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domingo, 31 de outubro de 2010

RISO É SAUDE - 38! LAMENTAMOS MUITO, BRASIL! Quem viver,verá!




HALLOWEEN

DIA DAS BRUXAS
No dia 31 de outubro, véspera do dia de todos os santos, comemora-se o halloween. Tem muito brasileiro que é contra esse evento. Consideram-no muito americanizado por ser uma festa associada aos Estados Unidos. Como se fosse uma desvalorização da nossa cultura. Tanto é que em 2005 o governo brasileiro criou o dia do saci, cuja data é a mesma da festa das bruxas.
Infelizmente, poucos se lembram disso. Talvez os norte-americanos tenham mais talento para valorizar aquilo que é seu. Só que isso é um engano.
A origem do halloween não é nos Estados Unidos, país tão novo quanto o Brasil. Em verdade, ele existe há mais de 2.500 anos e surgiu com o povo celta na Europa. Os Estados Unidos só vieram conhecê-lo muito depois, com a chegada dos irlandeses a suas terras.
Os celtas acreditavam que nesse dia espíritos e demônios se manifestariam. Isso porque ele antecede um dia sagrado, o dia de todos os santos. Para espantá-los, usavam objetos assustadores em suas casas, como caveiras. Por ser uma festa pagã e amenizar seus efeitos, a igreja criou o dia de finados, 2 de novembro.
Como se vê, é uma festa que em seus primórdios foi muito além de usar fantasias. Era um modo de lidar com o desconhecido, com o mundo dos mortos e tudo o que o envolve em nossa imaginação. E buscar proteção.
Apesar de todo apelo comercial, para as crianças talvez ainda seja uma forma de compreender essas figuras que as amedrontam, inclusive a morte. Assunto esse que em muitas famílias é um tabu. Não se referem a ela e não permitem que as crianças participem dos eventos que a envolvem como se fossem incapazes de suportá-lo.
Para as pessoas em geral, esse é um assunto muito difícil, que vai além da saudade que sentem de um ente. Tanto é assim, que se coloca naqueles que já se foram características ruins - caso voltassem, fariam algum mal. Como pensavam os celtas (acreditavam que os espíritos tomariam seus corpos nesse dia).
É o medo que temos do desconhecido e que vai se perpetuando de uma geração para outra. Falar da morte é se referir a algum tipo de fracasso. De algo desconhecido que no imaginário se refere a um castigo. Nega-se aquilo que é certo para as novas gerações, que também vão tendo dificuldade em falar do assunto. E o tabu continua...
A morte, por mais triste que possa ser, é algo natural e certo. Não é castigo ou fracasso. Faz parte do ciclo da vida. Ela assusta, claro. Não sabemos direito o que é, se há continuidade ou não. Ou se é apenas nosso fim. Ninguém quer acabar.
Mas para que ela possa ser encarada desta maneira, temos que começar falando dela para as crianças, de maneira natural, à medida que perguntam. Para alguns questionamentos não há respostas, apenas crenças. Imagino que muitos pequenos nem sabem o motivo do feriado de 2 de novembro. Talvez seja um bom momento para se trazer o assunto de maneira natural, explicando o motivo de não irem à escola nesse dia.
Há muito preconceito por aí, que leva à negação de nossos medos. Não tem mal algum em se falar da morte ou festejar o dia das bruxas. O melhor é encarar esses assuntos. Ambos nos ajudam a lidar com nossos medos e fantasmas.
Bom dia das bruxas e bom feriado de finados para todos.
(Fonte: Ana Cássia Maturano-psicóloga e psicopedagoga-g1.globo.com)

REGADOR DE PLANTAS AUTOMÁTICO

Empresa cria regador de plantas automático: o produto foi criado para um público consumidor que mora sozinho e, em suas férias, não tem a quem recorrer para cuidar de suas plantas. A empresa desenvolveu um sistema que rega as plantas periodicamente, bastando programar o aparelho.
O Plant Watering System é uma bomba com uma bateria, basta colocar o aparelho em um recipiente com água e posicionar os tubos em cada vaso que deverá ser regado. A bateria funciona à base de pilhas e possui um temporizador que pode ser programado para regar as plantas do usuário com a frequência que ele desejar, pode acontecer de 5 vezes por dia até uma vez por semana.
O produto custa US$ 40 (o equivalente a aproximadamente R$ 72,00). (Fonte: revista pegn.globo.com)

HOTEL FLUTUANTE e ITINERANTE

  MORPHOTEL    
O italiano Gianluca Santosuosso, arquiteto,  desenvolveu um projeto de hotel de luxo inovador: o MORPHotel é um sistema flutuante e flexível que se move ao redor do mundo. Basicamente é um hotel de luxo viajante.
De acordo com o projeto, o hotel é capaz de adaptar sua forma com as condições climáticas do local, graças à estrutura linear desenvolvida em torno da “coluna vertebral” da construção.
A diferença entre o MORPHotel e um navio de cruzeiro é que o hotel flutua lentamente e foi projetado para estar sempre em movimento. Quando parar, no entanto, o hotel deverá ser uma extensão temporária da cidade em que estiver.  (Fonte: revistapegn.globo.com)

"HOTEL MILHÕES-DE-ESTRELAS"

HOTEL "MILHÕES-DE-ESTRELAS"
Pensa que subir em árvores é coisa de criança? A atividade tem se tornado uma opção de férias nos Estados Unidos, devido a uma combinação de nostalgia infantil, atração ecológica e espírito aventureiro.
Localizado no estado de Oregon, o Pacific Tree Climbing Institute, ou Instituto de Escalada Árvore do Pacífico, permite que “hóspedes” escalem as árvores – coníferas de até 75 metros – e passem a noite nas alturas, presos a uma rede.
Equipados com capacete e cordas de segurança, os visitantes sobem com a ajuda das ferramentas e dos galhos das árvores. Uma hora e meia depois, atinge-se o cume. Seis redes ficam presas às árvores, em alturas diferentes, para garantir a privacidade. Os “hóspedes” se esquentam com sacos de dormir.
Se dá fome, há tortinhas para comer. Se dá vontade de ir ao banheiro, usam-se garrafinhas. De manhã, todos tomam um café da manhã orgânico e retornam ao chão.
Os empreendedores Rob Miron e Jason Suppa, que dirigem o instituto, passam a maior parte das suas vidas no ar. A empresa possui seguro e licença para escalar as árvores.
(Fonte: revistapegn.globo.com)

