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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

POR DINHEIRO: até quando?

"É impressão minha ou a Ferrari mudou seu logotipo para ficar parecido com o de seu patrocinador, proibido de exibir a marca nos carros e macacões?
A equipe já havia sido alertada para retirar o código de barras que ficava na lateral de seus monopostos por conter mensagem subliminar da marca de cigarro. Pelo visto, encontraram um jeito de agradar o patrocinador, com quem acabou de renovar contrato até 2013 como title sponsor, aquele que dá nome ao time: Scuderia Ferrari Marlboro.
Permanece o único time patrocinado pela indústria tabagista."
(FONTE: Escrito por Flávio S. Armony-http://oestadocritico.blogspot.com/2011/01/por-dinheiro.html- Rede ACT)

MECANISMO DO VÍCIO

Cientistas do Instituto de Pesquisa Scripps, na Flórida (Estados Unidos), identificaram uma via cerebral que regula a vulnerabilidade dos indivíduos às propriedades da nicotina que causam dependência. A descoberta sugere um novo alvo para terapias contra o tabagismo.
A pesquisa teve seus resultados publicados na edição on-line da revista Nature neste domingo (30/1). O trabalho examinou os efeitos de parte de um receptor – uma proteína à qual se ligam determinadas moléculas sinalizadoras – que responde à nicotina no cérebro.
Os pesquisadores descobriram que os modelos animais com uma mutação genética que inibe essa subunidade do receptor consumiram muito mais nicotina do que o normal. Este efeito pode ser revertido com o aumento da expressão da mesma subunidade.
“Acreditamos que esses novos dados estabelecem um novo cenário para a compreensão das variáveis que motivam o consumo de nicotina e também das vias cerebrais que regulam a vulnerabilidade à dependência do tabaco”, disse o coordenador do estudo, Paul Kenny. “Essa descoberta também abre caminho a alvos promissores para o desenvolvimento de potenciais terapias contra o tabagismo.”
O novo estudo teve foco, especificamente, na subunidade α5 do receptor de nicotina, em uma via discreta do cérebro conhecida como trato habenulo-interpeduncular. A descoberta sugere que a nicotina ativa os receptores nicotínicos que contêm essa subunidade na habênula, desencadeando uma resposta que atua para diminuir o desejo de consumir mais a droga.
“Não era esperado que a habênula e as estruturas cerebrais nas quais ela se projeta, tivessem um papel tão profundo no controle do desejo de consumir nicotina”, disse Christie Fowler, primeira autora do estudo e pesquisadora do laboratório de Kenny.
“A habênula parece ser ativada pela nicotina quando o consumo da droga alcança um nível adverso. Mas, se as vias não funcionarem devidamente, o indivíduo simplesmente consome mais”, disse ela.
Os resultados, de acordo com Christie, podem explicar dados recentes que mostram como indivíduos com variação genética na subunidade α5 do receptor nicotínico são muito mais vulneráveis à nicotina e, também, muito mais propensos a desenvolver doenças associadas ao fumo, como câncer de pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica.
Fumar tabaco é uma das principais causas de óbito em todo o mundo, matando mais de 5 milhões de pessoas anualmente, de acordo com estatísticas citadas no estudo. O tabagismo é considerado a causa de mais de 90% das mortes por câncer de pulmão.
Os cientistas determinaram que uma tendência a fumar pode ser herdada: mais de 60% do risco de se tornar dependente da nicotina pode ser atribuído a fatores genéticos.
A nicotina age no cérebro estimulando proteínas denominadas receptores nicotínicos de acetilcolina (nAChRs). Esses receptores são compostos por diversos tipos de subunidades, entre elas a subunidade α5, foco do novo estudo. No experimento, os autores procuraram determinar o papel das subunidades que continham nAChRs (α5* nAChRs) na regulação do consumo de nicotina.
Em primeiro lugar, avaliaram as propriedades que causam dependência na nicotina em camundongos geneticamente alterados para terem limitação de α5* nAChRs. Os resultados mostraram que, quando os camundongos com as subunidades “desligadas” recebiam altas doses de nicotina, consumiam quantidades muito maiores que os camundongos normais.
Em seguida, para determinar se a subunidade era responsável pela mudança súbita no apetite por nicotina, os cientistas utilizaram um vírus que “resgatava” a expressão de α5* nAChRs apenas na habênula medial e áreas do cérebro em que ela se projeta. Os resultados mostram que os padrões de consumo de nicotina dos camundongos com as subunidades “desligadas” retornavam a uma escala normal.
Os pesquisadores repetiram o experimento com ratos e produziram resultados semelhantes. Neste caso, utilizaram um vírus para “desligar” as subunidades α5* nAChR na habênula medial. Qaundo a α5* nAChRs era diminuída, os animais se tornavam mais agressivos, buscando doses mais altas de nicotina. Quando a subunidade permanecia inalterada, os animais se mostravam mais contidos.
O grupo passou a trabalhar com os mecanismos bioquímicos por meio dos quais a α5* nAChRs opera na habênula medial para controlar as propriedades da nicotina. Descobriram que a α5* nAChRs regula o quanto a habênula responde à nicotina e que a habênula está envolvida em algumas das respostas negativas ao consumo da droga.
Assim, quando a α5* nAChRs não funciona direito, a habênula responde menos à nicotina e uma quantidade muito maior da droga pode ser consumida sem uma reação negativa do cérebro.
Os pesquisadores estão otimistas com a possibilidade de a descoberta vir a auxiliar, um dia, os fumantes que querem abandonar o hábito.
Com base nas novas descobertas, o grupo do Instituto Scripps iniciou um novo programa de pesquisa, em colaboração com colegas da Universidade da Pensilvânia, para desenvolver novas drogas que estimulem a sinalização de α5* nAChR e diminuam as propriedades da nicotina que causam dependência.
O artigo Habenular α5 Nicotinic Receptor Signaling Regulates Nicotine Intake (doi: 10.1038/nature09797), de Christie D. Fowler e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em http://www.nature.com/.

VOLUNTÁRIAS:TERAPIA PARA MENOPAUSA

O Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) busca mulheres de 50 a 60 anos na pós-menopausa, com sintomas de depressão leve a moderada (ou sem depressão), que nunca tenham feito reposição hormonal e que não menstruem há pelo menos um ano, para testar tratamento baseado principalmente em terapia cognitivo comportamental (TCC).
As inscrições podem ser feitas diretamente no ambulatório ProMulher do IPq às segundas-feiras, das 13 às 16 horas.
O endereço é Rua Dr. Ovídio Pires de Campos, 785, Cerqueira César, São Paulo, próximo ao Metrô Clínicas, ou pelo email leiliane.tamashiro@hotmail.com.

