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quarta-feira, 30 de junho de 2010

ADEUS ÀS CARIES

A sonda dos dentistas poderá ser aposentada em breve. Um novo peptídeo (moléculas que dão origem às proteínas), misturado com um gel colocado próximo a uma cárie, faz com que as células dentro do dente se regenerem em um mês.
O estudo foi publicado no periódico ACS Nano, que publica mensalmente estudos sobre nanociência.
A técnica, que pode ser aplicada com um gel ou um filme flexível, poderia eliminar a necessidade de preencher cáries ou a perfuração na raiz dos canais de dentes infeccionados.
"A nova pesquisa pode proporcionar uma visita mais agradável aos dentistas", disse Nadia Benkirane-Jessel, cientista do Institut National de la Sante et de la Recherche Medicale, França, e co-autora do artigo.
Em vez de obturar o dente, basta uma pequena quantidade de gel ou uma tira de filme para fazer com que o dente infeccionado se recupere de dentro para fora.
A substância responsável pela recuperação dentária é um hormônio peptídeo denominado MSH. Em experimentos anteriores, publicados na Academia de Ciência americana, o hormônio já havia se mostrado eficiente no estímulo da regeneração óssea. A equipe francesa deduziu que, como os ossos e os dentes possuem similaridades, o MSH poderia ajudá-los a recuperar.
Para colocar em prática a teoria, os pesquisadores aplicaram o gel com MSH em cáries de ratos. Depois de um mês, elas desapareceram.
Bekirane-Jessel alerta que o MSH trata as cáries mas não ajuda na prevenção. "As pessoas ainda precisariam escovar os dentes e utilizar o fio-dental para impedir que elas aconteçam".
O tratamento de cáries sem obturação "teria suas vantagens", disse Hom-Lay Wang, um dentista da Universidade de Michigan. O procedimento tradicional pode destruir nervos e vasos sanguíneos dentro dos dentes, o tornando mais sensível e suscetível a fraturas.
Ainda não se tem previsão de quando o gel estaria pronto para chegar aos consultórios dos dentistas. (Fonte: veja.abril.com.br)

DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA


A Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) está realizando uma campanha de incentivo à doação de medula óssea, com o objetivo de mostrar que um simples gesto pode salvar vidas. Em São Paulo, o doador pode procurar a Santa Casa, na região central da cidade.
A Abrale conta com a participação de especialistas na onco-hematologia (câncer no sangue), todos membros do Comitê Científico, além do apoio de pacientes que já enfrentaram a doença, ou ainda estão na luta, para compartilhar suas histórias.
Para ser um doador voluntário é necessário ter entre 18 e 54 anos e estar em bom estado de saúde, comparecer a um hemocentro de sua região e cadastrar-se no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea), munidos de RG e CPF originais, e fornecer os dados de identificação e localização.
A coleta é feita a partir de uma amostra de sangue para a realização do exame de compatibilidade, conhecido como Tipagem HLA, e, se houver algum paciente compatível, o doador será convocado para fazer novos exames.
Segundo a Abrale, atualmente existem cerca de 1,5 milhão de cadastrados como doadores voluntários, mas um número superior de 2.500 pacientes não encontram um doador na família e estão à espera por um doador 100% compatível.*Com Agência Estado. (Fonte: veja.abril.com.br)
OUTRAS INFORMAÇÕES
www.abrale.org.br/docs/semana_medula2010.html

COMBATE À ARTRITE

Uma pesquisa realizada por estudiosos da Universidade Monash, na Austrália, mostrou que uma alimentação rica em frutas com vitamina C pode combater a artrite.
Os estudos foram feitos durante dez anos com 293 homens saudáveis e com idades acima de 50 anos. Os resultados mostraram que aqueles que ingeriram frutas com grandes quantidades desta vitamina, apresentaram menor risco de desenvolver a artrite no joelho.
Aqueles que comeram durante este período vegetais como o brócolis também apresentaram menor incidência deste problema.
Isto ocorreria,segundo os pesquisadores,devido às altas concentrações de carotenóides, como luteína e zeaxantina, encontrados nestes vegetais e que teriam a propriedades de proteção à cartilagem do joelho.
(Fonte:veja.abril.com.br)

TRANSTORNOS MENTAIS: também há falta de cuidados.

Centro de Atendimento, em Cascavel - Pr
No Brasil, 23 milhões de pessoas (12% da população) necessitam de algum atendimento em saúde mental. Pelo menos 5 milhões de brasileiros (3% da população) sofrem com transtornos mentais graves e persistentes. De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, apesar de a política de saúde mental priorizar as doenças mais graves, como esquizofrenia e transtorno bipolar, as mais prevalentes estão ligadas à depressão, ansiedade e a transtornos de ajustamento.
Em todo o mundo, mais de 400 milhões de pessoas são afetadas por distúrbios mentais ou comportamentais. Os problemas de saúde mental ocupam cinco posições no ranking das dez principais causas de incapacidade, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Dados da OMS indicam que 62% dos países têm políticas de saúde mental, entre eles o Brasil. No ano passado, o país aplicou R$ 1,4 bilhão em saúde mental.
Desde a aprovação da chamada Lei da Reforma Psiquiátrica (Lei nº 10.216/2001), os investimentos são principalmente direcionados a medidas que visam a tirar a loucura detrás das grades de hospícios, com a substituição do atendimento em hospitais psiquiátricos (principalmente das internações) pelos serviços abertos e de base comunitária.
Em 2002, 75,24% do orçamento federal de saúde mental foram repassados a hospitais psiquiátricos, de um investimento total de R$ 619,2 milhões. Em 2009, o percentual caiu para 32,4%. Uma das principais metas da reforma é a redução do número de leitos nessas instituições. Até agora, foram fechados 17,5 mil, mas ainda restam 35.426 leitos em hospitais psiquiátricos públicos ou privados em todo o país.
A implementação da rede substitutiva – com a criação dos centros de Atenção Psicossocial (Caps), das residências terapêuticas e a ampliação do número de leitos psiquiátricos em hospitais gerais – tem avançado, mas ainda convive com o antigo modelo manicomial, marcado pelas internações de longa permanência.
O país conta com 1.513 Caps, mas a distribuição ainda é desigual. O Amazonas, por exemplo, com 3 milhões de habitantes, tem apenas quatro centros. Dos 27 estados, só a Paraíba e Sergipe têm Caps suficientes para atender ao parâmetro de uma unidade para cada 100 mil habitantes.
As residências terapêuticas, segundo dados do Ministério da Saúde referentes a maio deste ano, ainda não foram implantadas em oito unidades federativas: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Rondônia, Roraima e Tocantins. No Pará, o serviço ainda não está disponível, mas duas unidades estão em fase de implantação. Em todo o país há 564 residências terapêuticas, que abrigam 3.062 moradores.
(Fonte: Luana Lourenço-Agência Brasi/SIS.SAÚDE)

SAÚDE DOS INDÍGENAS BRASILEIROS: outra vergonha nacional

Mais da metade (51,3%) das crianças indígenas do país com até 5 anos de idade tem anemia, segundo relatório divulgado nesta semana pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Na região Norte, que engloba sete dos nove estados da Amazônia Legal, o índice é ainda maior: 66%.
Os dados fazem parte do 1º Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas, feito pela Funasa em parceria com a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e financiado pelo Banco Mundial.
O documento pretende ser um painel da situação da população indígena no Brasil, com foco na saúde de crianças menores de cinco anos e em mulheres de 14 a 49 anos.
As equipes de pesquisa coletaram informações em 113 aldeias de todas as regiões do país. No total, foram levantados dados de 6.707 mulheres e 6.285 crianças indígenas, residentes em mais de 5.250 domicílios.
A ocorrência de anemia também foi registrada em 44,8% das mulheres grávidas na Região Norte - em todo o país, a média é de 35,2%. As estatísticas não são muito diferentes paras as indígenas não grávidas.
O levantamento também analisou a prevalência de hipertensão arterial, que, segundo o relatório, ocorre em 2,4% das indígenas na Região Norte, de acordo com números de referência da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em aldeias do Nordeste, a taxa sobre para 8,5% e, no Centro-Oeste, Sudeste e Sul, passa dos 10%.
Na região Norte, mais de um quinto das mulheres disseram ter recebido tratamento contra malária nos 12 meses anteriores à pesquisa. O índice é bem maior do que a média nacional, de 4,9%. Apenas 1,6% das indígenas em todo o país afirmaram ter recebido tratamento contra a tuberculose no mesmo período. 
A maioria das crianças indígenas no Brasil nasce de parto normal, indica o documento da Funasa. O índice para a Região Norte, de 95,2% de partos normais, é pouco superior à média nacional, de 87%. Mas a taxa de crianças que nascem na própria aldeia nos estados do Norte (66,6%) é bem mais elevada do que a média do país, de 30,1%.
Já a porcentagem de crianças que tiveram diarreia na semana anterior à aplicação da pesquisa é menor no país (média de 23,5%) e maior entre as populações indígenas do Norte (37,9%).
(Fonte: g1.globo.com)

