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sábado, 31 de julho de 2010

DIA MUNDIAL DA AMAMENTAÇÃO

DIA 01 DE AGOSTO
É muito importante que a mulher, que deseja amamentar, aprenda o máximo possível sobre amamentação antes do parto, enquanto ainda não está cuidando de uma criança durante todo o dia. Estas dicas podem ajudá-la a conseguir uma amamentação bem-sucedida.
Inicie a amamentação o mais breve possível, assim que a criança estiver bem acordada, pois neste momento o instinto de sugar será muito forte. Mesmo que você ainda não esteja produzindo leite, suas mamas contêm o colostro, um líquido fino que possui anticorpos contra doenças.
Posicionamento adequado: a boca do bebê deve estar bem aberta, e o mamilo (bico do peito) introduzido nela o mais profundamente possível. Isto diminui o desconforto para você.
Amamente sempre que o bebê solicitar: recém-nascidos necessitam mamar freqüentemente, pelo menos a cada 2 horas, e não de acordo com qualquer esquema restritivo. Isto também estimulará suas mamas a produzirem mais leite. Posteriormente, o bebê vai adotar uma rotina mais previsível.
Os bebês que mamam no peito têm fome com mais freqüência do que aqueles alimentados com leites artificiais, porque o leite materno é digerido mais facilmente do que as fórmulas (leites artificiais).
Bebês amamentados não precisam de chás ou suplementos. Isso pode diminuir a vontade de mamar e causar uma diminuição na produção de leite. Quanto mais o bebê mamar, mais leite será produzido.
Retarde a utilização de bicas artificiais: aconselhável aguardar, pelo menos, uma ou duas semanas para oferecer chupetas. Isso evita que a criança fique confusa. Bicos artificiais necessitam de um tipo de sucção diferente dos seus mamilos.
Secagem: no início -do período pós-parto ou até que os mamilos fiquem mais resistentes, você deve deixar que eles sequem naturalmente após cada mamada. Isso previne a ocorrência de fissuras ou rachaduras que podem levar a infecções.
Caso ocorram rachaduras, você pode cobri-Ias com o seu próprio leite ou outro hidratante natural para ajudar na cicatrização. 0 posicionamento adequado é muito importante para prevenir ferimentos nos mamilos.
Inchaço das mamas: em geral, a mulher que está iniciando a amamentação produz grande quantidade de leite, fazendo com que suas mamas fiquem maiores, endurecidas e doloridas por alguns dias.
Você deve amamentar o bebê sempre que ele quiser, para que seu corpo se adapte e produza somente a quantidade que o bebê necessita.
Durante este período, você pode utilizar um analgésico (sob orientação médica), aplicar compressas úmidas aquecidas e tomar banhos quentes para aliviar a dor.
Alimente-se bem e descanse: para produzir boa quantidade de leite, você necessita de uma dieta balanceada, que inclui 500 calorias extras por dia e de seis a oito copos de líquidos. Descansar também ajuda a prevenir infecções nas mamas, que podem ser agravadas pelo cansaço.
A natureza é mesmo sábia. Assim como preparou direitinho o corpo da mamãe para o aleitamento, deu ao bebê o instinto de sugar. Mesmo que os dois sejam "marinheiros de primeira viagem", logo, logo vão se acertar como dois bons parceiros de dança, sem maiores problemas. Basta um pouquinho de técnica. Para ajudar jovens mamães a desempenhar essa tarefa com tranqüilidade, veja o que aconselha o pediatra Jayme Murahovschi, um dos autores da Cartilha de Amamentação Doando Amor. do Centro de Lactação de Santos. SP.

Encontre uma posição confortável. Num ambiente tranqüilo, sente-se com uma almofadinha sob o braço que irá apoiar o bebê e, outra, nas costas, para se acomodar bem. Incline-se levemente para a frente e segure o bebê de maneira que fique com a cabeça mais elevada que o resto do corpo.
 Dê o seio que encerrou a mamada anterior. Você deve iniciar o aleitamento pelo seio em que a criança mamou por último. Isso permite que os dois seios sejam esvaziados por igual, recebam a mesma quantidade de estímulos e tenham uma produção regular de leite.
Faça o bebê pegar corretamente o seio. Além do mamilo, o bebê deve abocanhar o máximo possível a auréola para pressionar melhor os duros de saída do leite. Isso também evita que ele engula ar pelos caminhos da boca, como acontece se não pegar o seio corretamente.
Use o dedinho para interromper a sucção.
Tirar o bebê bruscamente do seio pode ferir o mamilo. Há uma maneira de suspender a mamada com suavidade, interrompendo a sucção do bebê: coloque o dedo mínimo no canto da boca da criança, deixando entrar um pouquinho de ar.
Faça o bebê arrotar após a mamada. Não existe um tempo ideal para a duração da mamada. Seu filho deverá mamar até se Satisfazer. Ao terminar, levante-o, como na foto, para que possa arrotar. Mas ele só o fará se tiver ingerido ar durante a amamentação.
Lubrifique os mamilos com o próprio leite. É contra-indicado limpar os seios antes ou depois de amamentar. Nem com água boricada, álcool, água ou sabonete. Após a mamada, para proteger a pele contra fissuras, extraia algumas gotas de leite. Passe sobre os mamilos e deixe secar.
(Fonte: http://www.universodobebe.com.br/)

CADA UM ESCOLHE O SEU PRATO!

Se você é do tipo que chega ao restaurante e pede carne bem passada, tostadinha, ou, no outro extremo, exige que ela esteja quase viva, um aviso: o ponto é ideal é "ao ponto". É uma questão de saúde, afirmam médicos: evitar carnes tostadas e mal passadas diminui o risco de câncer e infecções.
Elas são fontes de proteínas, ferro, vitamina B12 e outros nutrientes. Mas para usufruir desses benefícios é preciso atenção ao preparo das carnes de vaca, porco, cordeiro e cabra.
"A carne bem passada aumenta a chance de exposição a substâncias cancerígenas, enquanto a mal passada pode expor a doenças como parasitoses", explica o Dr. Fernando Chueire, médico nutrólogo e diretor da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).
Os adeptos do filé bem passado devem redobrar a atenção. "A carne torna-se perigosa para a saúde ao passar tempo excessivo em fogo alto, revelando crosta escura na superfície", alerta Osman Gioia, médico nutrólogo e membro da ABRAN.
Há risco de câncer quando a carne é tostada e parte dela é carbonizada. É que esse modo de preparo produz substâncias da classe dos hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, tais como o 3-4 benzopireno - considerado um dos mais potentes agentes cancerígenos.
Veja as diferenças que os médicos apontam:
- Carne bem passada: deve ser evitada quando estiver tostada, pois aumenta a chance de exposição a substâncias cancerígenas. Porém, a carne bem cozida apresenta menores chances de contaminação por infestações parasitárias e infecções bacterianas quando comparada à carne ao ponto.
- Carne ao ponto: não expõe a substâncias cancerígenas e contribui para a saúde por ser uma excelente fonte de proteínas e de ferro.
- Carne mal passada: o consumo de carne vermelha bovina ou suína mal passada deve ser evitado, pois favorece o surgimento de infecções bacterianas e infestações parasitárias no organismo.
Cada um escolhe o seu prato! (Fonte:Blog da Redação-maisde50)

