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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

HANSENÍASE: AUTORIDADES BRASILEIRAS RELAPSAS


País da Copa e das Olimpíadas, Brasil não consegue eliminar hanseníase, diz embaixador

Com informações da Agência Brasil
O embaixador especial da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Eliminação da Hanseníase, Yohei Sasakawa, lamentou o fato de o Brasil ainda não ter atingido o patamar estabelecido pelo organismo para erradicação da doença, que é menos de um caso da doença a cada 10 mil habitantes.
Ao lembrar os avanços da ciência, que garantiram tratamento e cura, ele enfatizou que é preciso intensificar os esforços para atacar a doença, marcada pela discriminação e pelo estigma.
"O Brasil é um país capacitado para sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas, mas é o único que não conseguiu eliminar a doença. É uma questão muito estranha," disse o embaixador durante solenidade na Câmara dos Deputados.
Sasakawa destacou, por outro lado, o empenho do Brasil para garantir o pagamento de indenização a pacientes que foram segregados em razão da doença. "Neste aspecto, o Brasil é o país mais adiantado e deve servir de modelo para o mundo", acrescentou.
De acordo com o Ministério da Saúde, a meta é eliminar a hanseníase - menos de um caso para cada 10 mil habitantes - até 2015.
"Para a eliminação da hanseníase é necessário a execução de ações programáticas, como diagnóstico, tratamento, vigilância dos contatos, prevenção de incapacidades e reabilitação física, além da educação em saúde. Atualmente, essa endemia atinge cerca de 29,3 mil pessoas em tratamento no país. A doença tem cura e o tratamento é gratuito pelo SUS", informa nota do Ministério.
Conforme o ministério, país registrou cerca de 33 mil casos novos em 2012, queda de 32,6% em comparação a 2002, quando foram identificados 49 mil novos casos.
Neste mês foram repassados R$ 15,6 milhões a 40 municípios para o combate da doença, cidades que respondem por cerca de 24% dos casos novos de hanseníase.
Em março, uma campanha foi lançada para diagnosticar casos suspeitos de hanseníase em escolas públicas, quando 9,3 milhões de estudantes em cerca de 750 municípios foram examinados.

domingo, 15 de dezembro de 2013

VIAGRA e SURDEZ



Viagra pode te deixar surdo. Óxido nítrico, componente do Viagra responsável por relaxar os músculos e estimular a ereção, também causa surdez.
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É crescente o número de homens que se valem dos estimulantes sexuais para ter um desempenho satisfatório na “hora H”. O grande problema é que o uso indiscriminado deste tipo de medicamento pode trazer inúmeras tribulações à saúde. Uma das discussões mais recentes é surdez súbita como efeito colateral da utilização dos comprimidos. Mas será que isto é realmente preocupante?
Um recente estudo realizado no Reino Unido relata 47 casos de surdez súbita relacionada às drogas para aumentar a ereção, chamadas inibidores PDE-5. Há provavelmente mais casos, considerando que o estudo só gravou ensaios clínicos e casos que foram reportados às agências de vigilância farmacêutica do local.
Os autores observam que entre os 60.000 pacientes que integraram quatro ensaios clínicos que envolviam o udo de drogas como o Viagra, houve 17 casos de surdez súbita. Desde 2007, houve 23 casos que os pesquisadores dizem que são atribuíveis às drogas.
Quanto à perda auditiva mais gradual, inibidores PDE-5 também podem estar envolvidos, de acordo com um estudo pulicado em 2010. Segundo os pesquisadores o óxido nítrico, que é conhecido por causar perda de audição, pode ser o culpado. Drogas para aumentar a ereção intensificam os efeitos do óxido nítrico, que relaxa os músculos e estimula a ereção.
De todo modo, outros pesquisadores que se dedicam a estudar o assunto acreditam que a ligação entre a perda de audição e o consumo deste tipo de medicamento pode ser apenas uma coincidência, já que a grande parte homens que utiliza estes estimulantes é de idade avançada e já são mais suscetíveis à perda de audição. Mesmo assim, todo o cuidado é pouco!