SONO PARA ATIVAR A MEMÓRIA

"OU ACORDA NA HORA CERTA OU......"
O me­lhor ­meio de não es­que­cer uma poe­sia ou um teo­re­ma que uma pes­soa aca­ba de apren­der po­de ser uma sim­ples sies­ta, con­si­de­ram cien­tis­tas ale­mães.
­Suas ex­pe­riên­cias, pu­bli­ca­das na re­vis­ta Na­tu­re, mos­tram que o cé­re­bro re­sis­te me­lhor du­ran­te o so­no a tu­do o que po­de mis­tu­rar ou al­te­rar uma lem­bran­ça re­cen­te.
O efei­to be­né­fi­co das sies­tas na con­so­li­da­ção da me­mó­ria po­de­ria ter im­pli­ca­ções nas ati­vi­da­des de apren­di­za­gem in­ten­si­va, co­mo a de lín­guas es­tran­gei­ras. O pro­ces­so po­de­ria tam­bém be­ne­fi­ciar ví­ti­mas da sín­dro­me de es­tres­se pós-trau­má­ti­co, aju­dan­do-as a re­con­fi­gu­rar ­suas lem­bran­ças. (Fran­ce Pres­se)
(Fonte: Folha de Londrina)

ACELERAÇÃO DE METABOLISMO

FORTALECIMENTO DO QUADRÍCEPS
Você come salada dia e noite, mas não consegue emagrecer. Já seu amigo devora uma pizza inteira e continua esbelto. Como pode? Antes de reclamar das injustiças genéticas, saiba que é possível, sim, interferir no metabolismo do corpo. Ou seja: fazer com que o ritmo de um organismo preguiçoso acelere, facilitando a queima de calorias e a conquista do peso saudável.
'''Acelerar o metabolismo' significa fazer com que os nutrientes sejam bem aproveitados pela célula, eliminando a gordura'', diz a endocrinologista Vivian Estefan. Para conseguir isso, os especialistas recomendam cuidados com alimentação, sono, atividade física e controle emocional.
Mesmo em repouso, o corpo gasta calorias. São elas que mantêm suas funções vitais, como produzir hormônios e respirar. Essa energia, necessária para a manutenção da vida, corresponde ao metabolismo basal - ele, sozinho, consome grande parte das calorias que uma pessoa ingere diariamente.
Interferir no ritmo do corpo é possível. ''Mas não existe milagre'', avisa Vivian.
Mulheres, por exemplo, têm um metabolismo basal mais lento. ''O metabolismo do homem é cerca de 5% mais rápido'', diz o endocrinologista João César Castro Soares, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Na gravidez isso muda, já que o metabolismo feminino aumenta para suprir as necessidades do bebê.
A nutricionista Patrícia Berger diz que a idade também interfere. ''Cada um responde de maneira diferente. Com o passar do tempo, isso também vai mudando.'' Assim, o ritmo se torna mais lento na terceira idade, já que o corpo não precisa mais produzir tantos hormônios, como faz na adolescência, nem promover o crescimento acelerado dos tecidos, que ocorre na infância.
Depois dos 30
É também na terceira idade que a massa muscular diminui, outro ponto determinante para a velocidade do metabolismo. ''Mas já a partir dos 30 anos, as pessoas costumam começar a sentir a perda de massa'', explica Soares.
Para evitar a marcha lenta, a musculação é boa saída. ''A musculação aumenta a massa, o que acaba colaborando ainda mais para o consumo rápido de calorias, acelerando o metabolismo'', explica a professora de musculação Fernanda Brino.
Programa adequado de exercícios não acelera de forma imediata o metabolismo. ''A maioria das pessoas acha que vai perceber resultados rápidos, mas isso demora'', diz Fernanda. Por isso, manter a regularidade é fundamental.
Segundo o endocrinologista Ricardo Botticini Peres a ginástica deve ser diária e individualizada, com acompanhamento profissional. ''O ideal seria fazer exercícios com base em testes que avaliam a frequência cardíaca adequada para cada pessoa'', destaca.
A qualidade da alimentação também interfere no ritmo corporal. ''É preciso adequar a ingestão de nutrientes calóricos ao exercício programado, para que ocorra um balanço ideal'', afirma. Alimentos muito calóricos, por exemplo, sobretudo os gordurosos, farão com que as células trabalhem mais devagar.
Já as fibras, presentes em legumes e verduras, ajudam na absorção de gordura. Só é preciso tomar cuidado com os mitos. ''Essa história de beber água com limão não funciona'', diz a endocrinologista Roberta Villas Boas.
Exercícios
1. Remada curvada com halteres: O corpo deve estar posicionado de modo que o torso esteja inclinado a 45 graus do chão e os ombros alinhados com as mãos. Levante os pesos até tocar o torço e abaixe os pesos até que os braços estejam estendidos.
2. Fortalecimento do quadríceps: Para realizar o exercício é preciso encostar as costas em uma parede e deslizar para baixo. O uso de uma bola causa menor impacto na coluna e facilita a atividade. Uma vez agachada, segure a posição por 10 segundos.
3. Trabalhando os isquiotibiais (músculos posteriores da coxa): Deslize as pernas com a ajuda de uma bola. As pernas devem ficar estendidas e, depois, os joelhos devem ficar encolhidos.
(Fonte: Agência Estado - Folha de Londrina)

ASTRO-REI

SOL e ARAUCÁRIA PARANAENSE 
Assim como as plantas precisam do sol para a fotossíntese, o ser humano não vive sem o astro-rei. Visto como vilão por muitos especialistas, principalmente pelo mal que os raios podem causar à pele, o sol é um forte aliado quando aproveitado de maneira correta. Além de ajudar no controle de fungos e bactérias, quem vive sob sua influência garante ser mais feliz.
Pesquisadores da Universidade de Surrey, na Inglaterra, onde o clima é nublado na maior parte do ano, mapearam o cérebro de 88 voluntários por quatro anos e descobriram a atividade de uma proteína que bloqueia a serotonina (substância responsável por melhorar o humor), resultando na maior possibilidade do indivíduo ser mal-humorado.
Outra pesquisa, na Universidade de Minnesota, nos EUA, constatou que pessoas com índices mais elevados de vitamina D no organismo (produzidas com a exposição ao sol), emagrecem com mais facilidade, principalmente na região abdominal.
A psicanalista Soraya Hissa afirma que o verão pode influenciar no comportamento das pessoas. Segundo ela, a aproximação do sol e o brilho que ele transmite provoca reação no organismo. ''Os raios estimulam a produção de mais serotonina causando uma sensação de bem-estar'', afirma.
A personal trainer Mayara Guissoni costuma dizer aos amigos que é ''movida a sol''. De tão apaixonada, afirma se sentir muito mais disposta nos dias ensolarados e confessa que em dias nublados não se sente a mesma pessoa. ''O verão tem grande influência principalmente no meu humor e disposição. Trabalho com atividade física e percebo que os alunos também ficam mais dispostos, apesar de alguns reclamarem um pouco do calor. Mas não se compara ao marasmo que é quando está chovendo ou faz frio'', diz.
Para Mayara, dias nublados é sinônimo de dias improdutivos. ''No frio só tenho vontade de dormir e meus dias não rendem. Gosto de chuva, mais dias nublados são os piores, sinto-me triste, deprimida, sem disposição para fazer nada'', comenta.
Cuidados
O dermatologista Rubens Pontello Júnior lembra da eficácia do sol na produção da vitamina D, importante para a mineralização óssea. Ressalta porém a necessidade de buscar a dose certa.
''A exposição deve ser evitada entre 9 e 16 horas. Mesmos em outros horários, é preciso usar proteção. No entanto, uma exposição diária de no máximo 15 minutos, fora do horário de pico, é tolerável, com o uso do protetor solar'', diz.
Ainda segundo o médico, algumas doenças se agravam com a exposição solar, como o lúpus ou urticária solar.
''No entanto, a permanência em ambientes onde não há presença do sol (cavernas, países nórdicos) é considerado fator de risco para depressão'', finaliza.
(Fonte: Fernanda Borges - Folha de Londrina)

