Pesquisar este blog

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

REMÉDIO À BASE DE ERVAS - GRIPE A

FITOTERÁPICOS

China desenvolve remédio à base de ervas contra gripe A: após sete meses de pesquisas e testes foi comprovado que o remédio tem ação efetiva para o tratamento de pacientes com esta doença.
Segundo o presidente do Hospital Chaoyang de Pequim, Wang Chen, o fármaco "pode encurtar o período de febre do doente e melhorar seu sistema respiratório". 
A imprensa assegura que o remédio, denominado "Jin Hua Qing Gan Fang", mostrou efeitos positivos em mais de 95% dos pacientes que o testaram. "Se trata de uma boa notícia para os pacientes na China e na África, onde os custos médicos são um grande problema, já que este remédio é muito barato e custa um quarto do Tamiflu", assinalou o investigador Yang Jibin.
O Tamiflu, produto desenvolvido pela farmacêutica suíça Roche Holding, é o remédio recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para tratar a gripe A. "Apesar de a ciência moderna não conseguir explicar plenamente os mecanismos das ervas medicinais, também não pode ignorar o efeito quase imediato desta fórmula", disse Yang.
Nos últimos sete meses, participaram do desenvolvimento do fármaco mais de 120 especialistas e Pequim destinou 10 milhões de iuanes (US$ 1,47 milhões) às pesquisas.
O país asiático enfrenta nos últimos dias um controle mais forte da gripe A devido à proximidade do Ano Novo Chinês e das férias do Festival da Primavera, quando a maioria dos chineses viaja para visitar seus familiares. Por enquanto, mais de 36,7 milhões de pessoas na China foram vacinadas contra a gripe A, enquanto outras 74,5 milhões de doses de vacinas foram aprovadas para seu uso.
O Ministério da Saúde chinês informou ontem que 116 pessoas morreram pela gripe A na semana de 7 a 13 dezembro. (Fonte: EFE/SIS.SAÚDE)

TRICOMONÍASE NA GRAVIDEZ


Tricomoníase é uma infecção causada pelo Trichomonas vaginalis que pode se hospedar (ficar) no colo uterino, na vagina e/ou na uretra e sua principal forma de transmissão é pela relação sexual. Pode ser assintomática (não apresentar sintomas). Mas podem aparecer alguns sintomas como corrimento abundante (amarelado, com mau cheiro), coceira na região genital, dor pélvica e ardência ao urinar. Ressalte-se que o mais importante é sempre procurar um serviço de saúde para ver como anda a saúde. O diagnóstico é feito com material (corrimento) recolhido da vagina.
Esta doença sexualmente transmissível (DST) altamente prevalente, quando ocorre na mulher durante a gestação, pode ser um fator de risco para a incapacidade intelectual de seu filho, segundo estudo publicado na edição de dezembro da revista Annals of Epidemiology. Porém, segundo os pesquisadores, essa condição associada com ruptura prematura de membranas, parto prematuro e baixo peso ao nascer, pode ser prevenida.
Pesquisadores da Carolina do Sul avaliaram a associação entre a infecção materna por Trichomonas e o déficit intelectual em seus filhos, examinando 134.596 registros de mães-filhos da Carolina do Sul no período entre 1996 e 2002. Foram excluídas gravidezes nas quais houve o diagnóstico de infecção no trato urinário, infecção por Chlamydia, gonorréia ou candidíase vulvovaginal, bem como crianças com causa conhecida de retardo mental. As análises mostraram que as mulheres com tricomoníase durante a gestação apresentaram significativamente maior probabilidade de ter um filho com déficit intelectual (HR 1,28). A associação foi mais forte para os casos de déficit mais grave registrada pelo sistema educacional ou pelo Departamento de Incapacidades e Necessidades Especiais (HR 1,84).
Além disso, a tricomoníase no segundo trimestre de gravidez foi associada com um aumento de mais de três vezes na chance de a criança ser identificada como mentalmente incapaz ou profundamente mentalmente incapaz no sistema público de ensino, ou de estar recebendo auxílio para déficit intelectual do Departamento de Incapacidades. Os autores destacaram, ainda, que não houve diferença significativa no risco de déficit em crianças filhas de mulheres tratadas, comparadas às não-tratadas para tricomoníase.(Fonte: Annals of Epidemiology. Volume 19, Issue 12, Dec 2009. Pages 891-899/ Bibliomed/www.adolescencia.org.br)