TERAPEUTAS CANINOS PARANAENSES

Em Curitiba (PR), uma vez por semana, cães visitam um hospital infantil e ajudam na recuperação das crianças. Elas ficam mais felizes e, segundo os psicólogos, o estado de espírito é fundamental para a melhora desses pacientes.
A visita dos cachorros ao hospital acontece uma vez por semana depois de uma rigorosa avaliação do comportamento dos cães, de uma consulta veterinária e de uma passagem deles pelo salão de beleza.
"Eles recebem um banho com produtos especiais antes de vir para o projeto", informa uma veterinária.
Assim, até pacientes com o sistema imunológico abalado por tratamentos intensos, como quimioterapia, são liberados pelos médicos para aproveitar a visita.
"A gente soube (da visita) agora de manhã. Ele estava dormindo e levantou, tomou um banho e pediu para vir", conta a mãe de um paciente, Ângela Baggio.
Embora não haja comprovação científica de que este tipo de atividade melhore a saúde de quem está em tratamento, os psicólogos não têm dúvidas: o estado de espírito dos pacientes é fundamental para a recuperação. Olhando essas crianças com os cachorros, é possível perceber o bom humor e a satisfação. "Enquanto as crianças estão com os cães, elas esquecem que ficam dentro do hospital e tudo que isso significa para elas", comenta a psicóloga Patrícia Bertolini.
O entrosamento entre as crianças e os animais é tão grande que fica difícil dizer se são os pacientes do hospital que estão em terapia ou os cachorros, que recebem muito carinho. Depois de alimentar o buldogue francês, Juliano, de 6 anos, resume o quanto a experiência foi importante, pedindo desculpas ao cachorro. "Sinto muito, vou ter que ir pingar colírio no meu olho", diz ele, voltando para o quarto.
(Fonte: G1, com informações do Bom Dia Brasil)

CACHORRO-TERAPEUTA

Jack, terapeuta que atende na Clínica Mayo, nos EUA
(Foto: Clínica Mayo / divulgação)
Jack não é formado em medicina nem pode ser qualificado como enfermeiro. Mas dá expediente todos os dias em um dos centros médicos mais importantes dos Estados Unidos, ainda que tenha apenas 9 anos de idade. Além da tenra idade e da falta de formação profissional específica, ocorre que Jack é um cachorro. O pinscher integra a equipe de tratamento da Clínica Mayo, ajudando os pacientes em atividades físicas, reabilitação e terapia da fala. Bicho de estimação de Márcia Fritzmeier, funcionária da clínica, Jack visita de 8 a 10 pacientes diariamente.
"Por que utilizamos um animal na terapia de pacientes da Clínica Mayo? Porque funciona!”, diz Brent Bauer, do departamento de medicina complementar e integrativa da Mayo. “Quase todos os pacientes se sentem melhor depois de uma visita de um cachorro como Jack. Mais que isso, estudos científicos têm comprovado que esse tipo de terapia pode reduzir a dor em crianças, ajudar a alcançar melhores resultados no tratamento de adultos hospitalizados com insuficiência cardíaca e reduzir o uso de medicamentos em pacientes idosos.”
Com base nessas constatações, Edward Creagan, do departamento de oncologia da instituição, elaborou a pesquisa “Dimensão da Cura por Animais de Estimação”.
O trabalho, um ensaio acadêmico, virou a base para uma espécie de homenagem a Jack: o “primeiro animal em serviço na Mayo”, como é qualificado pela instituição e inspirou um livro infantil, “Dr. Jack”. Barbara Bush, ex-primeira dama dos EUA e uma das curadoras da clínica, escreveu o prefácio.
(Fonte: g1.globo.com)

DIABETES: ALARME ANTI-CRISE

Rebecca e a cadela Shirley. (Foto: BBC)
Um cão labrador treinado para detectar a queda do nível de açúcar no sangue de seres humanos vem ajudando uma menina britânica de seis anos a evitar entrar em coma por causa de diabetes.
A cadela Shirley é um dos dez cães treinados pela entidade beneficente Cancer & Bio-detection para alertar diabéticos quando sua condição se deteriora e mora há quatro meses com a pequena Rebecca Farrar, que tem diabetes tipo 1.
"Ela salva a minha vida", diz Rebecca, que é a primeira criança a receber um cachorro para detectar sua doença. "Ela é minha melhor amiga."
Shirley é capaz de sentir uma mudança de odor exalado pelo corpo de Rebecca quando sua taxa de açúcar cai ou sobe a níveis alarmantes. O cheiro não é detectado por seres humanos e é um sinal emitido pelo corpo antes de outros mais aparentes, como palidez. Ela então começa a lamber os braços e as pernas da menina para alertá-la. Dessa forma, a menina ou sua mãe têm condições de tomar providências para evitar um colapso.
"Shirley percebe (a queda no nível de açúcar) bem rapidamente e começa a lamber as mãos e pernas de Rebecca até ela tomar uma Coca-cola ou ingerir açúcar, que elevam seus níveis de açúcar novamente. Quando a taxa está muito alta, Shirley também sente e dá o alerta", explica a mãe de Rebecca, Claire.
A mãe lembra de um episódio em que ninguém percebeu que a taxa de açúcar de Rebecca estava caindo até Shirley dar o precioso alerta. "Nós não tínhamos ideia de que ela estava com a taxa de açúcar baixa. Ela estava dançando em um clube com seu irmão-gêmeo, Joseph, e quando os dois voltaram à mesa para tomar algo, Shirley começou a lamber as mãos de Rebecca. O kit de primeiros-socorros estava embaixo da mesa e Shirley foi até lá e pegou um exame de nível de açúcar", conta Claire. "Ela deu o exame a Rebecca e começamos a desconfiar que tinha algo de errado. Fizemos o teste, e o nível estava bem baixo. Se eu não tivesse Shirley, Rebecca teria entrado em colapso. E quando isso ocorre, ela entra em um sono tão profundo que se tentamos colocar açúcar em sua boca, ela engasga."
A presença de Shirley na casa também tornou a vida de toda família mais fácil. "Ela tinha um colapso a cada dois dias. Às vezes eu a socorria apenas pouco antes de ela entrar em um colapso muito sério, outras vezes eu tinha de chamar a ambulância", conta Claire. "Mas agora temos Shirley e ela detecta a queda no nível de açúcar antes de Rebecca perceber o problema."
Claire conta que também consegue ter noites de sono mais tranquilas, sem medo de a filha ter algum problema durante a noite, como ocorria antes de Shirley dormir ao lado da cama de Rebecca.
A entidade beneficente que deu Shirley à família treina cachorros para detectar todo tipo de doença, incluindo câncer.
"O que nós descobrimos nos últimos cinco anos é que cães são capazes de detectar doenças humanas pelo odor. Quando a nossa saúde altera, temos uma pequena alteração no odor do corpo. Para nós é uma mudança mínima, mas para o cachorro é fácil de notar", diz ClaireGuest, da organização Cancer & Bio-detection. (Fonte:BB/g1.globo.com)

A VEZ DOS MAGRINHOS!

