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terça-feira, 20 de abril de 2010

FELICIDADE

Alguns argumentam que a felicidade não é ter o que você quer, mas querer o que você já tem.  Esta máxima soa bastante razoável, mas poderia ela ser testada e, se sim, ela é verdadeira?
Acontece que ela pode ser testada. Os psicólogos Jeff Larsen (Universidade do Texas) e Amie McKibban (Universidade Estadual de Wichita) pediram a graduandos para indicar se eles possuíam 52 ítens materiais diferentes, tais como um carro, um aparelho de som ou uma cama.
Os resultados, que foram publicados no exemplar de Abril do periódico Psychological Science, sugerem que as pessoas podem crescer acostumadas às suas posses e, por conseqüência, derivar menos felicidade do fato de possuí-las.
Eles também sugerem, entretanto, que as pessoas podem continuar a querer coisas que eles já têm e que aqueles que fazem isso podem alcançar elevados níveis de felicidade.
"Simplesmente ter um punhado de coisas não é a chave para a felicidade," diz Larsen. "Nossos dados mostram que você também precisa valorizar essas coisas que você tem. É também importante monitorar seu desejo por coisas que você não tem."
Se os estudantes possuíam um carro, os pesquisadores pediam-lhes para atribuir um valor que expressasse o quanto eles queriam o carro que possuíam. Se eles não possuíam um carro, era-lhes pedido para avaliar o quanto eles queriam um.
Larsen e McKibban então calcularam o quanto as pessoas queriam o que tinham e tinham o que queriam. Suas descobertas mostram que querer o que você tem não é o mesmo que ter o que você quer. Enquanto as pessoas que têm o que querem tendem a desejar outros ítens, a correlação entre as duas coisas está muito longe de ser perfeita.
Os pesquisadores descobriram que as pessoas que querem mais o que elas já têm tendem a ser mais felizes do aquelas que querem menos o que elas já têm. Entretanto, pessoas que têm mais do que elas querem tendem a ser mais felizes do que aquelas que têm menos do que elas querem. Autor: John Davis (Fonte: Diário da Saúde/SIS.SAÚDE)

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