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quarta-feira, 28 de abril de 2010

VITAMINA D e BANHO DE SOL

Um estudo apresentado esta semana no encontro Biologia Experimental 2010, da Sociedade Americana de Nutrição, sugere uma associação entre maiores níveis de vitamina D - nutriente produzido pelo organismo quando tomamos sol - e uma melhor função física, incluindo melhor saúde óssea e muscular, entre os idosos. Acompanhando, por quatro anos, mais de 2,7 mil idosos, especialistas notaram que aqueles com maiores níveis sanguíneos de 25-hidroxivitamina D no início apresentavam melhores resultados em testes que incluíam velocidade de caminhada, capacidade de se levantar de uma cadeira e equilíbrio.
De acordo com os autores, os resultados não permitem concluir que a suplementação do nutriente ou uma alimentação rica em vitamina D - com laticínios fortificados e peixes oleosos - poderiam fortalecer os músculos e melhorar a qualidade de vida dos idosos, até porque é possível conseguir níveis suficientes do nutriente com a exposição adequada ao sol.
“As recomendações alimentares atuais são baseadas nos efeitos primários da vitamina D sobre a saúde óssea. É possível que maiores quantidades de vitamina D sejam necessárias para a preservação da força muscular e da função física, assim como outras condições de saúde”, destacou a pesquisadora Denise Houston, da Universidade Wake Forest.
“Entretanto, estudos clínicos são necessários para determinar se aumentar as concentrações de 25-hidroxivitamina D através da dieta ou suplementos tem um efeito sobre esses resultados não-tradicionais”, acrescentou. (Fonte: Leandro Perché-Boa Saúde/SIS.SAÚDE)

HIPERTENSÃO ARTERIAL

Dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) revelam que a doença atinge 30% da população brasileira e ultrapassa o índice de 50% entre os idosos. 
No dia 26 de abril,  Dia Nacional de Combate à Hipertensão, o órgão alertou ainda que 5% das crianças e dos adolescentes no país são hipertensos.
A doença é responsável por 40% dos infartos, 80% dos acidentes vasculares cerebrais (AVC) e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. Mas as consequências da hipertensão, de acordo com a SBH, podem ser evitadas se os pacientes conhecerem sua condição e seguirem o tratamento – que envolve o uso permanente de remédios e mudanças de comportamento.
Segundo a SBH, os cuidados contra a hipertensão incluem medir a pressão arterial, pelo menos uma vez ao ano, praticar atividades físicas todos os dias, manter o peso ideal, adotar hábitos alimentares saudáveis, reduzir o consumo de álcool, abandonar o cigarro e evitar o estresse.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que as doenças crônicas não transmissíveis – caso da hipertensão – são responsáveis por 59% das mortes em todo o mundo, chegando a 75% dos óbitos no Continente Americano. (Fonte: Paula Laboissière-Agência Brasil/SIS.SAÚDE)

GENÉTICA e CONSUMO DO TABACO

 As variações genéticas individuais têm influência sobre o consumo de tabaco, em especial sobre o número de cigarros fumados diariamente, o que é um indicador de dependência: a informação é de três estudos publicados pela revista Nature Genetics.
Kari Stefansson, principal autor de uma das pesquisas, diz que "fumar faz mal à saúde de toda pessoa".
"Mas é pior para alguns, e as descobertas atuais reforçam nossa capacidade de identificar esses indivíduos e dar a eles novos bons motivos para deixar de fumar".
O trabalho indicou pequenas variações genéticas nos cromossomos (longa sequencia DNA) de números 8 e 19, que aumentam nos fumantes o volume de cigarros fumados diariamente. Esse volume é um indicador da dependência à nicotina e do risco maior de desenvolver câncer de pulmão. Estas duas pequenas variações genéticas são frequentes.
No caso dos fumantes, cada cópia dessas variações está associada a um pequeno aumento da quantidade de cigarros fumados (da ordem de meio cigarro diário), mas também a uma alta de cerca de 10% do risco de câncer de pulmão.
Estudos anteriores já apontaram variações genéticas no cromossomo 15 associadas ao risco de ter câncer de pulmão. Em conjunto, esses genes permitem identificar uma parte bastante importante dos fumantes cuja saúde está mais ameaçada pelo tabagismo que a média da população, afirmam os pesquisadores.
Outros dois estudos da universidade da Carolina do Norte (Estados Unidos) e de Oxford (Reino Unido) também identificaram variações genéticas, entre outros, do cromossomo 15, associadas à quantidade de cigarros fumados.(Fonte:Portal R7/SIS.SAÚDE)

terça-feira, 27 de abril de 2010

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS


Farmácias podem prestar serviços farmacêuticos de três tipos e cobrar por eles:  •• Glicemia •• Pressão arterial •• Temperatura corporal.
Para tanto, cada farmácia precisa solicitar uma autorização da Vigilância Sanitária e para obter esse alvará deverá se adequar quanto à: •• ambiente físico (local comprivacidade e limpo)  •• capacitação de profissionais (somente farmacêuticos podem prestar o serviço e devem ser treinados)  •• processos e registros de todos os testes, resultados e procedimentos.
A ANVISA frisa que os farmacêuticos não devem diagnosticar, nem tratar. A finalidade é apenas auxiliar no monitoramento. (Fonte:Revista ANAD)

USO COMPULSIVO DA INTERNET

O uso compulsivo da comunicação virtual está frequentemente associado a sintomas depressivos.
A conclusão é de um estudo da Universidade de Leeds, no Reino Unido, que avaliou 1.319 voluntários com idade entre 16 e 61 anos. Do total, apenas 1,2% dos voluntários foi considerado dependente da rede mundial de computadores, mais foi aí que se concentrou a maioria dos casos moderados ou graves de depressão. Nesse grupo, as pessoas tinham 21 anos, em média.
Segundo os autores, não é possível saber se depressivos são atraídos pela internet ou se é o uso da rede que intensifica a tendência ao distúrbio. Eles argumentam que o mais importante é analisar as implicações dessa relação e estabelecer claramente os efeitos dessa prática na saúde mental.
O objetivo é evitar casos como os da cidade de Bridgend, no País de Gales, em 2008, quando vários adolescentes, todos usuários compulsivos de internet, se suicidaram. (Fonte:menteecerebro)

CAFEZINHO

Faz muito tempo que o homem usa substâncias estimulantes socialmente. Os primeiros registros da utilização de chá – a mais antiga delas – datam de 2737 a.C., na Ásia. Ele teria sido descoberto pelo imperador chinês Shen Nung, que, quando ia tomar água fervente (um costume à época), acabou bebendo o resultado da infusão de algumas folhas que caíram de uma árvore, a Camellia sinensis, dentro de sua xícara. Ele sentiu-se revigorado – e, claro, também deve ter achado o sabor bem melhor que o da água quente.
As folhas de coca também podem ser apontadas como um dos primeiros estimulantes. Foram encontrados vestígios delas em múmias egípcias datadas de 1070 a.C. – no entanto, não se sabe se elas eram usadas recreacionalmente ou com fins médicos, como um anestésico.
O café foi, porém, o primeiro produto anunciado e vendido como estimulante. Descoberto na Etiópia por volta de 800 a.C., já na época era considerado perigoso – deixava o povo acordado e disposto a discutir.
A bebida chegou à Europa séculos depois, impulsionada pelo sucesso do chá. Nos anos 1300, o chá, já bem popular no Oriente, foi “descoberto” pelos portugueses e passou a ser comercializado pelos holandeses. Duzentos anos mais tarde, o café seguiu o mesmo rumo, saindo da Turquia, onde era bastante consumido.
Antes da fama, o café chegou a ser proibido na Turquia do século 14 e dava cana para quem fosse pego bebendo-o: seis meses de prisão. Na Itália, o povo chegou a pedir ao papa Clemente VIII, em 1615, que declarasse que o cafezinho era a “bebida do demônio”. Mas, em vez de excomungar a bebida, o papa acabou é virando seu fã – e chegou a abençoá-la.
O conceito de “café da manhã” é uma invenção do século 18. Os antigos europeus acordavam com o nascer do sol e não tinham uma bebida específica para espantar o sono.
Antes de conhecerem o café, os mais ricos bebiam leite ordenhado na hora ou vinho quando acordavam. Os pobres encaravam água ou cerveja logo de manhã – até as crianças. Por Anna Carolina Fagundes. (Fonte:historia.abril.com.br)