FEITIÇO CONTRA O FEITICEIRO - Nunca-antis-na-istória-deste-paíz

Considerado o motor do agronegócio brasileiro, o agrotóxico impacta os ecossistemas e a saúde da população, concordam pesquisadores da Saúde - que se envolvem cada vez mais com esta e outras questões do meio ambiente.
Os agrotóxicos foram desenvolvidos para dificultar a sobrevivência ou exterminar formas de vida. Justamente por essa característica, eles são capazes de afetar a saúde humana, seja direta ou indiretamente.
O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Somente no ano passado, foram vendidas 725,6 mil toneladas dessas substâncias no país, movimentando US$ 6,62 bilhões, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag). Em 1987, o consumo não ultrapassava as 100 mil toneladas.
O relatório da 8ª Conferência Nacional de Saúde já previa a interseção: "A saúde é resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde." Está é noção presente na Constituição Brasileira.
Os agrotóxicos foram desenvolvidos para dificultar ou exterminar formas de vida. Justamente por essa característica, são capazes de afetar a saúde humana.
A medida mais recente no processo de fortalecimento dessa relação foi a assinatura de termo de cooperação técnico-científico entre Fiocruz e Ministério do Meio Ambiente, no fim de março.
"Entre outros pontos, o acordo estabelece como prioridade defesa da política de reavaliação dos princípios ativos de agrotóxicos no país", informa o vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, Valcler Rangel Fernandes. "A questão entrou definitivamente na agenda da saúde pública brasileira", diz.
Anteriormente, outros passos foram dados nessa direção. No começo de 2010, a Fiocruz foi designada Centro Colaborador em Saúde e Ambiente da Organização Mundial da Saúde. Em dezembro de 2009, realizou-se a 1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental, organizada em conjunto pelos ministérios da Saúde, do Meio Ambiente e das Cidades.
Os delegados aprovaram propostas que tratam dos agrotóxicos: implementar a produção e o consumo agroecológico, eliminando o uso de agrotóxicos; atuar sobre os riscos relacionados aos processos de trabalho, tal como a exposição a essas substâncias; exigir receituário específico para minimizar e controlar sua aquisição e sua aplicação.
O Ministério da Saúde ainda criou, em 2007, o Grupo de Trabalho para a Implantação do Plano Integrado de Ações de Vigilância em Saúde Relacionada a Riscos e Agravos Provocados por Agrotóxicos. Na prática, a aproximação dos setores teve início na Eco-92, a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento.
"Quanto ao agrotóxico, há cerca de cinco anos, o setor percebeu que é um dos principais problemas de saúde pública da atualidade", estima o biólogo Frederico Peres, pesquisador do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e um dos integrantes do grupo de trabalho.
"O desenvolvimento de moléculas cada vez mais poderosas em seus efeitos biocidas não poupa as estruturas biológicas de seres que não são seus alvos", diz a especialista em saúde ambiental e pesquisadora do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães (CPqAM/Fiocruz) Lia Giraldo. Lia defende a recuperação do conceito de veneno para essas substâncias. "Existe um verdadeiro sistema de ocultamento do risco, via permissividade de venda e de uso". Para ela, o modelo produtivo da agricultura estabeleceu um clima favorável ao uso indiscriminado de agrotóxico.
"Por trás do recorde no consumo, está uma política governamental que incentiva as monoculturas exportadoras por meio de linhas de crédito e outros benefícios", acrescenta Frederico Peres.
Coorganizador do livro É veneno ou é remédio? (Editora Fiocruz), sobre o tema, Frederico Peres explica que os efeitos dos agrotóxicos podem ser agudos ou crônicos. Os agudos são mais frequentes em trabalhadores rurais, com sintomas que aparecem até 24 horas depois da exposição: espasmo muscular, convulsão, náusea, desmaio, vômito, dificuldade respiratória. Os crônicos decorrem da exposição prolongada a baixas doses das substâncias, inclusive via alimentação, podendo surgir anos após o contato.
O inseticida dicloro-difenil-tricloroetano (DDT), por exemplo, foi proibido a partir da década de 1970 em todo o mundo: descobriu-se que interferia na cadeia alimentar animal, contribuía para o desenvolvimento de câncer em seres humanos e se espalhava facilmente pelo ar. Muitas outras substâncias foram e são apontadas por cientistas como cancerígenas, como os fenoxiacéticos (encontrados em herbicidas) e os ditiocarbamatos (que tem ação fungicida).
Recentemente, a Academia Americana de Pediatria relacionou o consumo de alimentos com resíduos de agrotóxicos organofosforados (presentes em inseticidas) a transtorno do déficit de atenção e hiperatividade em crianças. A Associação Nacional de Defesa Vegetal, que representa a indústria dos agrotóxicos no Brasil, alega que o resultado não é conclusivo e que "toda substância química, sintetizada em laboratório ou mesmo aquelas encontradas na natureza, pode ser considerada um agente tóxico". O risco de efeitos indesejados, diz a organização em seu site, depende das condições de exposição, que incluem ingestão, contato, tempo e frequência.
No Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox/Fiocruz) e no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), foram registrados 19.235 casos de intoxicação por agrotóxico, em 2007, no território nacional. Para cada notificação, a Organização Mundial da Saúde calcula que ocorram 50 outros casos.
"Esses dados são apenas a ponta do iceberg, já que representam em sua maioria os casos agudos graves, que também são subnotificados", comenta Valcler Fernandes. Os efeitos crônicos relacionados aos agrotóxicos quase nunca são contabilizados pelos sistemas de informações oficiais.
(Fonte:diariodasaude.com.br)

LANCHEIRA RECHEADA DE QUÊ?

Salgadinhos, frituras, bo­lachas... Esse "cardápio", tão comum na lancheira de crianças brasileiras, nada mais é que uma bomba relógio na saúde dos pequenos. Segundo a nutricionista Kátia Tiemi Tookuni, uma boa educação alimentar tem de começar cedo, e com a participação dos pais. Dessa forma, é possível evitar o sobrepeso e impedir que os pequenos venham a ter colesterol alto, diabetes, hipertensão e até mesmo câncer, quando adultos.
O alerta já foi dado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia ao divulgar que a obesidade infantil no Brasil atingiu a marca histórica de 15%. Há pouco mais de 20 anos, o índice era de 3%.
A falta de tempo é inimiga dos pais na hora de escolher o que as crianças vão comer na hora do lanche. Na maioria das vezes, alimentos industrializados, como suco de caixinha, bolachas e chips que, apesar de fornecerem energia, contêm as chamadas calorias vazias. "Geralmente, a opção mais rápida e prática não é a mais adequada", comenta a nutricionista.
Kátia explica que o desenvolvimento e crescimento da criança estão diretamente ligados à alimentação.
"É essencial existir um controle da ingestão de sal e alimentos com sódio (adoçantes, temperos prontos, salgadinhos), pois esses alimentos em excesso aumentam a perda de cálcio no organismo e influenciam na má-formação de massa óssea".
Segundo Kátia, o lanche escolar deve conter de 15% a 20% das necessidades nutricionais diárias da criança. "Os recheios de sanduíches ou tortas devem ser regulados, não precisam conter proteínas se a família inclui carne no almoço e no jantar. Dá para incluir escarola, brócolis, espinafre e tomate, fontes de zinco, ácido fólico, magnésio, betacaroteno e vitamina A", explica.
Para a nutricionista, o ideal é balancear a quantidade adequada de carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e mi­nerais. "As lancheiras devem conter um tipo de suco de frutas naturais ou frescas (fontes de vitaminas, minerais e antioxidantes que ajudam a prevenir doenças) e um alimento rico em carboidrato", explica ela, recomendando dar prioridade aos produtos integrais".
(Fonte: Mayhara Nogueira-Folha de Londrina)