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

TELHAS SEM AMIANTO

Tecnologia mais sustentável produz telhas sem amianto
Bruna Rodrigues, da Assessoria de Imprensa da Poli
Pesquisa desenvolvida no projeto Cimento-Celulose, elaborado pelos professores Holmer Savastano e Vanderley John, da Escola Politécnica (Poli) da USP, apresenta uma alternativa mais sustentável para o processo de produção de telhas de fibrocimento. Na tese de doutorado defendida por Cleber Marcos Ribeiro Dias, na Poli, a proposta é reduzir o uso de fibras sintéticas — que já são utilizadas como alternativa ao amianto — na composição do fibrocimento. As fibras possuem um alto valor no mercado, o que encarece o preço final da telha. O estudo ganhou Menção Honrosa no Prêmio Tese Destaque USP 2013.
Estudo reduziu quantidade de fibras sintéticas no fibrocimento
O amianto, por suas propriedades de resistência, qualidade e durabilidade, é largamente usado na fabricação de telhas. Contudo, tanto a sua manipulação pelos trabalhadores, e também a sua utilização por consumidores pode ocasionar sérios problemas de saúde, como alguns tipos de câncer, por exemplo. Devido a isto, muitos países o proibiram em seus territórios.
Em seu estudo, que foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Dias desenvolveu uma maneira de reduzir a quantidade de fibras sintéticas no fibrocimento sem que ele sofra alterações em seu desempenho. “Focamos em desenvolver uma forma de otimizar o emprego das fibras, reduzindo o teor deste material nos produtos de fibrocimento sem alterar o desempenho. Obtivemos o conhecimento de que a natureza já faz isso. Alguns organismos naturais são otimizados dessa forma, o que fizemos foi imitar o que a natureza já faz”, explica Dias.
Gradação funcional
Inicialmente foram estudadas quais tensões — durante a ação do vento, por exemplo — eram sofridas pelas telhas de fibrocimento, chegando à conclusão de que elas não eram uniformes, ou seja, não as atingiam de maneira igual. Desse modo, a homogeneidade das fibras do produto foi questionada, visto que as tensões sofridas não são regulares. Contudo, verificou-se que em seu modo de produção atual apenas as telhas com fibras homogêneas eram possíveis. “Até o momento não tínhamos disponível tecnologia capaz de produzir fibrocimentos com gradação funcional”, explica o pesquisador.

O próximo passo do estudo foi produzir em escala laboratorial os fibrocimentos com estas características, denominados de fibrocimentos com gradação funcional, ou seja, materiais que possuem a resistência adequada de acordo com as suas necessidades. Nesta fase do estudo, o pesquisador concluiu que é possível produzi-los dessa maneira, de modo a apresentar baixos teores de fibras e desempenho melhorado, o que levou a um pedido de patente. Segundo Dias, “os fibrocimentos com gradação funcional podem apresentar diferentes teores de fibras e de cimento em distintas partes do produto, e isso pode ser feito para qualquer matéria-prima da composição”. Após alguns testes, foi comprovado que esse tipo de telhas pode ser produzido em escala industrial de maneira relativamente simples.
O projeto Cimento-Celulose conta com o apoio de indústrias nacionais, como a Infibra/Permatex e Imbralit, e surgiu da necessidade de desenvolver e implantar a tecnologia de produção de fibrocimentos sem amianto no País.
Foto: Wikimedia
Mais informações: (11) 3091-5295, ou no e-mailjornalismo@poli.usp.br, com Amanda ou Bruna

DIABETES TIPO 2 e VIDEOGAMES

Videogames ativos ajudam a controlar diabetes
Jogar jogos de computador que requerem movimento pode ajudar pessoas com
diabetes tipo 2 a controlar melhor o nível de açúcar no sangue.[Imagem: BBC]
Pesquisadores alemães recrutaram 220 pacientes diabéticos e pediram que metade deles usasse o jogo de Nintendo Wii Fit Plus, enquanto a outra metade se envolvia em outra atividade.
Os jogadores não só perderam peso como também conseguiram diminuir os níveis de glicose.
Quando o outro grupo passou usar o jogo, eles também apresentaram os benefícios.
Especialistas concordam que qualquer forma de exercício pode ser benéfica, mas que algumas atividades oferecem maiores benefícios que outras e que isso pode variar de indivíduo para indivíduo.
Manter-se ativo é particularmente importante para pessoas com diabetes, ajudando o corpo a processar a insulina de forma mais eficaz, assim como ajudando a manter a forma e um peso saudável.
Para muitos, fazer exercícios e seguir uma dieta saudável pode ser suficiente para manter a diabetes controlada.
O mais difícil é manter uma rotina de exercícios ou práticas esportivas saudáveis.
Por isso os pesquisadores tentaram mais essa forma de "convencer" os diabéticos a se exercitarem.
Quem sabe se, com o apelo da diversão associada com o jogo, seja possível convencer um maior número de pessoas a se manter ativo.
Outro apelo para isso, esse menos positivo, baseia-se no fato de que crescem as indicações de que o diabetes tipo 2 possa estar associado ao Alzheimer.

