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sábado, 17 de abril de 2010

REDUÇÃO DE DANOS


A estratégia de Reduç;ão de Danos é uma abordagem para solucionar problemas adquiridos com o uso de drogas, mesmo quando os indivíduos não pretendem ou não conseguem interromper o consumo destas substâncias.  Ela não parte do princípio que deve haver imediata e obrigatória extinção do uso de drogas, seja no âmbito da sociedade, seja no caso de cada indivíduo, mas que formula práticas que diminuem os danos para aqueles que usam drogas e para os grupos sociais envolvidos.
As estratégias se baseiam nos prIincípios da Tolerância, Pragmatismo e Diversidade: respeito às escolhas individuais, preservação de vidas e compreensão de que a pessoas são diferentes.
USOS MAIS SEGUROS
CHEIRANDO
Quando se cheira drogas, quantidades microscópicas de sangue ou muco podem passar de um nariz irritado ou lesado para outro. Parece que este é o jeito com que a hepatite C pode passar quando pessoas compartilham objetos usados para cheirar (por exemplo notas enroladas, canudos ou ‘bullets’). Então evite compartilhar qualquer coisa usada para cheirar. Papéis de ‘post-it’ (um novo para cada pessoa) são uma alternativa mais segura.
Depois de cheirar, enxaguar o que restou da droga para fora da narina reduz o risco de danificar a mucosa interna do nariz.
FUMANDO
Se alguém tem uma ferida aberta no lábio e compartilha baseados, cachimbos ou cigarros, pode espalhar o vírus da herpes. O mesmo vale para sífilis se ele tem uma ferida de sífilis no lábio ou na boca. Mas o maior risco de infecção séria (hepatite C e possivelmente HIV) ocorre quando se compartilha cachimbos para fumar crack – sangue contaminado de um lábio ou boca sangrando ou ferido fica no cachimbo. Os lábios podem ser protegidos ao enrolar uma tira de borracha em volta da ponta do cachimbo. Compartilhar cachimbos deve ser evitado.
NO ÂNUS
Se uma droga está sendo enfiada no ânus usando uma seringa cuja agulha foi retirada, é menos arriscado de passar HIV ou outras infecções levadas pelo sangue (como hepatite C) – mesmo se esta seringa sem agulha é compartilhada. Isto acontece porque, ao contrário de quando se injeta numa veia, não há contato com uma agulha contaminada com sangue.
Mas colocar uma seringa sem agulha dentro de um ânus depois dela ter estado em outro contém algum risco de passar sangue infectado de um ânus lesionado para outro. E isto possibilita infecções mais facilmente transmitidas como gonorréia, sífilis ou herpes; então, seringas sem agulha não devem ser compartilhadas. Uma limpa para cada ânus é necessária, ou a seringa deve ser lavada totalmente cada vez que for ser usada em uma nova pessoa.
INJETANDO
Injetar é a mais perigosa forma de usar drogas, com riscos que não existem ou que são bem menores se você fumar ou cheirar a droga. Os riscos incluem: overdose; pegar sérias infecções (como HIV e hepatite C); contaminação do sangue; estouro de veias; abscessos; bloqueio do sangue/trombose profunda de veia; tornar-se psicologicamente dependente do ritual de injetar.
Injetar droga causa uma batida mais forte, então é mais provável de levar ao vício. Pode também significar compartilhar o equipamento (agulhas, seringas, colheres, água, filtros, curativos, etc) e esta é a mais eficiente maneira de espalhar infecções levadas pelo sangue como HIV e hepatite B e C. A quantidade de sangue ali pode ser muito pequena para ser vista.
Se mesmo assim for injetar, consulte e obtenha informações avançadas sobre como injetar com mais segurança. (Fonte: quedroga.com.br/Prevenção ao uso indevido de drogas-SENAD)

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