PERDA DE PESO

Quem está desesperado para emagrecer, fique atento pois a resposta é simples. Esqueça as dietas e o exercícios físicos: apenas evite restaurantes onde a equipe que trabalha está acima do peso.
Um estudo descobriu que pessoas que estão querendo perder peso são mais propensas a comer em excesso se o garçom for gordinho. Porém, se os garçons forem magros, quem está fazendo regime segue a risca sua restrição alimentar – indicando que o tipo de corpo das pessoas ao nosso redor pode ser suficiente para alterar as nossas escolhas de consumo.
As conclusões são de pesquisadores das universidades americanas British Columbia, Arizona e da Business School da Universidade de Duke, que avaliaram como as escolhas alimentar dos clientes são influenciadas pelo peso de quem serve a comida.
A equipe usou estudantes voluntários e uma garçonete, que vestiu um maiô que engordava. Eles descobriram que os estudantes que queriam emagrecer pediam mais comida quando a garçonete estava usando o maiô do que quando ela estava vestida normalmente. (Fonte: por Kleison Barbosa-Ciência Maluca)

CALO

Hoje em dia, cada vez mais homens e mulheres praticam atividades físicas que fortalecem e tonificam a musculatura, como boxe, remo, musculação e pilates. Porém, esquecem de proteger e cuidar das mãos e, em pouco tempo, vê-se pele espessa ou com calos.
De acordo com Dr. Marcelo Bellini, dermatologista, os cremes ricos em uréia, glicerina, lanolina e silicones devem fazer parte da nécessaire de qualquer pessoa adepta às atividades que requerem força.
“Além de hidratar ou recuperar as mãos, essas loções formam uma película protetora contra o atrito”, explica o médico. Outra orientação é usar sempre luvas de couro forradas com espuma ou as de neoprene.
No entanto, se todos esses cuidados não forem o suficiente, Dr. Marcelo recomenda o uso de fórmulas ricas em altas concentrações de ácido salicílico, que tenham efeito queratolítico, ou seja, promovem o desgaste químico gradativo da calosidade e, ao mesmo tempo, hidratam e reduzem o endurecimento e a elevação.
Mais uma dica importante: nunca utilizar lixas, pedras ou lâminas. Dr. Marcelo avisa que quando lixamos, a pele produz mais queratina para tentar se proteger e o resultado é uma melhora inicial, porém, na sequência, piora. “Na dúvida do que fazer, procure sempre um especialista”, aconselha o dermatologista.
Por Equipe Corpo em Evidência. (Fonte:suapele.uol.blog.com) 

FÓRUM "QUALIDADE DE VIDA"

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) realizará, no dia 29 de abril de 2010, o Fórum “Qualidade de Vida: Evolução de Conceitos e Práticas do Século 21”, em Campinas (SP), que integra a programação dos Fóruns Permanentes Esporte e Saúde.
Os objetivos são expor um conjunto de reflexões sobre a qualidade de vida. O encontro discutirá a prática da atividade física sob vários aspectos relacionados a demandas de grupos específicos, como pessoas em condição de deficiência, mulheres na pós-menopausa, idosos e portadores de doenças crônicas como o diabetes mellitus, entre outros.
“Determinantes psicossociais e qualidade de vida”, “Fenômeno esporte: relações com a qualidade de vida” e “Green jobs, green economy: ampliando as possibilidades de desenvolvimento sustentável” serão algumas das palestras.
O fórum será realizado no Centro de Convenções da Unicamp.
(Fonte: FAPESP)

CHOCOLATE e SINTOMAS DEPRESSIVOS

Uma pesquisa feita na Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, verificou que mulheres e homens com depressão comem mais chocolate à medida que os sintomas do problema aumentam.
Segundo eles, os resultados sugerem uma associação entre humor e o alimento à base de cacau. O estudo foi publicado na edição desta segunda-feira do periódico Archives of Internal Medicine.
“O estudo confirma uma suspeita antiga de que comer chocolate é algo que as pessoas fazem quando estão se sentindo por baixo”, disse Beatrice Golomb, professora associada de medicina da universidade norte-americana e um dos autores da pesquisa.
A pesquisadora ressalta que o objetivo do trabalho era analisar apenas uma possível associação entre o problema psíquico e o alimento e que, por conta disso, não procuraram observar se o consumo diminui ou intensifica o estado.
Os pesquisadores examinaram eventuais relações entre o consumo de chocolate e o humor em 1 mil adultos que não tomavam medicamentos antidepressivos e que tinham problemas cardiovasculares ou diabetes.
Os participantes foram submetidos a testes e avaliados de acordo com a escala de depressão (CES-D) do Centro de Estudos Epidemiológicos, dos Estados Unidos.
Os autores do estudo observaram que homens e mulheres que apresentaram níveis mais elevados na escala consumiram em média 12 porções de chocolate por mês, enquanto que aqueles sem depressão ingeriram menos de cinco porções no mesmo período.
Não houve diferenciação entre chocolate com leite ou com mais cacau. A porção considerada foi de cerca de 30 gramas. Não houve diferença, no período, no consumo de outros alimentos ricos em antioxidantes, como peixes, café, frutas e vegetais, entre os participantes.
“Os resultados não aparentam ter como explicação um aumento geral no consumo de cafeína, gordura ou carboidrato, indicando que foram específicos ao chocolate”, disse Beatrice.
Segundo os pesquisadores, novos estudos serão necessários para tentar determinar a base da associação, bem como o papel do chocolate na depressão, seja ele positivo ou negativo.
O artigo Chocolate and Depressive Symptoms in a Cross-sectional Analysis, de Beatrice Golomb e outros, pode ser lido por assinantes da Archives of Internal Medicine (Arch Intern Med. 2010;170(8):699-703) em http://archinte.ama-assn.org/cgi/content/short/170/8/699. (Fonte: FAPESP)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

SENSIBILIDADE À DOR e MEDITAÇÃO

Pesquisas já mostraram que a prática da meditação zen pode reduzir o limiar de sensibilidade à dor, o que é particularmente interessante para pessoas que sofrem de doenças crônicas como artrite reumatoide ou fibromialgia. O mecanismo que explica esse efeito foi descoberto por pesquisadores da Universidade de Montreal, no Canadá.
Por meio de técnicas de neuroimageamento, os cientistas observaram que uma estrutura central do cérebro – o córtex cingulado anterior – é mais volumosa nos adeptos da prática budista do que em pessoas que nunca meditaram.
Essa área cerebral não só é responsável pelo processamento dos estímulos dolorosos como participa da emoção e da tomada de decisões. O estudo foi publicado na revista Emotion. (Fonte:menteecérebro)

REPRESSÃO DA RAIVA

Segundo um novo estudo da Universidade de Tilburg, na Holanda, os pacientes que reprimem sua raiva têm quase o triplo de chances de ter um infarto ou de morrer nos próximos cinco a dez anos.
Em estudo com 644 pacientes com doença arterial coronariana, os pesquisadores notaram que pessoas com personalidade do tipo D - propensas a sofrer de raiva e outras emoções negativas, mas com dificuldades de expressar esses sentimentos - correm mais riscos de sofrerem eventos cardíacos importantes.
De acordo com os especialistas, a raiva pode “estrangular” o fluxo sanguíneo no coração e provocar alterações no ritmo cardíaco. E há evidências de que a repressão a esses sentimentos negativos pode ser muito prejudicial ao coração. Porém, isso não significa que as explosões de raiva são as melhores formas de lidar com esse sentimento.
“As pessoas tendem a dar vazão aos sentimentos de raiva ou guardá-los internamente, porém acredito ser importante encontrar uma solução intermediária para resolver esses sentimentos de raiva - mas de uma forma mais construtiva e adaptável”, destacou o pesquisador Johan Denollet.
(Fonte: Leandro Perché-Boa Saúde/SIS.SAÚDE)