MARKETING EM FAVOR DA SAÚDE

Billy Nascimento:
 neurociência contribuiu para campanha antitabagismo
A lei estadual, conhecida como "Rio Sem Fumo", que proíbe fumar em locais fechados, completou um ano de vigência no último mês de agosto. Um balanço coordenado pela Secretaria de Saúde e Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro atesta seu impacto na vida do carioca: a concentração de monóxido de carbono em ambientes, como bares, restaurantes e casas noturnas, teve queda de 50%.
Para Billy Edving Muniz Nascimento, doutorando do programa de Fisiologia do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tão importante quanto implementar medidas coercitivas é criar mecanismos eficientes de prevenção ao tabagismo.
O principal resultado de sua tese, defendida em outubro, foi fornecer dados neurocientíficos para a elaboração das advertências que vêm sendo veiculadas nos maços de cigarro desde 2008.
Considerando que as imagens estampadas nas embalagens de cigarro são uma das formas mais efetivas de se informar sobre as consequências do tabagismo e desconstruir o apelo ao prazer, ainda enraizado na sociedade, ele afirma: "As novas imagens são mais aversivas, para aumentar a probabilidade de não fumantes se manterem afastados do vício do cigarro."
O estudo foi desenvolvido no Laboratório de Neurobiologia II, coordenado pela professora Eliane Volchan, Cientista do Nosso Estado da FAPERJ e orientadora da pesquisa de Billy. "Estudos em neurobiologia da emoção demonstram que estímulos visuais afetam atitudes e comportamentos", declara o doutorando. Ele explica que enquanto estímulos agradáveis ativam o sistema motivacional apetitivo, predispondo à aproximação, estímulos aversivos ativam o sistema motivacional defensivo, promovendo o afastamento.
A primeira parte da pesquisa foi estimar o impacto emocional causado pelas 19 advertências, ilustradas nos maços de cigarro entre 2002 e 2008. Nessa etapa, 212 voluntários universitários, dos quais 18% eram fumantes, classificaram as imagens segundo o grau de intensidade e a escala de agrado. "O grupo das antigas advertências foi classificado como desagradável e moderadamente ativador, o que significa que não eram eficientes para afastar os consumidores", resume Billy.
Ele conta que os resultados da análise chamaram atenção do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que propôs uma parceria para a construção de um novo conjunto de advertências. Para criar as imagens que estampam as embalagens atualmente, buscou-se adequar as informações de advertência do Ministério da Saúde a um alto grau de dramaticidade, para maximizar a ativação do sistema motivacional defensivo. "A informação de que o tabagismo pode causar derrames,por exemplo, está vinculada à imagem de um cérebro sangrando", diz.
Nesse estágio, o trabalho foi desenvolvido em conjunto com o Laboratório de Neurofisiologia do Comportamento, coordenado pelas professoras Letícia de Oliveira e Mirtes Garcia, da Universidade Federal Fluminense (UFF) e com um grupo de pesquisadores do Departamento de Artes e Design, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), entre eles Rejane Spitz e Nilton Gamba Junior.
Billy esclarece que, antes de serem veiculados nos maços de cigarro, os exemplares produzidos também foram avaliados, seguindo a mesma metodologia usada na fase inicial. As classificações foram feitas por 338 jovens, divididos em grupos de fumantes e não fumantes, homens e mulheres, de três graus de escolaridade – ensino fundamental incompleto; ensino médio completo; e universitários.
Segundo o pesquisador, os resultados mostraram que o maior grau de aversão foi entre pessoas de baixa escolaridade e mulheres. "O grupo de menor escolaridade considerou os protótipos mais negativos do que o grupo de maior escolaridade. Já em relação ao sexo, as mulheres consideraram os protótipos mais negativos que os homens", conta Billy. "Considerando somente o grupo dos universitários, e comparando com as avaliações da primeira etapa da pesquisa, as imagens das novas advertências foram consideradas mais desagradáveis e mais intensas – com maior ativação do sistema motivacional defensivo", acrescenta.
Desconstruindo o apelo de prazer
Billy explica que, tanto no mestrado, quando foi bolsista Nota 10 da FAPERJ, quanto no atual projeto de doutorado, sua linha de pesquisa é estudar o comportamento do consumidor, segundo os conceitos do neuromarketing – união do marketing com a ciência, que busca entender a lógica de consumo, regida pelos desejos, impulsos e motivações, ou seja, as reações neurobiológicas a determinados estímulos externos.
"No projeto de mestrado, buscamos entender como as emoções influenciam a tomada de decisão econômica. E no doutorado, buscamos aplicar o conceito de neuromarketing em favor da saúde", diz. O pesquisador ressalta que a indústria de tabaco tem consciência que o primeiro contato dos adolescentes com o cigarro é uma experiência ruim, devido ao efeito tóxico da nicotina e ao sabor forte do produto. Por isso, sempre se beneficiou do marketing, a exemplo da maciça propaganda de antigamente, que associava o cigarro principalmente ao esporte e ao erotismo. "São duas ideias que ativam o sistema motivacional apetitivo, predispondo à aproximação", lembra Billy.
A legislação vigente obriga que as advertências ao tabagismo ocupem 100% de uma das faces da embalagem. Billy acredita que o próximo passo seja a determinação de se veicular advertências na frente e no verso dos maços. "Apesar de ser o único meio de propaganda, o design da embalagem traz fortes apelos de prazer, como as cores fortes e os temas associados, como Fórmula 1 e futebol", explica.
No início de 2010, em conjunto com Ana Carolina Mendonça de Souza, doutora em neurofisiologia pelo IBCCF, Billy montou uma empresa para oferecer serviços de neurociência aplicada. A Forebrain Neurotecnologia está localizada na Incubadora de Empresas da Coppe-UFRJ e trabalha em parceria com diversos laboratórios de estudo em neurociência comportamental. "A Forebrain Neurotecnologia é brasileira e pioneira nesse ramo. Nosso objetivo é oferecer ao mercado interno as mais avançadas técnicas de estudo neurocientífico, aplicadas à compreensão do consumidor", explica Billy. "Traçamos algumas parcerias, que garantem o constante desenvolvimento de serviços de alta qualidade e excelência científica", acrescenta.
No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas morrem anualmente em decorrência da exposição a produtos derivados do tabaco. "O tabagismo é considerado a principal causa de morte evitável no mundo, além de fator de risco para outras doenças, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral", destaca o pesquisador.
De acordo com Billy, o conceito de neuromarketing e a aplicação da neurociência para entender o comportamento do consumidor têm fornecido suporte às ações de combate à propaganda de produtos tóxicos e letais, como o cigarro. "Este trabalho mostra que a utilização de pressupostos teóricos e metodologia experimental neurocientífica podem auxiliar na elaboração de políticas públicas de proteção à saúde da população", conclui.(Fonte: Elena Mandarim-FAPERJ)

INCLUSÃO: REALIDADE DISTANTE DO IDEAL

Num processo lento, a inclusão para crianças com necessidades especiais vem se concretizando. Mas, na prática, como isso vem funcionando? Para entender o que realmente acontece, a psicóloga Aliny Lamoglia de Carvalho, professora de Educação Inclusiva do curso de Pedagogia, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), desenvolveu o projeto “Começar do Começo: A Parceria Universidade/Escola Promovendo a Inclusão”.
Diante do cenário que se apresentou, Aliny passou a considerar a necessidade, nas escolas regulares, de um programa de intervenção para que a inclusão atenda individualmente cada um dos alunos incluídos.
Com uma equipe de quatro alunos de graduação em Pedagogia e recursos do programa de Apoio à Construção da Cidadania da Pessoa com Deficiência, da FAPERJ, a pesquisa propôs observar e gravar em vídeo o cotidiano de oito alunos especiais da educação infantil: quatro de uma escola da rede pública e outros quatro de um colégio particular. Os resultados foram bastante significativos.
“Nossa medida é o benefício para cada aluno. O que vimos nos levou a concluir que devemos promover a inclusão sempre que for possível. Mas também admitir que, em certos casos de comprometimento mais severo, nem sempre a educação inclusiva é o melhor caminho. Não defendo a inclusão a qualquer custo, mas um caminho que atenda as necessidades da criança. Acho que, em alguns casos, temos que adotar o meio termo”, pondera.
Apesar da enorme distância que costuma separar escolas particulares de públicas, nada garante que o resultado signifique grandes diferenças práticas. Pelo que pôde observar no colégio particular analisado, por exemplo, há infraestrutura adequada, com a presença de mediadores individuais que acompanham todos os momentos da criança incluída. “Isso é considerado como uma adaptação de grande porte. Mesmo assim, o que percebemos é que nem sempre esse mediador está preparado (a) para lidar com as situações que se apresentam em sala de aula ou atuar em benefício daquele aluno”, fala.
Nos vídeos gravados, há várias situações em que Aliny e sua equipe puderam perceber que, além da falta de um preparo específico, há também a impossibilidade da criança em corresponder ao aprendizado num dado contexto de interação pedagógica. É o caso de situações em que essa criança pode se limitar a repetir um comportamento mecânico, sem qualquer significado para ela.
“Numa aula de inglês, por exemplo, uma criança com sério comprometimento mental, com dificuldades de fala, não conseguirá acompanhar, mesmo com a atuação do mediador. Nesse caso, acho que seria bem mais proveitoso para aquele aluno se esse tempo for empregado para que, num espaço separado, ele realize, com seu mediador, exercícios de estimulação de linguagem”, fala. Para Aliny, essa é uma avaliação que deve ser feita caso a caso.
Na escola pública analisada, considerada como referência também pelo projeto que garantiu ao prédio sua total acessibilidade, as coisas não foram muito diferentes. “Dada a falta de condições financeiras e de informação dos pais, muitas vezes as crianças chegam sem qualquer tipo de diagnóstico sobre o tipo de necessidade especial que apresentam. Com exceção da síndrome de Down, que é muito visível pelo aspecto físico, a professora só saberá identificar o aluno especial pelo comportamento ou por suas dificuldades no aprendizado.”
Como, ao contrário da escola particular, não há mediadores nem outros profissionais para ajudar em sala de aula, é a professora que terá que dar conta da classe sozinha. “Caberá a ela lidar com turmas de 20 a 25 crianças, em que pode haver uma ou outra especial. Isso certamente dificultará dar qualquer atenção diferenciada a um determinado aluno, com necessidade especial ou não”, diz Aliny.
Mas também foi neste contexto que ela percebeu o que há de melhor. “Vimos que, com um aluno hiperativo na turma, uma das professoras dedicava um período de tempo depois das aulas a repassar com ele o que fora ensinado. Mesmo com formação igual à da maioria, essa professora demonstrava maior disponibilidade interna, maior esforço pessoal”, elogia.
No caso de crianças surdas ou cegas, a professora é taxativa: “Costumamos encarar a surdez como uma deficiência menor, que não provocaria muitos danos à vida de alguém. Mas para os que nascem surdos, ou perdem a audição nos primeiros anos de vida, sem chegar a aprender a língua oral, isso é determinante para os rumos de seu desenvolvimento.” Especialmente para os casos de uma surdez severa, Aliny propõe uma escola especializada, um ambiente em que essa criança possa aprender a linguagem dos sinais, que lhe propicie melhores condições de aprendizado. O mesmo vale para os casos de cegueira.
Para Aliny, é preciso dar continuidade ao trabalho. O que para ela significa voltar às escolas e fazer interferências, sugerindo mudanças para que a inclusão aconteça de fato. “Queremos, por exemplo, mostrar o que foi visto e propor uma preparação específica para ajudar professores e mediadores a lidar com esses alunos. Mesmo que seja em alguns momentos comuns, todos se beneficiam. O que queremos é que as crianças incluídas sejam, de fato, beneficiadas.”
(Fonte: Vilma Homero- FAPERJ)