DIABETES TIPO 2 e o ALZHEIMER

O Mal de Alzheimer pode não ser nada mais do que uma fase tardia do diabetes tipo 2.
A revelação surpreendente vem de uma série de estudos que inicialmente não chamaram muito a atenção por desafiar as teorias mais aceitas pelos cientistas sobre a doença.
Contudo, conforme o número de indícios sobre a conexão entre Alzheimer e diabetes tipo 2 se acumula, as suspeitas "vazaram" por entre os muros da comunidade acadêmica.
Teorias falhas
Não é uma surpresa total, porque as teorias vigentes sobre Alzheimer não conseguiram avanços em termos de tratamentos ou cura.
Há cerca de três anos, um pesquisador lançou um manifesto à comunidade científica, clamando por uma nova teoria sobre a Doença de Alzheimer.
Alzheimer pode ser estágio final do diabetes tipo 2
Os novos estudos indicam que os vilões do Alzheimer podem ser os oligômeros e não exatamente as proteínas beta-amiloides. [Imagem: Zhefeng Guo]
As drogas atualmente prescritas visam reduzir os depósitos de placas das proteínas beta-amiloides que se acumulam no cérebro.
Estas placas são uma marca visual da doença, mas alguns estudos mostram que as placas de beta-amiloides podem ser uma defesa do cérebro contra a demência, e não sua causa. Além disso, já havia indícios de que o Alzheimer não seria uma doença só do cérebro.
A novidade agora é que os estudos têm indicado uma correlação muito forte entre o diabetes tipo 2, que também causa deterioração cognitiva, e Alzheimer.
Alzheimer e diabetes avançado
Os cientistas afirmam que já há um "corpo de evidências" significativo de que a doença de Alzheimer seja realmente uma fase tardia do diabetes tipo 2.
A notícia pode encarada de duas formas: um caminho seguro para a prevenção da demência, o que é uma ótima notícia, e uma previsão de um número explosivo de novos casos nos próximos anos, o que é uma péssima notícia.
Isso porque estima-se que existam hoje 35 milhões de pessoas com Alzheimer. O problema é que estimativas semelhantes contam 270 milhões de pessoas com diabetes tipo 2.
Mas há uma diferença significativa entre os dois aspectos: apesar de décadas de pesquisas, não sabemos praticamente nada sobre o Alzheimer, mas sabemos exatamente como evitar o diabetes tipo 2.
Alzheimer pode ser estágio final do diabetes tipo 2
Se a teoria sobre os oligômeros estiver correta, eles poderão ser controlados comum componente do azeite de oliva. [Imagem: Wikimedia]
Como evitar o Alzheimer
diabetes tipo 2  é uma doença em grande parte ligada ao estilo de vida, causada pela obesidade, má alimentação e falta de exercícios físicos.
Ou seja, ela pode ser prevenida, aliviada e mesmo curada com a adoção de um estilo de vida saudável.
Isso traz a esperança de que seja possível começar a prevenir de forma eficaz a doença de Alzheimer.
Se a ligação entre o diabetes tipo 2 e o Mal de Alzheimer realmente se confirmar, as razões serão ainda mais fortes para que as pessoas se cuidem, o que poderá ajudar a reverter a onda crescente de obesidade.
De fato, boas notícias podem vir de muitas formas - a possibilidade de que a doença de Alzheimer seja "apenas " o diabetes tipo 2 é uma delas.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

HAPPY DOWN 2014

Ser diferente é normal
Juca Kfouri
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O Grupo Happy Down está lançando belíssimo calendário para 2014 com a criançada e seus ídolos.
Romário abre o calendário que tem Alexandre Pato em Janeiro, Paulo Henrique Ganso em Junho, Muricy Ramalho em Agosto, além de Roberto Rivellino, Mauro Silva, Adílio, Djalminha, Cafu etc.
Veja as expressões da criançada e não sorria se for capaz.
Mais informações e fotos você encontra em www.calendariohappydown.com.br
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sábado, 7 de dezembro de 2013

HOSPITAL: LOCAL PODE SER AGRADÁVEL

Hospital não precisa ser um lugar frio e sem graça.
Na verdade, o ambiente pode ser leve, acolhedor e até divertido.
É o que mostrou uma equipe do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, ligado à Fiocruz, no Rio de Janeiro.
A unidade inaugurou um novo espaço para a realização de exames de diagnóstico por imagem em que o tradicional ambiente frio e sem vida foi transformado em um espaço leve e divertido.
Todo o ambiente foi inspirado na paisagem real vista do lado de fora do Instituto.
Imagens de vida
Fiocruz mostra que hospital pode ser agradável e acolhedor
[Imagem: Fiocruz/Peter Ilicciev]
Paredes coloridas, micos dividindo o espaço com coqueiros e guarda-sóis e uma grande imagem do Pão de Açúcar recriam um ambiente de praia.
O próprio tomógrafo ganhou uma pintura especial, transformando-se em um barco.
Já as salas de raio X simulam o fundo do mar. Nelas, as paredes imitam aquários, com adesivos de peixes e luzes que foram instaladas especialmente para causar esse efeito.
Hospital divertido
Fiocruz mostra que hospital pode ser agradável e acolhedor
[Imagem: Fiocruz/Peter Ilicciev]
Como a maioria do público do setor é infantil, há muito tempo a equipe buscava formas de tornar o ambiente mais agradável e acolhedor.
"Antes a gente falava para a criança 'você vai entrar num túnel', só que ela não tinha essa sensação. Hoje a gente fala 'você vai mergulhar no mar, vai andar de barco', e ela consegue imaginar isso, pois o cenário todo foi feito nesse contexto. Até a sala de espera foi humanizada", afirma a responsável pelo projeto, Márcia Boechat.
"Com a nova ambientação, precisamos de menos tempo para encaminhar o paciente e acomodá-lo para a realização do exame. A satisfação das crianças também é um fator muito positivo, principalmente quando estão internadas e precisam vir ao setor para algum procedimento. Nesses casos, era comum a criança ficar agitada na véspera do exame. Hoje conseguimos evitar esse sentimento," afirmou a física-médica Thainá Olivieri, co-idealizadora da reforma.