NUTRIÇÃO EM VERSÃO BRAILLE


Cartilha distribuída gratuitamente ensina a preparar alimentos e dá dicas de
como monitorar o peso, planejar o que comer, entre outras
Apesar de estar prevista em lei, a disponibilização de livros em Sistema Braille ainda é limitada no Brasil. Grande parte do acervo disponível atualmente é composto de material didático ou literatura clássica.
Em Curitiba, uma cartilha sobre nutrição e preparo de alimentos em versão braille vem sendo distribuída em bibliotecas e instituições que atuam com deficientes visuais justamente com o objetivo de informar um público carente de informações variadas acessíveis.
Segundo Angela Lucas de Oliveira, coordenadora da Área Técnica de Alimentação e Nutrição da Secretaria Municipal de Saúde de Curtiba, responsável pela elaboração do material, a cartilha em braille tem o mesmo conteúdo da versão original, lançada em outubro do ano passado. ''São informações sobre o que são alimentos, nutrientes, dicas de como monitorar o peso, planejar o que comer, cuidados ao comer fora de casa, saúde bucal, rótulos, entre outros. Temos também algumas sugestões de preparação de alimentos, como o feijão'', explica.
Segundo Angela, o objetivo de divulgar esse material é atingir um público maior com dados importantes para melhorar qualidade de vida e ajudar na prevenção de doenças.
O administrador provisório do Instituto Paranaense dos Cegos, Enio Rodrigues da Rosa, diz nunca ter visto esse tipo de conteúdo em braille. ''Apesar do avanço da tecnologia e da lei que prevê a produção, materiais, em geral, no Sistema Braille são raros. As editoras não produzem porque não têm saída comercial. Só quem faz são instituições especializadas'', afirma.
Angela diz que existe a intenção de disponibilizar o material também em audiolivro. Já Enio defende que uma versão digital seja divulgada pela internet, uma vez que muitos deficientes visuais preferem fazer a leitura utilizando programas de computador, por serem mais ágeis. A cartilha original é um livro formato padrão de 114 páginas. Já a versão em braille tem a dimensão de uma lista telefônica.
Os 100 exemplares impressos estão disponíveis em 45 Faróis do Saber - rede de pequenas bibliotecas espalhadas pela capital-, na Biblioteca Pública do Paraná, além das entidades já citadas. Na Biblioteca Pública, a cartilha fará parte do acervo geral de 1.041 livros impressos em 2.312 volumes existentes no setor destinado a pessoas com deficiências visuais. Também estão disponíveis 20.630 livros-falados.
(Fonte: Marcela Rocha MendesQFolha de Londrina)

III SEMINÁRIO ALIANÇAS ESTRATÉGICAS PARA CONTROLE DO TABAGISMO

RIO DE JANEIRO - RJ
 02 A 04 DE AGOSTO DE 2010

Segunda-feira, dia 2/08 - 9h30 - Abertura
Apresentação dos participantes / Performance de Integração Cia Curumins de Teatro
10h30 Aspectos Globais do Tabagismo
- Mesa de abertura: Enrique Gil, OPAS; Débora Malta, SVS; Humberto Cardoso, ANVISA, Tânia Cavalcante, INCA
Avanços e Desafios no Brasil e no Mundo Paula Johns, diretora executiva ACT
*Perfil do Consumo de Tabaco Valéria Cunha, coordenadora PNCT / INCA
*Com o Quê Estamos Lidando? Sabrina Presman, psicóloga, Coordenação Tabagismo RJ
Debate
12h30 Almoço
14h Ambientes Livres de Fumo
- O Papel da Sociedade Civil na Adoção das Leis Antifumo no Brasil Mônica Andreis, psicóloga, ACT
- Atuação do Ministério Público na Implementação das Leis Adriana Carvalho, advogada ACT
*Lei Antifumo Paulista e a Experiência da VISA Cristina Megid, diretora técnica VISA SP
Casos de Sucesso: a implantação dos programas de ambientes livres de fumo no Brasil (relato de experiências)
Debate
16h00 Fumicultura
- As Relações de Trabalho entre Fumicultores e a Indústria, Albino Gewerh, consultor ACT em fumicultura
- Aspectos Socioeconômicos da Fumicultura: Pesquisa DESER Amadeu Bonato, diretor do DESER
- Alternativas Sustentáveis: a factibilidade das políticas públicas Guilherme Almeida, Coordenador Advocacy da ACT
Debate
17h15 Intervalo
17h30 Tabaco e Gênero
- A Situação dos Direitos Humanos das Mulheres Fumicultoras Fernanda Fernandes, advogada
- As Mulheres e o Tabagismo Rede Feminista de Saúde/ Coletivo Feminino Plural
- Condições Socioeconômicas das Mulheres Fumantes em Teresina / PI GEMDAC - Gênero, Mulher, Des. e Ação
- Jovens Infratoras: Comportamento de Risco e Tabagismo ITTC – Instituto Terra, Trabalho e Cidadania
Debate
Terça-feira, dia 3/08- 9h-  Aspectos Jurídicos do Controle do Tabagismo
- Ações Judiciais contra a Indústria do Tabaco, Andrea Lazzarini, advogada e consultora ACT
- Judicialização de Políticas Públicas e o Controle do Tabaco Clarissa Homsi, advogada ACT
Debate
*Regulamentação dos Produtos de Tabaco André Oliveira, técnico ANVISA
Debate
10h30 Economia do Controle do Tabaco
- Custos do Tabagismo no Brasil Márcia Pinto, economista Fiocruz e consultora ACT
*Preços e Impostos do Cigarro no Brasil
- O Comércio Ilícito de Cigarros no Mercosul Aline Biz, economista ACT
*Case da Paraíba na Fiscalização de Cigarros Contrabandeados Jorge Molina, diretor VISA / PB
Debate
12h00 Almoço
13h30 Diga Não à Propaganda de Cigarro
- Documentário “Diga Não à Propaganda de Cigarro” (locução Pedro Bial)
- O Marketing dos Pontos de Venda, Regina Blessa, consultora em marketing
- O Novo Desafio em Advocacy: Publicidade no PDV Paula Johns, diretora ACT
Debate
15h30 Comunicação, Publicidade e Mobilização
- Como Lidar com a Imprensa Lucia Achutti, jornalista RBS
- Campanha Diga Não à Propaganda de Cigarro Anna Monteiro, diretora ACT
- Campanha Tabagismo Passivo / Trabalhando em Rede Daniela Guedes, coord. Relações Institucionais ACT
Debate
16h30 Intervalo
17h00 Os Jovens e o Controle do Tabaco
- Diálogos Universitários x Fala Sério! Ana Gangemi, jornalista ACT
- Pergunta para debate: Como engajar os jovens?
18h00 CAFÉ MUSICAL com Vangi Souza / Encerramento
Quarta-feira, dia 4/08 - 8h30 Próximos passos
- Perspectivas Atuais e Futuras para o Controle do Tabagismo, Vera Luiza Costa e Silva, consultora OMS
Oficina interativa – WORD CAFÉ
12h30 Encerramento
(Fonte: Rede ACT)
ATENÇÃO!!!!
SE EU SUMIR POR ALGUNS DIAS, NÃO FIQUEM DEMASIADAMENTE ALEGRES......
POIS VOLTAREI!!!! 
ESTAREI AUSENTE POR ALGUNS DIAS: PARTICIPAREI DO SEMINÁRIO ACIMA DESCRITO.
UMA FOLGA PARA TODOS OS QUE SE AVENTURAM A ACESSAR ESTE BLOG! 