O EFEITO DOS ANABOLIZANTES


"BOMBADO"
O efeito dos anabolizantes sobre o coração e o cérebro é muito mais perigoso do que se suspeitava. Pesquisa recente, coordenada pela cardiologista Janieire Nunes Alves, da Unidade de Reabilitação e Fisiologia do Exercício do Instituto do Coração, em São Paulo, revelou que os usuários dessas substâncias têm cinco vezes mais riscos de sofrer um derrame ou parada cardíaca. Os anabolizantes são drogas que imitam o hormônio masculino testosterona e são usadas com a finalidade de aumentar a massa muscular e reduzir a fadiga e seu uso também pode causar câncer e até levar à morte súbita.
Pela primeira vez, a medicina conseguiu descrever o impacto provocado pelo uso de esteroides anabolizantes no coração e no cérebro.
Em estudo que teve duração de quatro anos, a cardiologista Janieire Alves avaliou 40 homens com idades entre 18 e 40 anos que assumidamente se automedicavam com doses regulares dessas substâncias havia dois anos.
Os prejuízos ao corpo são impressionantes. "Os usuários apresentam um risco cinco vezes maior de ter acidente vascular cerebral, parada cardíaca ou morte súbita do que a população em geral", afirma a médica Janieire.
As conclusões do trabalho serão publicadas em maio de 2010 pela mais renomada revista científica de medicina do esporte, a "Medicine & Science in Sports & Exercise", do American College of Sports Medicine. "É um avanço mundial no conhecimento sobre a utilização desses compostos", afirma Carlos Eduardo Negrão, que participou da pesquisa. (Fonte: Istoé online)

ALIADOS DO CORAÇÃO

Abacate: fruta rica em gordura monoinsaturada, que ajuda a reduzir o LDL e aumentar o HDL. Recomenda-se o consumo diário de duas colheres (sopa) de abacate.







Azeite: contém entre 60% e 80% de gorduras monoinsaturadas. Essa concentração ajuda a diminuir o mau colesterol e conserva o bom colesterol.

Cebola: tem vários compostos sulfúricos, que ajudam a diminuir os riscos do endurecimento das artérias, capazes de levar ao enfarte. A metade de uma cebola crua por dia já ajuda a bloquear as placas de gordura. Leguminosas: o feijão preto, branco e roxo, a lentilha e o grão-de-bico possuem um componente importante no combate ao colesterol: a fibra solúvel. Ela leva a gordura para fora do organismo. Uma concha por dia é o suficiente.                                                                                                                                                                                                     Oleaginosas: castanha do Brasil, castanha de caju, nozes, amêndoas, entre outras, também são alimentos fonte de gorduras monoinsaturadas. O ideal é consumir em torno de 15 gramas por dia, o que equivale a um punhado.



Uva: a fruta é rica em flavonoides, substância que ajuda a controlar o colesterol. Devem-se consumir dois copos de suco de uva por dia.
(Fontes: Raquel Pimentel, nutricionista da Educanutre Consultoria e Assessoria Nutricional e Gisela Savioli, nutricionista clínica e funcional/SIS.SAÚDE)





BANANA VERDE


Alimento ainda pouco divulgado, a banana-verde (Musa spp.), quando cozida, apresenta diversos benefícios. Contém grande teor de amido resistente, que tem ação parecida à fibra alimentar, pois não é digerido nem absorvido pelo intestino delgado.
No intestino grosso, esse amido é fermentado e produz substâncias que servem como fonte de energia para a produção de bactérias benéficas à flora intestinal. Elas têm o papel de manter a integridade da mucosa intestinal, que é responsável pela absorção adequada dos nutrientes e pela barreira da entrada de substâncias maléficas. Esses efeitos auxiliam na diminuição de níveis de colesterol e triglicérides, contribuindo na prevenção de doenças coronarianas.
Da polpa da banana-verde originam-se dois subprodutos, a biomassa e a farinha, que são utilizados no preparo de bolos, biscoitos e outras massas, substituindo a farinha de trigo. Podem ainda ser adicionados a sucos e vitaminas. "De forma geral, a ingestão diária recomendada é de duas colheres [sopa] da biomassa ou da farinha", explica a Raquel Pimentel, nutricionista da Educanutre Consultoria e Assessoria Nutricional.
Além disso, a fruta contém vitaminas A, C, D e E e quantidades razoáveis de vitaminas do complexo B - especialmente B1 e B2 -, além de potássio e fósforo. Funciona como combustível natural, já que ajuda a recuperar as energias em atividades físicas e a melhorar o condicionamento físico. Devido às concentrações de potássio encontradas no alimento, seu consumo ajuda nas contrações musculares e a evitar câimbras.
(Fonte: SIS.SAUDE)

COLESTEROL


LDL DEPOSITADO: ATEROSCLEROSE
A maior parte do colesterol é produzida pelo próprio organismo. São cerca de 800 miligramas diários, o que corresponde a 70% do colesterol total. Os 30% restantes vêm da alimentação. Se esse colesterol é do tipo bom (HDL) ou ruim (LDL), isso vai depender do cardápio de cada um.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelaram que o aumento do colesterol no sangue foi responsável por cerca de 4 milhões de mortes em 2002.
Dentre as doenças relacionadas, as de coração lideram o ranking com 56% dos óbitos. Hoje, as estatísticas mostram que, de cada dez brasileiros, quatro deixam de viver em decorrência de males cardiovasculares. Existe uma previsão de que se nada mudar, em 2040 o Brasil será o campeão mundial de mortes por este tipo de problema.
"O aumento do colesterol no sangue não causa sintomas e quando a pessoa começa a sentir alguma coisa, já é em decorrência do processo aterosclerótico (endurecimento das artérias). Por isso, a prevenção é fundamental", diz o cardiologista Roque Marcos Savioli, diretor da Unidade de Saúde Suplementar do Incor do Hospital das Clínicas, em São Paulo.
Quando a gordura ruim entra em contato com a enzima lipase, no sangue, dá origem ao LDL. A parte que sobra vira o HDL. O trabalho do HDL é recolher o LDL da circulação e levá-lo de volta ao fígado para ser eliminado. O problema é que o HDL não consegue transportar grandes quantidades de LDL, por esse motivo, as moléculas de gordura acabam ficando pelo caminho e se acumulando na parede das artérias.
Essa ação leva ao entupimento gradual dos vasos, que gera a doença conhecida como aterosclerose. Em determinado momento, essa placa pode romper, provocando um coágulo. Isso causará uma obstrução do fluxo sanguíneo na artéria. Então, o coração enfarta.
(Fontes: Roque Marcos Savioli, diretor da Unidade de Saúde Suplementar do Incor do Hospital das Clínicas e Marcelo Chiara Bertolami, cardiologista, diretor científico do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia)