JOYFLEXING

Ilustração: Christiane S. Messias
Se, ao ler esta matéria, você sentir vontade de se espreguiçar, não reprima este desejo. Atender aos sinais do corpo é um dos princípios do joyflexing, um método de exercícios apresentado no livro "Boa forma para preguiçosos", Ray Johnson, da editora Pensamento.
Não se trata de mais uma série de atividades que estouraram no verão. O joyflexing consiste em movimentos oriundos do inconsciente, que não requerem esforço nem lugar específico. O único lema é o prazer.
Aliás, prazer é o que costuma faltar àqueles que sempre começam algum exercício, mas não conseguem continuar por muito tempo. E aí a consciência pesa, porque o sedentarismo traz prejuízos ao corpo. O dilema, também vivido pelo autor, fez com que ele buscasse a solução para o problema. Pode parecer estranho, mas ele mal sabia que a resposta estava no gato do vizinho.
O método de Johnson é baseado na sabedoria dos felinos. Eles precisam se espreguiçar de tempos em tempos para manter em forma as funções do corpo. "Se os gatos não se alongarem várias vezes ao dia, seus músculos se atrofiam e o acúmulo de toxinas provoca doenças", relata. Da mesma forma, o desejo inconsciente de esticar os músculos traz vantagens também para o homem. Tanto que alguns yoguesse espelham nos gatos para desenvolver flexibilidade e graça.
A idéia do joyflexing tem como respaldo também os exercícios desenvolvidos há milhares de anos, na China antiga, pelos mestres do chi-Kung. São movimentos curtos de estiramento e contração muscular, parecidos com o ato de se espreguiçar, que garantiam o bom condicionamento físico. Por exemplo: deite-se de costas e estique os braços e as pernas durante alguns segundos. A fórmula mágica é apenas ouvir os sinais do corpo e não reprimi-los. Conforme explica o autor, se sentir um formigamento, faça um pequeno alongamento.
Um exemplo: se o formigamento vier do joelho e da panturrilha, estique o joelho e tensione a barriga da perna com força por alguns segundos. Depois, torne a relaxá-los. "Você perceberá que está respirando uma ou duas vezes bem fundo, para substituir o oxigênio que acabou de queimar. Ao mesmo tempo, notará um grande alívio. Improvise alguns pequenos movimentos enquanto pressiona um grupo de músculos contra outro", destaca Johnson.
Além de movimentos do próprio corpo, o segredo do joyflexing é não obedecer regras e horários. Tanto que o autor aconselha: pare de fazer quando perceber que está fazendo os exercícios por obrigação. Após espreguiçar-se, o praticante sentirá um relaxamento e perceberá que as pressões internas serão dissipadas e as toxinas, eliminadas. "Você ficará em forma, física e mentalmente, e sua aparência ficará melhor", garante o autor.
Que tal experimentar agora? A lista a seguir, extraída do livro "Boa forma para preguiçosos", contém exemplos que estimulam a repetição para desenvolver a sensibilidade correta. Porém, a principal recomendação do autor é que esses exercícios não sejam impostos ao corpo.
• Só no seu rosto existem mais de 50 músculos, e todos eles podem se beneficiar com o joyflexing. Você pode sorrir, abrir bem os olhos e a boca, fechá-los com força, torcer a boca para a direita e para a esquerda ou tensionar os músculos do maxilar inferior.
• Incline e gire a cabeça para a frente, para trás e para os lados, alongando a musculatura do pescoço e dos ombros.
• Pressione uma mão contra a outra ou puxe uma com a outra. Feche-as ou estique os dedos.
• Alongue os músculos da barriga e das costas ou das coxas. Dobre a coluna vertebral para a frente, para trás ou para os lados.

FIBROMIALGIA e ATIVIDADE FÍSICA

TRIGGER POINTS
Pesquisadores noruegueses concluíram um trabalho, estabelecendo uma relação entre a prática de exercícios físicos e o risco futuro de desenvolver fibromialgia.
De acordo com os dados colhidos recentemente (no último Censo), o Brasil, seguido de outros países emergentes, vem liderando o ritmo de crescimento dos índices de sobrepeso e obesidade em todo o mundo. Por aqui, cerca de 50% dos adultos e 30% das crianças e adolescentes encontram-se acima do peso normal.
Nos Estados Unidos, as estatísticas apontam que o número de obesos tende a dobrar nos próximos 25 anos. A obesidade também assombra a Europa. De acordo com o estudo Health at a Glance – Europe2010, 50% dos adultos e uma em cada sete crianças na Europa são obesas ou têm excesso de peso.
O saldo de todas estas estatísticas é uma conta amarga a ser paga - tanto para os governos, quanto para a sociedade civil - com o alto custo do tratamento das complicações da obesidade.
Obesidade e doenças reumáticas
A fibromialgia é uma síndrome dolorosa crônica, caracterizada por dor generalizada, com duração superior a três meses, em pontos definidos, tais como pescoço, ombros, costas, quadris, braços e pernas.
“Os sintomas geralmente associados à doença incluem também fadiga inexplicável, distúrbios do sono, cefaléia, dificuldade cognitiva, distúrbios de humor. A prevalência da fibromialgia aumenta com a idade e é consideravelmente mais elevada entre as mulheres”, explica o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo).
Embora a etiologia da fibromialgia ainda não seja completamente compreendida, muitos estudiosos têm sugerido que deficiências no sistema neurológico contribuam para o desenvolvimento da doença, alterando a percepção e a inibição da dor. “Com frequencia, o aparecimento da fibromialgia tem sido associada a eventos estressantes ou traumáticos, como acidentes automobilísticos, lesões por esforços repetitivos. Muitos estudiosos defendem também que genes específicos poderiam estar envolvidos no surgimento da doença, fazendo com que o paciente reaja com veemencia a estímulos que outras pessoas não considerariam dolorosos”, diz Lanzotti.
Recentemente, pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia concluíram um trabalho, estabelecendo uma relação entre a prática de exercício físico e o risco futuro de desenvolver a fibromialgia.
Durante 11 anos, tempo de duração da pesquisa – que abrange dois estudos populacionais – 15.990 mulheres foram acompanhadas pelos pesquisadores. As que relataram se exercitar quatro vezes por semana apresentaram um risco 29% menor de desenvolver fibromialgia em comparação com as mulheres inativas. Resultados semelhantes foram encontrados na análise da combinação de informações sobre a frequência, a duração e a intensidade dos exercícios. As mulheres que praticavam mais exercícios apresentaram um risco menor de desenvolver a doença em relação às inativas.
“O estudo revelou ainda que um IMC alto é um fator de risco forte para o desenvolvimento futuro da doença”, explica o reumatologista.
Embora a relação causal entre obesidade e fibromialgia permaneça desconhecida, existem fatores etiológicos comuns às duas doenças. As pesquisas sugerem que as citocinas pró-inflamatórias desempenham um papel relevante na relação entre fibromialgia e obesidade.
Outros estudos apontam que a desregulação do eixo HPA - eixo hipotálamo-pituitária-adrenal - tem sido observado em ambos os casos. O aumento do tônus simpático e a reatividade simpática reduzida, conforme registrado pela variabilidade da freqüência cardíaca, tem sido observado em pacientes com fibromialgia, bem como em indivíduos com sobrepeso e obesidade.
“Diante destas informações, o exercício físico regular, além de melhorar o condicionamento físico do paciente e possibilitar um emagrecimento saudável, pode servir também como ‘um amortecedor’ contra a perpetuação dos sintomas músculo-esqueléticos que, eventualmente, conduzem ao desenvolvimento de fibromialgia”, observa o reumatologista.
(Fonte:  Márcia Wirth/MW - Consultoria de Comunicação - http://www.sissaude.com.br/sis/inicial.php?case=2&idnot=9770)