INÍCIO DO CÂNCER e ÁLCOOL

Embora o consumo de bebidas alcoólicas seja associado ao câncer de mama e ao câncer de cólon, os mecanismos responsáveis por essa relação ainda não estão totalmente claros. Porém, um novo estudo da Universidade Rush, nos Estados Unidos, pode ajudar a desvendar o papel do álcool nessas doenças. Segundo os pesquisadores, um processo chamado transição epitelial-mesenquimal (TEM) – essencial para diversos processos de desenvolvimento – pode ser o mecanismo celular pelo qual as células doentes se disseminam agressivamente – processo chamado metástase – induzidas pelo álcool.
Os pesquisadores acreditam que a TEM promove o câncer ao "ligar" sinais nas células de câncer que as ajudam a deixar o tumor principal, invadir a corrente sanguínea e se espalhar pelo corpo. Além disso, a TEM poderia deixar as células doentes mais resistentes às drogas de tratamento do câncer e aumentar as taxas de mutação nas células que promovem a metástase. "A TEM é uma área ativa na pesquisa do câncer, e crescente evidência apoia um papel para a TEM durante a progressão do câncer e metástases para diversos tipos de câncer, mas, previamente, não para os cânceres associados ao álcool", explicou o pesquisador Christopher B. Forsyth.
No estudo, os cientistas coletaram amostras de quatro homens alcoólatras e quatro saudáveis, e trataram células de câncer de cólon e de mama com álcool, para avaliar as mudanças na transição epitelial-mesenquimal. Examinando os efeitos do álcool em diversos indicadores de câncer e da transição, os pesquisadores observaram que "o álcool liga os sinais celulares, assim como os biomarcadores característicos da TEM nas células de câncer", e também em células intestinais não-cancerosas – o que apontaria para um papel do álcool como estimulante do início do câncer. Segundo os autores, os resultados podem oferecer novas abordagens terapêuticas para os cânceres associados ao álcool e para a prevenção da metástase dessas doenças.
 (Fonte: Alcoholism: Clinical & Experimental Research. 26/10/2009- Bibliomed/SIS.SAÚDE)

domingo, 25 de abril de 2010

IMPLANTES DENTÁRIOS e FUMO


Sabemos que o uso de cigarro provoca muitos males ao nosso organismo e  não somente aos pulmões.
 Em relação à nossa boca, os estudos mostram uma relação grande com o câncer de boca, doença periodontal e outras doenças, mas também no sucesso da colocação dos implantes.
Estatisticamente, o uso de cigarro dobra o numero de problemas com implantes: as chances de não haver sucesso na colocação é o dobro do que numa pessoa que não fuma.
Não se sabe ao certo qual a razão fundamental pela qual o fumo provoca um risco tão alto, mas os estudos mostram que fumantes apresentam mais placa bacteriana do que não-fumantes ( um dos motivos seria que cuidam menos da higiene oral que os não fumantes ) e registram a questão de a defesa do organismo ser menor, já que a nicotina prejudica a irrigação sanguínea em volta dos dentes, dificulta a cicatrização após cirurgias, aumenta a perda do osso alveolar (que é aquele osso que fica em volta dos dentes) e diminui em muito a chance de um enxerto ósseo dar certo.
O correto para quem fuma é suspender por completo o hábito de fumar, mas para quem quer colocar implantes o ideal é que a pessoa suspenda o uso do cigarro uma semana antes da colocação dos implantes e mantenha suspenso por 2 meses, que é o período principal para a cicatrização do osso em volta dos implantes. Pode parecer irreal para quem fuma todo dia, mas biologicamente é o ideal.
Então, basicamente é isso: para quem fuma, a chance de um implante não dar certo é o dobro em relação a de uma pessoa não-fumante e que caso se pretenda mesmo fazê-lo o ideal é que pare de fumar uma semana antes e que continue assim  até, no mínimo,  dois meses depois da colocação dos  implantes ..
(Fonte: Jamerson Ribeiro/jornalfeirahoje.com.br)

sábado, 24 de abril de 2010

ZUMBIDO

Segundo a Sociedade Brasileira de Otologia, 17% da população convive diariamente com um zumbido contínuo. O zumbido é um barulho variável que pode ser como um apito, um chiado ou até mesmo semelhante a uma sirene, e tem diferentes intensidades. O sintoma pode alterar o sono, provocar estresse emocional e impactar negativamente na qualidade de vida de qualquer pessoa.
Devido ao impacto, o diagnóstico correto do problema é primordial para que o médico possa escolher o tratamento adequado para cada caso. “Avaliar os detalhes do problema auxilia o médico na definição do melhor tratamento para cada paciente”, explica Adriana Chaves, médica otorrinolaringologista.
Indivíduos com este sintoma podem contar com o teste de acufenometria. Trata-se de um exame que “mede” o zumbido – um conjunto de técnicas audiológicas que identifica um tom mais próximo ao som do zumbido do paciente.
“A acufenometria tem como principal vantagem a possibilidade de monitoração da real intensidade e frequência do zumbido e, por consequência, a supervisão do tratamento, além de auxiliar no diagnóstico das lesões auditivas”, diz Adriana.
O zumbido pode estar associado a perdas auditivas, infecções de ouvido, otosclerose, vertigens, efeito de drogas ototóxicas, exposição prolongada a ambientes muito ruidosos, alterações metabólicas e circulatórias, estresse, depressão e ansiedade.
Por esta razão, a investigação diagnóstica é fundamental para permitir a melhor compreensão e caracterização do zumbido. A realização dos exames complementares, como a acufenometria e os demais testes auditivos, é capaz de fornecer informações importantes, auxiliando a escolha do tratamento mais adequado para cada indivíduo. (Fonte: oqueeutenho.uol.com.br)

RECIPROCIDADE

Valerie Kuhlmeier e Kristen Dunfield, pesquisadoras da Queen’s University, no Reino Unido, observaram em um estudo feito com bebês que estes conseguem identificar quando uma pessoa tenta ajudá-los com alguma tarefa e respondem de maneira positiva em ações posteriores.
“Essa foi a primeira vez que conseguimos demonstrar que as crianças muito jovens podem ser seletivas em suas ações”, diz Dunfield. “Antes disso já se sabia que as crianças procuravam ajudar outros indivíduos ao seu redor. Mas nesse caso, observamos que elas podem escolher a quem ajudar, ou seja, direcionam suas ações com mais ou menos afinco dependendo da pessoa próxima.”
Os experimentos envolviam pessoas desconhecidas que se prestavam a ajudar os bebês em ações simples, como pegar brinquedos que as crianças prestavam mais atenção e posicioná-los próximos a elas. Algumas vezes, o brinquedo era posicionado em alturas maiores e a pessoa que deveria ajudar demonstrava esforço, mas fingia não alcançar o brinquedo. Em uma terceira ação, os indivíduos que deviam ajudar ignoravam as crianças.
Em um segundo experimento, em que os indivíduos que participaram da primeira ação pediam ajuda aos bebês para que esses lhes estendessem um brinquedo, foi observado que em 75% dos casos as crianças mostravam um grande esforço para retribuir o favor. A “boa ação” era retribuída mesmo quando aqueles que ajudaram no primeiro experimento não haviam completado a ação. No caso daqueles que não haviam ajudado, as crianças também demonstravam ignorar seus pedidos.
Os pesquisadores afirmam que os bebês têm uma grande capacidade de retribuir favores e direcioná-los em retribuição às ações anteriores, o que demonstra uma complexidade do pensamento – incluindo atividades relacionadas com a memória e a atenção bastante desenvolvidas – que antes se pensava que só era desenvolvido em crianças mais velhas.
com informações da Queen’s University (Fonte: oqueeutenho.uol.com.br)

CONSUMO INDEVIDO DE AÇUCAR

Uma pesquisa publicada no jornal da Associação Americana de Medicina revelou que o consumidor não deve apenas se preocupar com a gordura para evitar problemas no coração: o excesso de açúcar também pode ser responsável pelo aumento dos níveis de colesterol.
Durante sete anos, os pesquisadores da universidade Emory, no estado americano da Georgia, analisaram a dieta e os níveis de gordura no sangue de seis mil pessoas.
Eles descobriram que quem consumia mais açúcar adicionado em alimentos industrializados tinha níveis mais altos de triglicerídios, um tipo de gordura que, em excesso, provoca problemas cardiovasculares.
A pesquisadora Jean Welsh não deixa dúvidas: ela diz que quanto mais açúcar você come, pior será o seu colesterol.
O açúcar presente naturalmente em frutas e outros vegetais não foi analisado pela pesquisa. Os cientistas aconselham a prestar mais atenção nas embalagens e nos ingredientes usados na fabricação de alimentos. Um suco de uva aparentemente "inocente", por exemplo, já vem com mais açúcar dos que os níveis diários recomendados pelos médicos. Os pesquisadores também indicam que se deve evitar adicionar açúcar nos alimentos.