Uma pesquisa realizada na Espanha indica que o número de adolescentes com extremo baixo peso pode ser maior do que o esperado. Avaliando 3 mil jovens espanhóis e 3,5 mil europeus, os pesquisadores da Universidade de Granada descobriram que cerca de 3,9% dos garotos e 4,8% das adolescentes têm um peso muito abaixo do ideal. E, surpreendentemente, a porcentagem de mulheres jovens muito magras é maior do que a de adolescentes obesas.
De acordo com o pesquisador Enrique Garcia, essas descobertas são importantes, pelo fato de ser mais fácil promover mudanças no estilo de vida de jovens do que em adultos. “Primeiramente, porque sua personalidade, seus interesses e hábitos ainda não estão formados, então, eles não são tão resistentes à mudança como os adultos. Em segundo lugar, porque temos o melhor ambiente para modelar seus hábitos: o sistema educacional”, disse.
Baseados nesses números preocupantes, os pesquisadores defendem que os professores de educação física façam a avaliação dessas crianças para abordar possíveis problemas de baixo peso ou obesidade.
Segundo os autores, a escola deve avaliar a capacidade aeróbica, a força muscular e a composição corporal dos alunos através de testes simples, incluindo corrida de 40 metros, teste de força da pressão manual, salto à distância, além de medida do índice de massa corporal, da circunferência da cintura e de dobras cutâneas. Além disso, pais e professores devem estar atentos para possíveis problemas psicológicos que podem estar associados ao baixo peso. (Fonte: Leandro Perché-Blog Boa Saúde/SIS.SAÚDE)

OS RISCOS DA MUSCULAÇÃO

(Foto:blog Desordem Pública)
O interesse dos adolescentes pela musculação tem se manifestado cada vez mais cedo. Não é mais novidade o filho de 12 anos chegar em casa pedindo aos pais para entrar na academia. A malhação tornou-se uma atividade física popular, que alimenta os sonhos de tornar corpos esguios em corpos sarados. O pedido, porém, faz muitos pais tremerem diante de um turbilhão de dúvidas. Afinal, a musculação pode ser feita na adolescência? Ela atrapalha o crescimento? Leva à atrofia dos músculos? Não seria melhor continuar na velha e boa escolinha de futebol, fazendo vôlei ou natação?
Até pouco tempo atrás, os especialistas seriam unânimes em proibir a musculação durante a puberdade. Os hebiatras – médicos especializados em adolescentes –, todavia, têm substituído a proibição por uma recomendação: a de ter cuidado com a quantidade de peso usada nos exercícios e acompanhar o que o filho faz na academia. “A musculação pode sim ser feita na adolescência, desde que bem supervisionada e sem a intenção de ganhar musculatura”, afirma Ricardo Barros, coordenador do grupo de medicina esportiva da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Mas, se não é para ganhar músculos, para que serve a musculação nessa fase? Assim como outras atividades, ela evita o sedentarismo, melhora o condicionamento cardiovascular, a flexibilidade e as habilidades motoras. Aumentar a massa muscular, no entanto, só pode se tornar objetivo após o pico do estirão do crescimento, quando o corpo deixa para trás as feições infantis e ganha as características adultas. Nas meninas, ele costuma ocorrer entre 12 e 14 anos. Nos meninos, entre 14 e 16 anos. “Antes disso, o menino, por exemplo, não possui nem testosterona suficiente para ganhar massa muscular”, diz Barros. A testosterona é o hormônio responsável pelas características masculinas.
O risco de começar a fazer musculação antes do auge do estirão, com o objetivo de ganho de músculos – o que implica uso de cargas pesadas –, é de um sério prejuízo ao crescimento e de ocorrer danos à coluna .
“É preciso ter em mente que a musculação não é proibida, mas deve ser feita dentro dos limites dos adolescentes, diferentes dos limites dos adultos”, explica Paulo Zogaib, professor de medicina esportiva da Universidade Federal de São Paulo. “Não se pode impor grandes sobrecargas de peso a estruturas que ainda não estão completamente maturadas”, diz.
Por isso é importante escolher bem o lugar para a prática. Algumas academias oferecem treinos para quem tem entre 10 e 16 anos. Eles são baseados em exercícios simples, de menor intensidade e sem carga ou com pesos mínimos. Segundo os especialistas, o peso máximo a ser usado na musculação para os mais novos não deve ultrapassar cinco quilos.
Segurar os anseios dos adolescentes também é fundamental e deve ser prioridade do profissional responsável pelo jovem. “Quando comecei, pensava em ficar forte. Mas meu professor falou que ainda não era hora e que o melhor era priorizar os exercícios de resistência”, conta Lincoln Pereira Pasitto, 14 anos, há cinco meses fazendo mus­culação.
Não é só a musculação, porém, que, feita de maneira errada, representa riscos ao desenvolvimento. “A sobrecarga de exercícios pode acontecer até mesmo nas escolinhas de esportes”, diz o hebiatra Maurício de Souza Lima, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Por essa razão, os pais precisam estar atentos aos filhos. “Se o adolescente começa a demonstrar muito cansaço, dormindo sempre que entra no carro ou mesmo em uma fila, é porque tem algo errado e isso pode ser excesso de atividade física”, explica Lima.
(Fonte: Autor: Rachel Costa -ISTO É Independente/SIS.SAÚDE)

TÉQUINFIM UMA VERDADE VERDADEIRA! "Nunca-antes-na-istória-deste-paiz"