DEGENERAÇÃO LOBAR FRONTOTEMPORAL - DLFT

ARNOLD PICK: descreveu esta patologia em 1892
Neurocientistas sempre acreditaram que uma mutação no gene progranulina, que produz a proteína progranulina e dá suporte aos neurônios do cérebro, era a responsável pelo desenvolvimento de um tipo de demência conhecido como Degeneração Lobar Frontotemporal (DLFT). Mas, recentemente, uma equipe internacional de cientistas, liderada por pesquisadores da Clínica Mayo de Jacksonville, Flórida, descobriu um outro fator genético que, segundo eles, parece proteger contra esse distúrbio nos portadores da mutação da progranulina.
Em um artigo publicado na edição de 22 de dezembro no jornal Neurologia, publicação médica da Academia Americana de Neurologia, os pesquisadores relatam que pessoas com um gene progranulina mutado, que também herdaram duas cópias de uma variante específica do gene TMEM106B, são significativamente menos propensos a desenvolver a DLFT ou, pelo menos, o desenvolvimento da doença será retardado.
“Essa foi uma descoberta inesperada, mas muito estimulante, porque ela sugere que, se viermos a entender o que é o gene TMEM106B e como ele e suas variantes funcionam, será grande a probabilidade de desenvolvermos um agente que protege contra a DLFT”, declara a principal autora do estudo, a neurocientista Rosa Rademakers, Ph.D.
Esse estudo foi uma sequência de um estudo de associação ampla do genoma, liderado por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia, que incluiu 45 centros de diversas partes do mundo, e foi publicado na Nature Genetics. Nesse estudo, foram usados tecidos cerebrais pós-morte para localizar com precisão variações no gene TMEM106B, como fatores de risco para o desenvolvimento da DLFT.
O que todos os pacientes tinham em comum era o fato de terem lesões de proteínas TDP-43 mal dobradas dentro dos neurônios do cérebro. Os pesquisadores descobriram que as variantes do TMEM106B também tinham uma participação na DLFT de pacientes com uma mutação da progranulina – eles, invariavelmente, tinham essas lesões no cérebro.
“Essa pesquisa foi projetada para confirmar as descobertas do estudo anterior e ampliá-lo, com o objetivo de verificar se o TMEM106B poderia regular os níveis de progranulina”, diz Rosa Rademakers. Para fazer isso, os pesquisadores investigaram as variantes do TMEM106B em um novo grupo de pacientes, incluindo 82 pacientes com DLFT, com mutações da progranulina, 562 pacientes com DLFT, sem mutações, além de um grupo de controle com 822 pessoas saudáveis.
No grupo como um todo, eles não verificaram uma associação significativa com o TMEM106B, mas havia uma associação bastante significativa entre variantes do TMEM106B e o desenvolvimento da DLFT em pessoas com mutações da progranulina.
Os pesquisadores descobriram que pessoas com uma mutação da progranulina, que também herdaram duas cópias do alelo protetor TMEM106B, não desenvolveram a DLFT ou a desenvolveram apenas em uma idade bem mais avançada do que é o normal – geralmente em torno dos 60 anos, explica a neurocientista. “Como os portadores da mutação da progranulina produzem 50% menos a proteína progranulina, acreditamos que o TMEM106B pode afetar os níveis de progranulina e, portanto, funcionar especificamente em pessoas com mutações de progranulina”, ela diz.
Em suporte a suas hipóteses, eles descobriram que pessoas portadoras do alelo protetor TMEM106B têm mais progranulina em seu plasma sanguíneo, o que sugere que o alelo TMEM106B exerce a função de aumentar os níveis da proteína progranulina.
“A forma protetora do TMEM106B causa o aumento dos níveis de progranulina no sangue. Se ela também aumenta os níveis de progranulina no cérebro é uma questão ainda a ser estudada e será o foco de nossa próxima pesquisa”, afirma Rosa Rademakers.
O alelo TMEM106B benéfico pode ser a base para o desenvolvimento de uma nova terapia para pacientes com uma mutação de progranulina e, além disso, pode ajudar outras pessoas na faixa de risco de demência, ela afirma. “Mudanças sutis nos níveis de progranulina têm sido associadas a um risco maior de desenvolvimento da DLFT, de forma que, agora, temos uma pista interessante para investigar”, ela declara.
O estudo foi financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde e pelo Consórcio para Pesquisa de Demência Frontotemporal. Os autores declaram não haver qualquer conflito de interesse.
Para mais informações sobre tratamento de demência e especificamente da degeneração lobar frontotemporal (DLFT) na Clínica Mayo de Jacksonville, Flórida, contate o Departamento de Serviços Internacionais pelo telefone 1-904-953-7000 ou envie um e-mail para intl.mcj@mayo.edu.

TXA - ÁCIDO TRANEXÂMICO: MEDICAMENTO ESSENCIAL

Cientistas disseram na quarta-feira que um medicamento genérico barato, usado para interromper o sangramento de ciclos menstruais muito longos, poderia salva a vida de milhares de vítimas de acidentes e ajudar a reduzir o número de mortes em combates.
Em uma revisão sistemática de estudos sobre a eficácia do ácido tranexâmico, ou TXA, pesquisadores britânicos constaram que ele reduz o risco de morte em pacientes feridos, com hemorragia grave, em aproximadamente 10% em comparação a outros tratamentos.
Este percentual poderia ser o equivalente a mais de 70.000 vidas salvas por ano se o medicamento coagulador do sangue fosse usado em todo o mundo, relatou a equipe de pesquisa no estudo publicado na revista da Biblioteca Cochrane.
Mais de 90% das mortes por trauma ocorrem em países de renda média ou baixa, onde o acesso a medicamentos geralmente é mais restrito devido à infraestrutura ineficiente e aos recursos escassos.
“O TXA reduz o risco de morte do paciente com hemorragia grave após uma lesão e, aparentemente, tem poucos efeitos colaterais. Vidas poderiam ser salvas, tanto no contexto civil quanto no militar”, disse Ian Roberts, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres e principal pesquisador do estudo.
As descobertas foram baseadas em um grande ensaio, envolvendo 20.211 pacientes, e em outro menor, com 240 pacientes.
As lesões são uma importante causa de morte em todo o mundo. A cada ano, mais de um milhão de pessoas morrem nas estradas, fazendo dos acidentes de trânsito a nona principal causa de mortes em todo o mundo.
Além disso, tiros, esfaqueamentos e minas de subsolo, dentre outros, causam a morte de outros milhares de jovens.
A hemorragia, ou sangramento excessivo, é responsável por aproximadamente um terço das mortes por trauma ocorridas em hospitais, além de poder também contribuir para mortes por falência múltipla dos órgãos. Especialistas calculam que cerca de 600.000 pacientes feridos morrem de hemorragia a cada ano em todo o mundo.
Um estudo publicado no ano passado, incluindo 20.000 pacientes de 40 diferentes países, também constatou que o TXA reduz significantemente os riscos de morte em pacientes com hemorragia. Com base nessas descobertas, pesquisadores dizem que o TXA poderia salvar até 100.000 vidas por ano, dentre elas 13.000 na Índia, 12.000 na China, 2.000 nos Estados Unidos e outras mais na Europa.
Eles também afirmam que o TXA, medicamento genérico produzido por diversas empresas com custo médio de US$4,50 por grama, deveria ser classificado como “medicamento essencial” pela Organização Mundial de Saúde.

domingo, 30 de janeiro de 2011

PRÓSTATA: NOVA TÉCNICA CIRÚRGICA


UTILIZAÇÃO  DO SINGLE PORT: cirurgia minimamente invasiva

Uma nova técnica minimamente invasiva para cirurgia da próstata começou a ser usada no Brasil. A primeira operação desse tipo no país foi feita pelo Centro de Referência em Saúde do Homem, da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, na capital paulista.
A técnica permite que o paciente tenha a glândula operada por meio de um único furo de dois centímetros feito abaixo do umbigo, por onde entram um aparelho chamado de single port e uma câmera.
De acordo com Fábio Vicentini, médico urologista do Centro de Referência em Saúde do Homem, a técnica é aplicada especificamente para próstatas grandes, que não podem ser operadas pelo método convencional: com acesso pelo canal da uretra. Normalmente a próstata aumentada é operada por um corte grande ou por laparoscopia com quatro ou cinco cortes menores. A técnica é indicada para homens com a próstata pesando 100 gramas. O peso normal é o de 15 a 20 gramas.
- Essa cirurgia é um avanço porque conseguimos fazer com um corte de dois centímetros uma cirurgia tão eficiente quando a aberta, só que mais rápida, com menor sangramento, menos dor. Outro ponto positivo da utilização dessa técnica é a diminuição dos custos, porque o paciente recebe alta no dia seguinte à operação, por isso o custo com a internação e os medicamentos ficam em torno de R$ 1.200 por paciente.
Vicentini disse que fora do país o single port foi utilizado pela primeira vez nos Estados Unidos. Segundo ele, o método já está implantado no Centro de Referência em Saúde do Homem. Por mês são realizadas cerca de 40 operações de próstata no hospital. Dessas, dez são de próstata aumentada.
- Essa não é uma doença que mata, mas o desconforto é grande porque dificulta muito na hora de urinar. A qualidade de vida do paciente cai muito e muitas vezes ele tem que usar uma sonda porque a urina não sai. Sem tratamento essa doença pode afetar a bexiga e os rins, podendo se tornar uma doença grave.