ACESSO REGULAR À INTERNET

PREVENÇÃO PRECOCE!
O passar dos anos é crucial para a queda do bom funcionamento dos órgãos. Entre eles, um dos maiores prejudicados é o cérebro, que tem sua capacidade de raciocínio reduzida e encolhimento do tamanho. Para evitar os danos causados pelo tempo e retardar esse processo, uma das maiores indicações era se habituar a fazer palavras cruzadas, mantendo a atividade celular constante.
Mas os pesquisadores da Universidade da Califórnia, Los Angeles, têm uma alternativa mais ao gosto dos tempos atuais para conter a diminuição do funcionamento cerebral: o acesso regular à internet. Para o professor Gary Small, que liderou as pesquisas, a busca de dados estimula mais áreas do cérebro.
A pesquisa foi realizada com 24 voluntários, de idades entre 55 e 76 anos, e consistia em examinar o cérebro de cada um durante a leitura de um livro e quando usavam a internet. Ambas as atividades mostraram um grande funcionamento do cérebro nas regiões correspondentes ao controle da linguagem, leitura, memória e habilidades visuais. Porém, enquanto estavam em frente ao computador, outras regiões foram ativadas, como o local das decisões mais complexas. Esse resultado, no entanto, foi percebido apenas nos usuários mais experientes.
A grande diferença entre os dois objetos de estudo é que, com a internet, é preciso se decidir sobre o assunto mais relevante. Para Gary Small, fazer buscas na rede parece ser uma tarefa simples, porém, ajuda a intensificar os circuitos cerebrais, demonstrando que o cérebro pode continuar a aprender à medida que envelhecemos.
Porém, a conclusão da pesquisa e os parâmetros criados para manter o bom funcionamento do cérebro causam controvérsias. A diretora-executiva da organização Alzheimer's Research Trust, Rebecca Wood, enfatiza que a prática regular das atividades cerebrais estimulantes realmente podem reduzir o risco de demência e a tecnologia veio para somar esse processo. Já a chefe de pesquisas da Alzheimer's Society, Susanne Sorensen, discorda: para a profissional, ainda há poucas evidências de que manter o cérebro ativo por meio de palavras-cruzadas, jogos e outras atividades podem provocar esses resultados.
Enquanto isso, a unanimidade é que a alimentação deve ser a primeira atitude adotada em todas as etapas da vida para fortalecer a saúde. Além de se exercitar mentalmente, consuma os antioxidades, como castanhas, amêndoas, lentilha, espinafre e o azeite de oliva extra-virgem, que são capazes de estimular e auxiliar o cérebro contra sua degeneração. (Fonte: minhavida.com.br)

PARALISIA: FIM PRÓXIMO

Os cientistas da Universidade Case Western, nos Estados Unidos, conseguiram controlar os músculos de um paciente com paralisia total, em estado inconsciente, enviando pulsos de eletricidade diretamente para os nervos, sem precisar interferir no cérebro. O estudo foi publicado recentemente no Journal of Neural Engineering.
De acordo com os cientistas, a tecnologia marca o início de um futuro promissor para pacientes com algum tipo de paralisia, mesmo os tetraplégicos, que poderão recuperar a capacidade de controlar seus músculos, podendo sentar-se na cama ou até mesmo voltar a andar.
Quando a espinha é lesionada, a conexão que traz os comandos de movimentação no cérebro dos nervos até os músculos se rompe e os nervos situados abaixo da região que perdeu o movimento ficam inertes, como fios elétricos sem energia. A nova técnica consiste em conectar minúsculos fios elétricos diretamente a esses nervos inativos, permitindo o envio de comandos de forma artificial para movimentar os músculos.
O desenvolvimento da nanotecnologia está permitindo a fabricação de fios cada vez mais finos e sua conexão de forma precisa, permitindo selecionar músculos individuais para serem ativados através de comandos artificiais gerados por computador.
Nesta pesquisa, os cientistas demonstraram a possibilidade de controle preciso dos quatro músculos necessários para que uma pessoa possa ficar de pé, o que já seria um avanço sem precedentes para um paciente totalmente paralisado sobre uma cama.
Agora, os pesquisadores estão solicitando autorização às autoridades de saúde para fazer um teste em larga escala da nova técnica, envolvendo um maior número de pacientes e objetivando o controle muscular mais preciso. (Fonte: minhavida.com.br)

CRISE DA MEIA-IDADE

A chamada crise da meia-idade sempre foi associada à figura masculina e encontra seus principais indícios no comportamento deles como a mudança de visual com intenção de parecer mais jovem, começar a malhar de maneira exagerada, comprar um carro esportivo ou começar a namorar mulheres muito mais novas, alguns ainda casados. Mas a fase não é exclusiva do sexo masculino, pelo menos é o que diz uma pesquisa da Universidade de Los Angeles, nos Estados Unidos.
Sensação de inutilidade, solidão, depressão, ansiedade, troca constante de emprego ou parceiros, ou compras compulsivas, além de aumento no consumo de bebidas alcoólicas podem estar associados à crise da meia-idade feminina.
A perda de um parente, divórcio, diagnóstico de uma doença ou síndrome do ninho vazio também podem ser o estopim da crise.
Para chegar a esta conclusão, os cientistas analisaram 300 mulheres entre 30 e 36 anos, através de questionários que abordavam questões como a vida afetiva, realização profissional e maternidade.
Foram simuladas também situações em que estas mulheres foram submetidas a ingestão de álcool e receberam um vale compras. Após responderem ao questionário, as mulheres tiveram passe livre para sair às compras e beber o que quisessem.
Das 300 mulheres analisadas, 200 mostraram-se insatisfeitas e frustradas com a própria vida, sendo que 98 delas buscaram conforto nas compras e no álcool.
Os pesquisadores explicam que as mulheres estão ficando mais suscetíveis a este tipo de crise, porque vivem sob enorme pressão para serem bem-sucedidas no trabalho e em casa.
Perceber que sonhos e desejos nem sempre se realizam e que elas estão fora dos padrões exigidos pela sociedade são as principais causas do problema.
Para os especialistas, algumas posturas como acreditar no amanhã e não se cobrar por uma pressão social ajudam a sair da crise e encarar a vida com mais naturalidade. (Fonte:minhavida.com.br)

FUMO COMPLICADOR

Está cientificamente comprovado que o consumo moderado de álcool, em especial o vinho tinto, faz bem ao coração, prevenindo ataques cardíacos e derrames. Entretanto, um novo estudo realizado pelo Instituto de Saúde Pública da Universidade de Cambridge (Inglaterra) com 22 mil participantes mostrou que esses benefícios não valem para os fumantes. Fumar já era um conhecido fator de risco para acidente vascular cerebral - os fumantes têm um risco 64% maior de ter um acidente vascular cerebral do que aqueles que nunca fumaram.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores acompanharam mais de 22 mil fumantes que consumiam álcool no Reino Unido (cerca de 10 mil homens e 12 mil mulheres) durante 12 anos. Todos os voluntários do estudo tinham idades entre 39 e 79 anos, e nenhum tinha histórico de ataque cardíaco, câncer ou derrame antes do lançamento do estudo. Ao final do estudo, 864 episódios dessas doenças tinham ocorrido.
De acordo com os cientistas, beber com moderação (de três a 14 doses por semana) diminui as chances de um AVC - ou seja, uma redução de 37% no risco de acidente vascular cerebral. No entanto, os fumantes que consumiam uma quantidade similar de álcool não apresentavam tal declínio em suas chances para o curso. (Fonte:minhavida.com.br)

