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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

LEMBRETE PARA O DIA NACIONAL DE COMBATE AO FUMO - 29 DE AGOSTO DE 2014

Dois terços dos fumantes mantêm cigarro após diagnóstico de câncer

Dado faz parte de levantamento feito no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. Um quarto dos pacientes do hospital tem histórico de tabagismo

Cigarro: Câncer de pulmão, bexiga, cabeça e pescoço são um dos principais tipos da doença associados ao tabagismo
Cigarro: Câncer de pulmão, bexiga, cabeça e pescoço são um dos principais tipos da doença associados ao tabagismo(Thinkstock/VEJA)
Dois em cada três fumantes atendidos no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) mantêm o vício mesmo após serem diagnosticados com um tumor. Além disso, segundo levantamento divulgado pelo hospital nesta quarta-feira, um quarto dos pacientes da instituição possui histórico de tabagismo. 
O câncer de pulmão é o principal tipo da doença que atinge majoritariamente pacientes com histórico de tabagismo. Segundo o Icesp, 90% dos casos do tumor têm relação com o cigarro. Entre os outros cânceres que possuem forte associação com o tabagismo, está o de bexiga —70% dos homens e 40% das mulheres atendidos no hospital com a doença são fumantes ou ex-fumantes. No caso de cânceres de cabeça e pescoço, como de laringe e boca, 83% das pessoas atingidas têm histórico de tabagismo, de acordo com o levantamento.
Leia também:

“O cigarro é uma das fontes de poluição ambiental mais perigosa. Os danos atingem todo o corpo e estão ligados a outros graves problemas de saúde como as doenças cardiovasculares. Quem convive com fumantes também é atingido tornando-se um tabagista passivo. Ao inalar a fumaça do cigarro passa a ter mais chances de desenvolver tumores”, diz Frederico Fernandes, coordenador do Grupo de Apoio ao Tabagista do Icesp. 

Maneiras de parar de fumar: PARA a reportagem completa acesse: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/sp-dois-tercos-dos-fumantes-mantem-cigarro-apos-diagnostico-de-cancer

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

CREME PARA PELE COM ELEVADO TEOR DE MERCÚRIO


Cremes para pele podem conter elevadas doses de mercúrio

Redação do Diário da Saúde

Algumas pessoas estão passando o tóxico mercúrio no rosto e até mesmo injetando cremes com o metal pesado.[Imagem: Wikipedia/Rotatebot]
Enquanto a maioria dos países tenta livrar-se da poluição pelo mercúrio, algumas pessoas estão esfregando-o no rosto e até mesmo injetando no próprio corpo cremes com o metal pesado.
Embora o mercúrio possa clarear a pele, eliminando manchas escuras e até mesmo acne, as pesquisas mostram que o líquido prateado pode causar uma série de problemas de saúde, incluindo deterioração cognitiva, danos nos rins, dores de cabeça, fadiga, tremores nas mãos, depressão e outros sintomas.
"Nos EUA, o limite de mercúrio em produtos é de 1 parte por milhão. Em alguns desses cremes, encontramos níveis tão altos quanto 210 mil partes por milhão," relatou o Dr. Gordon Vrdoljak, do Departamento de Saúde Pública da Califórnia.
"Se as pessoas usarem o produto com regularidade, suas mãos vão exalá-lo, ele vai entrar na sua alimentação, ficar nas suas mesas e nos lençóis que seus filhos dormem," denunciou ele.
Concentração de mercúrio
O problema é que é muito difícil identificar os produtos com mercúrio e medir sua concentração.
A boa notícia é que o Dr. Vrdoljak e sua equipe acabam de criar uma nova técnica capaz de fazer isso de forma rápida.
Vrdoljak criou um instrumento que usa uma técnica chamada reflexão total de fluorescência de raios X.
A máquina pode medir o teor de mercúrio nas amostras com muito mais eficiência e precisão do que os métodos atuais.
"Testar um produto usando a técnica antiga pode levar dias," disse ele. "Com o novo instrumento, eu posso rastrear 20 ou 30 amostras em um dia com bastante facilidade. Identificando os produtos que contêm mercúrio, podemos instruir as pessoas para removê-los e limpar suas casas."
A expectativa é que a nova técnica possa ser incorporada em aparelhos de fácil uso, que possam chegar aos laboratórios de análise o quanto antes.
FONTE: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=cremes-pele-conter-elevadas-doses-mercurio&id=9965&nl=nlds