BABACAS DE FIM-DE-SEMANA

PRESTEM ATENÇÃO, MOLECADA!
Sexta-feira é o dia em que aumenta mais ainda a procura, nas farmácias, por estimulantes sexuais.
O barzinho na sexta à noite é o esquenta da balada. A animação muitas vezes também passa pela farmácia. Cada vez mais homens querem ter a mão os comprimidos do sexo. "Sábado e domingo é um recorde", conta o atendente de farmácia Valmir Barbosa.
"Às vezes rola aquela insegurança, está com a menina, eu uso sem problemas", diz um jovem.
Doze marcas de estimulantes sexuais disputam o consumidor brasileiro. Só no ano passado, esses remédios venderam R$ 500 milhões. Viraram febre até pra quem nunca teve problemas na cama.
"Ele é muito atraente pela facilidade que causa, pelo poder, pela prontidão, pelo desempenho", diz um rapaz. "Não adianta falar porque vicia. Dá efeito rápido e você se sente o dono da boate. Na farmácia é fácil. Ao menos, não se pede receita", diz outro jovem.
Remédio para disfunção erétil, a popular impotência sexual, tem que ser vendido com receita médica, e só em locais autorizados. Mas se a farmácia vender sem receita pode ser multada e até fechada.
A fiscalização deveria ser maior, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reconhece que são muitas farmácias para poucos fiscais.
Os remédios para impotência sexual também invadem o mercado ilegal, já são mais da metade dos medicamentos contrabandeados ou falsificados apreendidos pela Anvisa. Pelas contas dos médicos, 15% dos homens brasileiros usam os comprimidos do sexo.
"Apesar de sabermos que no Brasil, cerca de 45% dos homens não estão satisfeitos com a qualidade da sua ereção, isso não significa que eles tenham disfunção erétil", afirma a psiquiatra da USP Carmita Abdo.
"O brasileiro é muito imediatista. Ele quer uma medicação que funcione neste momento", diz o presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, Archimedes Nardozza Júnior.
O uso indiscriminado tem impacto no bolso e na saúde. "Pode dar dor de cabeça, cefaléia, pode dar diarréia e dor muscular", explica Nardozza.
Os remédios podem trazer ainda um problema bem mais duradouro. "Eu acho que já estou dependente. Todo dia é balada, mulher. Praticamente todo dia eu tomo esse comprimido", relata um usuário.
"Se ele não se tratar e continuar esse processo de uso contínuo, esse jovem não vai acreditar que conseguirá ter ereção sem o auxilio do medicamento", afirma a psiquiatra.
"Tomando sempre é viciante, não é legal. Fica ruim", diz um jovem.
"Acho uma maravilha existir, para quando precisar, vou usar mesmo, aproveitar até o fim da vida. Hoje não vou usar, estou tranquilo", fala outro rapaz. (Fonte: g1.globo.com-Ciência e Saúde)

"LIMPAR O PRATO": MAU NEGÓCIO!

"LIMPAR O PRATO"
Crianças fazem manha, querem comer a sobremesa logo ou sair para ir ver televisão. E a frase mais ouvida em uma hora dessas vem dos pais: “não pode sair da mesa até limpar o prato!”. Mesmo com boas intenções, esse hábito pode ter um viés negativo, diz uma pesquisa americana da Universidade de Cornell.
“Nós observamos que quanto mais controladores os pais são sobre os hábitos alimentares dos filhos, mais essas crianças se vêm na posição de negociar quantidades maiores de outros tipos de comida menos saudáveis, como doces”, diz Brian Wansink, autor principal do estudo.
Os pesquisadores entrevistaram mães de crianças em idade pré-escolar para saber o quanto elas indicavam para os filhos a importância de comer tudo o que estava em seus pratos durante uma refeição. Já as crianças foram questionadas sobre a quantidade de cereais açucarados que elas comiam pela manhã, assim como sobremesas e outras comidas calóricas. Algumas dessas crianças diziam, sempre que possível, encher os pratos e recipientes em que comiam esses alimentos até o máximo que conseguiam.
“Pais que forçam seus filhos a comerem durante outras refeições podem estar interferindo no desenvolvimento do autocontrole dos filhos em relação aos alimentos”, diz Collin Payne, outro pesquisador envolvido no estudo.
“Quando as crianças não têm controle sobre o que podem ou não comer, elas acabam reagindo comendo em excesso, especialmente quando não estão no ambiente familiar.”
“Crianças nessa idade estão formando seus hábitos alimentares e um hábito ruim pode continuar por toda a vida”, aponta Wansink, que recomenda que os pais façam porções pequenas de alimentos variados, encorajando os filhos a provar de tudo, mas deixando que eles decidam sobre o quanto querem comer.
com informações da Cornell Food & Brand Lab(Fonte:oqueeutenho.uol.com.br)

sábado, 30 de outubro de 2010

MÉTODO VERBOTONAL

A Associação de Reabilitação e Pesquisa Fonoaudiológica – ARPEF – é uma instituição civil, sem fins lucrativos, fundada em 1986 por uma equipe de profissionais das áreas de Fonoaudiologia, Psicologia e Psicopedagogia. Todos com especialização na Metodologia Verbotonal.
A ARPEF foi criada com o objetivo de trazer para o Rio de Janeiro um programa de reabilitação na área da surdez, já vitorioso em diversos estados do Brasil e no exterior, centrado no desenvolvimento da comunicação oral. Ao longo desses 20 anos atendeu cerca de 570 indivíduos surdos e ouvintes.
Método Verbotonal
O Método Verbotonal foi concebido para ensinar crianças surdas a falar, independentemente do grau de surdez.
É um método de educação da audição e linguagem que a partir da estimulação da motricidade, da afetividade e de todos os canais sensoriais, inclusive, e, principalmente, o auditivo, objetiva criar condições para que a expressão oral aconteça através de uma fala o mais natural possível.
Histórico
O Método Verbotonal foi criado na década de 50 pelo iugoslavo Peter Guberina, lingüista, foneticista e professor de línguas estrangeiras. Vem sendo utilizado em mais de 300 centros espalhados por diversos países, filiados ao Centro Suvag Internacional, com sede em Zagreb, Croácia. No Brasil, conta com centros filiados ao Centro Suvag do Brasil, unidade integradora no nosso país.
Fundamentação Teórica
Peter Guberina percebeu que a audição e a articulação são fenômenos solidários e, assim, o quão importante é a estimulação do resíduo auditivo para a produção da fala. Da mesma forma, o quanto a estimulação da percepção dos valores da fala (ritmo, entonação, tempo, etc) era fundamental para possibilitar uma fala mais inteligível e comunicativa.
Guberina também valorizou o corpo como receptor e emissor de linguagem, pois o corpo não só é capaz de “ouvir”(sensibilidade para captar informações vibro-táteis), como também de produzir linguagem através de gestos e mímicas.
“Nesse sentido, o significado da fala é transmitido não só através de elementos lingüísticos, mas também através de informações auditivas e visuais presentes no ritmo, na entonação, na intensidade, no tempo, na pausa, na tensão e nos gestos do falante.” (Guberina, 1991)
Guberina dá início à concepção de um programa metodológico, aliando estudos sobre o funcionamento da audição à estudos na área da linguagem. Utiliza aparelhos de estimulação auditiva, especialmente desenvolvidos para o método, denominados Aparelhos Suvag (Sistema Universal Verbotonal de Audição Guberina), capazes de estimular qualitativamente o resto auditivo e participar de forma eficiente na oralização das crianças surdas.
O Método Verbotonal propõe assim uma estimulação qualitativa das sensibilidades auditivas restantes, juntamente com uma proposta de desenvolvimento da linguagem dentro de uma visão ampla, pragmática e mais próximo possível de uma comunicação natural.
O Método Verbotonal faz uso de técnicas específicas capazes de estimular os diversos aspectos relacionados ao processo de aquisição de linguagem. Essas técnicas são realizadas em pequenos grupos de crianças, três vezes por semana, podendo atingir uma carga horária de 30 horas/mês de estimulação. São elas: Conjunto, Audiovisual, Rítmica Corporal e Rítmica Musical. No atendimento individual, a criança é estimulada a partir de suas necessidades específicas.
O Programa de Reabilitação inclui reuniões semanais com os pais, aula de Libras para os familiares e visitas e reuniões semestrais com as escolas (Encontro com as Escolas). (Fonte: http://www.arpef.org.br/

