graz, na Áustria.


sábado, 26 de outubro de 2019

INSTITUTO PLURAL, IIPDROG e SUCESSO MANIA: ATIVIDADE FÍSICA PARA CRIANÇAS









































A SUCESSO MANIA dando cobertura a ações do INSTITUTO PLURAL e da IIPDROG, para que os objetivos sociais da entidade sejam cumpridos, apoiou o IV TORNEIO DE FUTSAL CAT.MENORES - PROFESSOR BOLINHA 2019, realizado no Ginásio Pedro Mariucci, cidade de Cornélio Procópio-PR, nesta data. 
A atividade foi organizada pelo Professor Adenir Aparecido Sanches (Bolinha) e tudo correu perfeitamente bem, como de costume!
Parabéns aos envolvidos!

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

BLOB ou PHYSARUM POLYCEPHALUM

Porque Blob, que consegue aprender mesmo sem cérebro está intrigando os cientistas


Por , em 18.10.2019
O Jardim Zoológico de Paris colocou em exibição um organismo amarelo apelidado de Blob, que parece com um fungo, mas age como animal. Seu nome científico é Physarum polycephalum, que quer dizer bolor de várias cabeças. O organismo não tem cérebro, nem boca, mas detecta alimento e faz digestão, consegue se locomover e se curar quando cortado.
Blob tem quase 720 sexos e é classificado no Reino Protista. Esse nome foi escolhido devido ao filme de 1958 “The Blob”, no qual um ser alienígena consome tudo o que toca em uma pequena cidade da Pensilvânia.
Embora esses organismos costumem viver sozinhos, ocasionalmente se unem e formam uma estrutura ampla e ramificada chamada plasmodium, que pode ocupar vários metros quadrados. Esses organismos tem a capacidade de sentir e rapidamente se adaptar ao ambiente onde estão.

Capacidade de “aprender”

Estudos recentes mostram que esses organismos têm uma espécie de sistema de memória, que auxilia a evitar, no futuro, materiais nocivos que já tenham absorvido. Além disso, essa informação pode ser repassada para outros indivíduos quando se fundem.
O rastejar lendo desses organismos também não é aleatório. O Blob é capaz de optar pelo caminho a seguir, a partir de algoritmos ligados a sua bioquímica. [BBCScience Alert]


https://hypescience.com/organismo-sem-cerebro-e-com-capacidade-de-aprender-desperta-curiosidade/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29

POLVO FILHOTE DESCONFIADO, MAS ... ESPERTO!


VÍDEO MOSTRA O ESFORÇO DE MERGULHADORES PARA 

QUE POLVO FILHOTE TROQUE COPO PLÁSTICO 


POR CONCHAS



Por , em 18.10.2019
Muito lixo vai para a natureza, tanto em terra como na água. A estimativa é de que hoje há mais de 260 mil toneladas de plástico nos oceanos. Esse material não apenas polui a água, como representa risco para a vida marinha, que engole ou fica presa nos resíduos.
Um desses animais é o polvo filhote que aparece em vídeo no qual mergulhadores em Lembeh, na Indonésia, o convencem a trocar um copo de plástico por duas conchas. O site Bored Panda conversou com um dos mergulhadores, o engenheiro Pall Sigurdsson, que é entusiasta do mergulho, da Islândia. Ele contou que gosta de filmar animais que encontra em seus mergulhos.
Naquele dia já estavam no terceiro mergulho e ficando cansados. Foi um dos companheiros quem viu o polvo e sinalizou para ele pedindo ajuda. O empenho em auxiliar o polvo foi tamanho que o grupo quase ficou sem ar. O tempo de mergulho foi inteiramente dedicado ao resgate.
Veja no vídeo as diversas tentativas do grupos, com conchas diferentes até o polvo aceitar trocar o copo pela alternativa proveniente da natureza:

