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sábado, 10 de abril de 2010

CONTROLE DO ESTRESSE

Uma pesquisa, feita por David Beversdorf, da Universidade Estadual de Ohio, apresentou filmes com temática que podiam estressar os participantes e mediu seus níveis de resolução de problemas para entender os efeitos sobre suas habilidades verbais.
“O desempenho nos testes foi influenciado negativamente após os participantes verem cenas de filmes de guerra”, explica Beversdorf. “E, portanto, no mundo real, esse tipo de estresse também pode significar uma perda da flexibilidade no pensamento, que é a nossa habilidade necessária para resolver problemas.”
O estudo pode ajudar a entender os efeitos do estresse no pensamento e, portanto, levar a melhores práticas clínicas para ajudar pacientes que sofrem com transtornos de ansiedade e de abuso de drogas, por exemplo.
Mas os resultados também apontam que um medicamento betabloqueador, o propanolol – usado para tratar diversos problemas relacionados com pressão alta e arritmias cardíacas, por exemplo – podem ajudar a modificar os efeitos negativos do estresse mental.
O medicamento, ao que tudo indica, bloquearia a noradrenalina – ou norepinefrina –, substância liberada pelo cérebro no processo de estresse. Uma observação posterior também chegou à conclusão de que as situações de estresse e o uso do propanolol no combate a essa situação, não tinham efeitos sobre a memória, ou seja, não apresentariam efeitos globais mais extensos.
“Mesmo situações como falar em público podem ativar as respostas do corpo ao estresse e, em pessoas saudáveis, o fármaco poderia reverter esse processo”, diz o pesquisador, apontando que talvez seja possível estender esses benefícios a pessoas com transtornos de ansiedade.
É bom lembrar, entretanto, que os resultados são relativos a uma pesquisa feita por pesquisadores em condições de controle e que os resultados iniciais, apresentados no congresso anual da Sociedade Americana de Neurociências, são promissores, mas não devem induzir ninguém a tomar o medicamento por conta própria. (Fonte: O que eu tenho? Com informações da Ohio State University/SIS.SAÚDE)

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