GEL CONTRACEPTIVO

SPRAY NESTORONE
Cientistas americanos afirmaram que um gel contraceptivo aplicado diretamente na pele poderia ser usado como uma alternativa à pílula anticoncepcional.
O produto, chamado Nestorone, está sendo desenvolvido pela indústria farmacêutica americana Antares Pharma e a pesquisa foi apresentada durante a conferência da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, em Denver, nos Estados Unidos.
O produto pode ser aplicado como um creme no abdome, nas coxas, braços e ombros e é rapidamente absorvido pela pele sem deixar resíduo.
Testes clínicos preliminares mostraram que o creme é eficaz e tem boa tolerância, sem produzir os efeitos colaterais secundários associados à pílula como náusea, aumento de peso e acne.
O ingrediente mais importante é um novo tipo de progesterona sintética, muito parecida com o hormônio natural. O remédio também tem uma classe de estrogênio quimicamente idêntico ao produzido pelas mulheres.
Segundo os cientistas, o medicamento também pode ser usado por mulheres que estão amamentando, ao contrário da pílula, que pode interferir na produção do leite materno.
Três miligramas
A médica Ruth Merkatz, do centro de pesquisa da organização sem fins lucrativos Population Council, com sede em Nova York, fez o estudo sobre o produto com 18 mulheres entre 20 e 30 anos. De acordo com este estudo, a dose ideal é de três miligramas do creme por dia.
No período de sete meses nenhuma das mulheres que usou o tratamento ficou grávida. Os exames hormonais mostraram que o gel conseguiu suprimir a produção de óvulos nos ovários da mulheres testadas.
"Estamos nas primeiras etapas de seu desenvolvimento, mas agora poderíamos continuar testando em muitas outras mulheres", afirmou Merkatz.
O novo creme funciona da mesma forma que o adesivo anticoncepcional, disponível atualmente em alguns países. O adesivo é colocado sobre a pele e libera uma dose regular de progesterona e estrogênio, que evita que os ovários liberem um óvulo a cada mês.
Mas, o adesivo tem duas grandes desvantagens em relação ao gel, é visível e pode se soltar da pele.
Alternativa
Apesar dos estágios iniciais dos testes, os cientistas afirmam que o novo creme poderia oferecer uma alternativa à pílula anticoncepcional, usada por milhões de mulheres em todo o mundo.
"Qualquer sistema contraceptivo que aumente a seleção de métodos disponíveis para as mulheres e ajude a evitar a gravidez indesejada é bem-vindo", afirmou Natika Halil, diretora de informação da Associação Britânica de Planejamento Familiar.
Mas, Halil alerta que "este produto não será conveniente para todas as mulheres, apenas para aquelas que se sintam confortáveis ao usá-lo na pele".
(Fonte: BBC-G1 - Ciência e Saúde/sis.saude)

DOENÇA DE MENIERE

Visão lateral do implante que visa tratar os sintomas da
 Síndrome de Meniere, que provoca desequilíbrios e vários outros sintomas debilitantes.
[Imagem: Cochlear Ltd.]
Um paciente tratado no Centro Médico da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, acaba de receber o primeiro implante de um dispositivo que visa acabar com as incapacitantes vertigens associadas com a doença de Meniere.
Os médicos que desenvolveram o dispositivo implantável esperam que o sucesso do experimento, que envolverá 10 pacientes, leve ao desenvolvimento de implante similares para outros distúrbios do equilíbrio mais comuns - popularmente conhecidos como labirintite - que atormentam milhões de pessoas em todo o mundo.
"O que estamos propondo aqui é uma terapia potencialmente mais segura e mais eficaz do que a que existe agora," diz o Dr Jay Rubinstein, um cirurgião auditivo que ajudou a desenvolver o implante.
Síndrome de Meniere
A Síndrome de Meniere pode atingir qualquer pessoa, mas ocorre principalmente em pessoas entre as idades de 30 e 50 anos. A doença acomete mais frequentemente um dos ouvidos, embora cerca de 30 por cento dos casos sejam bilaterais.
A doença afeta a audição e o equilíbrio, com variada intensidade e frequência, mas pode ser extremamente debilitante.
Acredita-se que suas crises episódicas resultem da ruptura de uma membrana do ouvido interno. O fluido endolinfático vaza do sistema vestibular, causando estragos à percepção de equilíbrio pelo cérebro.
Para evitar náuseas e vômitos, as pessoas devem ficar deitadas, geralmente durante várias horas e às vezes até metade de um dia, enquanto a membrana se autorrepara e o equilíbrio é restaurado.
Como os ataques surgem praticamente sem aviso, um diagnóstico da Síndrome de Meniere pode levar as pessoas a mudar de carreira e ter limitações em seus estilos de vida.
Implante contra labirintite
Com o novo implante, os médicos esperam restaurar o equilíbrio do paciente durante os ataques, deixando a função auditiva normal.
O paciente usará um processador instalado atrás da orelha comprometida e pode ativá-lo quando sentir o início de um ataque. O processador comunica-se por meio de sinais de rádio com o implante, que é inserido cirurgicamente no interior de um pequeno furo feito no osso temporal. O implante, por sua vez, transmite impulsos elétricos através de três eletrodos inseridos dentro dos canais do labirinto, no ouvido interno.
"É uma substituição", explica o Dr. James Phillips, membro da equipe. "Isso não muda o que está acontecendo na orelha, mas elimina os sintomas, substituindo a função do ouvido até que ele se recupere."
Segundo ele, se o teste for bem-sucedido, isso irá incentivar a colaboração da equipe com outros pesquisadores que estudam distúrbios do equilíbrio mais comuns na população.
(Fonte: diariodasaude.com.br)