terça-feira, 19 de agosto de 2014

ELA DEGENERATIVA = ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA

Campanha

Entenda a doença por trás do 'desafio do balde de gelo'

Iniciativa pretende estimular doações a entidades ligadas à esclerose lateral amiotrófica, uma condição degenerativa que afeta a capacidade de movimentar-se, comer e respirar

Vivian Carrer Elias
Bill Gates toma banho de água fria para ajudar em campanha da ALS Association
Bill Gates toma banho de água fria para ajudar em campanha da ALS Association (Reprodução/VEJA)
Nas últimas semanas, vídeos de celebridades internacionais, chefões da tecnologia e jogadores de futebol recebendo um banho de água com gelo sobre a cabeça tomaram conta das redes sociais. Neles, eles desafiam três amigos a fazer o mesmo ou a doar recursos para entidades ligadas à esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença degenerativa para a qual não existe cura. 
Há poucos dias, o “desafio do balde de gelo" passou a ser adotado por brasileiros famosos, incluindo o jogador Neymar, a modelo Gisele Bündchen e a cantora Ivete Sangalo. As associações brasileiras ligadas à condição já sentem o aumento das doações, mas elas ainda são muito menores do que os recursos destinados à causa nos Estados Unidos, onde a campanha teve início.
A iniciativa americana foi criada para estimular as doações para a ONG ALS Association. O desafio recebeu atenção de pessoas como Bill GatesMark Zuckerberg e Taylor Swift especialmente após Peter Frates, um americano de 29 anos que tem a doença, aderir à campanha. No dia 31 de julho, ele publicou, em sua página no Facebook, um vídeo em que aparece balançando a cabeça ao som da música Ice Ice Baby. “Água com gelo e ELA são uma péssima mistura”, escreveu, antes de desafiar três colegas a receberem o banho de água com gelo.
Doações — Segundo o jornal The New York Times, a ALS Association recebeu 13,3 milhões de dólares em doações entre os dias 29 de julho e 18 de agosto — no mesmo período do ano passado, as doações somaram 1,7 milhão de dólares. 
No Brasil, a adesão de celebridades à brincadeira também provocou um aumento das doações, embora (muito) menor. A Associação Pró-Cura da Ela, por exemplo, recebeu 10 000 reais em doações desde segunda-feira. Em todo o ano passado, foram doados cerca de 12 000 reais. Já a Associação Brasileira de Esclerosa Lateral Amiotrófica (Abrela) recebeu, desde o último dia 13, cerca de 5 000 reais a mais do que o de costume. Normalmente, as doações ao órgão somam aproximadamente 18 000 reais no mês. 
A doença — A esclerose lateral amiotrófica danifica as células nervosas do cérebro e da medula, inclusive os nervos motores. Com isso, a capacidade de o cérebro iniciar e controlar movimentos voluntários, inclusive os ligados à fala e deglutição, diminuiu progressivamente. Em estágios avançados, o paciente pode ter paralisia completa. Segundo o neurologista Acary Oliveira, professor da Unifesp e um dos fundadores da Abrela, pessoas com a doença vivem, em média, três anos e meio a partir dos primeiros sintomas. No entanto, há casos mais raros de pessoas que conquistam uma longevidade maior. É o caso do cientista Stephen Hawking, hoje com 72 anos. Ele recebeu o diagnóstico de ELA aos 21 anos.
Estima-se que a doença atinja cerca de 6 000 brasileiros. “No entanto, trata-se de uma doença subdiagnosticada porque o tempo entre o aparecimento dos sintomas e a detecção da doença é longo. Em média, demora um ano”, diz Oliveira. Segundo o neurologista, um dos motivos pelo qual a campanha conquistou tantas adesões é o fato de a doença progredir de forma muito rápida e debilitar a função motora do paciente, mas sem afetar a sua cognição. “Pessoas com a doença chegam a ficar na cama, sem conseguir mover-se, falar ou comer. Porém, a cognição delas está preservada. Isso mexe com as pessoas”, afirma.