VALORIZAÇÃO DO QUE É NOSSO!
José Gomes Temporão diz: 'Nosso modelo da Saúde não funciona'
O ministro reconhece que os hospitais públicos não atendem às necessidades
da população e estão tomados por corporações.
Istoé - O Ministério da Saúde sempre foi criticado pela má gestão. O problema persiste?
José Gomes Temporão - Economizamos nos últimos três anos R$ 800 milhões comprando melhor, fazendo pregão, negociando com os fornecedores. Nessa área a gente avançou muito. O Ministério não fazia concurso público desde 1981, era tudo terceirizado. Contratamos 15,5 mil pessoas por concurso.
Istoé - Muitas vezes o atendimento depende de hospitais administrados por Estados e municípios. E não funciona. Como o sr. vê isso?
José Gomes Temporão - A Saúde no Brasil é construída cotidianamente a seis mãos. As ações de serviço, a gestão dos hospitais, isso é executado pelos municípios, principalmente. Acredito que nosso atual modelo, baseado na administração direta, rígido, que pode funcionar muito bem para o nível central de um ministério, para a Receita Federal, para a Polícia Federal, não funciona para prestar serviço de qualidade. Eu não posso demorar um ano e meio para contratar um neurocirurgião. O povo não pode esperar por atendimento. Por isso lancei a proposta das fundações públicas de direito privado.
Istoé - Mas a proposta não passou pelo Congresso.
José Gomes Temporão - É verdade. Mas o que me consola e me anima é que muitos Estados assumiram essa proposta. Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Distrito Federal, Espírito Santo, entre outros, adotaram essas e outras estratégias semelhantes. Você tem muitas iniciativas de organização social e de fundação estatal. E isso, com certeza, leva a uma gestão mais profissionalizada, mais imune a pressões políticas.
Istoé - Muita gente dizia que isso seria privatização da saúde pública.
José Gomes Temporão - É um engano total. O problema é que hoje muitos hospitais públicos estão privatizados por interesses corporativos. Prevalecem interesses de corporações em vez do interesse da população. Este é o jogo. Quando a gente lança uma ideia de fundação estatal de direito privado, é um ente público. Ela é obrigada a atender ao SUS 100%, gratuitamente. Você trabalha em cima de metas e indicadores. E há um contrato de gestão, essa organização passa a ser avaliada o tempo todo. Hoje, nos hospitais públicos que ainda operam na maneira antiga, a avaliação é zero.
Istoé - Em Brasília, o Ministério Público desconfia que o sistema público foi sucateado para repassar clientela para os hospitais privados. Há essa política nos Estados?
José Gomes Temporão - Eventualmente, pode existir. Às vezes, interesses políticos, interesses específicos na ponta, podem levar a distorções desse tipo. Mas a Constituição brasileira é muito clara: você só pode contratar serviços privados depois de esgotada a capacidade de atendimento do setor público.
Istoé - O sr. teme algum retrocesso na Saúde ou acha que a sociedade tem que pressionar mais por uma saúde melhor?
José Gomes Temporão - A Saúde hoje passa por transições. A primeira é demográfica. O País está envelhecendo numa velocidade maior do que a dos países da Europa no início do século XX. A segunda é epidemiológica. Com a população mais velha, há mais doenças crônicas, mais diabetes, hipertensão, AVC, infarto e câncer. A terceira é tecnológica. Cada vez mais tenho pressão das indústrias para incorporar novos medicamentos, equipamentos, videocirurgia. A quarta transição é alimentar. Com a mudança no padrão da família, em que a mulher trabalha cada vez mais, aumenta o consumo de alimentos semi-prontos e prontos.
Istoé - E a obesidade também passa a ser um problema?
José Gomes Temporão - Como se consomem mais refrigerantes, salgados e doces, aumenta a obesidade. Hoje, 40% da população brasileira está acima do peso e 15% podem ser considerados obesos. Temos ainda uma transição cultural. Em 20 anos de SUS, houve um crescimento muito grande do conhecimento das pessoas sobre a importância da saúde, da prevenção. A população cada vez mais sabe que o serviço de saúde de boa qualidade é direito garantido na Constituição. Mas sem dinheiro novo não vamos resolver.
Istoé - Por sinal, o sr. reclamou do fim da CPMF, que reduziu o orçamento anual em R$ 40 bilhões.
José Gomes Temporão - A perda dos R$ 40 bilhões foi dramática. Imagine se hoje o Ministério tivesse R$ 40 bilhões a mais no seu orçamento? O que significa isso? Significa que posso reduzir as desigualdades regionais, aumentar a oferta a determinados serviços, remunerar melhor os profissionais, capilarizar essa rede.
Istoé - Muita gente que paga plano de saúde diz que nem assim recebe atendimento na hora que precisa. O que se pode fazer?
José Gomes Temporão - A ANS toma medidas para mudar esse quadro e acabou de determinar a incorporação de mais 70 procedimentos. Todos os planos são obrigados a prestar esses novos serviços. Não podemos correr o risco de acontecer o mesmo que nos Estados Unidos. Lá o Obama teve de intervir para fazer uma reforma porque o sistema americano é o mais caro do mundo, gasta mais e é o mais ineficiente.
Istoé - Os três candidatos à Presidência estão preocupados com o financiamento da Saúde.
José Gomes Temporão - E isso é um problema que tem de ser atacado logo no início do próximo governo. A economia brasileira está crescendo muito, vamos ter recursos adicionais, que poderão ser alocados na área da saúde. Existe uma grande discussão sobre impostos adicionais para indústrias que causam danos à saúde, cigarro, bebida.
Istoé - O que o sr. recomenda ao cidadão brasileiro para manter a saúde em dia?
José Gomes Temporão - Cigarro, nem pensar. Está envolvido com 200 doenças e causa 200 mil óbitos por ano no Brasil. A bebida abusiva também pode causar problemas de saúde graves, mentais, orgânicos, cardíacos, epáticos e vasculares.
Istoé - O sr. também aconselhou os brasileiros a fazer mais sexo para evitar a hipertensão. Como foi a repercussão?
José Gomes Temporão - A receptividade foi muito boa. É um tema que muita gente leva na brincadeira, mas eu levo para o lado positivo. Nunca se discutiu tanto a hipertensão arterial, que é uma doença silenciosa e mata muito. E é claro que quando eu falei para fazer sexo cinco vezes por semana eu não estava querendo fazer nada prescritivo. Cada casal tem o seu ritmo, mas eu quis chamar a atenção para a importância do sexo como um componente fundamental na felicidade e na manutenção de um corpo e uma mente saudáveis.
Istoé - O sr. disse que a Funasa é um órgão corrupto. É preciso mudar esse quadro?
José Gomes Temporão - Tem que mudar tudo. Com a descentralização do sistema de saúde, em que os municípios assumiram esse papel que era da Sucam e da Fundação Sesp, a Funasa ficou sem um objeto claro. O que ela cumpre hoje é insuficiente para dar conta do seu tamanho, do gasto que o povo brasileiro tem com essa fundação. Ela tem que ser refeita. Temos 500 municípios no Brasil sem médicos, sem enfermeiros. Por que a Funasa não assume esse desafio de levar saúde pública de qualidade para as áreas remotas, de difícil acesso? A ideia da criação de uma força nacional de saúde para enfrentar epidemias, catástrofes naturais, enchentes, deslizamentos, composta por médicos, enfermeiros, sanitaristas, que pudesse se deslocar para qualquer ponto do Brasil, é uma boa alternativa para a Funasa.
Istoé - A Funasa não foi vítima de um loteamento político?
José Gomes Temporão - Havia realmente uma presença importante ali do PMDB. O que nós fizemos foi trabalhar tecnicamente e botar a Controladoria-Geral da União e o TCU em cima. Nunca tivemos tantas punições de funcionários e dirigentes como no governo do presidente Lula.
Istoé - Há alguma ação que o sr. lamenta não ter conseguido implantar em sua gestão?
José Gomes Temporão - A regulamentação da Emenda 29, que não depende do ministro, mas do Congresso Nacional. Ela discute o gasto total em Saúde, principalmente a participação do governo federal. Como a emenda não foi regulamentada, o meu orçamento é corrigido anualmente através da variação nominal do PIB.
Istoé - O frio começa agora. A população pode ficar tranquila quanto à gripe suína?
José Gomes Temporão - A sociedade brasileira está protegida da gripe. Estamos erradicando. Em relação ao H1N1, a vacinação, este ano, vai fazer toda a diferença. Os Estados Unidos vacinaram 23% da população. A Suíça vacinou 17%. Aqui chegamos a 42% da população, muito mais do que nos países da Europa. A gente deu show.
Autor: Hugo Marques (Fonte: ISTO É Independente/sis.saúde)

E O "CARA" DIZ:
 "NOSSA SAÚDE ESTÁ QUASE PERFEITA!"
PODE ISTO? 

RESVERATROL

O resveratrol - uma substância encontrada no vinho tinto, na uva e no amendoim - interrompe o crescimento de vasos sanguíneos nos olhos, segundo pesquisadores da Universidade Washington em Saint Louis. A descoberta poderá ter implicações na prevenção de doenças que ocasionam cegueira, como a retinopatia diabética e a degeneração macular na velhice.(Fonte: Site Uol/SIS.SAÚDE)

terça-feira, 29 de junho de 2010

PARADOXOS DO FUMO NO BRASIL

Fumicultor brasileiro
O Brasil é um dos campeões mundiais na redução do número de fumantes -queda de 46% entre 1989 e 2008, segundo o IBGE. Sucesso que se deve às políticas públicas bem articuladas, aliadas a leis estaduais para reduzir o tabagismo e à mobilização de militantes de várias áreas.
O paradoxo, do ponto de vista da saúde, é que, apesar dos avanços, o país não consegue aprovar legislação federal para banir completamente o fumo em ambientes fechados.
Em termos econômicos, mesmo com a queda no consumo dos derivados de tabaco, o Brasil aumentou nos últimos anos a produção do fumo em folha. O país é, hoje, o segundo maior produtor e primeiro exportador mundial. Com China e Índia, responde por 61% da produção mundial do setor.
O paradoxo vai além. A reversão mundial no tabagismo, maior nos países desenvolvidos, é decorrente, entre outros fatores, da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, primeiro tratado de saúde pública ratificado por 168 países-membros da Organização Mundial de Saúde, de um total de 192.
Ela é a principal ferramenta para reduzir o tabagismo. Trata-se de um contingente de 1,3 bilhão de fumantes e de 100 milhões de mortes relacionadas ao tabaco -somente no século 20. O texto da convenção, ratificado pelo Congresso, motivou leis antifumo em sete Estados, inclusive Rio e São Paulo.
A pesquisa "A Fumicultura e a Convenção-Quadro: Desafios para a Diversificação", do Departamento de Estudos Socioeconômicos Rurais (Deser), revela que, em 2007, a produção brasileira de fumo aumentou 59% em relação a 2000 e cita ainda problemas que afetam fumicultores como intoxicações por agrotóxicos e até suicídios como "preocupações antigas". A partir da convenção, elas ganharam dimensão de saúde pública.
Já a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) registra o deslocamento da produção do fumo dos países ricos para aqueles em desenvolvimento, como Brasil, China, Índia, Indonésia e Paquistão. A Convenção-Quadro ilumina aspecto então restrito a especialistas: a vulnerabilidade socioeconômica dos agricultores e das famílias na cadeia produtiva do fumo. A baixa escolaridade é outra questão: 84% dos produtores do Sul do Brasil acima de 40 anos têm menos de nove anos de estudo.
O Banco Mundial e o Conselho Econômico e Social da ONU alertam: tabaco e pobreza formam ciclo vicioso. No Brasil, da renda obtida com maço de 20 cigarros, apenas uma unidade chega ao produtor.
O país precisa fortalecer políticas públicas que ofereçam alternativas sustentáveis à produção do fumo, da qual dependem 770 municípios do Sul e milhares de famílias de fumicultores, o elo mais frágil da cadeia produtiva. O Ministério do Desenvolvimento Agrário já dispõe de bons projetos.
O Brasil ajudou a aprovar e divulgar a Convenção-Quadro pelo mundo. É hora de fazer a lição de casa.
LUIZ ANTONIO SANTINI, médico, mestre em cirurgia torácica, membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e da diretoria da União Internacional contra o Câncer, é diretor-geral do Instituto Nacional do Câncer. (Fonte: Folha de S.Paulo/Rede ACT)