INTOXICAÇÃO ALIMENTAR CASEIRA

Agência FAPESP – Se comer fora de casa pode ser arriscado, preparar o próprio alimento também não garante isenção de contaminações. A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo levantou que 27% dos casos de intoxicação alimentar, registrados entre 1998 e 2008, foram gerados por ingestão de alimentos preparados nas residências.
Nesse período, a Secretaria computou 76,8 mil casos de doenças transmitidas por água e alimentos (DTA). A grande maioria deles – 72,5 mil – são casos de diarreia aguda causada por bactéria, principalmente a Salmonella, responsável por 7 mil deles.
No entanto, de acordo com o órgão, o dado que mais chamou a atenção foi o alto número de intoxicações ocorridas nas residências, que superou as provocadas por alimentos ingeridos em estabelecimentos comerciais ligados à área de alimentação como restaurantes, bares e padarias, que respondem por 24% do total.

ATENÇÃO! UTILIDADE PÚBLICA!
Creches, escolas, asilos e outros locais representaram 39% das intoxicações alimentares e em 10% dos casos não houve registros do local de contaminação.
A Secretaria Estadual da Saúde divulgou uma série de dicas para o preparo de alimentos em casa, como atenção especial aos utensílios de madeira, não utilizar a mesma faca em alimentos diferentes sem lavá-la antes, entre outros divulgados no site: http://www.saude.sp.gov.br/content/stethuspuj.mmp (Fonte:FAPESP)

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

TABAGISMO PASSIVO e ENFISEMA PULMONAR


IRRESPONSABILIDADE MATERNA
Tabagismo passivo
Crianças que são expostas regularmente à fumaça do cigarro correm mais riscos de desenvolverem enfisema pulmonar precoce na idade adulta, segundo estudo da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos.
De acordo com os pesquisadores, os pulmões não se recuperam completamente dos efeitos da exposição ao cigarro no início da vida.
Os especialistas avaliaram a tomografia computadorizada de 1.781 não-fumantes sem doença cardiovascular recrutados de seis comunidades nos Estados Unidos. E, segundo a pesquisadora Gina Lovasi, aproximadamente metade deles relatou ter pelo menos um fumante regular em seu domicílio durante a infância.
Os resultados das análises mostraram que aqueles expostos à fumaça do cigarro na infância apresentavam alterações pulmonares que poderiam evoluir para um enfisema mais tarde. "Conseguimos detectar uma diferença no CT scan (tomografia) entre os pulmões de participantes que viviam com um fumante quando crianças e daqueles que não", destacou a pesquisadora. "Alguns efeitos prejudiciais conhecidos do tabagismo são de curto prazo, e esta nova pesquisa sugere que os efeitos do tabagismo sobre os pulmões podem também persistir por décadas", acrescentou.
Publicados no American Journal of Epidemiology, os resultados indicam ainda uma associação entre o tabagismo passivo e o enfisema precoce entre pessoas cujas mães nunca fumaram, o que sugere que o efeito apontado no estudo se refere à exposição ambiental em casa durante a infância, e não a exposição ao cigarro durante a gestação. (Fonte: American Journal of Epidemiology. Edição prévia de 01 de janeiro de 2010/Bibliomed)



