Adolescente americana fuma os cristais de metanfetamina
na cozinha de casa em Nova York, nos EUA.
Quando tragada, a droga tem efeito mais forte.
Autoridades americanas estão alarmadas com o consumo crescente da metanfetamina cristal, uma droga mais viciante que a heroína e mais destrutiva que o crack.
O produto costumava ser apreendido em festas, boates e até nas pacatas cidadezinhas do interior do país. Já é usado como inibidor de apetite, para emagrecimento, conforme mencionado na reportagem de capa de ÉPOCA na edição 432.
Agora, a preocupação ganhou um novo teor. A droga está induzindo os usuários a comportamentos de risco e aumentando o contágio por doenças sexualmente transmissíveis, como aids. Quem experimenta o cristal entra em estado de euforia e de hipersexualidade. E pode esquecer o preservativo, mesmo quando sabe que alguns parceiros estão contaminados com HIV.
Além de ajudar a espalhar o vírus, o cristal já é classificado como duplo fator de risco para contágio por aids. Um estudo divulgado no mês passado afirma que a droga pode aumentar a carga viral de indivíduos já expostos ao HIV.
A pesquisa, feita em laboratório pelo imunologista Madhavan Nair, da Universidade de Buffalo, no Estado de Nova York, mostrou que as células do sistema imune ficaram mais receptivas ao vírus quando cultivadas com metanfetamina.
Quem pratica sexo sob efeito da metanfetamina perde a noção de limites. É o que revelam os casos relatados em um livro do psiquiatra Steven Lee, da Universidade Colúmbia.
São comuns os diagnósticos de dano aos órgãos sexuais por excesso de atrito ou exagero no tamanho dos brinquedos sexuais utilizados. Um tímido estudante universitário, que já usava cocaína, resolveu fumar o cristal para se masturbar. A excitação foi tão intensa e duradoura que só depois de 16 horas, quando o efeito diminuiu, ele percebeu que tinha machucado a pele do pênis e estava sangrando. Foi parar no hospital.
''Eles sabem como se proteger do HIV, mas, com a droga, perdem o bom senso'', diz Steven Lee, psiquiatra da Universidade Colúmbia, nos EUA.
Para complicar, é fácil fabricar o estimulante a partir de medicamentos e substâncias químicas baratas, compradas em farmácias e supermercados.
A droga age diretamente sobre a produção de dopamina, um hormônio neurotransmissor que atua no sistema nervoso central e gera sensação de prazer. A metanfetamina aumenta 14 vezes a dopamina entre as células nervosas. A cocaína, em comparação, aumenta três vezes. Por isso, mesmo quando os efeitos colaterais do cristal já tomaram o lugar da euforia, o viciado continua perseguindo o prazer por meio da droga.
Isso explica por que um bem-sucedido executivo de Wall Street na faixa dos 40 anos não conseguiu interromper o círculo vicioso. Ele tinha um relacionamento monogâmico e saudável. Junto com seu parceiro começou a participar de clubes e festas de sexo gay. Eles se encantaram com a multiplicação da diversão que a droga proporcionava. O executivo contraiu o HIV, deixou seu parceiro ser infectado e finalmente perdeu o emprego. "Suspeito que as campanhas de prevenção dirigidas a homossexuais acabaram despertando a curiosidade dos heterossexuais e ampliaram o número de consumidores interessados na atividade hipersexual provocada pela droga", diz Lee.
No Brasil, pelo menos, o número de casos registrados de uso da droga é pequeno.
(Fonte: Francine Lima/Revista Época)
complicado viu...
ResponderExcluirMeu amigo morreu por que usou essa droga e outras que Deus o tenha...
ResponderExcluirNunca usei nen um tipo de droga e nao recomendo a ninguem isso nao leva a nada gente.
Agradeço sua manifestação.
ResponderExcluirEspero que você seja ouvida.
Joni
perdi uma pessoa muito especial e foi para o crack
ResponderExcluiracredite em si mesmo e nao se deixe perder pelas drogas...
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