AMIANTO NA MARCA DO PÊNALTI

O Brasil deverá dar o primeiro passo para banir definitivamente o amianto crisotila. O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso ao dossiê preparado pelo Grupo de Trabalho do Amianto, da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, que propõe o banimento de todas as formas de amianto em todo o território nacional e será apresentado para votação nesta quarta-feira.
Na contramão, há um projeto de lei na Assembleia Legislativa de São Paulo, do deputado Waldir Agnello (PTB-SP), que pretende anular o efeito da lei estadual 12.684/2007, que proíbe a produção, transporte e manuseio do amianto no Estado. A reportagem tentou ouvi-lo, mas não obteve retorno.
O dossiê, cujo relator é o deputado federal Edson Duarte (PV-BA), levou dois anos para ser concluído e reúne, em 683 páginas, informações sobre a cadeia de produção do mineral no Brasil. Foram visitadas fábricas, minas desativadas e em operação e realizadas entrevistas com trabalhadores, médicos e executivos da indústria.
O relatório sugere a desativação da única mina de amianto ainda em operação no Brasil, localizada em Minaçu (GO). Entre outros pontos, propõe a inclusão da substância na lista de substâncias cancerígenas e a criação de uma política de incentivo às indústrias que atuam com amianto para que façam a transição para outra tecnologia. Também critica a atual posição do governo federal em relação à continuidade do uso da substância. *Com Agência Estado (Fonte: veja.abril.com.br)

TABAGISMO PASSIVO MUNDIALMENTE CONDENADO

O tabagismo, especialmente os efeitos do fumo passivo sobre os não fumantes, tomou o centro do palco no Congresso Mundial de Cardiologia (WCC) 2010, realizado na China, com especialistas conclamando os cardiologistas a desempenharem um papel fundamental na redução do tabaco entre pacientes, e reduzir o fumo em suas localidades.
"Como cardiologista que atende pacientes diariamente, uma das coisas mais importantes que posso fazer é dizer que parem de fumar", disse Dr. Sidney Smith (Universidade da Carolina do Norte) à imprensa durante a reunião do WCC.
"É sem dúvida o principal fator de risco no mundo atualmente, e se você quiser fazer algo para realmente melhorar este planeta, você tem que se livrar do tabagismo e do uso de tabaco."
Smith, presidente eleito do Congresso, e diretor do conselho científico da Federação Mundial do Coração, disse que as novas diretrizes de redução do risco cardiovascular do Instituto Nacional de Saúde (NIH), da qual também é diretor, irão destacar a importância da cessação tabágica.
"Vamos ser claros sobre a importância da cessação do tabagismo e uso de tabaco, e do perigo não só para a pessoa que fuma, mas também do tabagismo passivo."
Em todo o mundo, cerca de 20% das doenças cardiovasculares são causadas pelo tabaco e, no entanto, surpreendentemente, nem todos estão conscientes da relação entre a doença cardiovascular, tabagismo e fumo passivo.
Na China, por exemplo, apenas 4% dos fumantes estão conscientes que fumar provoca doenças do coração, disse Smith.
E não faltam evidências científicas. Durante o Congresso, Dr. Lynn Goldman (Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, Baltimore, MD), apresentou dados do recém-publicado relatório do Institute of Medicine (IOM) que analisou 11 estudos verificados em diferentes regiões e países que implantaram ambientes livres do tabaco, mostrando que as proibições provocaram reduções no risco de enfarte do miocárdio. O benefício pode ser observado já no período de um ano da proibição ser implementada.
"Concluímos, com base na literatura disponível que existe uma relação causal entre a proibição de fumar e diminuição de problemas coronários agudos", disse Goldman durante uma sessão do WCC sobre o tabagismo e risco de evento coronariano agudo.
"E devo dizer que este é um padrão muito elevado de evidências que o Instituto de Medicina usa para confirmar a relação causal, o que desenvolveu entre nós um consenso nesta linha, indicando que temos poucas dúvidas de que existe um enorme benefício nas proibições".
"http://www.tobacco.org/news/303373.html (Fonte:porummundosemtabaco/informe especial)

VAMOS PRESSIONAR O CONGRESSO NACIONAL!
HÁ PROJETO DE LEI SENDO DISCUTIDO!
AMBIENTES FECHADOS LIVRES DE TABACO, JÁ!

MERCÚRIO É MAIS PERIGOSO NO MAR

As concentrações de mercúrio em água doce são muito maiores do que as encontradas em água salgada. Entretanto, ao serem ingeridos, são os peixes de mar que oferecem mais riscos à saúde humana.
A afirmação é de um estudo feito por pesquisadores da Universidade Duke, nos Estados Unidos, e publicado neste domingo (27/6) no site da revista Nature Geoscience.
O motivo é a própria água do mar. A versão potencialmente perigosa do mercúrio é o metilmercúrio (C2H6Hg), que se une à matéria orgânica dissolvida em água doce e, no mar, liga-se ao cloreto, ou seja, ao próprio sal.
“O modo mais comum por meio do qual a natureza transforma o metilmercúrio em uma forma menos tóxica é por meio da ação da luz solar. Quando o metilmercúrio é ligado à matéria orgânica dissolvida, como plantas ou animais decompostos, a luz do sol quebra a molécula”, disse Heileen Hsu-Kim, professora assistente de engenharia civil da Universidade Duke e um dos autores do estudo.
“Entretanto, na água do mar, o metilmercúrio permanece fortemente ligado ao cloreto, não sendo degradado com facilidade pela luz solar. Nessa forma, ele será ingerido por animais marinhos”, explicou.
O metilmercúrio é uma neurotoxina potente que, uma vez ingerida, pode provocar problemas nos rins, no sistema nervoso e até mesmo morte. A ingestão da substância é particularmente perigosa nos casos de gravidez, podendo causar problemas neurológicos na criança.
Como peixes e frutos do mar têm tendência natural de armazenar metilmercúrio em seus órgãos, eles são a principal fonte de ingestão do metal em humanos.
“A exposição ao mercúrio é consideravelmente elevada nos Estados Unidos. Um levantamento epidemiológico recente verificou que 8% das mulheres tinham níveis de mercúrio mais altos do que o limite considerado ideal. Uma vez que os humanos estão no topo da cadeia alimentar, qualquer quantidade de mercúrio nos alimentos se acumula em nosso corpo”, disse Heileen.
Segundo a cientista, o estudo reforça a importância de direcionar pesquisas e políticas de controle do mercúrio para a água salgada. Até hoje, a maior parte dos esforços tem sido direcionada à presença do metal em água doce.
Atualmente, destaca Heileen, cientistas contam com tecnologia capaz de medir com eficácia as concentrações de mercúrio na água do mar, que são menores – e, portanto, mais difíceis de identificar – do que na água doce.
“Como o metilmercúrio não é quebrado pela luz solar na água do mar, sua vida é muito maior ali do que na água doce”, disse. O mercúrio chega à água por muitas rotas. As fontes mais importantes são a combustão de carvão, o refino de ouro e de outros metais não ferrosos e erupções vulcânicas.
O artigo Photolytic degradation of methylmercury enhanced by binding to natural organic ligands (doi: 10.1038/ngeo892), de Tong Zhang e Heileen Hsu-Kim, pode ser lido por assinantes da Nature Geoscience em www.nature.com/ngeo. (Fonte: FAPESP)