LEUCODISTROFIAS


Zinedine Zidane, um dos maiores ídolos do futebol francês, cederá sua imagem para
 uma coleção de selos em benefício da Associação Europeia contra a Leucodistrofia (ELA).
As leucodistrofias são doenças geneticamente determinadas que afetam o sistema nervoso em decorrência de uma alteração progressiva da bainha de mielina, que é uma estrutura que reveste as células nervosas. Embora as leucodistrofias constituam um grupo heterogêneo de doenças, todas apresentam um padrão progressivo de manifestação, o que significa que a doença tende a piorar ao longo da vida do paciente. Atualmente, existem mais de 25 formas conhecidas de leucodistrofias e novas formas estão sempre sendo identificadas. Os sinais clínicos das diferentes leucodistrofias podem diferir muito, havendo também grande variabilidade com relação à idade de início de manifestação dos sintomas.
Em geral, os sinais clínicos se manifestam após um período de vida livre de qualquer sintoma. Nesses estágios iniciais, os sinais clínicos são pouco reconhecidos. As manifestações ocorrem de maneira gradual, sendo paulatinamente notadas como: mudança no tônus corporal e nos movimentos, alterações de marcha, fala, visão, audição, comportamento, memória e processos mentais.
O diagnóstico específico depende da realização de análises bioquímicas e de exames de imagem, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, que permitem identificar muitas anormalidades sutis da bainha de mielina. Algumas dessas anormalidades já estão relacionadas a tipos específicos de leucodistrofias. Os exames que podem ser indicados incluem, por exemplo, a dosagem de ácidos graxos de cadeia muito longa (cujos níveis encontram-se elevados na leucodistrofia chamada de adrenoleucodistrofia ligada ao cromossomo X) e a determinação da atividade de algumas enzimas lisossomais (como a arilsulfatase A, que apresenta níveis anormais na leucodistrofia metacromática, e a galactocerebrosidase, alterada na doença de Krabbe).
Exemplos de leucodistrofias: Síndrome 18q com deficiência de proteína básica mielina; Adrenoleucodistrofia; Síndrome de Aicardi-Goutieres; Doença de Alexander; Doença de Canavan; Doença de Krabbe; Leucodistrofia metacromática; Doença de Pelizaeus Merzbacher (paraplegia espástica ligada ao X); Doença de Refsum; Adrenoleucodistrofia ligada ao X; Síndrome de Zellweger.  (Fonte: Centro de Estudo do Genoma Humano-USP)







terça-feira, 29 de dezembro de 2009

LIXO ELETRÔNICO EM EXCESSO


SUCATA ELETRÔNICA
Há mais de dez anos tem crescido enormemente o uso de dispositivos eletrônicos portáteis, como computadores, telefones celulares e tocadores de música (primeiramente CD e, depois, arquivos digitais). Um dos resultados, que a princípio não parecia preocupante, é o acúmulo de lixo.
Eletrônicos hoje representam o tipo de resíduo sólido que mais cresce na maioria dos países, mesmo nos em desenvolvimento. Um dos grandes problemas de tal lixo está nas baterias, que contêm substâncias tóxicas e com grande potencial de agredir o ambiente.
Em artigo publicado na edição de 30/10/09 da revista Science, pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, comentam o problema e a ausência de políticas adequadas de reciclagem.
“O pequeno tamanho, a curta vida útil e os altos custos de reciclagem de tais produtos implicam que eles sejam comumente descartados sem muita preocupação com os impactos adversos disso para o ambiente e para a saúde pública”, apontam os autores.
Eles destacam que tais impactos ocorrem não apenas na hora de descartar os equipamentos eletrônicos, mas durante todo o ciclo de vida dos produtos, desde a fabricação ou mesmo antes, com a mineração dos metais pesados usados nas baterias.
“Isso cria riscos de toxicidade consideráveis em todo o mundo. Por exemplo, a concentração média de chumbo no sangue de crianças que vivem em Guiyu, na China, destino conhecido de lixo eletrônico, é de 15,2 microgramas por decilitro”, contam.
Segundo eles, não há nível seguro estabelecido para exposição ao chumbo, mas recomenda-se ação imediata para níveis acima de 15,2 microgramas por decilitro de sangue.
Os pesquisadores estimam que cada residência nos Estados Unidos guarde, em média, pelo menos quatro itens de lixo eletrônico pequenos (com 4,5 quilos ou menos) e entre dois e três itens grandes (com mais de 4,5 quilos). Isso representaria 747 milhões de itens, com peso superior a 1,36 milhão de toneladas.
O artigo aponta que, apesar do tamanho do problema, 67% da população no país não conhece as restrições e políticas voltadas para o descarte de lixo eletrônico. Além disso, segundo os autores, os Estados Unidos não contam com políticas públicas e fiscalização adequadas para a reciclagem e eliminação de substâncias danosas dos produtos eletrônicos.
Os pesquisadores pedem que os governos dos Estados Unidos e de outros países coloquem em prática medidas urgentes para lidar com os equipamentos eletrônicos descartados. Também destacam a necessidade de se buscar alternativas para os componentes que causem menos impactos à saúde humana e ao ambiente.
O artigo The electronics revolution: from e-wonderland to e-wasteland, de Oladele Ogunseitan e outros, pode ser lido por assinantes da Science em http://www.sciencemag.org./ (Fonte: FAPESP)