ESTABILIDADE SEXUAL

"SOMOS MAIS NÓS!"
 Fim de linha, prega o senso comum quando o assunto é a sexualidade de quem já passou dos 60 anos. O corpo não funciona, o cérebro não ativa a libido... As limitações existem. Mas, segundo o ginecologista, Amaury Mendes, essa pode ser também a hora de ganhar mais confiança. E estabilizar, por que não, a vida sexual. Assim como o psicólogo da sexualidade, Oswaldo Rodrigues, que defende e cita quatro das reclamações mais corriqueiras em seus consultórios. Mas diz como lidar com elas.
Para o ginecologista especializado em terapia sexual pela Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade (SBRASH), Amaury Mendes, a vida sexual tem grandes chances de atingir sua estabilidade e autonomia com o avanço da idade. O reconhecimento do corpo e sobre si mesmo é maior o que contribui para o autoconhecimento, a possibilidade em gerar maior prazer ao parceiro e um maior entendimento sobre o seu próprio prazer.
É claro que existem as limitações recorrentes à idade, porém, não devemos olhar com preconceito para este grupo de pessoas como impossibilitadas de ter uma vida sexual saudável e prazerosa e acima de tudo de buscar por isso. A medicina está muito avançada e para a maioria das limitações de uma pessoa mais velha em relação ao sexo, já existem os medicamentos apropriados para isso. A idade deve ser vista como um bom vinho que quanto mais envelhecido mais saboroso e sofisticado se torna”, opina Amaury.
Amaury confirma que o sexo para a mulher, a partir dos 35 anos, por exemplo, adquire autonomia sobre seu corpo e suas preferências, e já não carrega tantos pudores. “Com maior desembaraço sobre seu corpo e si mesma a mulher passa a ser dona de si. É o início da plenitude sexual da mulher, ou seja, a partir daí, a tendência é melhorar,” afirma.
Situações de vida que surgem em uma determinada idade como, por exemplo, aposentadoria, envelhecimento, cuidado com os netos, perda de familiares e pessoas próximas, podem interferir no cotidiano sexual. Tudo isso contribui com transformações, principalmente psicológicas que afetam o comportamento, inclusive o sexo. Quem defende este argumento é Oswaldo Rodrigues, psicólogo do Instituto Paulista de Sexualidade e autor dos livros "Problemas Sexuais" e "Ejaculação Precoce".
Em seu consultório, Oswaldo Rodrigues convive com muitos casais acima dos 50 anos. Abaixo, ele faz um resumo das principais queixas.
- “Meu esperma não é o mesmo, está uma ‘aguinha’ e é muito pouco comparado ao que era antes, devo estar doente” - Tanto a quantidade de esperma quanto a cor e consistência tendem a mudar com a idade e mesmo de acordo com dieta alimentar. Um dos fatores mais diretamente ligados é a diminuição da ingestão de água por adultos após os 50 anos - menos água, menos líquido para se perder. Esta mudança, quando percebida, assusta muitos homens que não atentaram para a mudança que foi ocorrendo ao longo de uma década pelo menos. Se fizer um espermograma (exame para verificar quantidade e qualidade dos espermatozóides) poderá ver que os espermatozóides continuam existindo e em quantidade adequada.
- “Minha vagina não lubrifica como antes, fica seca, mesmo quando eu tenho vontade de sexo” - Esse “vaginismo senil” (como muitas vezes é chamado) ocorre pela falta de hormônios que atuam diretamente sobre as paredes internas da vagina e faz com que este tecido não permita a passagem de soro fisiológico que lubrifica a vagina quando da excitação sexual. Pode-se utilizar um lubrificante à base de água na forma de gel, com cuidados e não com o objetivo imediato de lubrificar, pode-se usar um creme que contém hormônios femininos que restauram a parede interna da vagina (quando se usa como lubrificante, e infelizmente muitos casais acham que podem fazê-lo, o hormônio é absorvido pelo homem através da mucosa do pênis e pode afetar as funções fisiológicas masculinas com este excesso de hormônios). Ainda a melhor alternativa neste caso será a reposição hormonal cuidada pelo médico ginecologista ou endocrinologista.
- “Minha ereção não é a mesma de antigamente, mesmo quando estou bem excitado, meu pênis parece mais macio, embora sempre penetre e façamos sexo direitinho” - Torna-se difícil para a maior parte dos homens compreender estas mudanças físicas reais como algo que não os impede de fazer sexo, mas que precisa desta compreensão e que este homem precisa administrar estes sentimentos que surgem e atrapalham a possibilidade sexual que ocorre. Se a ereção é adequada para a relação de penetração, o problema está na cabeça de cima, a incompreensão que este homem tem das modificações do corpo. Nem sempre é fácil lidar com estes mecanismos sem ajuda profissional, o que inclui que sozinho pode-se levar até mesmo alguns anos para administrar esta situação e com perdas de situações sexuais que seriam plenamente satisfatórias para ambos no casal.
- “Estou velho/a, não sou mais atraente”  - Ao tratar-se de um casal com compromisso de longa data, a atração física será o que menos causará efeito no processo de preferência sexual. Existem exceções, mas outros aspectos,que não físicos são mais importantes para os casais além dos 50 anos. Ser inteligente, ser compreensivo, atencioso, fisicamente carinhoso e atento.
(Fonte: Viviane D'Ávila-maisde50.com.br)

QUEDAS PARA CIMA! ATENÇÃO!!!!!!

A mortalidade de idosos por quedas aumentou quatro vezes em menos de uma década, segundo pesquisa feita pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo.
De 2000 a 2008, houve um salto de 7,6 óbitos para cada 100 mil pessoas com mais de 60 anos para 28,4. Em números absolutos houve 1.240 mortes de idosos vítimas fatais de quedas em 2008, quase cinco vezes mais do que em 2000.
Os números são crescentes ano a ano. O dados mostram um crescimento já a partir de 2001, com 17,62 mortes para cada 100 mil idosos, contra 7,63 no ano anterior. Em 2002, houve um pequeno recuo, com 16,69 mortes/100 mil. Mas, a partir daí, os dados são ascendentes, apesar de sofrerem pequenas variações.
O envelhecimento da população é apontado como uma das causas prováveis do resultado. Além disso, houve aprimoramento dos sistemas de notificação e controle sobre idosos vítimas de quedas.
As principais causas, segundo o balanço, são a condição física e motora do idoso, que pode ser prejudicada por influência de medicação, tonturas, problemas oftalmológicos, fraqueza muscular ou de audição, entre outros problemas.
Em relação às causas externas, as mais comuns são os obstáculos, que podem estar em casa (móveis, tapetes e falta de iluminação), ou fora dela, como raízes de árvores, degraus ou calçadas esburacadas.
(Fonte: FAPESP)

CIGARRO e INFARTO

Um estudo conduzido por pesquisadores de centros médicos europeus e asiáticos, realizado com base em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), analisou pessoas entre 22 e 64 anos, de 21 países, e constatou que os fumantes com idade inferior a 40 anos têm cinco vezes mais chances de sofrer um infarto.
A pesquisa, publicada na Revista Tobacco Control e na BBC Brasil, teve como objetivo avaliar problemas ligados ao coração que não levaram à morte, ocorridos entre 1985 e 1994. Para chegar a tal constatação, os pesquisadores analisaram 23 mil casos. Os resultados mostraram que, de cada cinco vítimas de doenças cardíacas com idade entre 35 e 39 anos, quatro eram fumantes.
Os homens viciados em cigarro nessa faixa etária apresentaram risco cinco vezes maior de ter um ataque cardíaco em comparação àqueles que não são fumantes. O estudo mostrou ainda que o fumo é responsável por 65% dos ataques cardíacos não fatais entre eles. Entre as mulheres da mesma faixa de idade, o cigarro faz 55% das vítimas de problemas no coração.
Já para os fumantes com idade entre 60 e 64 anos essa influência seria menor, uma vez que outros fatores de risco contribuem para os eventuais problemas cardíacos. (Fonte: ABEAD)

DETENÇÃO? NÃO!

A dependência química é uma questão de saúde e os usuários de drogas necessitam de tratamento humano e eficaz, não de punição. Esta foi a principal mensagem de um documento lançado durante a XVIII Conferência Internacional sobre Aids em Viena. "Devemos parar de estigmatizar os usuários. Temos de provê-los com tratamento médico de alta qualidade, aconselhamento e acompanhamento, não com detenção" disse Gilberto Gerra, Chefe da Unidade de Prevenção ao Uso de Drogas e Saúde do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).
Com o título "Da coerção à coesão: tratando a dependência química por meio dos serviços de saúde e não com punição", o trabalho foi lançado em conjunto com o relançamento do relatório de 2010 da Open Society Institutes (OSI), "Detenção como tratamento: detenção de usuários de metanfetamina no Camboja, Laos e Tailândia".
O relatório do UNODC destaca que a prática de colocar os usuário de drogas em centros de detenção compulsória e prisões está se tornando cada vez mais comum e afirma que tais ambientes frequentemente impulsionam violações dos direitos humanos, incluindo trabalho forçado e violência, em contravenção às abordagens recomendadas internacionalmente.
A prevalência do HIV entre as pessoas privadas de liberdade é geralmente mais alta do que na população livre devido a fatores que incluem a utilização de equipamento não esterilizado por usuários de drogas injetáveis. Além disso, a ausência de programas de prevenção do HIV, serviços de saúde limitados e a falta de acesso ao tratamento antirretroviral contribuem para cenário.
A sessão de lançamento do documento "Da coerção à coesão" foi moderada por Christian Kroll, Coordenador Global do Programa de HIV e Aids do UNODC. Também participaram da sessão: Gilberto Gerra; Anand Grover, Relator Especial da ONU sobre Direito à Saúde; Rebecca Schleiffer, Diretora de Advocacy, Divisão de Saúde e Direitos Humanos da Human Rights Watch e Daniel Wolf, Diretor do Desenvolvimento Internacional de Redução de Danos da OSI.
Os expositores exploraram o papel da segurança pública e dos sistemas públicos de saúde na implementação de tratamento para usuário de drogas que, de acordo com o UNODC, deve ser baseada em evidências científicas e gerida por profissionais da saúde pública. O tratamento deve promover a prevenção do HIV e respeitar os diretos humanos dos usuários de drogas.
Serviços de tratamento para dependência química, voluntários e orientados à comunidade, têm mais chances de atrair aqueles usuários de drogas que necessitam de tratamento e ainda economizariam recursos, afirma o documento.
O UNODC é a agência líder do UNAIDS para prevenção, tratamento, atenção e apoio ao HIV para usuários de drogas e pessoas em privação de liberdade.
(Fonte: Serviço de Informação das Nações Unidas (UNIS)/ABEAD)