DESCAFEINADO NO PÉ

Em 2004, um grupo de pesquisadores brasileiros anunciou, em artigo publicado na revista Nature, a descoberta de pés de café desprovidos de cafeína. No entanto, a ideia de explorar comercialmente o café descafeinado natural tem se mostrado frustrada pela baixa produtividade das plantas, provenientes da Etiópia.
Agora, utilizando uma técnica para induzir mutação em sementes, um pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) obteve, a partir de sementes de um cafeeiro já utilizado comercialmente, sete plantas mutantes que combinam a produtividade e a ausência de cafeína.
O estudo, apoiado pela FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular, foi realizado por Paulo Mazzafera, professor do Departamento de Biologia Vegetal e diretor do Instituto de Biologia da Unicamp. No artigo de 2004, o cientista teve a colaboração de pesquisadores do Instituto Agronômico, de Campinas (SP).
Segundo Mazzafera, seu experimento utilizou sementes do cafeeiro comercial Catuaí Vermelho, da espécie Coffea arabica, que foram tratadas com dois tipos de mutagênicos. As cerca de 28 mil plantas resultantes da germinação foram analisadas por um método qualitativo que identificava a presença ou ausência de cafeína.
“Com o tratamento, obtivemos sete cafeeiros que são praticamente desprovidos de cafeína. São plantas bastante vigorosas que já estão produzindo flores. Já fizemos boa parte das análises bioquímicas e moleculares dessas plantas e procuramos uma empresa brasileira interessada em implantar comercialmente esse café naturalmente descafeinado”, disse à Agência FAPESP.
O cientista explica que o campo experimental onde foi feito o experimento tem atualmente 250 plantas. Com as sementes disponíveis é possível plantar cerca de 5 hectares para testes. “Se der tudo certo, vamos fazer mudas com essas sementes e levar tudo a campo em 2011”, disse Mazzafera, que é um dos membros da coordenação da área de Agronomia e Veterinária da FAPESP.
Segundo ele, o interesse comercial pelo café descafeinado é pequeno no Brasil, diferentemente do que ocorre em outros países. Menos de 1% do café comercializado em território brasileiro é descafeinado. Enquanto isso, na Europa e nos Estados Unidos, a divulgação dos efeitos adversos da cafeína tem provocado um aumento crescente do mercado de café descafeinado.
“O café descafeinado corresponde a cerca de 10% do total do café comercializado no mundo. Certamente, é um mercado muito interessante e muito valorizado. A alternativa de um café desse segmento que não tem necessidade de passar por processos industriais para ser descafeinado é bastante promissora em termos de mercado”, destacou.
Existem três processos para produção do café descafeinado. O método que emprega o solvente diclorometano, o método suíço, que utiliza água para retirar a cafeína, e o método de gás carbônico supercrítico. “No método suíço, a água retira a cafeína, mas leva junto muitos elementos importantes do café, tendo que ser retornada ao processo. Já o supercrítico exige instalações muito caras”, explicou Mazzafera.
As plantas obtidas pelo processo só apresentaram um problema: a estrutura de uma flor de café normalmente garante que a planta tenha uma alta taxa de autofecundação – próxima de 95% –, mas a flor da planta mutante abre precocemente, quando ainda está imatura, e, com isso, pode não ter a mesma taxa de autofecundação.
“Como a flor abre antes, em tese ela pode receber pólen de plantas com outros teores de cafeína. O problema, no entanto, não é tão grave, porque podemos plantar lotes de café formados exclusivamente com as plantas mutantes, segregados dos lotes com as plantas normais. Ou podemos colocar abelhas nas plantações do material com baixo teor de cafeína, provocando assim um aumento da taxa de autofecundação entre elas”, disse Mazzafera.
Um dos principais resultados do método que envolveu indução à mutação foi a economia de tempo. “O melhoramento genético tradicional poderia demorar muitos anos para chegar a gerar plantas descafeinadas produtivas”, disse.
O processo mutagênico utilizado para a obtenção das plantas descafeinadas foi patenteado. “No Brasil, não podemos patentear o material, por isso patenteamos o processo. No momento em que uma companhia brasileira se interessar em implantar o café descafeinado natural, poderemos fazer uma patente internacional relativa aos produtos provenientes desse café, cobrando royalties para quem for produzir”, disse.
(Fonte: por Fábio Castro/FAPESP)

PRECAUÇÕES MÉDICAS

O medicamento Avandia, do laboratório britânico GlaxoSmithKline (GSK), utilizado contra a diabetes, aumenta o risco de problemas cardiovasculares, segundo a análise dos resultados de 50 testes clínicos publicados nesta segunda-feira (28) e que confirmam estudos anteriores.
O risco aumenta de 28% a 39%, mas o número não vem acompanhado de um aumento de mortes por infarto.
Esta análise, realizada pelos médicos Steven Nissen e Kathy Wolsky da Cleveland Clinic Foundation, nos EUA, estudou 56 ensaios clínicos até fevereiro de 2010.
Os testes contaram com a participação de 35.531 pacientes, dos quais 19.509 haviam tomado Avandia (molécula rosiglitazona), enquanto 16.022 foram tratados com o medicamento Artos (molécula pioglitazona), da mesma categoria que o anterior mas do laboratório japonês Takeda.
"Estes resultados são similares aos estudos feitos anteriormente (em 2007) pelo laboratório britânico GlaxoSmithKline - o fabricante - , a agência americana de medicamentos (FDA, Food and Drug Administration) e pesquisadores independentes, e dão conta de um aumento de risco cardiovascular nos doentes que utilizam a rosiglitazona", afirmam os autores destes trabalhos publicados nesta segunda-feira na versão on-line do jornal Archives of Internal Medicine.
"A FDA já anunciou que um grupo de especialistas independentes se reunirá em julho para recomendar ou não a retirada deste medicamento do mercado", acrescentam os autores em um comunicado.
A análise foi publicada nesta segunda-feira, antes que essa reunião aconteça, e voltará a ser publicada na versão impressa do jornal médico no dia 26 de julho.
A comercialização da rosiglitazona foi autorizada em 1999 pela FDA para tratar a hiperglicemia - taxa elevada de açúcar no sangue - nos pacientes que sofrem de diabetes tipo 2 ou nos adultos.
Cerca de 300 milhões de pessoas no mundo sofrem de diabetes, das quais 23 milhões são americanas.
(Fonte:France Presse/g1.globo.com)

EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA

(Imagem - BBC)
Um microscópio que está sendo mostrado em Londres permite observar o coração de uma pulga de água batendo.
O microscópio está exposto em uma feira de inovações da ciência, engenharia e tecnologia da Royal Society. O equipamento permite examinar espécies em vários níveis de foco. No caso da pulga de água, é possível ver sua crosta, dar um zoom em seu coração e em seu olho, e observar até mesmo células do inseto individualmente.
Os criadores do microscópio acreditam que ele poderá ter várias utilidades, como por exemplo examinar tumores cancerígenos. (Fonte: BBC/g1.globo.com)

SÓ UM BOM SINAL!

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta terça-feira (29) no Diário Oficial da União uma resolução que obriga que as propagandas de alimentos considerados com quantidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans, de sódio, e de bebidas com baixo teor nutricional, como os refrigerantes, venham acompanhadas de mensagens alertando para os riscos à saúde em caso de consumo excessivo. As empresas terão 180 dias para se adequar à resolução.
Segundo a Anvisa, o regulamento técnico publicado tem como objetivo "coibir práticas excessivas que levem o público, em especial o público infantil a padrões de consumo incompatíveis com a saúde e que violem seu direito à alimentação adequada". As mensagens publicitárias devem ser acompanhadas de alertas sobre os perigos do consumo excessivo desses nutrientes.
Exemplos:
a) "O (nome/ marca comercial do alimento) contém muito açúcar e, se consumido em grande quantidade, aumenta o risco de obesidade e de cárie dentária".
b) "O (nome/ marca comercial do alimento) contém muita gordura saturada e, se consumida em grande quantidade, aumenta o risco de diabetes e de doença do coração".
c) "O (nome/ marca comercial do alimento) contém muita gordura trans e, se consumida em grande quantidade, aumenta o risco de doenças do coração".
d) "O (nome/ marca comercial do alimento) contém muito sódio e, se consumido em grande quantidade, aumenta o risco de pressão alta e de doenças do coração".
Quando o alimento ou o conjunto a que ele pertença possuir quantidade elevada de dois ou mais nutrientes, deverá ser aplicado o seguinte alerta cumulativamente em relação aos nutrientes: "O (nome/ marca comercial do alimento ou conjunto) contém muito (a) [nutrientes que estão presentes em quantidades elevadas], e se consumidos(as) em grande quantidade aumentam o risco de obesidade e de doenças do coração".
A medida vale também para bebidas como refrigerantes, refrescos artificiais, concentrados para o preparo de bebidas à base de xarope de guaraná ou groselha e chás prontos para o consumo. Também se incluem bebidas adicionadas de cafeína, taurina, glucoronolactona ou qualquer substância que atue como estimulante no sistema nervoso central.
A medida deve ser aplicadas nas peças publicitárias dos alimentos. Ela não se aplica aos rótulos.
De acordo com a resolução, as empresas deverão manter em seu poder, à disposição da Autoridade Sanitária os dados fáticos, técnicos e científicos que dão sustentação à mensagem publicitária e informar seu departamento comercial e as agências de publicidade, sobre este regulamento técnico e as responsabilidades no seu cumprimento. (Fonte: g1.globo.com)

segunda-feira, 28 de junho de 2010

CAMPANHA: DOAÇÃO DE SANGUE


(Fonte:portal.saude.gov.br)