ANTRACNOSE

Ana Clara Meirelles, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento da Universidade Estadual de Maringá, identificou um novo gene de resistência à antracnose.
   A antracnose é uma doença     que incide principalmente nas brotações jovens, ápices, folhas e ramos jovens,  responsável por consideráveis perdas de produtividade de diversas culturas; a da cultura do feijoeiro é causada pelo fungo Colletotrichum lindemuthianum (Sacc. & Magnus) Lams.-Scrib. A descoberta permitirá a criação de cultivares mais produtivas e com amplo espectro de resistência. O trabalho, desenvolvido no Núcleo de Pesquisa Aplicada à Agricultura (Nupagri-UEM), já foi apresentado em dois importantes eventos da área. O primeiro deles, em agosto, em Guarapari/ES, no Congresso Brasileiro de Melhoramento de Plantas. O outro, em outubro, no Colorado/EUA, no Bean Improvement Cooperative (BIC) Meeting. Durante este último, a orientadora da mestranda, a professora Maria Celeste Gonçalves-Vidigal, obteve a aprovação do Comitê de Genética do BIC para esse novo gene, nomeado como Co-14, presente na cultivar tradicional Pitanga.
No Brasil, até o momento, foram identificadas mais de 54 raças fisiológicas de C. lindemuthianum nas diversas regiões produtoras de feijoeiro comum. O Paraná é o estado onde tem sido observado maior variabilidade do patógeno, com 40 raças identificadas, seguido por Goiás com 17, Santa Catarina 16 e Rio Grande do Sul com 14.
Para Meirelles, descobrir um novo gene está agregado ao trabalho árduo, além de muito conhecimento e experiência da equipe. A mestranda explica que a identificação do gene como uma nova fonte de resistência ao C. lindemuthianum é muito importante para os programas de melhoramento genético nacionais e internacionais do feijoeiro comum.(Fonte:UEM/ASC)

RELAÇÃO ENTRE QUALIDADE DE VIDA e ATIVIDADE FÍSICA



A prática de atividades físicas não se traduz, necessariamente, em mais qualidade de vida. É preciso avaliar o tipo de atividade e as circunstâncias em que ela é praticada.
Essa relação foi o tema de um estudo de doutorado defendido pela professora Ana Lúcia Padrão dos Santos, em agosto último, na Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP, sob orientação do professor Antônio Carlos Simões. A relação entre atividade física e qualidade de vida a princípio pode parecer óbvia, mas a pesquisa mostrou o contrário.
Professora Ana Lúcia explica que é fácil cometer equívocos quando se estuda esses dois temas sem o rigor acadêmico em relação aos conceitos. “Estudamos qualidade de vida segundo um conceito científico, pois ela pode ser avaliada sob inúmeros aspectos e ser relacionada a diferentes motivadores. Já na atividade física, usamos uma abordagem mais ampla, considerando-a como todo movimento feito por uma pessoa no período de 24 horas” esclarece.
Ela entrevistou 228 universitários, sendo 59 homens e 169 mulheres, com idade média de 28,7 anos, todos voluntários de uma instituição de ensino superior privada. A avaliação foi comparar os entrevistados com altos índices de qualidade de vida com aqueles que tinham um alto índice de gasto energético ao longo do dia.
A pesquisa avaliou os entrevistados numa escala científica que mostra o quanto uma pessoa é ativa fisicamente. “Pedimos ao entrevistado para preencher um questionário respondendo quantas horas por dia ele realiza diversas atividades, como dormir, assistir televisão, varrer o chão, caminhar, cuidar do jardim, subir escadas, fazer exercícios na academia, correr, jogar futebol, entre outros” explica a pesquisadora.
A qualidade de vida, segundo o método utilizado na pesquisa, pode ser avaliada sob quatro domínios principais: saúde e funcionamento; sócio-econômico; psicológico e espiritual; e familiar. Em diversas sociedades esses componentes pesam de formas diferentes. “De um modo geral, a qualidade de vida é avaliada segundo o que é importante para a pessoa pesquisada”, esclarece Ana Lúcia.
O resultado foi que os dois índices não coincidiram. As análises mostraram que não houve relações estatisticamente significativas entre os diferentes níveis de atividade física e os índices de qualidade de vida no grupo pesquisado. O gasto energético, pura e simplesmente, não se traduz necessariamente nos domínios de qualidade de vida estudados.
“Por exemplo, durante a revisão da literatura existente, pesquisamos um estudo que mostrava pessoas que trabalham muito em trabalhos intelectuais [pouca atividade física]. Elas têm maior salário e maior qualidade de vida” conta a professora, “mas isso não significa o contrário, ou seja, que pessoas que praticam atividades físicas tenham menor qualidade de vida”.
Equívocos conceituais
O tema qualidade de vida é um assunto muito falado na sociedade, mas pouco estudado cientificamente. “Existem muitas confusões. A qualidade de vida é um termo multidisciplinar, podendo ser associada ao salário, ao prazer da profissão ou à prática de atividades físicas” explica Ana Lúcia. “Ela não pode ser analisada isoladamente, ou seja, existem vários fatores que pesam para compor a qualidade de vida.”
Para a professora, o questionário é importante porque os próprios entrevistados não têm noção se fazem ou não atividades. “Por exemplo, um deles respondeu que não fazia atividades físicas pois ficava muito cansado com seu trabalho como carteiro, ou seja, ele praticava muita atividade física, mas não sabia disso”.
Atividade e exercício físico
A pesquisa distinguiu o que é exercício físico e atividade física. Fazer um exercício físico voluntariamente, como praticar um esporte ou fazer academia, cientificamente, é diferente de simplesmente gastar energia caminhando para ir ao trabalho ou subindo escadas.
“É preciso considerar o tipo de exercício físico que a pessoa está praticando, por isso consideramos a atividade física num conceito mais amplo”, explica Ana Lúcia. Segundo a professora, é preciso esclarecer os conceitos do estudo com um certo rigor científico, para que não haja interpretações equivocadas sobre a pesquisa.(Fonte: Assessoria de Imprensa da USP)