DIABETES TIPO 1: possível cura

INSULINA e GLUCAGON
Uma equipe do Centro Médico da Universidade do Sudoeste do Texas, nos Estados Unidos, sugere que a desativação de um hormônio pode ser suficiente para tratar diabetes tipo 1, uma doença autoimune - na qual o sistema de defesa ataca as células e tecidos do próprio corpo -, que faz as concentrações de açúcar no organismo ficarem muito altas. A descoberta será tema de edição de fevereiro da revista especializada "Diabetes".
Liderados por Roger Unger, professor da instituição e principal autor do artigo científico, os pesquisadores testaram a capacidade de camundongos, cobaias comuns em testes pré-clínicos, aproveitarem o açúcar presente no sangue, fruto da alimentação dos animais.
O truque foi alterar geneticamente os roedores para que produzissem quantidades menores de uma substância conhecida como glucagon, responsável por impedir que os níveis de glicose (açúcar) fiquem muito baixos.
No caso dos diabéticos, essa ação do glucagon faz os níveis de glicemia aumentarem muito. Esse efeito seria compensado em pessoas saudáveis pela ação da insulina, responsável por permitir que o açúcar penetre nas células do corpo. Dentro delas, a glicose poderia ser imediatamente aproveitada para gerar energia ou armazenada. Mas para os pacientes com diabetes tipo 1, a produção de insulina não existe ou é seriamente comprometida.
Mas os pesquisadores norte-americanos acreditam que os resultados obtidos com os camundongos apontem que, caso os níveis de glucagon consigam ser controlados, a insulina se torna supérflua, já que os níveis de glicemia estariam normais, dispensando as injeções da substância para equilibrar a "balança" do açúcar no sangue.
Batalha de hormônios
A insulina deixa de existir em pacientes com diabetes tipo 1 pois o sistema de defesa do corpo ataca 90% ou mais das células beta, estruturas localizadas em uma região do pâncreas conhecida como Ilhotas de Langerhans. Com a ausência da insulina, os níveis de glicemia no sangue não abaixam e não há ação para impedir a influência do glucagon.
O "padrão ouro" de tratamento da doença é por meio de injeções de insulina, desde a descoberta da doença, em 1922. Os pacientes precisam receber as doses da substância durante boa parte da vida. No universo de todas as formas de diabetes, o tipo 1 responde por 10% dos casos e a maior parte das pessoas com o desenvolve antes dos 30 anos.

DOENÇA DA FOLHA VERDE DO TABACO

TRABALHADORA DA REGIÃO DE ARAPIRACA - AL
O Brasil é o segundo maior produtor de tabaco, sendo que a atividade demanda por milhares de trabalhadores no período da safra.
Pesquisadores do Instituto de Toxicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, das secretarias municipais de saúde de Maceió-AL e Arapiraca-AL, juntamente de representantes do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde relataram o primeiro surto da doença da folha verde do tabaco no Brasil. O estudo foi publicado no último número da Revista Cadernos de Saúde Pública.
Os pesquisadores analisaram os níveis de exposição à substância em pessoas envolvidas na cultura do tabaco para determinar a ocorrência de doença na Região Nordeste do Brasil, em um estudo de caso-controle com correspondência 1:1.
107 trabalhadores apresentaram índices suficientes para diagnóstico de intoxicação aguda, em proporções iguais ou maiores que 10ng/mL de cotinina no sangue, avaliadas por meio da através da Cromatografia Líquida de Alta Eficiência.
A doença causa náusea, vômito, dor de cabeça, tontura e sensação de fraqueza. O diagnóstico é baseado na tríade de uma história clínica de exposição ao fumo, relato de sintomas e elevados níveis de nicotina presentes no sangue, urina ou saliva. A cotinina é o principal metabólito da nicotina mensurável e é amplamente utilizada como uma medida de exposição à nicotina.
Ser do sexo masculino, ter trabalho na safra de tabaco e ser não-fumante foram apontados como fatores de risco para caso-positivo da doença. Leia o artigo completo clicando http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2010001200005&lng=pt&nrm=iso&tlng=en

TABAGISMO e CÂNCER DE MAMA

Se o vício começa antes da 1ª gravidez,
chance de ter a doença cresce mais

O cigarro não faz mal apenas aos pulmões. Uma pesquisa recente aponta que o vício pode aumentar o risco de uma mulher desenvolver câncer de mama, principalmente se ela começa a fumar antes da primeira gravidez.
Se o vício tem início depois da primeira gestação, mas antes da menopausa, o risco é de 4%. Esse índice sobe para 18% se a mulher começa a fumar antes de dar à luz o primeiro filho. Contudo, o perigo é ainda maior se a paciente fuma mais de um maço por dia (uma média de 25 cigarros), começou a vício antes dos 17 anos e já fuma há mais de 20 anos. O estudo, publicado no periódico Archives of Internal Medicine, foi conduzido por uma equipe da Universidade de Harvard.
Já as mulheres que começam a fumar depois da menopausa, aparentemente, têm uma diminuição nos riscos de desenvolver câncer de mama, quando comparadas àquelas que não fumam.
Considerando que tanto a menopausa quanto o fumo diminuem os níveis de estrogênio no organismo, os resultados da pesquisa reafirmam teorias antigas de que o estrogênio tem uma ligação direta com o aparecimento de câncer de mama invasivo.
“Eu não colocaria o fumo na lista de fatores de risco importantes para o câncer de mama. Mas quando se olha para o subgrupo de fumantes pesados, que começaram cedo e fumam há muito tempo, os riscos se tornam bem mais sérios”, salienta Karin Michels, coordenadora do levantamento que analisou informações de mais de 110.000 mulheres ao longo de 30 anos. Do total, 8.772 desenvolver a doença durante o período.

TABAGISMO PASSIVO e OTITE EM CRIANÇAS

Pesquisadores da Escola de Saúde Pública de Harvarda eSCOLAHarvard School of Public Health (HSPH)  e seus colegas do Instituto de Pesquisa para uma Sociedade Livre do Tabaco, descobriram que uma redução do tabagismo passivo nos lares americanos foi associada com menor número de casos de otite média, o nome científico para a infecção do ouvido médio. O estudo foi publicado como um artigo no site da revista especializada Tobacco Control.
Para determinar o número de domicílios livres de fumo, os pesquisadores usaram dados de pesquisa sobre tabaco do Instituto Nacional do Câncer. Eles descobriram que as decisões voluntárias de não fumar em ambiente familiar quase duplicou, passando de 45% em 1993 para 86% em 2006.
Também os pesquisadores descobriram que o número médio anual de consultas ambulatoriais para a otite média em crianças de 6 anos e jovens caiu 5%, e altas hospitalares diminuíram 10% por ano entre 1993 a 2006.
 (Os pesquisadores observaram que outros fatores podem ter contribuído para o declínio, incluindo a vacina contra pneumonia que foi introduzida em 2000).
(Fonte: BrightSurf - 27 jan 2011 - Link: http://bit.ly/hYAM5F - ASH Daily News for 28 January 2011)