RISCO DE QUEDA e ALCOOLISMO

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), publicado na revista Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz, avaliou a associação entre o risco de quedas e o consumo de bebidas alcoólicas em idosos de mais de 60 anos. A pesquisa analisou 432 pessoas da Região Metropolitana de São Paulo.
Um total de 24,5% relatou tombos no último ano, sendo que entre essas pessoas, 45,2% afirmaram serem consumidoras frequentes de álcool.
Os pesquisadores concluíram que, apesar de ser frequente, os problemas relacionados ao álcool ainda ainda são um mistério na vida dos idosos. Eles são menos propensos a acidentes de carro e brigas, mas tem mais chances de ter outras consequências, como quedas, pois são acidentes que costumam ocorrer em casa. E elas podem resultar tanto em fraturas graves, quanto no maior medo de cair.
Em geral, o consumo de álcool é menor entre idosos quando comparado aos mais jovens, porém, suas consequências negativas podem ser altas, devido as mudanças no organismo de quem está na idade avançada. Os mais velhos apresentam aumento de gordura corporal e redução de água, assim como uma diminuição do metabolismo do fígado - associado ao consumo de álcool. Assim, os níveis de álcool no sangue aumentam e a pessoa começa a experimentar efeitos adversos da ingestão de bebidas alcoólicas.
Os resultados da pesquisa indicaram que, em relação ao uso do álcool, 50,9% dos entrevistados nunca haviam feito uso, 25,5% não beberam no último ano e 23,4% consumiram bebidas alcoólicas. Entre os que bebiam, 13,7% tiveram um uso abusivo. Além disso, foram encontradas diferenças no consumo de álcool entre homens e mulheres.
As taxas de consumidores regulares foram maiores entre os homens (38%) do que entre mulheres (17,5%). Também foram notadas diferenças em relação ao contexto de consumo: 40% dos homens disseram beber álcool durante as refeições, enquanto somente 18,9% das mulheres fazem o mesmo.
(Fonte: minhavida.com.br)

SINUSITE e FUMO PASSIVO

A fumaça do cigarro dos outros é um dos principais culpados pelos casos de sinusite, de acordo com um estudo da Universidade de Brock, no Canadá.
A doença é marcada por inflamação na cavidade nasal e nos seios da face, envolvendo coceira, coriza, congestão nasal e dores de cabeça.
De acordo com os pesquisadores, o problema acomete um em cada seis americanos adultos, causando grande desconforto. A partir do estudo, os pesquisadores afirmam que o fumo passivo pode estar por trás de 40% dos casos de sinusite crônica nos Estados Unidos.
Para chegar a esse resultados, a pesquisa, publicada na edição de abril da revista Archives of Otolaryngology, avaliou 306 adultos não-fumantes que desenvolveram a condição de sinusite e 306 não-fumantes saudáveis. Através do acompanhamento desses voluntários, os pesquisadores descobriram que os participantes que ficam muito expostos à fumaça do cigarro dos outros - especialmente no ambiente de trabalho e em ocasiões sociais, como festas e encontros - triplicaram as chances de desenvolver a doença crônica.
Dentro do primeiro grupo, as análises mostraram que a exposição ao fumo passivo em casa era de 13%, 19% no trabalho e 51% em encontros sociais privados. Comparados com o grupo de pessoas saudáveis, esse números foram bem menores: 9% em casa, 7% no ambiente de trabalho e 28% nos encontros sociais.
O coordenador do estudo Martin Tammemagi disse, em comunicado à imprensa americana, que estava surpreso em descobrir que mais da metade da população (53% das pessoas) tem alguma exposição ao tabagismo passivo. O médico ressaltou a necessidade de mais investimento do governo para reduzir esse número. (Fonte: minhavida.com.br)

RESPONSABILIDADE FAMILIAR: ALCOOLISMO

Muitos pais sabem ou desconfiam que festinhas de adolescentes muitas vezes são regadas a álcool. E muitas vezes, o uso da bebida é pesado. Cerca de 10% dos adolescentes e jovens brasileiros de até 18 anos abusam de álcool, segundo pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
O estudo mostra que o relacionamento ruim com os pais, especialmente com a mãe, é um sério complicador. Uma relação ruim com a mãe aumenta em 61% a chance de o adolescente ser usuário pesado de álcool – com o pai, este aumento é de 46%. "A diferença pode se explicar pelo fato de a mãe, na maioria das famílias, estar mais presente em casa", diz o psiquiatra José Carlos Galduróz, do Departamento de Psicobiologia da Unifesp, coordenador da pesquisa.
O pior é que muitos pais, para não entrarem em conflito com os filhos, deixam eles soltos demais, sem impor limites. A pesquisa mostrou que o pai ou a mãe muito “bonzinhos”, aqueles que deixam o adolescente fazer tudo, é prejudicial nesta relação jovem/álcool. Na verdade, estes pais não são “bonzinhos” ou “liberais”, mas sim omissos.
"Para ser pai ou mãe, é preciso ter responsabilidade e participar da vida do filho. Saber onde ele vai, com quem vai, a que horas vai voltar etc. O jovem sente que tem alguém se preocupando com ele, e isto é positivo. Cria uma relação de confiança ", diz o psiquiatra.
Esta relação de confiança, diz o psiquiatra, pode evitar que os filhos se enquadrem nas estatísticas apontadas pela pesquisa. Segundo ele, os pais têm que conversar com os filhos. Tentar identificar se eles apresentam um quadro depressivo, ou dificuldades em se relacionar. " Estas são situações muito comuns na adolescência, que é um período de transição para a fase adulta, de transformações internas. Se o jovem com conflitos descobrir no álcool ou nas drogas um alívio para estes problemas pode enveredar por este caminho. Quanto mais cedo começa o consumo de álcool, maior o risco de criar dependência na idade adulta".
A pesquisa da Unifesp foi feita com 48.155 estudantes de todas as capitais brasileiras. Do total estudado, 4.286 alunos (8,9%) foram classificados como usuários pesados de álcool. Esta classificação se refere ao indivíduo que ingere bebida alcoólica por 20 dias num mês ou que tem no mínimo seis episódios de embriaguez no mesmo período.
Outro dado importante da pesquisa é a relação entre trabalho e bebida. Estudantes que trabalham têm 84% a mais de chance de fazer uso pesado de álcool, comparados aos que não têm trabalho formal.
"Isto pode se explicar pelo fato de estes jovens estarem trabalhando com adultos. Ter o próprio dinheiro também pode reforçar uma ilusão de independência, de poder fazer tudo", comenta o psiquiatra.
A pesquisa "Fatores associados ao uso pesado de álcool entre estudantes das capitais brasileiras" foi publicada na edição de abril da Revista de Saúde Pública, da Universidade de São Paulo (USP).
Segundo o texto da pesquisa, “as primeiras exposições ao uso de álcool ocorrem frequentemente na infância e adolescência, período de vulnerabilidade do indivíduo sob o ponto de vista social e psicológico. Nesta fase, é comum a busca por novas experiências, aliadas a comportamentos de impulsividade, ansiedade, insegurança, insatisfação e agressividade. O uso de álcool preenche todos os requisitos para complementar uma adolescência em desarmonia: prazer imediato, transgressão, fuga por meio do prazer solitário, jogo com a morte, necessidade de poder, inconformismo, necessidade de liberdade, aceitação e respeito com colegas/amigos”.
Segundo a pesquisa, adolescentes que consomem bebidas alcoólicas podem ter conseqüências negativas: “desde problemas sociais e nos estudos, até maiores agravantes como praticar sexo sem proteção e/ou sem consentimento, maior risco de suicídio ou homicídio e acidentes relacionados ao consumo”.
Ter uma religião, segundo a pesquisa, ajuda a evitar estes problemas: entre adolescentes e jovens, 81% dos não-usuários de álcool ou drogas praticavam uma religião, enquanto apenas 13% dos usuários faziam o mesmo. (Fonte: Marcelo Gigliotti, Jornal do Brasil/ABEAD)