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA MODIFICA DNA HUMANO

Elementos da poluição atmosférica modificam o DNA humano
Aldeídos mutagênicos, em concentrações elevadas, podem levar ao câncer
Além dos males causados pela poluição atmosférica já conhecidos cientistas acabam de detectar, pela primeira vez, uma modificação em DNA humano causada pela presença de dois aldeídos – acetaldeído e crotonaldeído — encontrados na fumaça do cigarro e nas emissões veiculares “Esses aldeídos são mutagênicos e, em concentrações elevadas, podem levar ao desenvolvimento de câncer”, alerta a professora Marisa Helena Gennari de Medeiros, do Instituto de Química (IQ) da USP, e pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma).
A constatação foi feita em um levantamento, realizado em 2010, que analisou a urina de 82 pessoas, sendo 47 residentes na cidade de São Paulo e outros 35 moradores de São João da Boa Vista, município no interior do estado. Os resultados mostram que a concentração de adutos — resultado da reação dos aldeídos com o DNA — foi significativamente maior nos moradores da capital paulista.  “São Paulo tem uma característica incomum, se comparada a outras grandes capitais do mundo”, conta Marisa Helena. “Além dos poluentes normalmente encontrados em metrópoles semelhantes, aqui temos uma grande frota que utiliza o etanol”. A pesquisa excluiu fumantes, alcoólicos, pessoas com problemas de saúde e fazendo uso de suplementos alimentares e de medicamentos. Nos testes com a urina, os cientistas utilizaram técnicas ultrassensíveis como a espectrometria de massas.
Reparo do DNA
A pesquisadora explica que é a primeira vez que a urina foi utilizada como biomarcador para esse tipo de estudo. “É de conhecimento que a poluição atmosférica é um agente carcinogênico”, ressalta Marisa. “No entanto, ainda não se tinha um controle específico em relação aos danos causados no DNA humano e usando a urina como biomarcador”, explica.

A docente descreve que o que é descartado pela urina é justamente o produto do reparo do DNA. Ao entrar em contato com o organismo, os aldeídos se ligam à estrutura do DNA, modificando-a. Contudo, as enzimas que protegem a estrutura realizam um trabalho de “clivagem” (corte) na modificação promovida pelos aldeídos. “O resultado deste mecanismo é justamente o que conhecemos como o reparo, que é o que acaba indo para a urina”, explica. Se o dano causado ao DNA não for reparado pode levar a uma mutação e ao câncer. Marisa destaca ainda que a vantagem de se utilizar a urina é que trata-se de um método não invasivo.
Laboratório do IQ onde foram analisadas as amostras de urina de 47 pessoas. Método não invasivo permite o monitoramento da exposição da população a aldeídos presentes na atmosfera
Fator de risco
Na região metropolitana de São Paulo, onde circula uma frota de cerca de 7.4 milhões de veículos, aldeídos genotóxicos presentes na atmosfera são um grande fator de risco para a saúde da população.

Por isso, um aspecto importante da possibilidade de detecção de adutos de DNA na urina é o desenvolvimento de um método não invasivo que permita o monitoramento da exposição da população a aldeídos presentes na atmosfera. Esse monitoramento pode fornecer informações para a formulação de políticas públicas que reduzam os efeitos nocivos da poluição atmosférica. “Pretendemos ampliar esse estudo, analisando e comparando amostras de urina de moradores de diferentes bairros na cidade de São Paulo e de diferentes cidades”, conclui a pesquisadora.
O grupo responsável pelo estudo integra a rede de pesquisadores dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), com apoio do Conselho Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico (CNPq), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) com o Programa Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID), e do Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP) da USP.
O artigo Elevated α-Methyl-γ-hydroxy-1,N2-propano-2′-deoxyguanosine Levels in Urinary Samples from Individuals Exposed to Urban Air Pollution, de Camila C.M. Garcia, Florêncio P. Freitas, Angeĺica B. Sanchez, Paolo Di Mascio e pela professora Marisa pode ser lido por assinantes emhttp://pubs.acs.org/journal/crtoec.
Foto: Wikimedia
Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Mais informações: mhgdmede@iq.usp.br
http://www.usp.br/agen/?p=163756