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

SUJEIRA PODE FAZER BEM ÀS CRIANÇAS


Sujeira pode fazer bem às crianças
A teoria da máxima higiene seguida à risca pelas mães mais cuidadosas pode prejudicar a saúde de seus filhos, afirmou uma pesquisa recente realizada nos Estados Unidos. O contato com a sujeira, disseram os cientistas, incentiva o sistema imunológico infantil a se preparar para futuras doenças e alergias.
Segundo o estudo, algumas bactérias com as quais temos contato durante a infância - e que acabam se alojando na nossa pele - podem nos ajudar na fase adulta, prevenindo infecções. Os cientistas ainda afirmaram que esses micróbios unicelulares tornam nosso sistema imunológico menos "exigente", amortecendo as respostas como dor, inflamação ou alergia a qualquer contato com um agente estranho ao organismo.
A pesquisa realizada nos Estados Unidos foi publicada na edição on-line da revista Nature Medicine. Os especialistas ressaltam que as conclusões do estudo auxiliam na explicação da "hipótese da higiene", uma premissa que afirma que a exposição a germes durante os primeiros anos da infância tornam o corpo muito mais apto às reações alérgicas.
Os pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade da California, nos EUA, encontraram uma espécie comum de bactéria, conhecida como Staphylococci, capaz de bloquear processos inflamatórios. Segundo o professor Richard Gallo, que conduziu a pesquisa, "as descobertas ajudarão os médicos a prescrever novos tratamentos para as doenças inflamatórias da pele". (Fonte: Veja.com)


HOMENS e TRANSTORNOS ALIMENTARES


ANOREXIA NERVOSA
“Estou acima do peso e quero emagrecer”. Muitas mulheres podem se reconhecer ao ler essa frase, geralmente quando estão à procura do corpo que julgam perfeito, com índices de gordura bem abaixo do padrão considerado saudável pela medicina. No entanto, especialistas alertam que o fascínio pelo peso ideal é um problema grave também entre os homens.
“O número de pacientes do sexo masculino vítimas de transtornos alimentares, como bulimia e anorexia nervosas, vem crescendo a cada ano”, afirma Raphael Cangeli Filho, coordenador de psicologia do grupo de homens do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares (Ambulim) do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (IPq-USP).
A afirmação do especialista se baseia na experiência clínica, uma vez que não há números globais de incidência. O Ambulim iniciou um atendimento específico a homens em 2006, recebendo 30 pacientes. Desde então, 104 já passaram por ali, e agora, os homens já são um em cada cinco atendidos.
“Cresceu a busca pelo tratamento: o homem passou a se perceber doente com mais facilidade e a procurar ajuda”, diz Cangeli. Vale acrescentar que, no Programa de Distúrbios Alimentares da (Proata) Universidade Federal Paulista (Unifesp), que faz trabalho semelhante, a participação masculina também é crescente e chega a 10%.
Diferenças 
 “Bulimia e anorexia são transtornos alimentares, classificados como doenças mentais", explica a psiquiatra Angélica de Medeiros Claudino, coordenadora do Proata/Unifesp.
Homens e mulheres sofrem com os problemas, mas de maneiras diferentes. A chamada “distorção corporal” – pela qual a pessoa se enxerga bem mais gorda do que de fato é –, por exemplo, é bem mais amena entre os homens anoréxicos, que não se percebem tão diferentes do que realmente são. As mulheres, por sua vez, não aceitam o corpo, por mais magras que estejam, mas são menos resistentes ao tratamento.
“Eles costumam procurar tratamento quando já estão em condições de internação”, diz Cangeli. O psicólogo diz ainda que os homens são mais eficientes para esconder os sintomas, pois ganham massa corporal com facilidade ao praticar exercícios físicos.
Os especialistas que acompanham a evolução dos distúrbios avaliam que os problemas já se espalham por diferentes grupos masculinos. “Além dos rapazes ligados a profissões que se preocupam muito com o corpo, como modelos, estilistas e jockeys, também atendemos muitos homens, solteiros e casados”, acrescenta Cangeli. “É um público bem variado”. Os homossexuais formam outro grupo em que os transtornos podem ser percebidos. “Eles se preocupam muito com a imagem do corpo”, explica Angélica Claudino.(Fonte: Veja.com)

OBESIDADE MATA MAIS DO QUE SE IMAGINA!