EU SOU 12 POR 8

"Eu sou 12 por 8" é uma campanha humanitária criada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia para conscientizar a população sobre os benefícios de manter a pressão arterial em níveis adequados e sobre os riscos da hipertensão. Hoje, no Brasil, existem mais de 30 milhões de hipertensos que precisam entender e cuidar da sua saúde para viver mais e melhor.
A pressão alta não controlada é a principal causa das duas doenças que mais matam no Brasil: o acidente vascular cerebral e o infarto do miocárdio. A cada ano, 300 mil brasileiros são vitimados pelas doenças cardiovasculares, principalmente causadas pela hipertensão. Um número 2 vezes maior que as mortes causadas por câncer de todos os tipos, 3 vezes mais que aquelas devidas a acidentes e 4 vezes maior que as causadas por infecções, incluindo a AIDS.
O grande desafio da campanha “Eu sou 12 por 8” é que as pessoas percebam os benefícios de ter uma pressão normal ou controlada e a gravidade da hipertensão não tratada, façam um diagnóstico precoce e não abandonem o tratamento. No Brasil, estima-se que apenas 10%, dos cerca de 30 milhões de hipertensos existentes, façam o controle adequado da hipertensão. (Fonte: eusou12por8.com.br)

domingo, 27 de junho de 2010

PESQUISA: PERCEPÇÃO AMBIENTAL

De modo a conhecer o perfil de percepção ambiental da sociedade frente à problemática (causas, efeitos, prós e contras) das Mudanças Climáticas, tendo como base a Região da Grande Vitória, ES (municípios de Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica), o Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA (grupo sem fins lucrativos), desenvolveu uma pesquisa (35 aspectos abordados) com 960 pessoas (+ - 3% de erro e 95% de intervalo de confiança), com o apoio da Brasitália Mineração Espírito Santense. 
A consolidação final dos resultados registrará aspectos de grande importância para os gestores públicos e privados que poderão, tendo como base uma pesquisa pioneira no ES, definir ações preventivas e corretivas voltadas ao processo de aprimoramento da conscientização ambiental da sociedade.
É importante explicitar que, com o apoio do NEPA, está pesquisa já está sendo iniciada em outras capitais. O grupo está aberto a realizar parcerias de modo a assegurar, progressivamente, o conhecimento do perfil nacional da sociedade em relação à temática das Mudanças Climáticas.
Ressalte-se que não há como ignorar a importância da participação consciente da sociedade nas discussões que envolvem este importante tema. (Fonte: Roosevelt S. Fernandes, M. Sc./Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA)

JAPÃO (e outros países): QUE INVEJA! (Nós AINDA chegaremos lá!

PRAIA DE KANAGAWA
Está aberta a temporada de verăo sem fumo na praia de Zuchi, em Kanagawa, no Japăo. O governo local proibiu o cigarro nas praias, exceto em áreas específicas. Porém, năo há puniçăo prevista para os infratores, informa o jornal The Japan Times. Săo cinco fumódromos em 600 metros de areia, com patrulhamento feito por voluntários.
Uma regra semelhante está em vigor em Shirahama, em Wakayama.
O governador Shigefumi Matsuzawa foi à cerimônia de abertura da praia sem fumo, segundo o jornal japonęs. "Queremos criar praias limpas e seguras onde todos tanto fumantes como năo-fumantes possam se divertir", disse.(Fonte: Folha on line, 26/6/10/RTede ACT) 
OUTRAS PRAIAS
LIVRES DA FUMAÇA DO CIGARRO
Municipalities with Smokefree Beach Laws
(enacted as of October 2, 2009)
This list includes those municipalities that specified that all city beaches and/or specifically named city beaches are smokefree. The list does not include those municipalities that have restricted smoking to certain areas of beaches.
Municipality State
1. Albany CA 2. Belmont CA 3. Calabasas CA 4. Capitola CA 5. Carmel CA 6. Carpinteria CA
7. Del Mar CA 8. El Cajon CA 9. El Segundo CA  10. Encinitas CA 11. Hayward CA 12. Hermosa Beach CA  13. Imperial Beach CA 14. Laguna Beach CA 15. Loma Linda CA 16. Los Angeles CA 17. Los Angeles County CA 18. Manhattan Beach CA 19. Martinez CA 20. Monterey CA 21. Morro Bay CA
22. Novato CA 23. Oceanside CA 24. Pacific Grove CA  25. Pacifica CA 26. Palos Verdes Estates CA
27. Pismo Beach CA 28. Redondo Beach CA 29. Richmond CA 30. San Mateo County CA 31. Sand City CA 32. Santa Cruz CA  33. Santa Monica CA 34. Seal Beach CA 35. Solana Beach CA 36. Torrance CA
37. Hawaii County HI 38. Des Moines IA 39. Johnson County IA 40. Chicago IL 41. Highland Park IL
42. Lake Bluff IL 43. Lake Forest IL 44. Wilmette IL 45. Abington MA 46. Braintree MA 47. Grafton MA
48. Holliston MA 49. Sharon MA 50. Tyngsborough MA 51. Upton MA 52. Westborough MA
53. Westford MA 54. Maine ME  55. Portland ME 56. Grand Haven Township MI 57. Howell MI
58. Ottawa County MI 59. Anoka County MN 60. Battle Lake MN 61. Bloomington MN 62. Buffalo MN
63. Eveleth MN 64. Fergus Falls MN 65. Grand Rapids MN 66. Hennepin County MN 67. Hibbing MN
68. Hoffman MN 69. Hoyt Lakes MN 70. Morris MN 71. New York Mills MN 72. Ramsey County MN
73. Washington County MN 74. Woodbury MN 75. Gilford NH 76. Laconia NH 77. Peterborough NH
78. Windham NH 79. Burlington Township NJ 80. Lavallette Borough NJ 81. Mount Arlington Borough NJ
82. Point Pleasant Borough NJ 83. Princeton Borough NJ  84. Princeton Township NJ 85. Seaside Park NJ
86. Ship Bottom Borough NJ 87. Somers Point NJ  88. Stafford Township NJ 89. Surf City Borough NJ
90. Kingston NY 91. Ashland OR 92. Barrington RI  93. Westerly RI 94. Surfside Beach SC 95. Davis County UT  96. Lake Stevens WA
Note: The State of Maine and the Commonwealth of Puerto Rico prohibit smoking on beaches.
While ANRF has been tracking smokefree laws since the mid-1980s, we didn’t start tracking smokefree beach laws until recently, when these laws became more common. We will continue to review older laws that may have contained these specific provisions and to update this list to reflect our findings. If you know of a smokefree beach law that is not currently listed here, please contact ANRF at (510) 841-3032 or anr@no-smoke.org. May be reprinted with appropriate credit to the American Nonsmokers’ Rights Foundation.
© Copyright 1998 – 2009 American Nonsmokers’ Rights Foundation. All rights reserve

BABY BLUES (DEPRESSÃO PÓS-PARTO)

Cientistas alemães acreditam ter encontrado a causa da melancolia que a maioria das mulheres sofre logo após o parto e esperam que a descoberta contribua para um possível tratamento da depressão pós-parto.
Pais também sofrem de depressão pré-natal ou pós-parto, diz pesquisa. Na primeira semana após dar à luz, cerca de 70% das mulheres sofrem do chamado "baby blues", com queixas que vão desde alterações de humor e ansiedade até falta de apetite e irritabilidade.
Enquanto a maioria delas se recupera em pouco tempo, 13% das mães continuam apresentando os sintomas após os primeiros meses do nascimento do bebê, o que é considerado depressão pós-parto.
A condição é definida como um grande episódio de depressão que começa nas quatro semanas após o parto e é considerada um grande problema de saúde pública.
Pesquisadores do Instituto Max Planck de Ciências Humanas Cognitivas e Cerebrais, de Leipzig, na Alemanha, descobriram que uma queda brusca dos níveis de estrógeno logo após o parto libera uma enzima no cérebro que bloqueia as substâncias químicas responsáveis pelo bem-estar.
O estudo, publicado na revista médica Archives of General Psychiatry, revela que na mesma proporção em que os níveis de estrógeno caem abruptamente nos três a quatro dias após o nascimento do bebê, existe um aumento da enzima monoamina oxidase A (MAO-A) no cérebro.
A enzima quebra os neurotransmissores serotonina, dopamina e noradrenalina, que, além de serem responsáveis por transmitir os sinais entre as células nervosas, também influenciam nosso humor.
Se o funcionamento dos neurotransmissores é afetado, a pessoa inicialmente se sente triste e após certo tempo corre o risco de ficar deprimida.
A MAO-A foi encontrada em níveis 43% mais elevados em mulheres que acabaram de dar à luz do que em um grupo de mulheres que teve filhos há bastante tempo ou não tinha filhos.
Os níveis mais altos foram registrados no quinto dia após o parto, coincidindo com o dia em que o humor das mães está no ponto mais baixo.
Certas drogas podem ser usadas para diminuir os níveis desta enzima e aumentar os níveis das substâncias químicas quebradas por ela.
"Nossos resultados têm o potencial animador de prevenção da alteração de humor pós-parto. Isso pode ter um impacto na prevenção e no tratamento de depressão pós-parto no futuro", afirmou a coordenadora da pesquisa, Julia Sacher. (Fonte: BBC-g1.globo.com)