SOBREVIVENTE DO CRACK

Uma pedra que escraviza, destrói a vaidade e leva embora até mesmo o instinto materno tem cruzado a vida das mulheres brasileiras.
O crack, droga que saiu da marginalidade das ruas paulistanas e bateu à porta da classe média de todo Brasil, consegue ser ainda mais devastador no sexo feminino. Quem atesta são as raras sobreviventes da combustão do cachimbo.
“Foi o meu primeiro amor”, confirma Maria Eugênia Lara, 31 anos, usuária por 16, mãe de três filhos, todos gerados na “fissura”.
A pedra foi a primeira mas, com muito esforço e tratamento, não foi a última paixão da vida de Maria Eugênia. Neste domingo, dia 18, ela completa “um ano limpa”, sem dar uma única pitada no crack. O hábito já foi tão enraizado em sua rotina que intercalava o café da manhã, almoço, jantar, banho, sono. Ela não estudou, não trabalhou, não sonhou. Pariu, é fato. Mas só agora consegue sentir de forma plena o amor de mãe.
“O vazio que a droga deixou dentro de mim nunca será preenchido. Mas é uma felicidade imensa ter todas as outras áreas do meu coração agora ocupadas pelo amor próprio, pelo amor da minha família, dos meus filhos e pela vontade de ter uma carreira”, conta ela que, não faz muito tempo, ouviu o caçula dos três a chamar de mãe pela primeira vez.
Ela o rejeitou durante meses. Dizia querer entregar o mais novo para alguma vizinha, por encará-lo como “a representação da destruição do crack”. O menino nasceu quando Maria Eugênia estava no fundo do poço. “Chorei por horas quando ele me olhou limpa e me reconheceu como mãe”.
Ao mesmo templo em que descobre a maternidade (as crianças têm 8, 3 e 1 ano), ela aprende o que é ser filha. Dos 14 aos 30, Maria Eugênia foi um borrão confuso para a família Lara. Era a razão da insônia e a prova da impotência dos seus pais, vivenciadas nos dias que ela deixava o conforto da casa de classe média para fumar ao relento, na rua.
Neste último ano de resgate da lucidez, Maria Eugênia viu as feridas que cobriam a boca – sequela das inúmeras tragadas, violentas e diárias – darem lugar a vontade de passar batom novamente. No aniversário de 365 dias de sobriedade completados este domingo, ela renasce chamada de Mel (letras iniciais de seu nome e sobrenome), uma tática para celebrar a nova vida.
Apesar de feliz, ela sabe que é exceção. A maioria das Marias Eugênias brasileiras não consegue a metamorfose para Mel, já atestou pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
O estudo tentou acompanhar 131 usuários de crack, 12 anos após a passagem por um hospital nos anos 90. No total, 67% deles não venceram: 17% continuavam dependentes, 20% desapareceram, 10% estavam presos e 20% mortos (metade assassinados).
Os médicos contam que desfecho da dependência do crack é mais lento na ala feminina. “As pacientes mulheres ainda chegam em menor número, mas sempre mais arrasadas fisicamente e psicologicamente do que os homens”, afirma Daniel Cordeiro, psiquiatra da única unidade pública de tratamento de dependência de drogas o Estado de São Paulo – mantida pelo governo e pela Unifesp – em São Bernardo do Campo (no ABC).
Isso porque eles, para sustentar o vício do crack, roubam, traficam, brigam. A violência contra o outro pode ser um resgate forçado da dependência, já que a cadeia e a prisão – vez ou outra – convocam a uma tentativa de recuperação. Já elas recorrem à prostituição. “O corpo por uma pedra”, propôs uma que vagava (com talvez 19 anos), de short e camiseta rasgada em uma tarde fria paulistana, ao taxista que percorria a área central da capital chamada de cracolândia. “Se não tem dinheiro então sai andando”.
Se não se prostituem propriamente, se vendem de outras formas. As dependentes topam apanhar cotidianamente de companheiros violentos, desde que as surras rendam pedra, como já contaram tantas meninas e mulheres que passaram pelo “oásis do tratamento químico” existente em São Bernardo do Campo.
O empréstimo do corpo feminino para conseguir droga as torna “merecedoras do castigo, que é a dependência”, avalia o psiquiatra Daniel Cordeiro. “As mulheres chegam à clínica em um ciclo difícil de romper. São culpadas por fumar crack e fumam para aliviar a culpa”, completa.
Na clínica de São Bernardo, mostrou levantamento divulgado semana passada, 73% das internações são por crack (homens e mulheres). Há 10 anos, a pedra não chegava a 5% dos atendimentos clínicos. Em Minas Gerais, o centro de toxicologia contabilizou escalda de mulheres dependentes da pedra. Em nove anos, o aumento foi de 76%.
O fenômeno é nacional. A droga – que é uma variação mais barata da cocaína – conquistou primeiro os moradores de rua paulistanos há 20 anos e hoje representam 39% das internações de todo País, segundo a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad). “Informações preliminares que obtivemos este ano, com base em dados dos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas, mostram que o crack, depois do álcool, é a droga que mais leva as pessoas para o tratamento”, descreve o cenário o Ministério da Saúde.
Aos novatos na turma de sobreviventes do crack, Mel – antiga Maria Eugênia – diz que o caminho será longo, a lembrança da droga vai voltar com frequencia e algumas noites vão parecer eternas. Mas antes de qualquer hipótese de arrependimento ameaçar manchar a história de sobrevivência da droga, o telefone da Mel toca, com o toque que ela elegeu para ser a trilha sonora da sua nova vida. “I fell good”, dança e cantarola os versos de James Brown, vindos do telefone celular. “Não troco o meu pior dia sóbria, pelo meu melhor dia louca”, diz, embalada pelo som. O telefonema era para avisar o horário, 17h30. Estava na hora de buscar os filhos na escola. (Fonte:Delas/ABEAD)

NOVO ENFRENTAMENTO

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) oferece atendimento para pais e dependentes de drogas.
As reuniões ajudam na orientação de como agir para ajudar jovens em processo de recuperação.
Uma vez por semana, os terapeutas conversam com os pais e com os jovens em reuniões separadas.
As famílias passaram a ser acompanhadas depois que os terapeutas notaram que dentro de casa o ambiente não ajudava.
Brigas, conflitos, desentendimentos, pais que tentavam controlar ou que não faziam cobranças, prejudicavam o trabalho de recuperação. Para alguns jovens era preciso dar liberdade e para outros, impor limites.
Segundo os terapeutas, quando os pais descobrem que os filhos são dependentes químicos, cometem alguns erros, como: ligar demais para eles, sem deixar claro o que de fato é a obrigação; acreditar tanto que não desconfiam das histórias contadas; e continuar dando dinheiro sem cobrar explicações.
Há casos em que os parentes chegam a dar presentes aos filhos, com a esperança de que eles abandonem o uso das drogas. Os especialistas dizem que, antes de tomar qualquer decisão, o ideal é procurar ajuda.
Um dos especialistas que trabalham no ambulatório está o psicólogo Maximiliano Siqueira. Ex-dependente, ele teve sua história apresentada na novela Viver a Vida. “Comecei usando maconha e, depois, passei para cocaína. Depois, usava todos os tipos de drogas. ” Após se recuperar do vício, que tomou oito anos de sua vida, ele se especializou em ajudar pessoas em situação semelhante.
O trabalho desenvolvido no ambulatório da Unifesp é recente e será apresentado num simpósio internacional em São Paulo, em junho. O programa de orientação a pais e adolescentes é gratuito.(Fonte: G1-SP)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