Entenda a esclerose lateral amiotrófica

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O que é esclerose lateral amiotrófica?

A esclerose lateral amiotrófica (ELA), também chamada de doença de Lou Gehrig, é uma condição degenerativa e progressiva. Nela, são afetadas as células nervosas do cérebro e da medula espinhal, incluindo os nervos motores. Eventualmente, a doença provoca a morte desses nervos e, assim, o cérebro perde progressivamente a capacidade de iniciar e controlar movimentos. Em estágios mais avançados, a condição pode levar à paralisia completa. A causa da condição ainda é desconhecida.

FONTE PARA A REPORTAGEM COMPLETA: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/entenda-a-doenca-por-tras-do-desafio-do-balde-de-gelo
 

domingo, 17 de agosto de 2014

DOR DE CABEÇA INFANTIL



15/08/2014
Seis causas mais comuns da dor de cabeça infantil

Com informações do Cincinnati Childrens Hospital

É bastante comum que as crianças se queixem de dores de cabeça quando voltam da escola.
De acordo com o Dr. Nick DeBlasio, pediatra no Hospital Infantil de Cincinnati (EUA), cerca de 10% das crianças em idade escolar, e entre 15 e 27% dos adolescentes, sofrem algum tipo de dor cabeça com alguma frequência.
Ocorre que essas dores de cabeça podem ser desencadeadas por uma série de coisas diferentes.
Aqui estão as causas mais comuns de dores de cabeça ocasionais em crianças, segundo o pediatra.
Hidratação inadequada
Não beber líquidos suficientes é uma das maiores causas da dor de cabeça infantil.
Isto é especialmente verdadeiro quando o clima fica mais quente e as crianças tornam-se mais ativas, perdendo mais líquido através da transpiração.
Se este for o caso, a cura pode ser tão simples quanto orientar seu filho a beber mais água.
Alimentação
Seu filho come todas as refeições regulares?
Pular uma refeição, como o café da manhã, pode desencadear uma dor de cabeça.
Também é importante certificar-se de que seu filho está tendo uma dieta bem equilibrada, com muitas frutas e legumes.
Excesso de cafeína - nos refrigerantes ou no próprio café - e determinados alimentos também podem causar dor de cabeça.
Sono
Crianças e adolescentes tipicamente precisam de pelo menos 10 a 12 horas de sono por noite.
Não dormir o suficiente durante a noite pode causar dor de cabeça. E dormir menos horas não é o suficiente para que elas sintam-se bem descansadas.
Estresse
Todos nós temos algum estresse de vez em quando, e as crianças e adolescentes não são exceção.
Se o seu filho está sob muita pressão na escola, ou se vocês estão passando por grandes mudanças em casa, é comum a ocorrência de dores de cabeça.
Problemas de visão
Se o seu filho não consegue ver o que está escrito na lousa, ele pode estar forçando os olhos para ver mais longe, o que pode resultar em dor de cabeça.
Um exame de vista pode mostrar se essa é a causa das dores de cabeça do seu filho.
Histórico familiar
Uma criança estará mais propensa a ter dores de cabeça se seu pai ou sua mãe têm.
Como cuidar das dores de cabeças infantis
Se seu filho apresenta uma dor de cabeça, tente dar-lhe água e um analgésico infantil sem contraindicações.
Siga as instruções da bula para a dosagem apropriada e não dê analgésicos para o seu filho mais de três vezes por semana, recomenda o Dr. DeBlasio.
Se a dor de cabeça persistir por alguns dias, ou piorar, leve a criança ao pediatra.
Felizmente, diz o Dr. DeBlasio, a maioria das dores de cabeça infantis não são causa para preocupação. No entanto, existem alguns casos que requerem um pouco mais de investigação.
FONTE: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=dor-cabeca-infantil&id=9938&nl=nlds