sexta-feira, 30 de julho de 2010

ALCOOLISMO: RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA!

REDES SOCIAIS
Um estudo publicado no periódico Annals of Internal Medicine explorou quantitativamente como o comportamento de consumo de álcool se espalha de pessoa para pessoa em uma grande rede social de amigos, colegas, irmãos, cônjuges, vizinhos, seguidos por 32 anos.
Participaram do estudo 12 067 pessoas, avaliadas em vários momentos entre 1971 e 2003. O consumo de álcool auto referido (número de doses por semana, em média, ao longo do ano anterior e o número de dias de consumo na semana anterior) e os laços da rede social, foram avaliados. Grupos de bebedores e abstencionistas estiveram presentes na rede em todos os momentos. Estes agrupamentos não eram apenas encontrados devido à formação seletiva de vínculos sociais entre os consumidores de álcool, mas também pareceu refletir a influência interpessoal.
Alterações no comportamento de consumo de álcool da rede social de uma pessoa tiveram um efeito estatisticamente significativo sobre o comportamento de consumo subsequente dessa pessoa. Os comportamentos dos vizinhos e colegas de trabalho não foram significativamente associados com o comportamento de uma pessoa, porém o comportamento dos parentes e amigos foi.
Os dados sugerem que os fenômenos da rede parecem influenciar o comportamento de consumo de álcool. Isto tem implicações para as intervenções clínicas e de saúde pública e ainda apoia intervenções em nível de grupo para reduzir problemas com o alcoolismo.
Os autores pertencem ao Massachusetts General Hospital, Harvard Medical School, and Boston University School of Medicine, Boston, Massachusetts; University of California, San Diego, San Diego, California; and Harvard University, Cambridge, Massachusetts.
Fonte: Annals of Internal Medicine, Volume 152, Number 10, 2010/Bibliomed/SIS.SAÚDE)

EXAMES DE SALIVA E DE URINA

Pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram uma técnica que utiliza saliva e urina, em vez de sangue, para detectar contaminação pelo vírus da dengue.
A detecção é feita pela amplificação de uma parte do material genético do vírus no termociclador, um aparelho utilizado principalmente em pesquisas de biologia molecular. “Usamos um corante fluorescente para que ele se ligue no produto amplificado”, diz o professor Victor Hugo Quintana, que coordena a pesquisa.
O aparelho detecta o aumento da intensidade da fluorescência, informação que é passada para o computador e analisada pelos pesquisadores. Por enquanto, ela só foi testada em dois pacientes, mas em breve será avaliada em uma população mais ampla, em crianças no município de Ribeirão Preto.
“O exame de saliva e urina é uma alternativa para ser utilizada em casos especiais, como crianças recém-nascidas e de até 2 anos de idade, em que é mais complicado coletar as amostras de sangue”, diz Quintana.
(Fonte: Revista Pesquisa FAPESP/SIS.SAÚDE)

METILFENIDATO e COCAÍNA

Um ingrediente ativo da Ritalina, medicamento usado para controlar os sintomas da síndrome do déficit de atenção, pode ajudar a manter o controle em viciados em cocaína, segundo estudo da Universidade Yale, nos Estados Unidos.
O professor de psiquiatria Chiang-shan Ray Li ofereceu um ingrediente ativo da Ritalina, o metilfenidato, para voluntários viciados em cocaína e pediram para que os participantes fizessem um teste no computador que media seu controle sobre impulsos.
Eles eram orientados a apertar rapidamente o botão ao aparecer a palavra “vai” na tela. Mas durante o ensaio, de forma aleatória, o “vai” era rapidamente substituído por um “pare”, indicando que eles deveriam resistir ao impulso do outro botão.
Os participantes do estudo que receberam o metilfenidato foram mais capazes de resistir a pressionar o botão do que os participantes que receberam um placebo.
- A principal conclusão deste trabalho é que o metilfenidato melhora o controle inibitório em pacientes dependentes de cocaína.
O estudo sugere que o ingrediente ativo da Ritalina deve ser investigado como um tratamento para dependências químicas, que estão relacionados com problemas de autocontrole.
(Fonte: Portal R7/SIS.SAÚDE)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

NANOENCAPSULAMENTO

Fármaco nanoencapsulado (Imagem: IPT)
Um princípio ativo para tratamento da hanseníase poderá ser encapsulado em escala nanométrica - um nanômetro equivale a um bilionésimo do metro. O nanoencapsulamento potencializa a eficiência do medicamento, direcionando o fármaco para o local de ação no organismo e evitando sua degradação.
A ideia, proposta por pesquisadores do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), para a produção do fármaco nanoencapsulado, acaba de ser aprovada em primeira fase pela Finep.
O projeto contempla ainda a construção de um biochip a, um protótipo de equipamento baseado em microfluídica (capacidade de mover, separar, misturar, bombear e controlar diminutas quantidades de líquidos ou gases em sistemas miniaturizados que possuam canais, cavidades, bombas, válvulas e sensores) para a produção dos fármacos.
Os pesquisadores Mario Ricardo Gongora Rubio, Adriano Marim de Oliveira, Natália Pereira Neto Cerize, Kleber Lanigra Guimarães e Maria Helena Zanin integram a equipe técnica responsável pelo projeto, que pertence ao Laboratório de Processos Químicos e Tecnologia de Partículas do Centro de Tecnologia de Processos e Produtos do IPT.
A proposta, no valor de R$ 1,4 milhão, foi apresentada à Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia, a Finep, no edital "Ação Transversal em Nanotecnologia 2009".
Em cumprimento à exigência do edital, ela inclui a participação de uma empresa, a PolyAnalytik International Brasil que, além de investir no projeto, poderá produzir e comercializar o equipamento. A PolyAnalytik nasceu incubada do Cietec, ganhou maioridade e está no mercado há quatro anos. Especializou-se em caracterização de materiais, particularmente os poliméricos, que são um dos tipos de matéria-prima empregada pelo IPT em micro e nanoencapsulamento.
A proposta apresentada também prevê contrapartida do IPT, da ordem de R$ 600 mil, em trabalho especializado de seus pesquisadores com equipamentos laboratoriais de ponta.
"A proposta do IPT foi classificada em segundo lugar entre 12 instituições de pesquisa de todo o país, o que já é um reconhecimento por se tratar de uma área muito competitiva no ramo da pesquisa. Agora vem uma etapa de avaliação técnico-jurídica, e nossa expectativa é de iniciar em meados deste semestre os trabalhos que deverão durar 24 meses", explica Marim.
Segundo os pesquisadores, o protótipo do equipamento poderá ser aplicado em diversas áreas além da farmacêutica, como agricultura, alimentos, cosméticos ou tintas, empregando outros princípios ativos e ampliando o leque de possibilidades para esta tecnologia inovadora.
"O diferencial do IPT é a atuação em pesquisa aplicada, buscando atender às demandas das empresas, alinhada a normas e prazos do setor produtivo. Nosso foco é a busca de soluções tecnológicas para os problemas da indústria", enfatiza Natália. "As empresas nacionais têm um grande potencial, mas precisam romper a barreira que dificulta suas decisões de investimento em pesquisa tecnológica. Podemos ajudá-las nesta tarefa. (Fobnte: diariodasaude.com.br)