ESCLEROSE MÚLTIPLA: vacina promissora

Estudo mostra resultados promissores para vacina contra esclerose múltipla

Em teste com humanos, método foi capaz de diminuir o número de lesões cerebrais causadas pela moléstia, que afeta o funcionamento dos neurônios

Cérebro
A esclerose múltipla destrói a mielina, camada que reveste as fibras nervosas no cérebro, prejudicando a comunicação entre os neurônios e dando origem a uma série de problemas (Thinkstock)
Uma pesquisa realizada na Itália pode ser mais um passo rumo à prevenção da esclerose múltipla, uma doença autoimune incurável e de causas ainda desconhecidas. De acordo com um artigo publicado na última quarta-feira no periódico Neurology, os cientistas testaram, em humanos, a eficácia de uma vacina contra a doença e verificaram que o método foi capaz de evitá-la em mais da metade dos casos.
CONHEÇA A PESQUISA


Onde foi divulgada: periódico Neurology

Quem fez: Giovanni Ristori, Silvia Romano, Stefania Cannoni, e outros

Instituição: Sapienza - Universidade de Roma, na Itália, e outras

Dados de amostragem: 73 pessoas com sintomas iniciais de esclerose múltipla

Resultado: Os pesquisadores descobriram que a vacina BCG, usada para a prevenção contra a tuberculose, pode ser eficaz também para prevenir contra a esclerose múltipla
A vacina testada pelos pesquisadores é a BCG (Bacille Calmette Guerin), que contém uma bactéria em estado atenuado capaz de induzir uma resposta imunológica do organismo, impedindo inflamações. Criada na década de 1920, a BCG tem sido utilizada em todo o mundo como uma forma de imunização contra a tuberculose. 
Como a esclerose múltipla e as demais doenças autoimunes costumam ser mais comuns em nações industrializadas, os cientistas responsáveis pelo trabalho defendem a hipótese de que as pessoas desses países têm menos contato com infecções na infância, o que impede o desenvolvimento de seu sistema imunológico. A exposição a certas bactérias por meio da vacina, portanto, seria capaz de fortalecer a imunidade. 
Trabalho — Os pesquisadores reuniram 73 pessoas que tiveram algum sintoma inicial de esclerose múltipla, como problemas relacionados a visão, equilíbrio ou dormência em partes do corpo. Todos os participantes passaram por exames de ressonância magnética que indicavam o início da doença. Os sinais do distúrbio costumam piorar e se tornar mais frequentes com o passar do tempo. 
Dos 73 voluntários, 33 receberam uma dose da vacina BCG, os demais não. Durante seis meses, os participantes de ambos os grupos foram submetidos a ressonâncias magnéticas mensais com o objetivo de verificar o grau de lesões cerebrais existentes. Ao fim desse período, enquanto os não vacinados tinham sete lesões, os vacinados tinham três. 
Depois dessa fase, todos os voluntários tomaram medicações indicadas por neurologistas para atenuar os sintomas da esclerose. Cinco anos depois, 58% dos vacinados estavam livres do distúrbio, ante 30% dos participantes que não tomaram a vacina. Segundo os pesquisadores, mais estudos são necessários para avaliar a segurança e os efeitos a longo prazo da vacina como prevenção da esclerose múltipla. 

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

OBESIDADE SAUDÁVEL: MITO

Obesidade saudável é um mito, diz pesquisa

Embora estudos tenham sugerido que algumas pessoas obesas podem ser tão saudáveis quanto as magras, especialistas canadenses ressaltam que nenhum excesso de peso é positivo