A obesidade pode ser um problema ainda
mais sério para a saúde do que se imagina.
Cientistas do Instituto Karolinska de Estocolmo (Suécia) e da Universidade de Bristol (Grã-Bretanha) chegaram à conclusão de que estar acima do peso pode aumentar o risco de morte por doenças cardiovasculares em até 82%, conforme estudo divulgado recentemente pelo British Medical Journal.
Pesquisas anteriores já haviam demonstrado a relação direta entre obesidade e mortalidade por doenças cardiovasculares, diabetes ou alguns tipos de câncer.
Um Índice de Massa Corporal (IMC) baixo está associado ao aumento da taxa de mortalidade por doenças respiratórias ou câncer de pulmão, porém os cientistas afirmam que esta associação pode ser alterada por outros fatores, como o fumo ou aspectos socioeconômicos. Também destacam o fato de que uma doença grave, como por exemplo o câncer de pulmão, provoca perda de peso e mortalidade mais elevada.
Desta vez, os cientistas compararam o IMC de pessoas com idades entre 17 e 25 anos e a mortalidade entre os pais dos pesquisados. A análise teve como base mais de um milhão de duplas filhos-pais suecos, com a medição da altura e peso dos filhos entre 1969 e 2002.
De acordo com os pesquisadores, os resultados sugerem que as aparentes consequências negativas de um IMC baixo na mortalidade por doenças respiratórias e câncer de pulmão são superestimadas, enquanto os graves efeitos de um IMC alto são subestimados.
Um adulto é considerado acima do peso recomendável quando seu IMC (relação entre peso e altura elevada ao quadrado) está acima de 25. A obesidade acontece quando esse número supera 30 e a pessoa fica abaixo do peso quando o índice é inferior a 20.(Fonte: Veja.com)

EDUCAÇÃO ALIMENTAR DOS FILHOS


O comportamento dos pais é crucial
na educação alimentar dos filhos
ERROS MAIS COMUNS
Mau exemplo - Se você não come salada, seu filho dificilmente o fará.
Prêmio - Guloseimas não devem ser oferecidas como recompensa por um prato vazio.
Castigo - A punição não é uma boa estratégia para incentivar a boa alimentação.
Bronca - Hora de refeição não é momento para brigas, pois, dessa forma, comer se torna um ato frustrante.
Exagero - Lembre-se: porções para crianças são menores do que a dos adultos.
Ruído - Refeições devem ocorrer em locais tranquilos para que as crianças prestem atenção ao que ingerem.
Sal - Evite salgar demais os alimentos, isso prejudica o paladar e pode provocar doenças no futuro.
Alimento e amor - Não use a comida como forma de agradar seus filhos: prefira abraços e beijos.
Falta de limites - Não troque o cardápio a cada vez que a criança disser que não gosta do que lhe é oferecido.
(Fontes: Maria Camila Borges Domingos, nutricionista da área de pediatria do Hospital Santa Catarina (SP); José Spolidoro, presidente da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (Sbnpe); Eurico Mendonça , endocrinologista do Hospital Infantil Sabará (SP); Fábio Ancona Lopez, nutrólogo e pediatra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)/VEJA)

domingo, 27 de dezembro de 2009

LEITE e o INFARTO

(

É importante tomar um copo (ou dois) de leite por dia, nem que seja com um pouco de café.  A razão é simples: a bebida afasta o risco de um ataque cardíaco.
Numa revisão de estudos sobre o tema, pesquisadores britânicos concluiram que quem bebe leite tem o risco de ter problemas no coração 16% menor que pessoas que não o consomem.
O crédito todo vai para o cálcio, mineral que tem importante papel na redução da pressão arterial, explica Peter Elwood, autor do estudo. (Fonte: MH)

GOIABA


PLANTE UMA GOIABEIRA EM SUA CASA!
Disponível em grande quantidade nos trópicos, a goiaba traz benefícios à saúde.
Cada fruta tem 3 gramas de fibra e o dobro de vitamina C da laranja. Ela (a vermelha) também tem licopeno, um antioxidante que faz bem ao coração e protege contra o câncer.
Além da fruta in natura, é possível aproveitá-la em forma de compotas, geléias, sucos. De suas folhas faz-se um chá que é bom para o trato intestinal. (Fonte: MH)

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

NOVA EMBALAGEM DE REMÉDIOS


Anvisa muda regras para embalagens de medicamentos
Uma norma da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada  (dia 23/12 passado) no Diário Oficial da União irá mudar as embalagens de medicamentos. A partir da publicação, as fabricantes terão que seguir novas regras como a obrigatoriedade do nome do remédio em braile nas caixas, além da inclusão de informações sobre conservação e prazo de validade do produto após a abertura.
De acordo com a agência, o objetivo da medida é “tornar os rótulos de medicamentos mais claros e úteis para a sociedade”. Os fabricantes terão 18 meses para se adaptarem às mudanças.
Todos os medicamentos terão que conter a bula obrigatoriamente. Antes, os remédios isentos de prescrição e que incluíssem as informações exigidas na própria embalagem, eram dispensados da bula.
A partir da resolução, informações impressas nas caixas, como o número de lote, data de validade e de fabricação terão que aparecer em tintas coloridas. Está proibida a impressão apenas em alto ou baixo relevo, como é feito atualmente.
Os laboratórios só poderão utilizar figuras nas embalagens se a função for de auxiliar o uso do remédio. Qualquer “elemento de natureza promocional e de propaganda” está proibido. E para evitar confusão com a gradação das tarjas, o uso das cores vermelha, preta e amarela nos rótulos estão restritas.(Autor: Amanda Cieglinski/Fonte: Agência Brasil)