VACINAS CONTRA O HPV

Células infectadas pelo HPV
O que é a vacina contra o HPV? É a vacina criada com o objetivo de prevenir a infecção por HPV e, dessa forma, reduzir o número de pacientes que venham a desenvolver câncer de colo de útero. Apesar das grandes expectativas e resultados promissores nos estudos clínicos, ainda não há evidência suficiente da eficácia da vacina contra o câncer de colo do útero. Foram desenvolvidas duas vacinas contra os tipos mais presentes no câncer de colo do útero (HPV-16 e HPV-18). Mas o real impacto da vacinação contra o câncer de colo de útero só poderá ser observado após décadas.
Há duas vacinas comercializadas no Brasil. Uma delas é quadrivalente, ou seja, previne contra os tipos 16 e 18, presentes em 70% dos casos de câncer de colo do útero e contra os tipos 6 e 11, presentes em 90% dos casos de verrugas genitais. A outra é específica para os subtipos 16 e 18.
Qual o impacto desta nova tecnologia para a política de atenção oncológica e para o SUS?  É fundamental deixar claro que a adoção da vacina não substituirá a realização regular do exame Papanicolaou (preventivo). Trata-se de mais uma estratégia possível para o enfrentamento do problema. Ainda há muitas perguntas relativas à vacina sem respostas:
- Ela só previne contra as lesões pré-cancerosas ou também contra o desenvolvimento do câncer de colo de útero?
- Qual o tempo de proteção conferido pela vacina?
- Levando-se em conta que a maioria das infecções por HPV é facilmente debeladas pelo sistema imunológico, como a vacinação afeta a imunidade natural contra o HPV?
- Como a vacina afeta outros tipos de HPV associados ao câncer de colo de útero?
- Se os tipos 16 e 18 forem efetivamente suprimidos, outros tipos podem emergir como potencialmente associados ao câncer de colo do útero?
Todas essas perguntas precisam ser respondidas antes de a vacinação ser recomendada como política de atenção oncológica.
Um comitê de Acompanhamento da Vacina, formado por representantes de diversas instituições ligadas à Saúde e liderado pelo INCA, avalia, periodicamente, se é oportuno recomendar a vacinação em larga escala no país. Até o momento, o comitê decidiu pela não incorporação da vacina contra o HPV no Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Como a vacina funciona? Estimulando a produção de anticorpos específicos para cada tipo de HPV. A proteção contra a infecção vai depender da quantidade de anticorpos produzidos pelo indivíduo vacinado, a presença destes anticorpos no local da infecção e a sua persistência durante um longo período de tempo.
Existe risco de infecção pela vacina? Não. No desenvolvimento da vacina conseguiu-se identificar a parte principal do DNA do HPV. Depois, usando-se um fungo (Sacaromices cerevisiae), obteve-se apenas a “capa” do vírus, que mostrou induzir fortemente a produção de anticorpos quando administrada em humanos.
Qual o tempo de proteção após a vacinação? A duração da imunidade conferida pela vacina ainda não foi determinada, visto que só começou a ser comercializada no mundo há cerca de dois anos. Até o momento, só se tem convicção de cinco anos de proteção. Na verdade, embora se trate da mais importante novidade surgida na prevenção à infecção pelo HPV, ainda é preciso delimitar qual seu alcance sobre a incidência e a mortalidade do câncer de colo do útero.
A forma como as informações sobre o uso e a eficácia da vacina têm chegado à população brasileira é adequada?  Não. É preciso que fabricantes, imprensa, profissionais e autoridades de saúde estejam conscientes de sua responsabilidade. É imprescindível esclarecer sob que condições a vacina pode se tornar um mecanismo eficaz de prevenção para não gerar uma expectativa irreal de solução do problema e desmobilizar a sociedade e seus agentes com relação às políticas de promoção e prevenção que vêm sendo realizadas. Deve-se informar que, segundo as pesquisas, as principais beneficiadas serão as meninas antes da fase sexualmente ativa, que as mulheres deverão manter a rotina de realização do exame Papanicolaou e que, mesmo comprovada a eficácia da vacina e sua aplicação ocorra em larga escala, uma redução significativa dos indicadores da doença pode demorar algumas décadas.
(Fonte: Instituo Nacional de Câncer)

HPV

O que é HPV?  É a sigla em inglês para papiloma vírus humano. Os HPV são vírus da família Papilomaviridae, capazes de provocar lesões de pele ou mucosa. Na maior parte dos casos, as lesões têm crescimento limitado e habitualmente regridem espontaneamente.
Qual a relação entre os HPV e o câncer do colo do útero? Existem mais de 200 tipos diferentes de HPV. Eles são classificados em de baixo risco de câncer e de alto risco de câncer. Somente os de alto risco estão relacionados a tumores malignos.
Quais são eles? Os vírus de alto risco, com maior probabilidade de provocar lesões persistentes e estar associados a lesões pré-cancerosas são os tipos 16, 18, 31, 33, 45, 58 e outros. Já os HPV de tipo 6 e 11, encontrados na maioria das verrugas genitais (ou condilomas genitais) e papilomas laríngeos, parecem não oferecer nenhum risco de progressão para malignidade, apesar de serem encontrados em pequena proporção em tumores malignos.
Os HPV são facilmente contraídos? Estudos no mundo comprovam que 50% a 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV (figura acima) em algum momento de suas vidas. Porém, a maioria das infecções é transitória, sendo combatida espontaneamente pelo sistema imune, principalmente entre as mulheres mais jovens. Qualquer pessoa infectada com HPV desenvolve anticorpos (que poderão ser detectados no organismo), mas nem sempre estes são suficientemente competentes para eliminar os vírus.
Como os papilomavírus são transmitidos? A transmissão é por contato direto com a pele infectada. Os HPV genitais são transmitidos por meio das relações sexuais, podendo causar lesões na vagina, colo do útero, pênis e ânus. Também existem estudos que demonstram a presença rara dos vírus na pele, na laringe (cordas vocais) e no esôfago. Já as infecções subclínicas são encontradas no colo do útero. O desenvolvimento de qualquer tipo de lesão clínica ou subclínica em outras regiões do corpo é bastante raro.
Como são essas infecções? As infecções clínicas mais comuns na região genital são as verrugas genitais ou condilomas acuminados, popularmente conhecidas como "crista de galo". Já as lesões subclínicas não apresentam nenhum sintoma, podendo progredir para o câncer do colo do útero caso não sejam tratadas precocemente.
Como as pessoas podem se prevenir dos HPV? O uso de preservativo (camisinha) diminui a possibilidade de transmissão na relação sexual (apesar de não evitá-la totalmente). Por isso, sua utilização é recomendada em qualquer tipo de relação sexual, mesmo naquela entre casais estáveis.
Como os papilomavírus podem ser diagnosticados? As verrugas genitais encontradas no ânus, no pênis, na vulva ou em qualquer área da pele podem ser diagnosticadas pelos exames urológico (pênis), ginecológico (vulva) e dermatológico (pele). Já o diagnóstico subclínico das lesões precursoras do câncer do colo do útero, produzidas pelos papilomavírus, é feito através do exame citopatológico (exame preventivo de Papanicolaou). O diagnóstico é confirmado através de exames laboratoriais de diagnóstico molecular, como o teste de captura híbrida e o PCR.
Onde é possível fazer os exames preventivos do câncer do colo do útero? Postos de coleta de exames preventivos ginecológicos do Sistema Único de Saúde (SUS) estão disponíveis em todos os estados do país e os exames são gratuitos. Procure a Secretaria de Saúde de seu município para obter informações.
Qual é o risco de uma mulher infectada pelo HPV desenvolver câncer do colo do útero? Embora estudos epidemiológicos mostrem que a infecção pelo papilomavírus é muito comum (de acordo com os últimos inquéritos de prevalência realizados em alguns grupos da população brasileira, estima-se que cerca de 25% das mulheres estejam infectadas pelo vírus), somente uma pequena fração (entre 3% a 10%) das mulheres infectadas com um tipo de HPV com alto risco de câncer desenvolverá câncer do colo do útero.
Há algum fator que aumente o risco de a mulher desenvolver câncer do colo do útero? Há fatores que aumentam o potencial de desenvolvimento do câncer de colo do útero em mulheres infectadas pelo papilomavírus: número elevado de gestações, uso de contraceptivos orais (pílula anticoncepcional), tabagismo, pacientes tratadas com imunosupressores (transplantadas), infecção pelo HIV e outras doenças sexualmente transmitidas (como herpes e clamídia).
INFORMAÇÃO ATUALIZADA (Fonte:Globonews)
- das 40 milhões de brasileiras somente 15% fazem exames preventivos anualmente (são gratuitos, não precisam de hora marcada e são feitos em todas unidades básicas de saúde do seu município).
(Fonte: Instituto Nacional de Câncer)