Osteoporose: Estudo descobre que acúmulo de gordura é fator de risco para osteoporose em homens obesos
Obesidade: Ter excesso de peso mas estar livre de distúrbios metabólicos não significa uma boa saúde (Thinkstock)
Uma pequena parcela de estudos sugere que alguns obesos podem ser tão saudáveis quanto pessoas magras, uma vez que não apresentem distúrbios metabólicos como pressão e colesterol altos ou diabetes. Um time de especialistas no Canadá, porém, alerta: isso é um mito. De acordo com esses estudiosos, pessoas com excesso de peso, mesmo livres desses problemas, têm maior risco de vida, chances de sofrer um ataque cardíaco ou AVC a longo prazo, em comparação com aqueles que estão no peso ideal.   
“Essa informação sugere que o aumento do peso corporal não é uma condição benigna, mesmo com a ausência de problemas metabólicos, e é um argumento contra o conceito de obesidade saudável”, diz Ravi Retnakaran, professor associado da Universidade de Toronto, no Canadá, e um dos autores do estudo. Para os especialistas canadenses, portanto, todo o ganho de peso é prejudicial, podendo, por exemplo, aumentar ao longo dos anos os níveis de gordura acumulada no fígado e levar, no futuro, a um quadro de diabetes ou disfunção hepática.
A pesquisa se baseou nos dados de mais de 61.000 pessoas que foram acompanhadas ao longo de dez anos, em média. A equipe comparou o risco de vida, ataque cardíaco e AVC entre os participantes. De acordo com o estudo, pessoas com obesidade ou sobrepeso que não tinham problemas metabólicos apresentaram um risco 24% maior de infarto, AVC ou morte ao longo desse período do que participantes que estavam no peso ideal e livres de distúrbios do metabolismo. O maior risco de eventos cardíacos e morte foi apresentado por pessoas que algum problema metabólico, independentemente do peso.
Para Caroline Kramer, coordenadora do estudo, as pesquisas que sugeriram que uma pessoa obesa pode ser tão saudável quanto alguém que não tem excesso de peso olharam apenas para a relação entre o peso do individuo e o risco de doenças, sem avaliar a fundo a saúde metabólica deles. Outras pesquisas, diz ela, foram feitas com poucos participantes ou durante um curto período de tempo, o que pode prejudicar as conclusões. O estudo de Kramer foi publicado nesta terça-feira no periódico Annals of Internal Medicine.

DESCOBERTAS DA ATUAL GERAÇÃO

FONTE: FACEBOOK (autoria desconhecida, por enquanto)

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

TABAGISMO e DANOS DERMATOLÓGICOS



Os dermatologistas entram na guerra contra o tabagismo e chamam atenção para a sua ação devastadora na cútis


Não é novidade para ninguém que o fumo provoca diversos males ao organismo. No entanto, pouca gente sabe que ele tem uma ação extremamente prejudicial à pele e faz com que o fumante aparente ter muitos anos a mais. “Seu efeito é mais grave do que o provocado pelos raios ultravioleta”, afirma o dermatologista Marcus Maia, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. E ele sabe o que está dizendo. Maia fez um cruzamento entre mais de 600 estudos sobre o assunto que o levou a provas contundentes de que o hábito é o primeiro colocado no ranking dos fatores que detonam o envelhecimento precoce.
“No caso da radiação solar, a agressão vem de fora do corpo e não passamos o tempo todo expostos ao sol”, explica. “O cigarro vem através dos vasos sanguíneos, ou seja, de dentro do organismo, atingindo todas as estruturas da pele, inclusive as mais profundas, provocando vincos muito mais intensos”, conta. “Sem falar que o tecido fica o tempo todo em contato com as substâncias danosas.”
Uma pesquisa realizada na Universidade de Nagoya, no Japão, confirmou que o tabaco é um grande inimigo da aparência jovem. Em laboratório, os cientistas colocaram uma solução à base de componentes do cigarro em contato com fibroblatos, as células responsáveis pela fabricação de colágeno. Depois de 24 horas, notaram que elas estavam com uma quantidade acima do normal de uma substância capaz de destruir as fibras de sustentação da pele.
A lista de danos provocada pelo cigarro na pele é grande

A batalha entre nicotina e as fibras de sustentação do tecido é desleal. “A fumaça ativa os genes responsáveis pela criação de uma enzima que promove a quebra do colágeno”, conta a dermatologista Inaê Cavalcanti Marcondes Machado, da clínica DOM Medicina Personalizada, em São Paulo, que é membro da Academia Brasileira de Medicina Estética. “Por isso, os fumantes têm 4,7 vezes mais chances de ter rugas do que os não-fumantes”, afirma. “Além de deixar o tecido marcado, essa ação também faz com que ele fique muito flácido”, acrescenta Marcus Maia.

“O cigarro também é um dos grandes responsáveis pela formação de radicais livres, outro fator que acelera o envelhecimento precoce”, explica o dermatologista Adilson Costa, chefe do serviço de dermatologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, no interior de São Paulo. Além disso, o tabaco compromete o estoque cutâneo das vitaminas A e C, excelentes antioxidantes, capazes de combater os radicais livres. E não são só as substâncias do cigarro que provocam os sulcos na face. O movimento labial realizado para tragar também contribui para o aparecimento das linhas de expressão.