O LADO FEMININO DA CONCEPÇÃO

"Os resultados dão uma imagem notável do lado feminino da fecundação.
 Mas esta é, naturalmente, apenas metade da história." [Imagem: Luca Jovine] 
Ligação óvulo-espermatozoide
Cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia, descreveram pela primeira vez a estrutura 3D de um receptor completo do óvulo que se liga ao espermatozoide no início da fecundação. Os resultados permitirão uma melhor compreensão da infertilidade e permitirão o desenvolvimento de tipos inteiramente novos de métodos contraceptivos. A pesquisa foi publicada na conceituada revista científica Cell.
Início da vida
Durante séculos, o encontro dos gametas - óvulos e espermatozoides - tem desafiado a imaginação das pessoas. É essa união que dá origem a um novo indivíduo.
No início da concepção, os espermatozoides ligam-se a proteínas no revestimento extracelular do óvulo, chamado zona pelúcida (ZP). Mas os detalhes moleculares deste evento biológico fundamental, até agora, permaneciam obscuros.
Luca Jovine e sua equipe agora conseguiram determinar a estrutura tridimensional do receptor molecular que se liga ao esperma, chamado ZP3.
As informações estruturais detalhadas, baseadas em dados coletados no European Synchrotron Radiation Facility (ESRF), tornam possível começar a explorar em nível molecular como o óvulo interage com os espermatozoides no processo de fecundação.
Contraceptivos não-hormonais
O estudo sugere quais partes do receptor são susceptíveis de serem contactadas diretamente por um espermatozoide, e fornece novas pistas sobre como o receptor de esperma é montado e secretado pelo óvulo.
Os resultados têm implicações importantes para a medicina reprodutiva humana, uma vez que podem explicar como mutações no gene do receptor de esperma podem causar a infertilidade.
A pesquisa também poderá levar à criação de métodos contraceptivos não-hormonais, visando especificamente a interação espermatozoide-óvulo.
"Os resultados dão uma imagem notável do lado feminino da fecundação," diz Luca Jovine, que liderou o estudo. "Mas esta é, naturalmente, apenas metade da história. O próximo passo será descobrir as moléculas correspondentes no espermatozoide que lhe permitem se ligar ao óvulo."
(Fonte: diariodasaude.com.br)

SINTOMAS DE AVC (acidente vascular cerebral)

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
A cada cinco minutos, um brasileiro morre por causa de um AVC (acidente vascular cerebral), segundo dados da ABN (Academia Brasileira de Neurologia), com base em informações do Ministério da Saúde. São quase 100.000 mortes por ano no Brasil. Nesta sexta-feira, no Dia Mundial de Combate ao AVC, especialistas alertam que a maioria dos brasileiros desconhece os sintomas da doença e não procura o médico.
Na maioria dos casos, o AVC, popularmente chamado de derrame, é causado pelo entupimento de uma artéria cerebral por um coágulo, impedindo o sangue de chegar a outras áreas do cérebro. "As pessoas esperam se vão melhorar e não procuram a emergência", alerta a integrante do Departamento de Doenças Cerebrovasculares da ABN, Sheila Martins.
Em 2008, uma pesquisa do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, da USP (Universidade de São Paulo), perguntou a 800 pessoas nas ruas das cidades de Ribeirão Preto, São Paulo, Salvador e Fortaleza quais os sintomas do AVC. Somente 15,6% dos entrevistados sabiam o significado da sigla. Ainda segundo a pesquisa, a maioria dos entrevistados confundiu a doença com paralisia, congestão, trombose ou nervosismo.
Os sintomas de um AVC são fraqueza ou dormência súbita em um lado do corpo, dificuldade para falar, entender ou enxergar, tontura repentina e dor de cabeça muito forte sem motivo aparente.
Para o neurologista e coordenador da pesquisa, Octávio Marques Pontes, o brasileiro não encara o AVC como uma doença que necessita de imediato atendimento médico, porque acha que não existe tratamento. "A doença está presente na vida das pessoas, mas a maioria vê como sem tratamento", disse. Pontes informou que, desde 2001, está disponível na rede pública e privada o tratamento trombolítico, que consiste na aplicação de remédios para desobstruir a artéria e restabelecer o fluxo sanguíneo, considerado o método mais eficaz.
A recomendação é que o paciente inicie o tratamento cinco horas após o aparecimento dos primeiros sintomas. O atendimento rápido aumenta em 30% as chances de sobrevivência, segundo Pontes. Um levantamento da Associação Internacional de AVC (ISS,em inglês) constatou que 15% dos pacientes que tiveram um acidente vascular cerebral podem morrer ou sofrer novo problema no prazo de um ano.
Os especialistas alertam ainda que é possível prevenir o acidente vascular, desde que sejam adotados cuidados no decorrer da vida entre eles praticar exercícios físicos, ter alimentação saudável e evitar o fumo, o consumo de álcool, além de ficar em alerta com as taxas de pressão e do colesterol. A doença incide na população com mais de 65 anos, mas pode ocorrer em jovens e até recém-nascidos.
Além da prevenção, os médicos apontam a necessidade de ampliar a rede com tratamento específico para o AVC. Atualmente, 62 hospitais públicos e privados oferecem o tratamento adequado, contra 35 em 2008, segundo a neurologista Sheila Martins. "Temos ainda muito a fazer", alertou.
Em um ranking nacional feito pela neurologista, o Rio Grande do Sul aparece com a maior taxa de mortalidade por AVC no país 75 mortes por 100 mil habitantes. Em segundo lugar está o Rio de Janeiro, com 68 mortes por 100 mil habitantes, seguido pelo Piauí, por Pernambuco e pelo Paraná. O cálculo é baseado em estatísticas do Ministério da Saúde de 2007.
A Organização Mundial de AVC estima que uma em cada seis pessoas no mundo terá um acidente vascular cerebral na vida. (Folha.com/Equilíbrio e Saúde)

SUICÍDIO: PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA

No Brasil, 25 pessoas se matam por dia, fazendo do país o 11º colocado no ranking mundial de suicídios, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.
As informações foram divulgadas pelo psiquiatra Neury José Botega, professor da Unicamp, durante a 28ª edição do Congresso Brasileiro de Psiquiatria, que escolheu a prevenção do suicídio como um dos temas principais. O encontro, em Fortaleza, vai até sábado (30).
"A questão do suicídio é realmente um problema de saúde pública porque temos um alto índice de pessoas que estão passando por muito sofrimento e que poderiam ter sido ajudadas caso não tivessem se matado", afirmou à Folha.
Segundo ele, os dados de suicídio podem ser ainda maiores do que os divulgados oficialmente, já que não é raro que muitos casos acabem recebendo outra caracterização na certidão de óbito: "O medo de não receber o dinheiro do seguro pode fazer com que muitas famílias pressionem os médicos a atestar falência múltipla dos órgãos em vez de suicídio".
Botega afirma que o aumento dos casos de depressão e de consumo de álcool e drogas são sinais preocupantes e que podem justificar o aumento dos índices de suicídio, principalmente entre adultos jovens: "São pessoas entre os 25 e os 40 anos que estão numa fase produtiva da vida. A competitividade e a solidão nas grandes cidades são alguns dos pacotes de alta tensão social que favorecem a uma sensação de desamparo e aumentam as formas alternativas de sentir prazer, como recorrer às drogas e ao álcool."
Segundo ele, os sinais de que alguém está cogitando tirar a própria vida não podem ser ignorados: "Aqui não vale a máxima do 'cão que ladra não morde'. Muitas vezes a pessoa dá sinais, fala até mesmo vagamente em se matar, mas acaba não sendo levada a sério".
ESTRATÉGIA
O psiquiatra apresentou no congresso dados de uma pesquisa internacional realizada pela OMS de que ele participou, comparando estratégias de prevenção ao suicídio.
Ao todo, foram analisadas 1.867 pessoas que tentaram o suicídio em cinco cidades do mundo. Após terem alta do hospital, metade delas recebeu o tratamento usual --mero encaminhamento a um serviço de saúde-- e a outra metade teve um acompanhamento intensivo, com entrevistas motivacionais e contatos telefônicos periódicos por 18 meses.
Ao final do experimento, apenas 0,2% das pessoas que receberam acompanhamento intensivo chegaram a praticar o suicídio, taxa dez vezes menor do que no grupo que recebeu o tratamento usual.
"O contato telefônico periódico criava uma rede de apoio e ajudava a pessoa que já tinha tentado se matar a ressignificar o que havia acontecido na vida dela", diz.
(Fonte: Guilherme Genestreti-Filha.com/Equilíbrio e Saúde)

CIGARROS BAMA'S - Pode haver mais cinismo que isto?