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

DIABETES: AFREZZA, INSULINA INALÁVEL

Farmacêutica faz acordo para produção de insulina inalável

Valor repassado pelo laboratório francês Sanofi à empresa MannKind, que desenvolveu o produto, pode chegar a mais de 900 milhões de dólares

Atualmente, estima-se que 90 milhões de diabéticos no mundo, sendo que 3 milhões são brasileiros, precisam de injeções de insulina para controlar a doença
Atualmente, estima-se que 90 milhões de diabéticos no mundo, sendo que 3 milhões são brasileiros, precisam de injeções de insulina para controlar a doença (Montagem sobre fotos Thinkstock e divulgação/VEJA)
A farmacêutica francesa Sanofi e a empresa de biotecnologia MannKind, dos Estados Unidos, anunciaram nesta segunda-feira um acordo para a produção da insulina inalável que pode chegar a 925 milhões de dólares. 
A insulina inalável, cujo nome comercial é Afrezza, foi desenvolvida pela MannKind e aprovada em junho deste ano pelo FDA, a agência que regula medicamentos nos Estados Unidos. O produto ainda não foi lançado no país, o que deve ocorrer a partir do primeiro trimestre de 2015, segundo comunicado divulgado pelos laboratórios. O dispositivo deve chegar ao Brasil a partir de 2016.
Fim das injeções — A grande vantagem da Afrezza é eliminar a necessidade que parte dos diabéticos tem em receber injeções diárias de insulina para controlar a doença. A insulina é o hormônio responsável por controlar a taxa de glicose no sangue, que costuma elevar-se após uma refeição.
A Afrezza tem tamanho e formato semelhantes aos de um apito e deve ser usada antes das refeições. Ao ser inalada, a insulina leva doze minutos para surtir efeito. O hormônio é eliminado do organismo após uma hora e meia, um quarto do tempo imposto pela insulina injetável. Isso reduz as chances de hipoglicemia, que pode ser provocada com o excesso de ação da substância.
De acordo com o comunicado, a MannKind receberá um pagamento inicial de 150 milhões de dólares da Sanofi. Os valores recebidos futuramente podem chegar a 775 milhões de dólares, "caso sejam alcançados os objetivos particulares em termos de desenvolvimento, regulamentação e vendas". Os dois laboratórios vão compartilhar tanto as perdas como os lucros do produto, com 65% de participação da Sanofi e 35% da MannKind.
Além disso, o acordo prevê que a Sanofi assuma a responsabilidade do desenvolvimento, regulamentação e comercialização do produto. A produção da Afrezza acontecerá na unidade da MannKind em Danbury, no estado americano de Connecticut.
Preço — Outra empresa farmacêutica, a Pfizer, já havia elaborado e comercializado um produto semelhante à Afrezza, o Exubera. Com a mesma proposta de oferecer um tipo de insulina que pudesse ser inalada, a Pfizer retirou o medicamento de circulação mundial em 2007, dois anos após seu lançamento, por falta de aceitação do público. Isso aconteceu, em partes, pelo preço elevado do produto e a falta de praticidade – o seu tamanho era semelhante ao de uma lata de refrigerante. 
FONTE PARA A REPORTAGEM COMPLETA: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/farmaceutica-faz-acordo-para-producao-de-insulina-inalavel