NARGUILE É EXTREMANTE TÓXICO


ESQUEMA DO NARGUILE
Todos os dias, milhões de pessoas no Oriente Médio e um número crescente nos países ocidentais (presença forte no Brasil), fumam narguile e a maioria acredita que ele é muito mais seguro do que fumar cigarros. Mas uma nova pesquisa feita em Israel constata que é ainda mais prejudicial.
Lea Bentur, chefe da Paediatric Pulmonary Unit at the Rambam Health Care Campus em Haifa, recrutou 45 pessoas e deu a cada uma narguile com uma dose única de tabaco aromatizado, para ser fumado durante 30 minutos. Mais tarde, ela testou o nível de carboxihemoglobina de cada uma, ou seja, o nível do venenoso monóxido de carbono vinculado à hemoglobina - e encontrou-a dentro de uma "faixa alta de toxicidade".
(Fonte: The Jewish Chronicle - 27 de janeiro, 2011 l - ink: http://bit.ly/eRDlQH - ASH Daily News for 28 January 2011‏)

PRÊMIO MAIS QUE MERECIDO! pode ser melhorado

A Philip Morris ficou em 3º lugar como a pior empresa do ano, com 8.052 votos, atrás de duas empresas de petróleo que provocaram danos ambientais, na versão criada pelas Ongs Declaração de Berna e o Greenpeace.
A Philip Morris, dentre outras atuações antisociais,  tenta chantagear o governo do Uruguai e atrasar suas políticas públicas de controle do tabaco, para que sirva de exemplo para outros países, sobretudo os não desenvolvidos, e os desestimule a tomar medidas para proteger suas populações.
Para isso, a empresa se baseou num tratado internacional entre a Suíça, sua sede, e o Uruguai. Trata-se de um ataque à própria Convenção Quadro para o Controle do Tabaco.
(Fonte: publiceye.ch/en/ranking- Rede ACT)

sábado, 29 de janeiro de 2011

GENGIBRE: ANALGÉSICO e SEDATIVO

Atenua a progressão diária da dor muscular
A propriedade do gengibre de acalmar o estômago é bem conhecida. Mais recentemente, porém, cientistas se perguntaram se os efeitos tranquilizadores também se estenderiam a dores musculares.
O gengibre, membro da mesma família do açafrão, contém compostos anti-inflamatórios e óleos voláteis --o óleo de gengibre-- que mostram efeitos analgésicos e sedativos em estudos com animais. Assim, no ano passado, uma equipe de pesquisadores testou se o gengibre poderia fazer o mesmo em seres humanos.
No estudo, publicado em "The Journal of Pain" em setembro, os cientistas recrutaram 74 adultos e os colocaram para fazer exercícios que supostamente causariam dores e inflamações musculares. Durante 11 dias, os participantes comiam, diariamente, dois gramas de gengibre ou um placebo. No final, os grupos do gengibre mostraram reduções de 25% nas dores musculares, passadas 24 horas dos exercícios.
Num estudo duplo-cego parecido, cientistas compararam o que acontecia quando os participantes comiam dois gramas de gengibre ou um placebo, um dia depois do exercício, e em seguida, dois dias depois. O gengibre parecia não surtir efeito logo após a ingestão. Mas pôde ser associado a uma redução na dor no dia seguinte, levando os pesquisadores a concluir que o gengibre pode ajudar a "atenuar a progressão diária da dor muscular".
Outros estudos mostraram que consumir gengibre antes de se exercitar não traz impacto sobre dor muscular, consumo de oxigênio e outras variáveis fisiológicas durante, ou imediatamente após uma sessão de exercícios. Isso sugere que, se o gengibre gera quaisquer benefícios, eles devem se limitar a reduções das dores nos dias após os exercícios.
A conclusão: O gengibre pode ajudar a aliviar as dores, mas apenas um dia ou mais depois dos exercícios.

CANNA COLA


Além do sabor de cola, serão lançados, ao mesmo tempo, o de limão
chamado "Sour Diesel", o de uva de nome "Grape Ape", o de laranja "Orange Kush" e,
 por fim, o inspirado na popular bebida Dr. Pepper, o "Doc Weed".
O criador do refrigerante de maconha "Canna Cola", Clay Butler, pretende que o produto esteja em 15 Estados americanos, como Colorado, Califórnia e Arizona, até o fim do ano. São locais em que o uso medicinal da maconha é permitido.
A bebida de Butler terá uma incidência de THC (tetrahidrocanabinol) entre 35 e 65 miligramas. O tetrahidrocanabinol é o principal ingrediente psicoativo do cannabis, o gênero botânico utilizado para produzir haxixe e maconha.
Butler, 44, vive na cidade de Santa Cruz, lugar ideal para quem gosta de praia, que fica no Estado da Califórnia. Todos os dias pela manhã, o americano aproveita a beleza da paisagem para praticar seu esporte predileto, o surfe. Quando procurado pela Folha ontem, respondeu, por e-mail, que não poderia conversar naquele momento por estar a caminho do mar.
Nesta sexta-feira, a Folha conseguiu conversar com Butler. Para isso, entrou em contato mais tarde do que no dia anterior. Depois de vencer as ondas, o californiano concedeu, por telefone, uma entrevista. "Venderemos o refrigerante em todo o país, mesmo naqueles Estados que não permitem o uso da maconha para fins medicinais", explicou.
Nesses Estados, a pequena empresa que comanda já criou uma maneira de atrair o público, sem cometer qualquer ilegalidade. Em vez de maconha, vão utilizar "outras ervas relaxantes", expressão utilizada por ele, com destaque para a camomila. "A embalagem será a mesma. O produto terá o mesmo padrão. Mas sem contar com as propriedades da maconha", revelou.
Alimentos e bebidas que contenham o THC em sua fórmula não são exatamente uma novidade nos Estados Unidos. O inédito está na elaboração de um produto que circule nacionalmente, independentemente das diferentes legislações que vigoram nos Estados, principal objetivo, aliás, do surfista. 
Nos Estados Unidos, os consumidores, mediante apresentação de receita médica, conseguem comprar uma lista extensa de alimentos que usam propriedades da maconha em lojas especializadas. Até mesmo cookies e barras de cereais são comercializados.
"É fácil conseguir uma receita médica", revelou Butler. Segundo ele, alguns médicos da Califórnia são especializados em conceder esses atestados, chamados de "doutores da maconha medicinal", e oferecem seus serviços, por meio de anúncios publicitários, em revistas menores. Existem diversos sites que explicam, de forma detalhada, como conseguir seus serviços em cada um dos Estados onde a prática é autorizada.
Há também a opção de o interessado adquirir um cartão de maconha medicinal, o que permite, inclusive, cultivar determinado número de pés de maconha no quintal da sua própria casa.
Se o paciente apresentar insônia, falta de apetite, nervosismo e cansaço muscular, a autorização do médico, de acordo com Butler, é quase certa. Como se sabe, a maconha tem poder terapêutico, o que representa uma forma de tratar esses problemas.
"Na Califórnia, você pode comprar produtos feitos de maconha aos 16 anos se seus pais e o médico aprovarem", destacou Butler.
LEI DO BROWNIE
O que está dificultando a vida do empresário é um projeto de lei, apelidado de "Brownie Law" (Lei do Brownie), de autoria da senadora democrata Dianne Feinstein, política conhecida por ser radicalmente contrária ao uso da maconha. O projeto de lei foi aprovado pelo Senado no ano passado e seguiu para análise dos políticos da Câmara dos Representantes.
A proposta proíbe que qualquer pessoa misture maconha com doce, faça com que a embalagem desse produto pareça com a de um doce convencional ou modifique as características da maconha com o objetivo de distribuí-la para pessoas com menos de 18 anos. São três, portanto, as restrições, todas elas independentes umas das outras.
O primeiro ponto da proposta está incomodando Butler, o de não permitir a mistura da maconha com doce, proibição que inviabilizaria seu negócio.
"O projeto não especifica quais alimentos se enquadram em doce", criticou. "Na verdade, os senadores querem o fim da venda dos produtos que contenham maconha. A lei federal já proíbe qualquer atividade com maconha. O objetivo deles é coibir nossa atividade", finalizou.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