MENINO AUTISTA e SEU COMPUTADOR

Jamie Ponsonby não consegue falar (Foto: BBC)
O britânico Jamie Ponsonby não consegue falar e durante anos permaneceu preso em seu próprio mundo.
Sua família, porém, o ensinou a usar um teclado de computador e hoje em dia o garoto de 13 anos, que sofre de autismo, consegue não apenas se expressar como também escrever poemas.
Sua mãe, Serena, disse que isso permitiu que Jamie se comunicasse com a família e que, assim, ela pudesse entendê-lo melhor. "Nós não tínhamos ideia de que havia uma pessoa lá dentro que sabia tudo", afirmou ela.
"Por meio da digitação nós descobrimos que ele sabe todo tipo de coisa. Ele está totalmente ciente de tudo, seu senso de humor está totalmente ali. Ele tem uma poesia linda, seus sentimentos e emoções são todos perfeitamente normais e acima da média para sua idade."
O diretor de pesquisas da entidade beneficente Research Autism, Richard Mills, disse que casos como o de Jamie são relativamente raros. Ele disse que a técnica usada pelos pais de Jamie para ajudá-lo a se comunicar - conhecida como comunicação facilitada - apesar de polêmica, tem mostrado bons resultados.
Ela foi introduzida pela primeira vez na Austrália nos anos 70 e consiste em alguém apoiar a mão, o pulso ou o braço de um a pessoa com deficiência comunicativa enquanto esta usa um teclado ou outro aparelho para formar palavras e frases. "Nós sabemos que pessoas com autismo muitas vezes precisam de muito tempo de processamento. Eles precisam que as coisas sejam visuais, então palavras digitadas em um teclado tendem a funcionar melhor (do que outras formas de comunicação como o uso da fala, por exemplo)".
Serena disse que apesar de Jamie digitar com lentidão - ele levou duas semanas para digitar seu poema sobre autismo - ele está, aos poucos, ficando mais rápido e independente.
Ela percebeu que havia um problema com seu filho quando ele tinha 18 meses de idade. "Ele foi diagnosticado com dois anos e meio, mas desde os 18 meses eu sabia que algo não estava certo. Ele costumava adorar música mas começava a gritar quando eu o levava para aulas de música", disse ela. Durante alguns anos após seu diagnóstico, Jamie perdeu mais e mais habilidades , incluindo a fala. Ele tinha uma habilidade limitada para se comunicar por meio de sinais, portanto a comunicação se tornou difícil.
"Nós começamos a estimulá-lo a digitar aos nove anos de idade, após eu ler um livro sobre alguém que achava mais fácil digitar, apesar de ela saber falar", contou Serena. "Pensei que talvez pudesse ser um caminho diferente. Começamos a estimulá-lo a digitar as palavras que ele sabia usar com sinais e fizemos progressos bem, bem lentos. Nós muitas vezes pensamos em desistir. Depois de alguns anos ele começou a ler placas e vimos que ele conseguia ler. Começamos a fazer perguntas e ele digitava todo tipo de coisa que nem sabíamos que ele conhecia", disse a mãe. Como uma família, isso nos permitiu a saber que existe alguém ali que sabe tudo que está acontecendo. Ele adora viajar e se você sabe que ele está ganhando algo com isso, sua paciência aumenta. Você não fala com ele como com alguém que não entende - sua autoestima e confiança estão infinitamente melhores."
Apesar do sucesso descrito pela família, a técnica da comunicação facilitada é criticada por cientistas que questionam o grau de interferência dos responsáveis no momento de comunicação pelo teclado.

BOTOX INSENSIBILIZADOR

Rosto sem rugas
 e 'queda significativa na intensidade da experiência emocional'
(foto ilustrativa: ekai/Flickr - Creative Commons, a-nc-sa 2.0 genérico)
Só a expressão facial de uma pessoa já pode influenciar suas próprias experiências emocionais. Por isso, alguém com habilidade muscular limitada para fazer todo tipo de expressão facial, por causa do uso de Botox, também pode ter uma habilidade limitada para sentir emoções. O raciocínio é de Joshua Davis, psicólogo do Barnard College em Nova York.
A toxina botulínica, suavizador de rugas mais conhecido pela marca Botox, é produzida por uma bactéria, responsável pela paralisia muscular associada ao botulismo, uma intoxicação alimentar. Ao ser injetado em pequenas doses, o botox bloqueia a liberação de células nervosas que provocam contração muscular.
“Com Botox, a pessoa tem menos movimento nos músculos faciais injetados, e consequentemente menos feedback para o cérebro sobre sua expressividade facial”, afirma Davis ao site LiveScience.
Davis e seu colega Ann Senghas apresentaram imagens emocionalmente fortes a um grupo de pessoas antes e depois de receberem injeções de Botox. Eles “demonstraram em média uma significativa queda na intensidade da experiência emocional [na comparação com o grupo controle]”, escreveram em artigo publicado na revista científica “Emotion”. (Fonte:g1.globo.com)

MODELOS UNIVERSAIS

Os debates sobre o uso de modelos esqueléticas em fotos de moda acabam de ganhar uma nova dimensão com um calendário promocional produzido por uma agência de propaganda alemã para a fabricante japonesa de monitores médicos Eizo.
Na tradição das folhinhas de borracharia ou dos mais sofisticados calendários com modelos famosas, o calendário preparado pela agência Butter traz modelos em poses sensuais e quase nenhuma peça de roupa à vista.
A modelo de janeiro, vestida apenas com sapatos de salto alto, aparece sentada com as mãos cruzadas sobre a região púbica. A de abril, também somente de salto alto, está deitada de bruços com o bumbum levemente empinado.
Apesar disso, pouca carne pode ser vista, mas os ossos são onipresentes: cada um dos meses do calendário é ilustrado com uma imagem de raio X.
O público-alvo da campanha, segundo a agência, é o reduzido mercado de profissionais de saúde que trabalham com diagnóstico médico e usam monitores do tipo fabricado pela Eizo. Mas a criativa campanha acabou se espalhando pela internet, reproduzida por blogs e sites do mundo inteiro, para espanto da agência.
"Nossa intenção era estimular mais interesse sobre o que é a área altamente complexa e tecnicamente sofisticada dos monitores para diagnóstico médico e para visualização de raios X", diz um comunicado da agência.
"Como você pode imaginar, o mercado-alvo para esse tipo de monitores especializados e caros é bem pequeno", explica a agência. "O calendário, com imagens que essa audiência nunca antes havia visto e que certamente quebra alguns tabus, alcançou mais do que jamais pensamos que alcançaria como uma iniciativa promocional."
A agência diz que, com o grande interesse pelos calendários, já pensa em publicar uma nova versão para o ano que vem, disponível para o público em geral.
Para quem gostou das imagens do calendário e deseja conhecer melhor a modelo ou as modelos cujos ossos foram expostos, porém, a agência tem uma notícia decepcionante: todas as imagens foram criadas por computador. (Fonte: g1.globo.com)

TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO NO OLHO

Montagem mostra olhos de três pacientes
 antes e depois do tratamento com células-tronco
(Foto: NEJM/Divulgação)
Pesquisadores da Universidade de Modena, na Itália, comprovaram a eficácia do implante de células-tronco para tratar cegueira causada por queimaduras nos olhos.
Eles usaram a técnica em 112 pessoas que tinham o problema e conseguiram recuperar totalmente a visão de 82 (76,6,%) deles, enquanto em 14 (13,1%) a visão foi parcialmente restabelecida.
A técnica, já utilizada há mais de uma década, consiste em cultivar células-tronco do próprio paciente e colocá-las entre a córnea e a esclera (parte opaca do olho) em uma região chamada limbo. Como a maior parte dos pacientes tinha ferimentos em apenas um olho, as células puderam ser retiradas do outro.
O limbo é a fonte natural de células-tronco para a recuperação diária da córnea, mas elas costumam desaparecer em casos de queimadura, impedindo a regeneração do olho e causando cegueira parcial ou total.
Após o enxerto das células, a maior parte dos pacientes da Itália teve esperar entre 12 e 24 meses e passar por cirurgias na córnea para recuperá-la.
A pesquisa, realizada com pacientes que passaram pelo procedimento entre 1998 e 2007, foi publicada no periódico científico "The New England Journal of Medicine". (Fonte: g1.globo.com)