Os polvos e a necessidade de proteção

O engenheiro considera os polvos animais espertos que se adaptam bem ao seu ambiente. Como o lixo é abundante, é comum que o usem como abrigo. Mas o copo plástico não oferece proteção ao animal que tem tentáculos suaves e, portanto, nesse caso representava uma sentença de morte.
Os polvos nascem com o instinto de se proteger, para isso procuram cocos ou conchas para servirem de casas móveis. Na falta de material natural eles têm utilizado plásticos encontrados em abundância no mar. O problema é que isso os deixa vulneráveis aos predadores pela transparência do material, ao mesmo tempo em que representa risco para os predadores que podem consumir o plástico junto com o polvo. Isso também pode deixa-los fracos e vulneráveis a outros predadores. [Bored Panda]


BEBÊS NASCIDOS DE CESÁREA e a MICROBIOTA


Bebês nascidos de cesárea não só ficam sem micróbios essenciais no organismo, como podem ter alguns prejudiciais.Por , em 3.10.2019


De acordo com o maior estudo de seu tipo, feito com quase 600 bebês recém-nascidos no Reino Unido, crianças que nascem pelo método da cesárea ao invés de parto normal tendem a não ter micróbios intestinais essenciais para a saúde, enquanto podem ter alguns micróbios prejudiciais encontrados comumente em hospitais.
  • Microbiota
Diversos estudos científicos já mostraram a importância da microbiota – os micróbios que vivem em nossos organismos – para a saúde humana.
Também várias pesquisas indicaram que o parto natural pode ser melhor para a microbiota da criança, que passa pelo canal vaginal da mãe e adquire os micróbios essenciais desta forma.
O fato de que os bebês nascidos por cesárea continham micróbios prejudiciais, entretanto, é que foi mais surpreendente no novo estudo.
“O nível de colonização por patógenos é chocante nessas crianças. Quando vi os dados pela primeira vez, não pude acreditar”, disse o principal autor do estudo, o microbiologista Trevor Lawley, do Instituto Wellcome Sanger em Hinxton (Reino Unido).
  • Metodologia
O estudo envolveu 596 bebês, 314 nascidos pela vagina e 282 por cesárea, pelas mãos de parteiras ou médicos em três hospitais nas cidades de Londres e Leicester.
A equipe de Lawley analisou o DNA dos micróbios nas fezes de todos eles em três períodos diferentes: quatro, sete e 21 dias após o nascimento.
As diferenças entre as microbiotas intestinais eram tão absurdas que os pesquisadores podiam dizer quais bebês haviam nascido de qual forma somente olhando para as bactérias presentes em suas fezes.
Bebês nascidos por cesariana não tinham cepas de bactérias comensais normalmente vistas em pessoas saudáveis. Por sua vez, tais bactérias compunham a maior parte da microbiota de bebês nascidos pelo canal vaginal. A pior notícia, entretanto, foi que o intestino de bebês nascidos por cesariana também continha bactérias “oportunistas” como Enterococcus e Klebsiella.
  • Como isso afeta a saúde da criança?
Os pesquisadores observaram que, alguns meses depois do nascimento, a microbiota dos bebês ficou mais semelhante, com exceção de um gênero comum chamado Bacteroides, quase ausente em crianças nascidas por cesárea.
Em média, nove meses depois, 60% dos bebês cesarianos ainda não tinham Bacteroides em seus intestinos, sendo que estudos anteriores sugeriram que essas bactérias podem afetar o sistema imunológico e diminuir a inflamação.
Além disso, análises genômicas realizadas nos micróbios de bebês nascidos de cesárea mostraram genes responsáveis por vírus e resistência a antibióticos, ligados às bactérias oportunistas com as quais nasceram.
  • Ressalvas
É bom lembrar que fatores além do método de nascimento dos bebês podem influenciar sua microbiota, incluindo o fato de que mães que realizam cesáreas recebem antibióticos que podem afetar o bebê durante a amamentação e que estes bebês costumam passar mais tempo em um ambiente hospitalar.
Por fim, enquanto o estudo pode ajudar os cientistas a desenvolverem métodos de fornecer a mesma microbiota essencial que vem com o parto natural a bebês nascidos por cesárea, isso ainda está longe de se tornar realidade.
“A ideia de colocar micróbios indefinidos em crianças imunologicamente subdesenvolvidas é muito arriscada. Nossos dados não suportam isso”, resume Lawley.
Um artigo sobre a pesquisa foi publicado na revista científica Nature. [ScientificAmerican]