PREVENÇÃO DO CÂNCER

Para celebrar a data, a Fundação do Câncer convoca as pessoas a aderirem à Declaração Mundial do Câncer, assinando o manifesto elaborado pelo UICC como uma forma de pressionar a comunidade internacional a ter mais atenção à causa câncer. O documento será apresentado em setembro deste ano nas Nações Unidas.
Dentre outros objetivos previstos no texto, também conhecido como Declaração Mundial do Direito da Pessoa com Câncer, estão a redução significativa do consumo do tabaco, da obesidade e dos níveis de ingestão de bebidas alcoólicas; o desenvolvimento de medidas de controle efetivo da dor e a melhoria na taxa de sobrevivência por câncer em todos os países.
A UICC é uma organização não-governamental dedicada à prevenção e ao controle do câncer com sede na Suíça. A entidade reúne mais de 300 membros, dentre os quais a Fundação do Câncer e o INCA, que apoiam a campanha aqui no Brasil.
O site da Fundação do Câncer mantém dicas para se proteger do câncer. Entre elas, estão não fumar, manter uma alimentação saudável e evitar exposição prolongada ao sol.
Assista ao vídeo da campanha - Assine o manifesto - Conheça as principais dicas de prevenção no link abaixo. 

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

MAS É MESMO "O FIM DA PICADA!

Em dezembro de 2010, o Projeto Criança e Consumo enviou cartas institucionais para as empresas Avon Cosméticos Ltda e Viti Vinícola Cereser Ltda, devido a preocupação com lançamentos recentes das marcas direcionados ao público infantil.
No fim de 2010, a Avon lançou uma linha de produtos cosméticos destinados aos pequenos. A Avon Barbie para Meninas traz colônia, hidratante, xampu e condicionador e gloss labial sabor chocolate, usando a imagem da boneca para estampar as embalagens. A linha é destinada a crianças a partir de 3 anos.
Na mesma época, a Cereser lançou uma linha de espumantes não alcoólicos para crianças, a Linha Infantil Spunch. Os itens também utilizam personagens licenciados dos desenhos Disney, com embalagens atrativas ao público infantil.
                           
As novidades geraram preocupações sobre a utilização dos personagens do mundo das crianças para promover a venda dos produtos, bem como sobre o direcionamento de publicidade a esse público.
Buscando promover o diálogo sobre essas questões, nas cartas enviadas o Projeto Criança e Consumo apresenta seu trabalho e se coloca à disposição para estabelecer contato mais aprofundado, inclusive mediante agendamento de reunião, caso haja interesse por parte das empresas.

SITES CORPORATIVOS: ABUSIVOS

PUBLICIDADE DIRIGIDA À CRIANÇA
No dia 23 de novembro de 2010, o Projeto Criança e Consumo protocolou uma representação no PROCON/Bahia em que denunciava a publicidade veiculada por diversas empresas em sites infantis.  As publicidades foram identificadas quando o Projeto Criança e Consumo realizou um levantamento, por ocasião do Dia das Crianças, em diversos sites bastante acessados pelos pequenos.
Como resultado, foram encontradas diversas mensagens comerciais que convocavam as crianças a acessarem os sites de vendas de diferentes produtos, por meio de incentivos para que se clicassem nos diversos banners. Além de direcionadas ao público infantil, a maioria possuía comandos imperativos, com expressões como “Clique aqui e aproveite” e “Clique aqui e compre agora”.
Por esses motivos, o Criança e Consumo considerou as comunicações mercadológicas de 39 empresas abusivas, e encaminhou representação ao Procon de Salvador, Bahia, denunciando o ocorrido e solicitando que as medidas cabíveis sejam tomadas.
A Representação refere-se à atuação de 39 empresas que anunciaram pela internet no dia 1º de outubro de 2010: BRF- Brasil Foods; Lojas Renner SA; Editora Abril SA; America Comercial LTDA; Lojas Americanas SA; Tip e Toe Ind. de Com. e Calçados; E-Commerce Media Group Informação e Tecnologia LTDA; C&A Modas LTDA; Caixa Seguradora SA; Candide Indústria e Comércio LTDA; Casas Bahia Comercial LTDA; Nestlé Brasil LTDA; Lojas Colombo SA; Dell Computadores do Brasil; Walt Disney World Resorts; Fast Shop Comercial LTDA; Sánches Cano LTDA; Grendene SA; HP Brasil SA; Companhia Fabril Lepper; Marisa lojas Varejistas SA; Nestlé Brasil LTDA; Net Serviços de Comunicação SA; PBKiids Brinquedos LTDA; Lojas Riachuelo SA; Grupo Saraiva e Siciliano SA; Shell Brasil SA; ShopTime SA; SKY Brasil Serviços LTDA; Sony Brasil LTDA; Coca Cola Indústria LTDA; Submarino SA; Kellog Brasil LTDA; Sunny Brinquedos Importação e Exportação LTDA; BASF Poliuretanos LTDA; Kraft Foods Brasil SA; Warner Music LTDA.
Para saber mais sobre a relação entre crianças e internet, acesse o site da ONG SaferNet Brasil:

EXEMPLO DE ATUAÇÃO FAMILIAR

O homem que aparece fumando narguilé com adolescentes em um vídeo divulgado nesta semana é professor, informou nesta quinta-feira (27) a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A gravação foi feita no fim do ano passado em uma sala de aula do Colégio Técnico de Limeira (Cotil), em Limeira, a 151 km de São Paulo. O nome do docente não será divulgado, segundo a instituição.
As imagens mostram um grupo composto por menores e o professor em uma roda, dividindo cigarros e o narguilé (espécie de cachimbo d’água que funciona com fumos especiais com sabores diferentes). A venda deste objeto é proibida para adolescentes em São Paulo desde 2009.
A mãe de um rapaz de 15 anos que aparece nas imagens denunciou a prática. Segundo ela, todos os que aparecem no vídeo são menores. A mulher, que não quis que seu nome fosse divulgado, descobriu as imagens no computador de casa. "Foram os alunos que combinaram com o professor. Agora eu não sei de quem partiu isso, e quem que autorizou”, afirmou. A escola fica dentro de um campus da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Os alunos estudam em período integral e têm aulas do ensino médio e técnico.
Para o promotor de Justiça Nelson Peixoto, houve duas infrações no caso – contra a lei antifumo e contra o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). "Isso, evidentemente, não é o que se espera de uma instituição de ensino. Sobretudo quando os pais desconhecem e quando há uma proibição estadual até por lei, da lei antifumo, de consumo desse tipo de substância no interior de instituição cultural de ensino.”
"A gente não acredita, não espera que isso vá acontecer com o seu filho. A gente procura dar uma boa educação, acha que está cheio de drogas nas ruas, mas você imagina que dentro da escola seu filho vai estar protegido. E não foi o que aconteceu", disse a mãe que fez a denúncia.
A diretoria da escola já foi chamada pelo Ministério Público para dar explicações. Uma sindicância foi instaurada para investigar o fato e aplicar as medidas disciplinares previstas nos estatutos da instituição.
A Unicamp informou na manhã desta quinta-feira que o adulto de óculos escuros que aparece nas imagens com estudantes fumando cigarros e narguilé em sala do Colégio Técnico de Limeira (Cotil) é professor da escola. A assessoria da Unicamp de ensino disse que uma comissão de sindicância irá apurar os fatos e tem prazo de 30 dias para apresentar medidas disciplinares previstas nos estatutos da instituição.
(Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/01/homem-flagrado-fumando-narguile-com-adolescentes-e-professor.html (LINK COM VÍDEO) - REDE ACT)