PESCOÇO DA EVOLUÇÃO

Aquele pequeno pedaço do corpo entre a cabeça e os ombros foi mais importante para a evolução humana do que se pensava. Segundo um novo estudo, o pescoço deu ao homem tamanha liberdade de movimentos que teve papel fundamental na evolução. A conclusão deriva da análise genética do homem e de peixes e foi publicada nesta semana na revista on-line Nature Communications, em artigo com acesso livre.
Cientistas achavam que as nadadeiras peitorais em peixes e os membros superiores (braços e mãos) em humanos fossem inervados (recebessem nervos) a partir dos mesmos neurônios. Afinal, nadadeiras e braços parecem estar no mesmo local no corpo.
Não exatamente. De acordo com a pesquisa, durante a transição ocorrida entre peixes e animais que passaram a caminhar sobre a terra – que deu origem aos mamíferos –, a fonte dos neurônios que controlam diretamente os membros superiores se deslocou do cérebro para a medula espinhal, à medida que o tronco se distanciou da cabeça e entrou em cena o pescoço.
Os braços no homem, assim como as asas de aves e morcegos, separaram-se da cabeça e ficaram posicionados no tronco, abaixo do pescoço, indica o estudo feito por Andrew Bass, da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, e colegas.
“O pescoço possibilitou o avanço em movimentos e na destreza em ambientes terrestres e aéreos. Essa inovação em biomecânica ocorreu simultaneamente a mudanças no modo em que o sistema nervoso controla os membros”, disse Bass.
De acordo com o pesquisador, o surgimento desse nível de plasticidade evolutiva provavelmente é responsável pela grande variedade de funções dos membros superiores, do voo em aves e do nadar em baleias e golfinhos às habilidades humanas.
O artigo Ancestry of motor innervation to pectoral fin and forelimb (doi:10.1038/ncomms1045), de Andrew Bass e outros, pode ser lido na Nature Communications em www.nature.com/ncomms/journal/v1/n4/full/ncomms1045.html.
(Fonte: FAPESP)

CAPTURA ILEGAL DE TUBARÕES

O IJA busca indenização pelos danos ambientais irreversíveis e incontáveis causados pela captura ilegal de 25 toneladas de barbatanas e bexigas natatórias, número que representa mais de 280 mil tubarões. A empresa processada é a Sigel do Brasil Comércio, Importação e Exportação Ltda.
A Sigel processa e beneficia barbatanas e bexigas natatórias para futuramente serem revendidas de forma ilegal. Dentre os animais abatidos constam espécies marinhas em risco de extinção e vulnerabilidade, como é o caso do tubarão grelha.
“Acreditamos que esta seja uma autuação recorde, nunca ouvimos nada parecido. O que é assustador é que provém de apenas uma empresa. Imaginem então as quantidades que escapam da fiscalização do Ibama/PA”, comenta Cristiano Pacheco, diretor do IJA. “Quase não se fala na área costeira amazônica. Os brasileiros precisam saber que é a mais rica do País em biodiversidade marinha, banhada pela foz do Rio Amazonas. Suprimir os tubarões dessa forma absurda e descontrolada, colocará em colapso os ecossistemas marinhos na região, já que o tubarão está no topo de cadeia, inventor da seleção natural nos oceanos e habitante deste planeta há mais de 400 milhões de anos”, completa Pacheco.
O valor provisório da indenização, pleiteado pela instituição, é de R$ 1.382.725.000,00 (um bilhão trezentos e oitenta e dois mil setecentos e vinte e cinco reais). No decorrer do processo o IJA apresentará parecer técnico que deverá superar em muito o valor, já que o cálculo considerará todos os ecossistemas afetados. O valor da indenização será revertido ao Fundo Nacional do Meio Ambiente.
O Instituto Justiça Ambiental-IJA é uma organização não-governamental, sediada em Porto Alegre (RS), sem fins lucrativos, formada por profissionais atuantes na área do direito ambiental e na área técnica, destinada a promover a proteção do meio ambiente. O Conselho do Instituto Justiça Ambiental é formado por advogados, promotores de justiça, biólogos e veterinários, de renome nacional e internacional.
Mais informações:www.ija.org.br. (Fonte:consumidorrs)

RISO É SAÚDE - 18!

TABACO BURLEY

TABACO TIPO BURLEY
Mito
A industria do tabaco está divulgando que a aprovação da minuta de diretrizes para os artigos 09 e 10 (da Convenção-Quadro para o Controle do Tabagismo, primeiro tratado internacional sobre o assunto), a qual recomenda a proibição e restrição do uso de aditivos em cigarros e outros produtos similares, proíbe o uso de tabaco tipo burley.
Realidade
A medida proposta para os artigos 09 e 10 em nenhum momento menciona proibir o uso de nenhum tipo de tabaco. O seu objetivo é restringir o uso de aditivos na manufatura de cigarros e similares, principalmente os quais que têm função de:aumentar o poder nicotina de causar dependência, aumentar a atratividade para adolescentes.
Por outro lado vale salientar que alguns aditivos quando sofrem o processo de combustão se transformam em substâncias altamente tóxicas causadoras de danos a saúde, o que por si só também já é uma grande justificativa para limitar do seu uso. É por exemplo o caso do açucar que quando queimado se transforma em acetaldeído. O acetaldeído é também considerado uma neurotoxina porque causa degeneração em células dendríticas do tecido cerebral além de facilitar e intensificar o efeito da dependência da nicotina no cérebro. Está também classificado como possivelmente cancerígeno para seres humanos pela Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer da OMS.
Documentos internos de companhias de cigarro mostram que até a década de 70 os cigarros eram fabricados quase sem nenhum tipo de aditivos e que essa tecnologia foi desenvolvida com os objetivos de aumentar o poder de causar dependência dos produtos, aumentar a palatabilidade e a atratividade.
E ainda, existem evidências a partir desses documentos de que companhias fabricantes de cigarros e outros produtos de tabaco já desenvolveram patentes para uso do tabaco tipo burley sem aditivos.
Enfim, estamos novamente assistindo uma manobra para impedir uma medida que certamente contribuirá para o alcance dos objetivos da Convenção: reduzir o consumo de produtos de tabaco e suas consequências.
Isso aconteceu durante dois anos de discussão sobre a ratificação da Convenção pelo Brasil, quando a industria do tabaco e suas afiliadas principalmente a AFUBRA divulgou em regiões fumicultoras e junto a parlamentares politicos que se o Brasil ratificasse a Convenção, seria proibido plantar fumo no Brasil.
(Fonte: Porummundosemtabaco/INCA)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