sexta-feira, 18 de outubro de 2019

CÍRCULO AMORE PER LA ITALIA - Invejável iniciativa






Numa iniciativa louvável, uma parcela da comunidade de Pato Branco - PR resolveu aprender a língua italiana e, então, foi criado o CÍRCULO AMORE PER LA ITALIA. 
Para viabilizar esta atividade, o INSTITUTO PLURAL, representado pelo Presidente Joni Silva Correia, aliou-se ao INATES - INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA SOCIAL (de Curitiba-Pr) e firmou um contrato de parceira e cooperação com o CENTRO DE ARTES E DO ESPORTE DE PATO BRANCO - CEU, representado pelo Coordenador Geral Natan Bertol. 
As atividades estão sendo desenvolvidas à Rua São Tomé, Bairro Sudoeste, cidade de Pato Branco e interessados em ampliar o grupo serão bem recebidos. 

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE (DMD)



Terapia genética para tipo de distrofia muscular, testada em 

animais, apresenta bons resultados

Por , em 8.10.2019


Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença genética degenerativa, que acomete principalmente meninos. Ela é causada por mutação em um gene ligado ao sexo, que para a produção de distrofina, proteína ligada à construção muscular. 
Com isso, os músculos se deterioram. Aos 12 anos, a maioria dos pacientes já não pode andar e costumam morrer em consequência de problemas cardíacos ou respiratórios quando chegam aos 30 anos. No entanto, aparelhos respiratórios  ajudam alguns a viver mais tempo.
Diante desse quadro, um time multidisciplinar da Universidade da Pensilvânia usou 
os vetores do adenovírus para levarem uma proteína “substituta”, com o objetivo de manter os músculos intactos. O teste em ratos e cachorros recém-nascidos teve sucesso,
 com o uso de uma proteína sintética para substituição daquela que falta no organismo. 
Ela foi produzida com base em uma proteína natural chamada utrofina.
A busca por substituir a distrofina no corpo humano tem passado por exame minucioso, por causa da reação adversa a substâncias que o sistema imunológico considera como sendo estranhas. E assim pode ser considerada a distrofina, uma vez que os pacientes tem pouca ou nenhuma quantidade dela no organismo. Por isso os cientistas escolheram a utrofina, uma prima distante da distrofina, encontrada em outras partes do corpo. Dessa forma, o organismo pode considerá-la uma substância familiar e, portanto, não ver sua presença como uma ameaça.
Esse é o primeiro grande estudo realizado com animais para comprovar que o uso da utrofina é efetivo e não causa resposta imunológica. As descobertas apontam essa terapia genética com utrofina como um possível caminho para a cura da DMD. [ Medical XpressPenn Medicine]


DEFICIÊNCIA VISUAL MUNDIAL


Falta de tratamento deixa 1 bilhão de pessoas cegas ou com baixa visão

Número de pessoas com deficiência visual chega a 2,2 bilhões, dos quais quase metade teria tratamento; professor da USP integra grupo que produziu relatório divulgado pela OMS
Editorias: Atualidades - URL Curta: jornal.usp.br/?p=277735

Mundialmente, pelo menos 2,2 bilhões de pessoas têm deficiência visual – Foto: Sebastian Liste / OMS
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P
elo menos 1 bilhão de pessoas em todo o mundo convivem com algum grau de 
deficiência visual sem necessidade, pois ainda não chegaram aos consultórios 
oftalmológicos ou poderiam ter sido tratadas antes de perder a visão. Esta estimativa é o 
principal destaque de um relatório divulgado nesta terça-feira (8) pela Organização Mundial da 
Saúde (OMS). O World Report on Vision foi produzido por um grupo independente de
 especialistas para marcar o Dia Mundial da Visão, que será comemorado no dia 10 de outubro.