Cigarros Bama's
O presidente Barack Obama pode querer considerar processar uma empresa de marca de cigarro. Uma nova marca de cigarros chamada Bama's tem um anel oval peculiar ao seu redor fazendo com que pareça que diz Obama.
Parece que o nome dos cigarros refere-se ao presidente dos EUA, Barack Obama, mas isso é apenas coincidência! Os criadores WESH.com disseram que não há nada de político sobre isso e eles escolheram o nome porque é fácil de lembrar. Além disto, dizem que recebem publicidade gratuita a partir da mídia também.
Cigarros Bama's já estão sendo vendidos em cinco estados. Você pode comprar um pacote na Flórida por pouco mais de US $ 4.
Rob Klotzback é um dos três criadores da marca do cigarro. Ele disse: "É fácil de lembrar, a embalagem é muito atraente e é um bom fumo."
Acontece que Presidente Barack Obama tem um problema com o tabagismo. Klotzback disse que não iria mandar os cigarros de graça para o presidente Barack Obama, mas não se pode deixar de pensar qual sua reação seria. (Fonte - Original News - The Post Chronicle-27.10)

AH! SE A MODA PEGA! - 33 - Retirada de bares próximos a escolas

PRAIAS DE SÃO LUÍS
Com o objetivo de combater a venda ilegal de bebidas alcoólicas em barracas e bares instalados próximos a estabelecimentos de ensino em São Luís, o Ministério Público realizou na tarde de terça-feira, dia 26, uma reunião para traçar estratégias de atuação para combater essa prática na capital.
O promotor de Justiça Paulo Avelar, titular da 13ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa da Educação, marcou para o mês de novembro a primeira operação de fiscalização e interdição de pontos comerciais irregulares.
Em cumprimento ao decreto estadual nº 5.068/1973 e da Lei de Zoneamento de São Luís, que estabelece a distância mínima de 200 metros de escolas para a comercialização de bebida alcoólica, o promotor Paulo Avelar pediu a participação efetiva dos representantes da Secretaria de Estado de Educação (Seduc); das polícias Civil e Militar; da Companhia Energética do Maranhão (Cemar); dos Conselhos Tutelares e da Secretaria de Segurança Pública, que tiveram representantes na reunião.
“A ação do Ministério Público visa ao combate à violência em suas mais diversas facetas, como a prostituição e o uso de drogas por estudantes que se vêem atraídos por ambientes inadequados e pela facilidade de consumir produtos ilícitos em bares próximos às escolas”, concluiu Paulo Avelar.
(Fonte: O Estado do Maranhão/ABEAD)

COCAÍNA e MECÔNIO

AMOSTRA DE MECÔNIO
Estudo da USP identifica cocaína em recém-nascidos e reportagem da Folha de São Paulo, publicada no dia 27 de outubro, revela que a técnica mostra se a mãe consumiu droga em qualquer época da gravidez.
Um mecanismo desenvolvido pela USP de Ribeirão Preto identifica, pelas primeiras fezes do recém-nascido, se a mãe consumiu cocaína (e/ou crack) durante qualquer época da gravidez.
O método inédito pode ajudar a salvar bebês nos casos em que a mãe omite a dependência química e, no futuro, também pode auxiliar na solução de crimes.
O estudo de Marcela Nogueira Rabelo Alves foi orientado pelo professor Bruno Spinosa de Martinis. Foram selecionadas amostras de mecônio (as primeiras fezes) de 20 bebês cujas mães deram à luz no HC (Hospital das Clínicas) em 2009.
Em nove casos, as mães tinham declarado já ter usado a droga, seis delas, inclusive, na gravidez. Em três das amostras havia cocaína e em uma delas também crack.
O estudo também revelou que algumas mães omitem a dependência. Onze grávidas disseram que nunca tinham consumido droga, mas o exame apontou a presença de cocaína nos bebês de três mulheres desse grupo.
Segundo Marcela, a autora da dissertação de mestrado, o exame pode ser empregado em hospitais de maior porte, como o HC.
"Isso evitaria casos de mães que não dizem no pré-natal que são usuárias, levando o médico, quando o bebê nasce com problemas, como o cérebro não desenvolvido, a atribuir a deficiência a outras razões", afirmou. Dados de pesquisas anteriores do HC apontam que entre 4,5% e 6% dos nascidos no hospital são filhos de usuárias de drogas.
De acordo com o chefe do serviço de obstetrícia, Geraldo Duarte, a pesquisa pode servir como mais um apoio para o zelo com a criança.
"É um grande Sherlock Holmes, porque, às vezes, a mãe não pode contar, não quer contar. E se a mãe resiste de deixar tirar sangue do bebê, sobre o mecônio eu não preciso consultá-la para o bem da criança", disse.
O método também poderá servir de apoio à polícia para identificar, em caso de morte do recém-nascido, se a cocaína foi a causa da morte.
Isso porque exames de urina ou sangue retirados só mostram se a mãe consumiu cocaína até quatro dias antes do nascimento. Já o mecônio aponta a droga acumulada durante toda a gravidez.
Para casos suspeitos, a Polícia Científica de São Paulo informou que analisa sangue, plasma e outros elementos, mas não o mecônio.
"Talvez, a partir dessa pesquisa, possa se avaliar qual o benefício que isso pode trazer", disse o assessor da diretoria do IML de São Paulo, João de Souza Filho.
(Fonte: JULIANA COISSI-de Ribeirão Preto - Folha de São Paulo/ABEAD)

USO ABUSIVO DE ÁLCOOL ENTRE OS INDÍGENAS

ALDEIA KARAJÁ
Durante o primeiro dia do seminário para debater o uso abusivo de álcool entre indígenas da etnia karajá, realizado na cidade de São Félix do Araguaia (MT), os próprios indígenas apontaram as prováveis causas do problema e elaboraram uma série de sugestões para que o problema seja minimizado. Trabalhando em grupo, os índios se empenharam em responder cinco questões apresentadas pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) relativas ao problema e apresentar sugestões.
Entre as soluções inicialmente apresentadas constam a criação de uma polícia indígena destinada a proteger os integrantes das aldeias de pessoas violentas devido à embriaguez, incentivos à prática de esportes, criação de centros de atividades longe das cidades e punição aos índios que levarem bebida para comercialização nas terras indígenas durante festas e comemorações tradicionais.
Os dados coletados serão compilados e apresentados na continuidade do seminário, no dia 27. “Precisamos cuidar principalmente das crianças, que são o nosso futuro”, disse Iraro Karajá, cacique e vereador pela cidade de Lagoa da Confusão (TO).
Antes do trabalho em grupo, a enfermeira do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Araguaia apresentou um levantamento feito nas aldeias karajás nos estados do Tocantins, Mato Grosso e Goiás, contendo dados relativos a abuso de álcool e outras drogas e suas consequências, como suicídios, violência entre parentes e degradação física e moral dos indivíduos. Segundo a enfermeira Juliana Neiva, o abuso de álcool muitas vezes é sintomático não do alcoolismo em si, mas de questões relacionadas à saúde mental da pessoa.
Juliana considerou como uma vitória próxima a instalação de um Centro de Apoio Psicossocial em São Felix do Araguaia, a cidade mais próxima de muitas aldeias, tanto pela facilidade para prover o tratamento quanto para a maior eficiência no tratamento de casos pontuais, hoje feitos em Goiânia. “Os índios em tratamento ficam até 28 dias em clínicas, mas seu entrosamento com outros internos é difícil, assim como conseguir vagas. A proximidade de um CAPs em São Félix facilitará o trabalho dos agentes e pode trazer melhores resultados, visto que após algum tempo os que retornam dos tratamentos voltam a abusar do álcool, muitas vezes como consequência de outros problemas”, explicou.
Na abertura do evento, o procurador da República Álvaro Manzano explicou que o seminário foi solicitado pelos próprios índios, após um assassinato ocorrido na aldeia Santa Isabel do Morro, às margens do rio Araguaia, na Ilha do Bananal. Manzano salientou que o primeiro passo é o reconhecimento pelas comunidades que o abuso de álcool é um problema.
Catalogado pelo Cadastro Internacional de Doenças (CID) como mal que precisa de permanente tratamento, o alcoolismo afeta não apenas o doente, mas familiares e pessoas próximas. “Não viemos aqui para dizer aos índios o que fazer para lidar com esse problema. Uma vez reconhecido o mal que o abuso de álcool causa, eles mesmos vão encontrar as alternativas para minimizar o problema”, disse.
João Karajá, liderança da aldeia Santa Isabel, notou que os causadores dos problemas, ou seja, os índios que abusam do álcool não estavam participando do evento, mas que entre os participantes havia professores, agentes de saúde e caciques interessados em minimizar as consequências do álcool entre os índios. “Há pessoas que se mudam de aldeia quando a situação fica insuportável”, disse.
Venda de bebidas a indígenas - Considerados cidadãos brasileiros com todos os direitos e deveres desde a promulgação da Constituição de 1988, os índios têm o direito de comprar bebida alcoólica, substância lícita e de acesso a qualquer pessoa maior de 18 anos.
As situações problemas devem ser tratadas, com iniciativas como o seminário, mas a proibição da venda de álcool aos índios é uma opção altamente discriminatória e não deve ser cogitada. “É necessário que os índios assumam o protagonismo de suas vidas, o que inclui a sustentabilidade das aldeias e também a capacidade de lidar com problemas como o abuso de álcool. O que estamos fazendo é uma forma de contribuir para isso, sem discriminar”, explicou o procurador Álvaro Manzano.
Participantes da reunião:
Além das lideranças karajá, representaram as seguintes instituições no seminário:
Márcio Santos – antropólogo do MPF/TO
Vera Bogea – técnica do DSEI Araguaia (Funasa)
Edivânia Queiroz – Apoit
Wesley Barros – SEDUC TO
Lilian Brant – Funai (TO)
Joaquim Correa Neto – coordenador regional da Funasa (TO)
(Fonte: Procuradoria Geal da República - ABEAD)