UNIVERSO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

É muito comum ficar inseguro ou confuso sobre como agir, se relacionar ou abordar uma pessoa com deficiência. Muitas vezes, na intenção de ajudar, podemos atrapalhar.
Incluímos, abaixo, algumas dicas interessantes que podem ajudar no dia a dia. Lembre-se que, seja qual for o tipo de deficiência, todos somos iguais desde que respeitadas a igualdade na diferença e a diferença na igualdade e valorizar suas capacidades e proporcionar chances de obter sucesso em atividades que desejem empreender.
Deficiência intelectual
- Não vire o rosto ou evite uma pessoa com deficiência. Eles possuem qualidades e habilidades e são apenas diferentes, como cada um de nós.
- Lembre-se que a deficiência intelectual pode ser conseqüência de uma doença, mas não é uma doença e sim uma condição de ser.
- Algumas pessoas com deficiência intelectual atingem idades avançadas. Apesar do comportamento, muitas vezes infantil, não os trate como crianças se já estiverem em idade adulta.
Deficiência visual
- Nem sempre as pessoas cegas ou com deficiência visual precisam de ajuda. Caso encontre alguma que pareça estar em dificuldades, identifique-se, faça-a perceber que está falando com ela e ofereça auxílio. Nunca ajude ou pegue seu braço sem antes perguntar.
- Caso sua ajuda seja aceita, coloque a mão da pessoa no seu cotovelo dobrado. Ela acompanhará o movimento do seu corpo enquanto você anda.
- Avise antecipadamente a existência de degraus, pisos escorregadios, buracos e obstáculos em geral.
- Em passagens estreitas, como corredores, coloque seu braço para trás de forma que a pessoa cega possa continuar a segui-lo.
- Para ajudar uma pessoa cega a sentar-se, você deve guiá-lo até a cadeira e colocar a mão dela sobre o encosto da cadeira, informando se esta tem braço ou não. Deixe que a pessoa se sente sozinha.
- Ao explicar direções para uma pessoa cega, seja o mais claro e específico possível, de preferência, indique distâncias em metros.
- Não fale em tom mais alto com pessoas cegas. Elas não possuem deficiência auditiva.
- Se encontrar uma pessoa cega com um cão-guia, não brinque ou chame o cachorro, pois isso pode distrair o animal e ele tem a responsabilidade para ser um guia.
- Quando for embora, comunique isto sempre à pessoa com deficiência. Dirija-se diretamente a ela, nunca perguntando ou informando a seu acompanhante sem deficiência, como se ela não estivesse lá.
Deficiência auditiva
- Não é necessário gritar. O som muito alto pode prejudicar a compreensão, principalmente para pessoas que têm surdez leve ou média.
- Fale diretamente com a pessoa, não de lado ou atrás. Muitos podem fazer a leitura de lábios.
- Aplique a linguagem corporal quando necessário. Faça com que a pessoa com deficiência vire de frente para você e tente explicar o que deseja.
- Se souber de alguma linguagem de sinal, tente utilizar. Se a pessoa não entender, ela avisará e sua tentativa será bem recebida.
- Se tiver abertura, incentive o surdo a usar aparelhos que possam melhorar sua audição. Alguns não são bonitos, mas podem trazer grandes benefícios.
Deficiência física
- Não segure a cadeira de rodas, não pendure bolsas ou outro objeto ao menos que a pessoa peça. Por melhor que seja a intenção, ela é parte do espaço corporal da pessoa, quase uma extensão do corpo.
- Se estiver conversando com uma pessoa com deficiência que usa cadeira de rodas, procure sentar para ficar na mesma altura que ela.
- Fique atento com a presença de barreiras físicas que impeçam que o deficiente possa se deslocar livremente.
- Respeite as vagas de estacionamento reservadas para pessoas com deficiência.
(Fonte:avape.org.br-Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

TABAGISMO e FATOR PROTETIVO

Crianças que conversam frequentemente com seus pais são menos propensas a iniciarem o hábito do tabagismo na adolescência.
A pesquisa feita por James White, da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, envolveu quase 3,5 mil crianças e adolescentes entre 11 e 15 anos. Apenas crianças não fumantes participaram do estudo. Além de questionadas sobre o cigarro, as crianças foram entrevistadas sobre suas famílias e a vivência com os pais.
Os jovens voltaram a ser consultados três anos após a primeira pesquisa e os dados daqueles que não haviam desenvolvido o hábito do tabagismo foram comparados aos daqueles que haviam começado a fumar. Os fatores de risco, como idade, gênero, situação socioeconômica, responsabilidades parentais e hábito do tabagismo entre os membros da família também foram analisados.
Os resultados indicaram que o fator protetivo mais positivo para reduzir o risco de crianças e adolescentes experimentarem o cigarro foram a constância com a qual esses indivíduos – independentemente do gênero – se envolviam em conversas com os pais, em quaisquer temas. Já as discussões em família parecem não afetar os benefícios do diálogo.
“O estudo sugere que a influência dos pais, especialmente a figura paterna, impacta as escolhas feitas pelos adolescentes em relação ao tabagismo. Pouco se sabe sobre essas influências na saúde do adolescente e, ao que parece, é bastante positiva”, diz White.Com informações da British Psychological Society.
(Fonte:oqueeutenho.uol.com.br)

ATIVIDADES CULTURAIS (não só) PARA DEFICIENTES VISUAIS

ATENÇÃO!
São programas possíveis de fazer com a família, durante a semana ou no final de semana, gratuitos e especialmente elaborados para atender as pessoas com deficiência visual.
Exposição Roberto Carlos 50 anos de música
Mega exposição sobre a carreira de Roberto Carlos com diversos recursos interativos e instalações musicais com os hits do artista; Local: OCA - Parque do Ibirapuera; Data: até 07 de maio; Horário: terça a domingo das 10 as 21h; Recursos: Educadores treinados para atender deficientes visuais, audioguia da exposição e permissão para tocar na maquete da exposição e na coleção de carros antigos do cantor.
Exposição Flávio de Carvalho no MAM
Exposição sobre a obra do artista e arquiteto brasileiro que revolucionou a arte e a cultura brasileiras na década de 1930; Local: MAM - Parque do Ibirapuera; Data: até junho; Horário: de terça a domingo das 10h as 18h; Recursos: Audioguia da exposição, educadores treinados e toque em obras do artista.
Final de Semana Especial - Centro Cultural Banco do Brasil.
Local: Centro Cultural Banco do Brasil - Rua da Quitanda - Metrô SÉ; Data: 23, 24 e 25 de abril;
Horário: das 10h as 18h; Recursos: Visitas sensoriais e em LIBRAS à exposição Expedição Langsdorf, oficinas de artes inclusivas, palestras, contação de histórias e outras.
Festival de Filmes com Audiodescrição e legendas Closed-Caption - CINESESC
Local: Cine SESC - Rua Augusta - Metrô Consolação; Data: até 29/04; Horário: verificar programação no site http://www.cinesesc.sesc.org.br%20recursos/: Filmes com audiodescrição e legendas para surdos e exposição de cartazes de filmes em pranchas em relevo.
Curso de Desenho - Desenho Cego do MAM-SP.
Curso de desenho que ensina a técnica com base em recursos táteis.Local: MAM-SP - Parque do IbirapueraData: todas as quintas-feiras das 10h as 12h30 Informações para inscrição: Débora, e.mail: igualdiferente@mam.org.br telefone: 5085-1314
(Fonte: Viviane Sarraf-Museus Acessíveis-RINAM - Rede de Informação de Acessibilidade em Museus http://www.rinam.com.br%20!blog/- Blog da Audiodescrição)

CEFALEIA NA INFÂNCIA

O periódico Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine traz um estudo, realizado por pesquisadores norte-americanos, que avaliou a associação entre cefaleia na infância e marcadores de risco de doença cardiovascular e cerebrovascular.
Foram coletadas informações sobre cefaleia grave ou recorrente e migrânea na infância e na adolescência, bem como marcadores preditivos de doença vascular. A amostra consistiu em 11.770 indivíduos com 4 a 19 anos.
Os valores médios de índice de massa corporal, proteína C reativa e homocisteína foram maiores entre os participantes com cefaleia. Os níveis séricos de folato foram menores em crianças com cefaleia.
Um número maior de crianças com cefaleia localizou-se no maior quintil para 3 ou mais fatores de risco. Estes dados indicam que vários fatores de risco importantes para morbidade vascular em longo prazo são mais comuns em crianças e adolescentes com cefaleia grave ou recorrente e migrânea.
(Fonte: Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine, Volume 164, Number 4, 2010, Pages 358-362/-Bibliomed-SIS.SAÚDE)

ESTÁ MELHORANDO!

Em seis anos, o número de consultas de pré-natal atingiu 19,4 milhões em 2009 – aumento de 125% em relação a 2003, quando foram registradas 8,6 milhões.
A cobertura de planejamento familiar atingiu todos os municípios brasileiros – alcançando 4,3 milhões de mulheres a mais no período de 2003 a 2008. As informações são do Ministério da Saúde.
“Uma das causas está relacionada ao aumento do número de equipes de Saúde da Família que saiu de 19 mil em 2003 para 30,3 mil em 2009 e ao consequente aumento da população coberta que saiu de 35% para 50% no mesmo período. Uma das atribuições das equipes é realizar o exame pré-natal”, explica em nota a diretora substituta do Departamento de atenção básica, Elisabeth Wartchow.
Em 2008, o acesso a métodos contraceptivos alcançou todos os municípios brasileiros – 5.563, totalizando mais de 34,5 milhões de usuárias do SUS de 10 a 49 anos. Cinco anos antes, a população-alvo era de 30,2 milhões de mulheres em 4.920 cidades.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda às gestantes a realização de, pelo menos, seis consultas de pré-natal. Segundo a mais atual Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde (PNDS-2006), 74% das gestações feitas pelo SUS passaram por, no mínimo, seis consultas de pré-natal.
(Fonte: G1 - Ciência e Saúde/SIS.SAÚDE)