A circulação também fica prejudicada por causa do fumo. “O hábito provoca a diminuição do calibre dos vasos, reduzindo o fluxo sanguíneo e, consequentemente, a oxigenação e o aporte de nutrientes para a pele”, conta Adilson Costa. “Cada cigarro provoca vasoconstrição por 90 minutos”, afirma Inaê Cavalcanti Marcondes Machado. Ou seja, a pele do fumante nunca recebe doses adequadas de oxigênio. “Para piorar, o tabaco torna o sangue mais viscoso, o que dificulta o seu deslocamento pelo corpo e prejudica a camada de gordura da pele que preenche o tecido, fazendo com que ele fique mais firme e esticado”, conta Inaê.

“E o fumante fica constantemente com um aspecto pálido e a cútis ganha uma coloração entre o amarelo e o cinza”, acrescenta Marcus Maia. No caso das mulheres, o problema é ainda maior, pois o cigarro interfere na fabricação e na distribuição dos hormônios femininos que participam na síntese do colágeno e agem na espessura e hidratação da pele.
Sem chance de tratamento

Os fumantes que se assustaram com tantos efeitos prejudiciais do cigarro à pele e não querem sofrer com eles devem fazer o possível e o impossível para largar o hábito o quanto antes. Isso porque não há como reverter totalmente o quadro. “Os danos provocados pelo sol, por exemplo, são mais superficiais e são mutações que ocorrem no tecido, o que faz com que eles possam ser combatidos com a ajuda de tratamentos estéticos”, diz Marcus Mais. “Mas, no caso do cigarro, o problema é muito mais profundo e ocorre a destruição de partes da pele, o que dificilmente será restabelecido”, afirma. “Sabe-se que a vasoconstrição pode melhorar um pouco depois de alguns meses sem nicotina no organismo, porém o colágeno dificilmente será reconstituído”, complementa Inaê Cavalcanti Marcondes Machado. 


FONTE: Terra, 19/11/2013 - Por Thais Szegö
REDE ACT

FESTA DO CIGARRO 1

DIETA: acessórios indispensáveis

FONTE: Facebook (autoria desconhecida, por enquanto)

CIGARRO, SABOR COCÔ

CIGARRO
Sabor cocô
Doses cavalares de nicotina (Foto: CFP)
Doses cavalares de nicotina (Foto: CFP)
Por ano, os chineses fumam cerca de 2,2 trilhões de cigarros (sim, trilhões). E tem espertinhos querendo aproveitar esse mercado.
Na província de Yunxiao, no sul do país, há fábricas de “Marlboro” escondidas em cavernas e debaixo da terra!
Talvez isso explique por que o produto costuma conter ovas de inseto e até traços de fezes humanas (além de 80% mais nicotina do que o normal)
01/12/2013
 às 14:00 \ Vasto Mundo


 Por Marcel Nadale, publicado na revista Mundo Estranho
CHINA: NADA SE CRIA, TUDO SE COPIA

DISPUTA DE PREÇOS DE REMÉDIOS

" Nos dias atuais, onde os impostos chegam a quase ultrapassar o preço real dos produtos, devemos utilizar as ferramentas existentes para nos auxiliar a realizar compras com a melhor relação custo benefício possível. Comparar preços se tornou uma atividade essencial no nosso dia-a-dia.
Com total consciência disso, o comparador de preços de medicamentos Cliquefarma, através de suas pesquisas, desenvolveu e disponibilizou um infográfico capaz de mostrar o quanto podemos economizar adquirindo remédios genéricos ao invés de medicamentos referência. Contabilizando a economia que pode ser gerada pelo ato de pesquisar e comparar preços".

FONTE: Cliquefarma
Mario Magri Neto
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Site: seomarketing.com.br

sábado, 30 de novembro de 2013

JÁ COM CORREÇÕES!

Técnico em geladeira
Fonte: http://perolas.com/tecnico-em-geladeira/

TRANQUILIZE-SE!

quando-sentir-um-idiota
FONTE: http://perolas.com/quando-voce-estiver-se-sentindo-um-idiota/