DROGA DA OBEDIÊNCIA

                                                                                                             
Este é um assunto muito atual que vem despertando a curiosidade de pais e profissionais da educação e psicologia. Pode-se dizer que é um fenômeno que está sendo estudado e foi divulgado por estudiosos da Metafísica, considerada o ponto de partida da Filosofia (o significado da palavra metafísica que é “além da matéria”); esta ciência estuda a essência dos seres, a sua existência e relação com o universo, ou seja, trata de assuntos que não podem ser confirmados pela experiência. Apesar de muito recente, este tema já possui alguma bibliografia e até dois filmes.
De acordo com esta documentação, que apesar de escassa, deve ser levada em consideração sob o ponto de vista educacional, historicamente desde 1972 observou-se uma mudança na estrutura sócio-pedagógica do desenvolvimento infantil que preocupou psicólogos e educadores que identificaram nas crianças um comportamento rebelde, atrevido, desatento e que parecia indisciplinável.
Após 20 anos de estudo, o número de crianças com este tipo de comportamento cresceu assustadoramente. Foram então descobertos os transtornos de comportamento (Distúrbio de Deficit de Atenção e Transtornos de Deficit de Atenção com Hiperatividade-DDA/TDAH) que afetavam as crianças que passaram a ser rotuladas como hiperativas.
A partir do ano 2000, o número de crianças “hiperativas” alcançou os milhões e as pesquisas foram baseadas em estudos neurológicos. Foram criadas drogas que atuassem no sistema nervoso afetando a rede de neurocomunicação o que iria provocar uma mudança radical no comportamento destas crianças.
Não preciso nem citar o nome da chamada “droga da obediência”, pois sei que você, prezado leitor, já sabe do que se trata.
Alguns psicólogos que baseiam seus estudos na Metafísica, e preocupados com a moda de receitas de “droga da obediência” observaram que algumas das crianças rotuladas como hiperativas, possuíam um comportamento fora do padrão estudado ao longo dos anos. Tais crianças possuíam uma alta capacidade intelectual e baixíssima capacidade moral, apresentavam um comportamento mental acima da sua idade cronológica, crianças inquietas, mas não desatentas.
Então foi ficando evidente que algumas das crianças, até então, consideradas e medicadas como portadoras de DDA/TDAH não se encaixavam totalmente neste perfil. A sua rebeldia foi confundida com hiperatividade. Por isso é relevante aceitar que nem todas as crianças índigo são DDAs ou TDAHs e que nem todas as crianças DDAs ou TDAHs são Índigo.
Infelizmente, aquelas crianças com as quais pais e professores não conseguem lidar são taxadas como hiperativas para exonerá-los da culpa de não estarem preparados para educá-las. São alunos questionadores, com habilidades que vão além do aspecto mental e emocional, que não se intimidam com ameaças, crianças que manipulam seus genitores e tem dificuldades em aceitar a autoridade dos adultos só por serem crianças.
Atualmente há profissionais da medicina, psicologia e educação mais atentos ao ser humano e que buscam formas alternativas de intervenção. A partir das pesquisas realizadas por eles desenvolveram-se algumas teorias, uma das quais criou a classificação “crianças como Índigo”. Esta teoria, desenvolvida por Nancy Ann Tappe, docente da Universidade de San Diego, Califórnia, é baseada na cor da energia que as pessoas emanam. Segundo os estudos realizados por esta catedrática, que iniciou sua pesquisa em 1985, estas crianças classificadas, por ela, como Índigo, emanam uma cor azul, por isso o nome.
Esta teoria pode parecer metafísica demais, mas o comportamento inusitado das crianças de hoje é real, então porque não tentarmos algo diferente, menos invasivo que o uso de super calmantes?
(Fonte: Inara Silva de Moura-Psicomotricidade/www.educacaofisica.com.br)

ATLETAS DE FIM DE SEMANA!

Você já deve ter ouvido falar dos famosos atletas de fim de semana. Pode até ser que o termo não lhe seja familiar, mas provavelmente deve conhecer alguém assim, que sai para fazer alguma atividade física apenas nas suas folgas, muitas vezes uma vez por semana, e acaba exagerando na dose em muitos momentos.
Correr, ou realizar qualquer outra atividade física, de forma esporádica é algo bem arriscado, já que pode agredir o corpo diretamente, pelo motivo de ele ainda não possui uma forte resistência física. “Não é recomendado correr uma vez por semana, pois o corpo não vai ter nenhum benefício com a prática, apenas vai ter uma maior probabilidade de sofrer com lesões”, afirma Ricardo Arap, diretor técnico da Race.
Os principais problemas recorrentes da prática esporádica são as possíveis contusões, que tendem a acometer a musculatura, os tendões, as articulações e o menisco. Porém, elas costumam ter mais aparições em pessoas que fazem esses exercícios em alta intensidade, o que, para os atletas de um dia só, é uma forma potencializadora de lesões.
“Muitas vezes o problema não é correr uma vez por semana, mas sim a forma com que ela é realizada. Descontar os dias perdidos em um único, só faz aumentar os riscos de lesões, pois não irá melhorar em nada o desempenho e nem a estética do atleta”, confirma Enzo Amato, diretor técnico da Enzo Amato Assessoria Esportiva.
O que é melhor, correr apenas uma vez por semana ou não treinar nunca? Entre os profissionais a opinião é unânime: é melhor correr. Contudo, não de forma exagerada, o que acontece com o grande número de corredores de final de semana. “Se o atleta só pode mesmo correr uma vez por semana, que a atividade seja feita então com a orientação de um profissional, que saberá aconselhá-lo bem e não deixará alguns `estragos´ acontecerem”, diz Amato.
Entretanto, para se beneficiar de fato com a atividade física, o atleta teria que sacrificar um pouco mais do seu tempo, treinando três vezes por semana, ou alternando os dias, realizando ao menos 15 minutos de esporte por dia, tempo suficiente para uma vida saudável conforme a OMS (Organização Mundial da Saúde). Acrescentando mais tempo à prática esportiva, o atleta irá receber também uma melhora na estética, como perda de peso e o fortalecimento e definição muscular.
Mas se mesmo assim o tempo continuar curto, Ricardo Arap dá dicas de como fazer algum exercícios durante as tarefas do dia a dia, sem prejudicar a agenda. “A pessoa pode começar a fazer os chamados treinamentos alternativos, como ir caminhando em alguma parte do trajeto para o trabalho ou deixar o elevador de lado e começar a subir ou descer apenas de escada, pois tudo vale para uma vida mais saudável”, finaliza Arap. (Fonte: O2 por Minuto-Maurício Belfante/www.educacaofisica.com.br)

terça-feira, 27 de julho de 2010

SIMBIOSE GENÉTICA

Imagem: FAPESP
Por que adaptar seus genes se há uma alternativa muito mais rápida: emprestar as adaptações necessárias para sua sobrevivência de outro indivíduo? Há mais de um século entende-se que um princípio básico da evolução é que animais e plantas podem se adaptar geneticamente de modo que tais mudanças ajudem em sua sobrevivência e reprodução.
Agora, uma pesquisa destaca um mecanismo evolucionário até então desconhecido.
Estudos anteriores sempre indicaram que características que aumentam a capacidade de um animal de sobreviver e reproduzir eram conferidas por genes favoráveis, passados de uma geração a outra.
Em artigo publicado na última edição da revista Science, John Jaenike e seus colegas da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, descrevem um exemplo surpreendente de bactéria que infecta um animal, dando a este uma vantagem reprodutiva.
E o invasor é passado para as crias, espalhando o benefício e garantindo a permanência da espécie.
A relação simbiótica entre hospedeiro e bactéria dá ao primeiro uma defesa especial contra algum risco em seu ambiente, que é transmitida pela população por meio de seleção natural, de forma similar à que ocorre com um gene favorável.
Segundo os autores do trabalho, o fenômeno foi identificado agora, mas não deve ser exclusivo aos organismos em questão e pode estar ocorrendo há muito tempo.
A descoberta foi feita em uma espécie de mosca, a Drosophila neotestacea, que é tornada estéril por nematelmintos, vermes parasíticos abundantes que atingem animais e plantas. Os nematelmintos invadem fêmeas jovens dessas moscas, evitando que elas possam reproduzir.
Mas quando uma fêmea de Drosophila neotestacea é infectada também por um gênero de bactéria conhecido como Spiroplasma, o crescimento dos vermes é afetado, impedindo-os de esterilizar a mosca.
Os pesquisadores também descobriram que, como resultado do impacto benéfico da ação da bactéria, essa está se espalhando pela América do Norte, aumentando rapidamente de frequência nas moscas à medida que passa de uma geração a outra.
Por meio da análise de exemplares da Drosophila neotestacea preservados na década de 1980, Jaenike e colegas calcularam que a bactéria estaria então presente em cerca de 10% das moscas. Em 2008, a frequência havia aumentado para 80%.
"Essas moscas estavam realmente sendo esmagadas pelos nematelmintos na década de 1980 e é impressionante ver como elas estão se dando bem melhor atualmente. A proliferação da Spiroplasma nos faz pensar na rapidez das ações evolucionárias que estão ocorrendo abaixo da superfície de tudo o que enxergamos lá fora", disse Jaenike.
"Esses simbiontes transmissíveis são uma forma de um hospedeiro adquirir uma nova defesa muito rapidamente. Em vez de modificar seus próprios genes - que não são muito diversos, para começo de conversa -, o melhor pode ser simplesmente incorporar um novo organismo", disse Nancy Moran, da Universidade Yale, em comentário sobre o estudo.
Os pesquisadores também apontam que, além de colocar em cena um importante mecanismo evolucionário, a descoberta poderá ajudar no desenvolvimento de métodos que usem bactérias como defesa contra doenças em humanos.
Nematelmintos transmitem diversas doenças graves, como elefantíase, e podem causar problemas como cegueira. Agora que se conhece uma evidência de defesa natural contra esses vermes, abre-se um caminho para usar esse fenômeno como estratégia contra tais invasores.(Fonte: diariodasaude.com.br)