Os especialistas calcularam que existem hoje cerca de 2,2 bilhões de pessoas com deficiência 
visual. Quase metade poderia enxergar se tivesse acesso aos serviços de saúde 
especializados. “As duas causas principais (são) falta de óculos ou catarata”, conta o médico
 oftalmologista João Marcello Furtado, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão 
Preto (FMRP) da USP e integrante do grupo que produziu o relatório.
Na medida dos oftalmologistas, uma pessoa tem deficiência visual quando não enxerga cinco 
das dez linhas que formam a tabela usada nos exames de vista em consultórios médicos. Se 
ela está usando óculos e mesmo assim não enxerga as letras menores com o melhor olho, 
já se considera que há deficiência. Além desta medida para longe, a partir deste ano, a 
OMS passou a considerar também uma medida para perto.
As principais condições médicas que afetam a visão são bastante comuns. As estimativas 
globais indicam que cerca de 2,6 bilhões de pessoas têm miopia, das quais 312 milhões 
são jovens com menos de 19 anos. Outro 1,8 bilhão convive com a presbiopia. A 
degeneração macular relacionada à idade avançada afeta 196 milhões e a retinopatia 
diabética, mais 147 milhões. Os números foram calculados a partir da revisão de artigos 
publicados em publicações científicas, utilizando uma metodologia que pela primeira vez 
recebe o endosso da OMS.

Menina faz exame visual em sua escola – Foto: Sebastian Liste / OMS

A soma de pessoas afetadas por condições médicas que prejudicam a visão é muito maior do 
que o total de pessoas com deficiência visual. E, apesar do número absoluto de pessoas 
cegas ou com deficiência visual ter crescido, quando comparado com estudos independentes 
anteriores,
 a prevalência da deficiência visual diminuiu. Subiu o número absoluto, porém subiu ao 
mesmo tempo a população total.
No caso da catarata, por exemplo, que se caracteriza por uma progressão na opacidade da 
lente natural que temos dentro do olho, “a cirurgia é muito efetiva. Ela pode restaurar e 
bem a visão, a tecnologia que a gente tem é adequada, não é uma doença que precise de 
grandes avanços no conhecimento. É uma tecnologia que está bem estabelecida e não é feita, 
muitas vezes, pela dificuldade de acesso ao tratamento”, diz Furtado.
No Brasil, a cirurgia é coberta pelo SUS. Ainda assim, Furtado afirma que a catarata é uma
 das principais causas por trás das estatísticas nacionais. Baseado em dados de 2015, o 
médico aponta que há 690 mil brasileiros cegos e 3,3 milhões de pessoas com deficiência 
visual moderada ou grave. A exemplo do que ocorre em outras partes do planeta, 
particularmente nos países de renda média e baixa, o acesso aos serviços de saúde 
é permeado por desigualdades.
“Pessoas em área rural têm maior dificuldade de acesso, então têm uma chance maior de ser 
deficiente visual. Pessoas de países pobres (também). Em alguns países, o fato de você ser 
mulher aumenta sua chance de ser deficiente visual. Idosos, já que a maioria das causas 
de deficiência visual acontecem mais em idosos, e pessoas com algum outro grau de 
deficiência”, lista Furtado. “Em alguns países e regiões, algumas minorias étnicas, por 
exemplo alguns grupos indígenas, também têm risco maior porque normalmente têm 
menos acesso a serviços de saúde”, completa o médico.
Para mitigar o problema, o relatório divulgado pela OMS traz algumas recomendações 
aos sistemas de saúde. Entre elas, incluir a oftalmologia na cobertura universal de 
saúde, investir em pesquisa e fazer campanhas sobre a importância da saúde dos olhos.