CONTROLE DO TABAGISMO: POLÍTICA PÚBLICA ---como TUDO neste Brasil--- NÃO ALCANÇA OS MAIS POBRES





As políticas de controle do tabaco desenvolvidas durante o período 1989-2008 conseguiram reduzir o consumo em quase 50%. No entanto, apesar desse bom resultado, não houve um olhar específico para as desigualdades socioeconômicas. Tal afirmativa se comprova no momento em que as pesquisas analisam a situação de vulnerabilidade às quais as populações de baixa renda estão submetidas, quando o assunto é o alcance das políticas de controle. Os dados apontam que os pobres estão mais expostos à substância, têm menor percepção das mensagens de alerta à saúde e encontram-se mais vulneráveis às doenças relacionadas ao tabaco. O alerta faz parte da pesquisa Impostos sobre o tabaco e políticas para o controle do tabagismo no Brasil, México e Uruguai – resultados do Brasil, desenvolvida pelo Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde (Cetab) da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), em parceria com a Aliança de Controle do Tabagismo (ACT) e a Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF). Os resultados foram apresentados na terça-feira (26/11), na Jornada Internacional sobre Impostos, Preços e Políticas de Controle do Tabaco, realizada na UFF.
O relatório confirma que pobres fumam mais, possuem maior exposição ao tabagismo passivo, menor percepção das mensagens de alerta à saúde e menor índice de abandono ao tabagismo
O estudo, coordenado pela pesquisadora da Ensp Vera Luiza da Costa e Silva, identificou a demanda de fumar por grupo de renda ou nível educacional, além de avaliar diferentes reações aos impostos e outras políticas de controle do tabaco. “A pesquisa tem uma grande importância para o país, uma vez que levanta potenciais razões para as iniquidades observadas na distribuição do tabagismo no território nacional. Ela corrobora os resultados de estudos realizados em outros países, em que a epidemia do tabaco se concentrou entre os mais pobres”, explica a coordenadora do Cetab a respeito do trabalho, realizado simultaneamente no México e no Uruguai, e financiado pela Agência de Cooperação do Canadá International Development Research Centre (IDRC).
Situações de vulnerabilidade
Além de concluir que as pessoas com baixo nível de escolaridade têm maior probabilidade de sofrer das doenças causadas pelo tabagismo, a pesquisa aponta certa tendência ao crescimento da diferença entre ricos e pobres, uma vez que os indicadores apresentados sinalizam um cenário extremamente desfavorável para os grupos socioeconômicos mais baixos em relação à epidemia do tabaco. O relatório confirma que pobres fumam mais, possuem maior exposição ao tabagismo passivo, menor percepção das mensagens de alerta à saúde, menor índice de abandono ao tabagismo e estão expostos, de forma semelhante, às mensagens pró e antitabaco. Além disso, gastam mais dinheiro para comprar produtos de tabaco e morrem mais por doenças relacionadas ao tabaco.
Na opinião da coordenadora do estudo, constatou-se que não basta conceber campanhas e políticas de controle do tabagismo no Brasil apenas em áreas temáticas. É preciso que cada iniciativa traçada teste e elabore estratégias que tenham impacto na população de menor nível socioeconômico, com campanhas, mensagens de advertência, medidas de fiscalização e ofertas de tratamento desenhadas para esse grupo. “Só assim poderemos continuar reduzindo a proporção de fumantes na população para níveis menores de 5%, levando o país a entrar no que vem sendo chamado de ‘a jogada final’ do tabaco”, concluiu.
Para a diretora-executiva da ACT, Paula Johns, os dados demonstram que o tabagismo ainda não é um desafio superado no Brasil. “Além de avançar na implementação das políticas públicas de controle do tabagismo clássicas, como aumento de preços, ambientes livres de fumo, proibição de publicidade e de aditivos nos cigarros, é necessário pensar em iniciativas que cheguem às camadas populacionais mais vulneráveis ao tabagismo, tratando-o como um determinante social de saúde”, alertou.


Números
Dados coletados revelam que o percentual de fumantes de todos os produtos de tabaco entre as pessoas com 15 anos ou mais, com escolaridade menor que sete anos, foi mais duas vezes maior do que o identificado entre aqueles com pelo menos um ano de universidade. Em relação às despesas médias mensais com cigarros, foram maiores na faixa da população com menos escolaridade, significando 13,1% do rendimento médio no grupo com menos de oito anos de escolaridade, ao passo que corresponderam a 5,4% da renda entre pessoas com escolaridade superior a 15 anos. No grupo entre 8 e 11 anos de escolaridade, atingiu 9,8%.

Cessação
Na cessação, os pesquisadores observaram que as chances de parar de fumar são maiores no grupo que tem pelo menos um ano de universidade do que nos grupos que não frequentaram universidade. O percentual de fumantes com menos de sete anos de escolaridade que observou e leu as advertências de saúde nos maços de produtos do tabaco foi menor que o percentual observado nos dois grupos de nível de educacional mais elevado (8 a 11 anos de estudo e, pelo menos, um ano de universidade). No entanto, não existe diferença em relação à intenção de parar quando se comparam os três grupos.

Doenças
Quatro doenças fortemente associadas ao tabagismo se destacam de acordo com as diferenças socioeconômicas: câncer de pulmão (CP), doença isquêmica do coração (DIC), doença cerebrovascular (CVV) e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). A diferença no risco de morrer por essas doenças foi pelo menos duas vezes maior entre as pessoas com menos de oito anos de estudo em comparação com pessoas mais de oito anos de estudo em todo o período analisado.


FONTE:
http://www.portaldoconsumidor.gov.br/noticia.asp?busca=sim&id=25242
Agência FioCruz 

Anna Monteiro
Diretora de Comunicação