CASTANHA DA ÍNDIA x CAPTOPRIL e PROPANOLOL

Homem branco, 54 anos, fazendo tratamento com captopril 25 mg/kg e propranolol 40 mg/kg, ambos 3 vezes ao dia para controle da pressão arterial, apresentou taquicardia após uso de 3 comprimidos de castanha da índia (Aesculus hippocastanum) para alívio de dores nas pernas. A taquicardia cessou após 8 horas da ingestão do mesmo.
Na semana seguinte o paciente fez novamente uso de A. hippocastanum e a taquicardia retornou, cessando somente após horas. Relato pessoal de paciente do Hospital São Paulo – 2010. (Fonte: Planfavi n. 14 - Cebrid)

CONFREI x DEDALEIRA

CONFREI
O confrei (Symphytum officinale L.) é uma planta utilizada há mais de 2000 anos como antiinflamatória, tratamento de úlceras, problemas respiratórios entre outros. Entretanto, o seu uso regular não é recomendável devido à hepatotoxicidade. Embora seja uma planta diferente da dedaleira (Digitalis purpurea L.), suas folhas são semelhantes e podem ser confundidas, principalmente quando ainda não estão floridas. Foi o que aconteceu com nove pacientes que apresentaram sinais de intoxicação (náusea, vômito, diarréia e tontura) após consumo do que eles supunham ser confrei, mas que na realidade era dedaleira.
Três dos pacientes apresentaram cardiotoxicidade significante e não responderam ao tratamento com anticorpos para digitoxina. Estes pacientes só se recuperaram depois de um longo período de internação.
DEDALEIRA
A dedaleira possui glicosídeos cardiotônicos, compostos utilizados em casos de insuficiência cardíaca, mas que possuem alta toxicidade.
É mais um caso onde erros de identificação da planta provocaram graves consequências para a saúde da população. LIN et al. An outbreak of foxglove leaf poisoning. Journal of Chinese Medical Association 73: 97-100, 2010. (Fonte: Planfavi 14-Cebrid)

RISO É SAÚDE - 17!


CREATINA e DIABETES TIPO 2

A suplementação alimentar de creatina, um composto derivado de aminoácidos, aliada a exercícios físicos regulares, melhora o controle glicêmico de pessoas com diabetes do tipo 2. Pesquisas do Laboratório de Nutrição e Metabolismo da USP revelam que a creatina ajuda a controlar a taxa de açúcar no sangue, que se apresenta elevada em diabéticos.
A segurança do composto também foi comprovada, pois não foram observadas alterações ou sobrecarga das funções renal e hepática nos diabéticos participantes do estudo.
A diabetes do tipo 2 é caracterizada pela incapacidade das células absorverem glicose da corrente sanguínea, o que é explicado pela resistência do organismo à ação da insulina. As principais indicações médicas para o controle da doença são a prática de atividades físicas e o uso de hipoglicemiantes orais. "Ambos ajudam a jogar o açúcar para dentro da célula e a creatina pode ter um papel nessa função também", declara Bruno Gualano, professor do Departamento de Biodinâmica do Movimento Humano e autor da pesquisa.
Os estudos constataram que a suplementação de creatina, juntamente com os exercícios físicos, é mais eficiente no tratamento da doença do que os exercícios praticados isoladamente e tão eficiente quanto à metformina - medicamento mais empregado no tratamento de diabetes do tipo 2.
Além disso, Gualano ressalta que a eficácia da creatina foi observada em conjunto às atividades, ou seja, apenas a suplementação de creatina, sem treinamento físico, poderia não resultar em benefícios.
As melhoras observadas se explicam pois a creatina atuou no deslocamento, chamado de translocação, da proteína GLUT-4. "Ela fica dentro das células. Sua função é se deslocar do interior até a superfície, 'pegar' o açúcar que está fora, no sangue, e transferi-lo para dentro da célula", explica Gualano.
Em diabéticos tipo 2 essa função não é realizada em níveis adequados. "A creatina atuou nesse aspecto, elevando a translocação de GLUT-4 a níveis similares aos observados em pessoas sem a doença", completa.
Até o fim de abril, suplementos alimentares de creatina tinham sua comercialização proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pois se alegava que os efeitos nocivos à saúde não eram conhecidos.
Porém, inúmeras pesquisas científicas já comprovaram que o composto - produzido naturalmente pelo organismo - não é prejudicial à saúde se ingerido com moderação.
As pesquisas da EEFE constataram, mais uma vez, a segurança da creatina. Não houve nenhum tipo de prejuízo à saúde dos pacientes que ingeriram o composto, em doses de cinco gramas por dia, ao longo de três meses. Uma possível sobrecarga das funções renal e hepática também não foi observada.
"Um terço dos pacientes tinham doença renal crônica e mesmo assim não foram constatados problemas ou alterações. O mesmo vale em relação ao fígado", aponta Gualano, que acrescenta: "A creatina tem um potencial terapêutico excepcional e pode ser essencial no tratamento de muitas doenças caracterizadas por perdas de força, massa muscular, cognição, massa óssea e sensibilidade à insulina."
(Fonte: diariodasaude.com.br)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

ÁGUA CONTAMINADA MATA

Todos os dias, milhões de pessoas  acordam e abrem a torneira para tomar o afé, escovar os dentes ou lavar o rosto. Nem por um segundo acham que essa água pode ser fatal.
Bilhões de pessoas ao redor do mundo não são assim tão afortunados. Desde a Segunda Guerra Mundial, a água contaminada matou mais pessoas em todo o mundo que todas as guerras e outras formas de violência combinadas. A crescente crise é o resultado do aumento da poluição, aumento da demanda de água, e o controle social do acesso à água, fazendo a água limpa um dos recursos mais escassos para os pobres do mundo.
Esta semana temos a rara oportunidade de abordar este problema de frente. Esta quarta-feira, 28 julho, a Assembléia Geral das Nações Unidas vai debater uma resolução histórica para reconhecer a água potável segura e limpa e o saneamento como um direito humano. É a primeira vez que o organismo que rege o mundo vai debater e votar sobre a questão crucial de água, e que poderá ser o trampolim para tornar o acesso à água segura e limpa uma norma internacional.
Há apenas um problema. Os Estados Unidos, juntamente com o Canadá e o Reino Unido, querem boicotar a votação. Apesar de 190 países já firmarem o direito à água potável, as mais privilegiadas das nações não querem a responsabilidade de ajudar os outros a ter acesso à igualdade.
Mas, afirmar este direito humano não é apenas um ato altruísta. A próxima guerra mundial poderá ter facilmente a água como motivo. Grandes rios do mundo e aquíferos não obedecem fronteiras nacionais, e já Israel e Palestina, a Índia e o Paquistão, e até mesmo os E.U. e México estão discutindo sobre a água. A crise em Darfur foi em parte uma guerra pela água.
O debate da ONU sobre os direitos de água ocorrerá quarta-feira, e a hora para tomar medidas para afirmar que o acesso à água potável é um direito fundamental está terminando. Junte-se a outros e convide todos os países a apoiarem o direito humano à água, sem mais delongas. (Fonte: change.org)