VITAMINA D e PRESSÃO ARTERIAL

FONTE DE VITAMINA D
A pesquisa acompanhou 559 mulheres que tinham em média 38 anos em 1992, por meio da medição anual da pressão sanguínea e do nível de vitamina D no corpo. Os grupos foram controlados observando a idade, o uso de medicação para hipertensão e o tabagismo.
Aquelas mulheres em fase pré-menopausa identificadas com uma deficiência em vitamina D no início do estudo tinham, 15 anos depois, três vezes mais propensão a desenvolver a pressão alta sistólica.
“Esse estudo é diferente de outros realizados, por acompanhar os indivíduos durante um longo tempo – o maior registrado até agora – e os resultados mostram que essa deficiência em vitamina D está ligada ao aumento do risco de pressão alta na meia-idade” afirma Flojaune Griffin, da Universidade de Michigan, EUA.
A deficiência em vitamina D entre as mulheres é um problema comum. Alguns pesquisadores indicam como causa a falta de exposição à luz do sol ou dietas restritivas e hábitos alimentares que podem não suprir a necessidade ideal da vitamina. A sintetização dessa vitamina acontece tanto na pele – pela exposição aos raios ultravioleta do sol – quanto pela ingestão diária de alimentos ricos na substância.

MEDOS

Cientistas estudaram como crianças reagiam a objetos assustadores e perceberam que elas não se assustavam ao ver imagens de aranhas ou cobras, mas prestavam mais atenção a elas.
Em um experimento envolvendo crianças de sete meses, foram mostrados dois vídeos paralelamente. Um mostrava uma cobra e o outro algo não assustador, como um elefante, enquanto escutavam uma voz feliz ou amedrontada. Os bebês observaram a imagem da cobra por mais tempo enquanto ouviam a voz amedrontada, mas não demonstraram estar assustados ou com medo.
Vanessa LoBue, uma das co autoras do estudo, diz que “Nós estamos sugerindo que temos essa predisposição para detectar coisas como cobras e aranhas muito rápido, e associá-los a coisas que são nojentas ou ruins, como uma voz amedrontada”.
Em outro estudo, cientistas pediram a crianças de três anos que escolhessem algumas figuras dentre nove imagens. As crianças que já tinham desenvolvido medo de cobras e crianças que ainda não tinham essa fobia levaram o mesmo tempo para escolher imagens desses animais.
Uma explicação para esse fato se baseia na teoria da seleção natural. Como cobras são venenosas, os indivíduos que aprenderam a ficar longe delas viveram mais tempo. Um estudo realizado por Arne Ohman no Instituto Karolinska (Suécia) mostrou que é possível que macacos e seres humanos associem choques elétricos com imagens de cobras e aranhas, mas também de flores e coelhos. Porém, o efeito é mais duradouro com as imagens das cobras e aranhas. Isso mostra que para macacos e humanos é mais fácil aprender a temer coisas assustadoras evolutivamente do que coisas não assustadoras.
“A pesquisa original de Ohman e Mineka com macacos e adultos sugeriu duas importantes diferenças entre cobras e aranhas. A primeira é que nós as detectamos rapidamente. A segunda é que nós aprendemos a ter medo delas muito rápido”, diz LoBue.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

VITAMINAS EM SPRAY

VITAMINA B12
Um cientista da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, inventou um jeito de absorver vitaminas no organismo de forma mais rápida e sem desperdício. Para isso, o engenheiro biomédico David Edwards criou vitaminas em spray.
Por esse mecanismo, as vitaminas inaladas em um tubo semelhante a uma “bombinha para asma” chegam com mais rapidez na corrente sanguínea do que se fossem ingeridas na forma de comprimidos, maneira mais comum de consumo de vitaminas. As informações são do site de tecnologia PopSci.
Quando as vitaminas são engolidas em comprimidos, o trato intestinal e o fígado podem destruir ingredientes ativos e diminuir sua absorção no organismo. Já quando são ingeridas em forma de spray, as vitaminas ignoram o sistema digestivo e se dissolvem no tecido de revestimento altamente permeável das bochechas.
Para fazer com que essas vitaminas sejam comestíveis, Edwards – que já criou o chocolate e café em spray - misturou as vitaminas em partículas de aerossol com diferentes chás para realçar o sabor. Além disso, o cientista criou o produto em forma de batom, de fácil manuseio, somente tendo que espirrar o produto.
Os sprays vitaminados são vendidos em três sabores: chá-verde com vitaminas C e E; chá de hibisco com multivitamínico; chá e vinho, que fornece vitaminas D e 20 miligramas de resveratrol (composto encontrado na casca da uva vermelha, indicado para combater o câncer e inflamações).
Usado por oito dias, é o equivalente a uma fonte de 100% de dose diária de cada vitamina.

AQUECEDOR DE CANECA USB - com relógio

Você é desses que não dispensa um café ou chá enquanto está no computador, mas odeia ter que tomar tudo rápido para não esfriar? Esses dias viraram passado com o novo USB Cup Warmer with USB Hub and Clock (no site do produto há mais fotos).
Além de manter sua caneca quente, o produto também é um hub USB 1.1 (a essa altura do campeonato, com o USB 3.0 no forno, ainda tem gente que insiste na velocidade mais baixa deste padrão) e relógio com despertador! Além disso, seu display LCD, além da hora (óbvio), mostra o dia e a temperatura do aquecedor.
Custa US$24 e até o dia 5 de dezembro o frete foi grátis para o mundo inteiro. Eu só não comprei um por que o hub USB é 1.1; se fosse 2.0, já teria feito meu pedido! O que vocês acham?

HERANÇA DEIXADA PELO "CARA" - "nunca-antis-na-istória-deste-paíz"

SEDENTARISMO DE NOSSA JUVENTUDE:
SÓ "CONVERSA FIADA", MAL AGRAVADO!
Embora o Brasil seja mundialmente conhecido pelo futebol e pelo culto ao corpo, o país é o que tem menos crianças praticando esportes nas escolas da América Latina. A constatação que serve de alerta para pais e educadores é da pesquisa Geração 5.0 – Os Novos Pilares da Infância, encomendada pelo canal Nickelodeon.
Comparado aos nossos vizinhos, o jovem brasileiro também é o que menos se preocupa com o meio ambiente e a sustentabilidade. Além disso, menos de 39% das crianças têm contato real com a diversidade – fator que pode ser decisivo no desenvolvimento de comportamentos violentos, como o bullying.
– Acreditamos que a alimentação, a atividade física, a sustentabilidade, a criatividade e a diversidade transformam a criança de hoje no adulto melhor de amanhã.
Os pais e a sociedade precisam acompanhar as mudanças – afirma Beatriz Mello, gerente de pesquisa do canal e responsável pelo estudo.
Meio ambiente
Segundo a pesquisa, apenas 56% das crianças se consideram interessadas no meio ambiente. Os pais ensinam valores, como não jogar lixo na rua, mas também aprendem com os filhos: uma em cada duas mães brasileiras diz que aprendeu muitas coisas sobre ambiente e reciclagem com o filho.
A pesquisa ouviu crianças e mães nos seguintes países: Brasil, Argentina, Chile, México, Colômbia, Venezuela e Peru.
Atividade física
:: Devido ao fato de a criança ficar cada vez mais dentro de casa, assistindo à TV ou jogando, ela tende a ganhar quilos desnecessários.
:: O peso corporal está relacionado ao consumo e ao gasto de calorias, e o peso das crianças tende a aumentar devido ao consumo de alimentos calóricos e processados. Além disso, os pequenos fazem cada vez menos atividades físicas.
:: Na escola e em casa, a prática de esportes e atividades físicas perde força e espaço para outras brincadeiras. Em 2003, 75% das crianças andavam de bicicleta enquanto hoje esse número caiu para 41%. Quando o assunto é futebol, 50% dos pequenos aproveitam o jogo “real”, enquanto 87% jogam video-game.