DIETA ANTIOXIDANTE

Não basta comer carne, arroz, feijão e salada. É preciso variar o cardápio. E, mais do que isso, saber quais são os alimentos certos. Aqueles que contêm vitaminas, cálcio, magnésio, selênio, riboflavina.
Os alimentos antioxidantes garantem todas essas propriedades. E, segundo nutricionistas, são um arsenal que reduz os efeitos negativos dos radicais livres e garantem um organismo bem mais resistente. Inclusive aos efeitos negativos do envelhecimento.
Quando respiramos, uma parte do oxigênio se transforma em radicais livres, que são moléculas com um número ímpar de elétrons. Isso as torna instáveis e, consequentemente, perigosas, pois elas vasculham o organismo roubando ou doando elétrons, o que prejudica as células. Por essa razão, os radicais livres estão relacionados ao envelhecimento, a doenças como câncer, e a outros processos degenerativos.
Para combater essa ação nociva, entram em ação os antioxidantes, que são vitaminas e minerais que defendem nosso organismo dos danos causados pelos radicais livres. “Uma vez quer você tem uma dieta balanceada e rica em antioxidantes, eventuais erros alimentares ou agressões que o corpo venha a sofrer acabam sendo equilibradas com a ação dos agentes, e o organismo não sofre tanto”, explica Simone Marques, do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN).
A lista de alimentos ricos em antioxidantes é extensa e fácil de encontrar. Os de cor alaranjada ou com fortes tons de vermelho e os folhosos escuros são ricos em vitamina A, que é fundamental para a visão por originar o pigmento retinal, sem o qual não seria possível enxergar. A vitamina A também ajuda a manter o viço, a tonicidade, a elasticidade e o vigor da pele. Exemplos de alimentos ricos em vitamina A são a cenoura, a abóbora, o tomate, a beterraba e a salsa.
A vitamina E, importante para o ciclo reprodutivo e o balanceamento de hormônios sexuais, também deixa a pele mais bonita e é encontrada em sementes, como a de linhaça e a castanha. Essa vitamina ainda aumenta a imunidade celular e previne doenças respiratórias, além de ser usada para tratar problemas neurológicos.
Frutas cítricas como a acerola, a laranja, o limão, o caju e a goiaba, além de verduras como a salsa (olha ela aí de novo!), são ricos em vitamina C, que é um antioxidante muito poderoso e, segundo a nutricionista, talvez o mais forte, uma vez que aumenta a atividade imunológica. Essa vitamina é famosa por combater gripes e resfriados, mas seus benefícios chegam a incluir prevenção do câncer. “Quando você está na rua e passa em algum lugar onde as pessoas estão fumando, a fumaça vai destruindo a pele, vai deixando ao longo da garganta e dos alvéolos pulmonares vários radicais livres. Tendo vitamina C, você vai quebrando isso e dando suporte para que não adoeça”, exemplifica Marques. Dentre esse e outros benefícios, essa vitamina ainda pode prevenir câncer de pulmão e de estômago.
O licopeno é a substância que dá a cor avermelhada a alimentos como o tomate e a melancia. Quanto mais vermelha é a fruta, mais rica em licopeno, substância que ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, câncer de mama e câncer de próstata.
O betacaroteno é encontrado principalmente em alimentos como a manga, o mamão e a batata doce. Previne os cânceres de próstata e de mama, catarata e doenças respiratórias. Ele também ajuda na produção de melanina, substância que protege a pele dos raios ultravioletas e garante um belo bronzeado.
A isoflavona conta com estrutura e efeitos semelhante aos do estrogênio (principal hormônio feminino). Ela é pouco distribuída na natureza, mas é abundante na soja e previne o câncer de mama, de útero e doenças cardiovasculares.
Os antioxidantes são de suma importância para uma vida saudável e não podem ser substituídos por nada, nem mesmo pela prática de atividades físicas. Exercícios são fundamentais para manter a boa forma, mas podem ter efeito contrário à saúde se forem feitos sem uma dieta adequada.
“Na atividade física há uma explosão de radicais livres, principalmente nas aeróbicas”, diz a integrante do CFN. São os antioxidantes que dão conta de equilibrar o organismo após a imensa quantidade de radicais livres liberados durante um exercício. Por isso, se alimentar bem é fundamental, mesmo que o corpo esteja em forma. “Uma pessoa que pratica esportes e tem uma alimentação equilibrada tem mais disposição”, defende Marques.
Para não errar, confira a lista abaixo.
Vitamina A: Damasco, aspargo, manteiga, brócolis, cenoura, cereja, galinha, bacalhau, milho, siri, ovo, alface, fígado, tomate, melancia, pimentão, abóbora, espinafre, papaia, pêssego.
Vitamina C: Banana, brócolis, couve-de-bruxelas, repolho, goiaba, fígado, limão, laranja, acerola, batata, espinafre, agrião, morango, pimentão verde.
Vitamina D: Sardinha, arenque, salmão, camarão, leite fortificado, gema de ovo, manteiga, queijo.
Vitamina E: óleo de germe, óleo de açafrão, óleo de girassol, espinafre, nozes, amendoim, leite, peru e brócolis.
Tiamina: Feijão, carne de vaca, castanha-do-pará, levedo, milho, ovo, figo seco, ervilha, amendoim, nozes, batata, arroz integral, semente de gergelim, gérmen de trigo e feijão de soja.
Riboflavina: Amêndoa, damasco seco, feijão, queijo, galinha, brócolis, milho, ovo, carne de vaca, cogumelo, morango, iogurte, ervilha, espinafre, broto de alfafa.
Piridoxina: Abacate, banana, cenoura, castanha do caju, ovo, peixe, avelã, lentilha, fígado, amendoim, batata, arroz, feijão de soja, atum, gérmen de trigo, carne de vaca.
Cobalamina: carne de vaca, sardinha, camarão, peru, linguado, ovo, siri, leite, carne de porco.
Cálcio: Alga, queijo, amêndoa, levedo de cerveja, castanha-do-pará, lentilha, tofu, figo seco, leite de vaca, azeitona, brócolis, espinafre, nozes, ervilha, amendoim, passas, cenoura, alho, tomate, frutas, água.
Magnésio: Nozes, coco, banana, verduras, queijo, carnes, frutas, ovo, leite de vaca, maçã, água, batata, gérmen de trigo, alga.
Selênio: Milho, cogumelo, óleos vegetais, cebola, galinha, marisco, fígado, amendoim, carnes, alho, lentilha, ovo, queijo, cenoura, frutas, leite de vaca.
(Fonte: maisde50.com.br)

DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA

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Passo a passo para se tornar um doador
• Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se recompõe em apenas 15 dias.
• Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.
• Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante.
• Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.
• Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de UMA EM CEM MIL!
• Por isso, são organizados Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.
• Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte.
• A doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo.
• É muito importante que sejam mantidos atualizados os dados cadastrais para facilitar e agilizar a chamada do doador no momento exato. Para atualizar o cadastro, basta que o doador ligue para (21) 3970-4100 ou envie um e-mail para redome@inca.gov.br.
Caso você decida doar
1. Você precisa ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom estado geral de saúde (não ter doença infecciosa ou incapacitante).
2. Onde e quando doar
É possível se cadastrar como doador voluntário de medula óssea nos Hemocentros nos estados. No Rio de Janeiro, além do Hemorio, o INCA também faz a coleta de sangue e o cadastramento de doadores voluntários de medula óssea de segunda a sexta-feira, de 7h30 às 14h30, e aos sábados, de 8h às 12h. Não é necessário agendamento. Para mais informações, ligue para (21) 2506-6064.
3. Como é feita a doação
Será retirada por sua veia uma pequena quantidade de sangue (5ml) e preenchida uma ficha com informações pessoais.
Seu sangue será tipificado por exame de histocompatibilidade (HLA), que é um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que podem influenciar no transplante. Seu tipo de HLA será incluído no cadastro.
Seus dados serão cruzados com os dos pacientes que precisam de transplante de medula óssea constantemente. Se você for compatível com algum paciente, outros exames de sangue serão necessários.
Se a compatibilidade for confirmada, você será consultado para confirmar que deseja realizar a doação. Seu atual estado de saúde será avaliado.
A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas. Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana.
Importante
Um doador de medula óssea deve manter seu cadastro sempre atualizado. Caso haja alguma mudança, a pessoa deve entrar em contato com o REDOME: (21) 3207-5238 / redome@inca.gov.br.
O Transplante de Medula Óssea é a única esperança de cura para muitos portadores de leucemias e outras doenças do sangue. (Fonte: INCA)

SIMPÓSIO EXPANSÃO DOS CUIDADOS PALIATIVOS NO BRASIL

Controlar os sintomas de uma doença crônica em estágio avançado e proporcionar mais qualidade de vida para o paciente e seus familiares é o objetivo dos Cuidados Paliativos. Além da continuidade do tratamento curativo, nesta etapa a atenção também é voltada às necessidades físicas, psicológicas, sociais e até mesmo espirituais dos pacientes. Esta área da medicina tem como foco o alívio do sofrimento e o tratamento da dor.
Para aprofundar a discussão deste tema, o Instituto Nacional de Câncer, com o apoio da Fundação do Câncer e do International Network Cancer Treatment Research (INCTR), do Canadá, promove nos dias 16 e 17 de novembro o Simpósio Expansão dos Cuidados Paliativos no Brasil.
O evento vai reunir especialistas do Brasil e do Canadá para troca de experiências e discussão de novas estratégias e possíveis modelos de programas para a área. O objetivo é montar um grupo nacional de trabalho permanente.
Vamos discutir os Cuidados Paliativos no Brasil. Falta ao país a organização de uma rede articulada. Precisamos ampliar este tipo de serviço, só existente nos grandes centros. Também é necessário dar mais destaque aos Cuidados Paliativos na Pediatria. Outro grande desafio é conseguir sensibilizar os gestores da Saúde para a importância desta área”, explica a oncologista e diretora do HC IV, Claudia Naylor, idealizadora do Simpósio.
O status de área da medicina foi conquistado recentemente, no último mês de outubro. O reconhecimento, segundo a médica, vai estimular a formação de profissionais mais qualificados e especializados.
De acordo com Claudia, os Cuidados Paliativos vêm se desenvolvendo no Brasil, principalmente na última década, mas ainda falta no país a definição de uma política que estruture e organize o sistema de saúde para esta temática.
“Muitas pessoas ainda não têm acesso a este tipo de tratamento. A abordagem apenas com intenção curativa nem sempre é a mais indicada, no entanto, é priorizada em detrimento de um acompanhamento conjunto com o cuidado paliativo, que seria o padrão ouro na atenção oncológica", afirma.
A oncologista Teresa Reis também ressalta a importância dos cuidados paliativos. “O senso comum entende os cuidados paliativos apenas para os pacientes que estão morrendo. Na verdade, é um tratamento indicado para pessoas com diagnósticos de uma doença avançada e sem probabilidade de cura. O nosso desafio é fazer com que todos entendam que a morte é um processo natural da vida. A sobrevida pode ser de dois, três, quatro anos. É difícil mensurar prazo, mas o importante é garantir a qualidade de vida para o doente”, explica.
Ambas oncologistas lembram ainda uma pesquisa recente, divulgada em julho de 2010 pela consultoria Economist Intelligence Unit na Grã-Bretanha, sobre a qualidade da morte em 40 países. O Brasil ficou em antepenúltimo no ranking, um indício de que ainda há muito a se desenvolver. A Grã-Bretanha, seguida pela Austrália e Nova Zelândia, são os países que mais oferecem cuidados a pessoas no fim da vida.
A pesquisa aponta que em todo o mundo há uma série de deficiências na coordenação entre diferentes órgãos e departamentos para políticas sobre como lidar com a morte.
De acordo com a Aliança Mundial de Cuidado Paliativo, mais de 100 milhões de pacientes e familiares precisam de acesso a tratamentos paliativos anualmente, mas apenas 8% os recebem. Isso porque a qualidade e a disponibilidade do tratamento paliativo antes da morte são baixas. (Fonte: Fundação do Câncer)

PRÓSTATA AUMENTADA

PRÓSTATA
Um medicamento para baixar o colesterol reduziu a dimensão da próstata aumentada de hamsters da mesma forma que a droga comumente usada no tratamento da hiperplasia prostática benigna (HPB). Juntos, os dois medicamentos funcionam melhor ainda.
A conclusão é de cientistas do Hospital Infantil de Boston, nos Estados Unidos. O estudo foi publicado na revista Journal of Urology.
"Nós não sabemos o mecanismo, mas os resultados sugerem-nos que a redução do colesterol tem o potencial para reduzir a HBP nos homens," diz a orientadora do estudo, Keith Solomon.
"Isso traz a possibilidade de que outras terapias de redução do colesterol, incluindo exercícios e dieta, possam impedir o desenvolvimento da hiperplasia prostática benigna," diz Solomon.
Hiperplasia prostática benigna
Por razões desconhecidas, cerca de metade dos homens com mais de 50 (e 80 por cento dos homens com 80 anos) desenvolvem a HBP, que, na maioria das vezes, se torna evidente pelo alargamento da próstata.
A hiperplasia prostática benigna leva à dificuldade para urinar, dor e outros sintomas, que podem provocar redução significativa da qualidade de vida. Em estágios avançados, a HBP pode levar à insuficiência renal.
Os tratamentos médicos e cirúrgicos padrões normalmente se voltam para a próstata e, geralmente, levam a uma redução de sintomas, mas não sem efeitos colaterais significativos em alguns homens, disse Solomon.
Aumento da próstata e colesterol
O estudo associa o colesterol com a progressão da doença e sugere uma possível nova estratégia de prevenção e tratamento. Estas últimas descobertas surgiram a partir de experimentos com uma colônia de hamsters sírios que apresentaram a ampliação da próstata de forma natural.
Kristine Pelton, principal autora da pesquisa, testou a ezetimiba, uma droga hipercolesterolêmica (Zetia, da Merck) contra a finasterida (Proscar, Propecia, da Merck), uma terapia padrão para o tratamento da HBP.
A ezetimiba reduziu a hipertrofia prostática em hamsters idosos tão eficazmente quanto a finasterida. A combinação dos dois medicamentos funcionou melhor do que qualquer um deles sozinho.
Em uma descoberta inesperada, a patologista e coautora Dolores Di Vizio observou que a finasterida causou atrofia da próstata dos hamsters, enquanto a ezetimiba não.
Isto é uma evidência de que o medicamento redutor de colesterol inibe a HPB por um mecanismo novo, diferente da rota usada pelo medicamento tradicional para a condição.
Testes em humanos
O potencial efeito terapêutico da redução do colesterol sobre a próstata aumentada começou a ser estudado há 40 anos, pelo coautor do estudo, Carl Schaffner, que obteve resultados semelhantes em modelos pré-clínicos usando um medicamento diferente para baixar o colesterol.
Os pesquisadores agora querem testar doses mais baixas de ezetimiba e finasterida para ver se a condição pode ser revertida com menos efeitos colaterais.
Eles também querem avaliar a redução profilática do colesterol para determinar se o aumento da próstata pode ser evitado, e se os genes e proteínas mediadoras do efeito do colesterol na próstata podem ser identificados.
"Nós realmente queremos estar em condições de ajudar a conduzir um ensaio clínico para testar se esta terapia pode ter eficácia em pacientes humanos," disse Solomon.
(Fonte: diariodasaude.com.br)