SEXO PRECOCE e CÂNCER DE COLO DO ÚTERO


Sexo precoce aumenta risco de câncer do colo do útero

Um estudo com 20 mil mulheres revelou uma associação entre a iniciação sexual precoce e índices mais elevados de câncer do colo do útero. O objetivo da pesquisa era entender por que mulheres mais pobres correm maior risco de desenvolver esse tipo de câncer.
Os especialistas constataram que essas mulheres tendem a iniciar sua vida sexual em média quatro anos antes do que mulheres de classes sociais mais elevadas. Por causa disso, elas entrariam em contato mais cedo com o vírus que leva ao desenvolvimento do câncer do colo do útero, dando ao vírus mais tempo para produzir a longa cadeia de eventos que, anos mais tarde, levaria ao câncer. Acreditava-se anteriormente que a disparidade era resultado de baixos índices de controle preventivo em regiões mais pobres.
O estudo, feito pela International Agency for Research on Cancer, parte da Organização Mundial da Saúde (OMS), foi publicado na revista científica "British Journal of Cancer". 
Embora a diferença na incidência do câncer do colo do útero entre ricos e pobres - verificada em todo o mundo - tenha sido constatada há muitos anos, os cientistas não sabiam explicá-la. Especialmente porque os índices de infecção pelo vírus HPV (papiloma vírus humano) - uma infecção transmitida sexualmente que é responsável pela maioria dos casos de câncer do colo do útero - pareciam ser semelhantes em todos os grupos. O estudo confirmou que os índices mais altos de câncer do colo do útero não estavam associados à maior incidência de infecção pelo HPV.  O que a pesquisa revelou foi que o risco, duas vezes mais alto, é explicado pelo fato de que mulheres mais pobres iniciam sua vida sexual mais cedo. A idade em que uma mulher tem seu primeiro filho também pareceu ser um fator importante.
O estudo revelou que exames preventivos, como o papanicolau, exercem um certo efeito sobre o nível de risco. Mas o número de parceiros sexuais que uma mulher tem, e o hábito de fumar, não pareceram interferir nos resultados.
A responsável pelo estudo, Silvia Franceschi, disse que os resultados não se aplicam apenas a jovens adolescentes. Por exemplo, o risco de desenvolver câncer do colo do útero também é maior em mulheres que tiveram sua primeira relação sexual aos 20, em vez dos 25 anos, por exemplo. "No nosso estudo, mulheres mais pobres se tornaram sexualmente ativas em média quatro anos antes", afirmou Silvia. "Então, elas também podem ter sido infectadas pelo HPV mais cedo, dando ao vírus mais tempo para realizar a longa sequência de eventos que são necessários para o desenvolvimento do câncer."
A representante da entidade britânica de pesquisas Cancer Research UK, Lesley Walker, disse que o estudo levanta questões importantes. "Embora mulheres possam ser infectadas pelo HPV em qualquer idade, a infecção em idade menor pode ser especialmente perigosa, já que (o vírus) tem mais tempo para causar os danos que levam ao câncer. Os resultados parecem reforçar a necessidade de vacinação contra o HPV em escolas, antes que (as meninas) comecem a ter relações sexuais, especialmente das habitantes de áreas mais pobres."(Fonte: G1 Ciência e Saúde/Sis.Saúde)


EFEITOS DO HÁBITO DE FUMAR e DO SOBREPESO


ENVELHECIMENTO PRECOCE
O hábito de fumar e o sobrepeso podem deixar a pele mais vulnerável aos efeitos prejudiciais do sol e ao envelhecimento facial, segundo estudo publicado este mês na revista científica Archives of Dermatology.
De acordo com os especialistas, a exposição ao sol em longo prazo causa mudanças físicas e estruturais à pele, resultando em "fotodanos", que causam o enrugamento da pele, alterações de cor e dilatação de pequenos vasos sanguíneos da face. E o peso e o tabagismo poderiam acelerar ou potencializar esse processo.
Avaliando dados de 65 pares de gêmeos idênticos com idades entre 18 e 77 anos – que responderam questionários e tiveram sua pele avaliada por especialistas –, os pesquisadores observaram que os fatores associados a maior fotodano incluíam idade, peso em excesso, hábito de fumar e histórico de câncer de pele, mas não o consumo de álcool. "A relação encontrada entre tabagismo, peso, uso de filtro solar, câncer de pele e fotodano nesses pares de gêmeos pode ajudar a motivar a redução de comportamentos de risco", ressaltaram os autores.
As análises mostraram que um maior peso auto-relatado estava associado a um maior "fotoenvelhecimento", apesar de um estudo dinamarquês anterior ter indicado que os índices de massa corporal mais altos estariam associados a menos envelhecimento facial. Os pesquisadores explicam que o excesso de gordura aumenta a suscetibilidade da pele ao dano, mas também podem ajudar a mascarar a aparência de rugas em pessoas idosas.
De acordo com os especialistas, poucos estudos epidemiológicos com gêmeos têm examinado adequadamente os fatores ambientais associados ao envelhecimento. E até 40% das mudanças que contribuem para esse envelhecimento podem ser associados a fatores não-genéticos. Por isso, mais estudos são necessários. (Fonte: Archives of Dermatology. Dezembro de 2009/Boa Saúde)





quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

GENOMA DOS TUMORES DE PELE e PULMÃO


CÂNCER DE PELE

Cientistas desvendaram o código genético de dois dos tipos mais comuns de câncer, o de pele e o de pulmão e dizem que a descoberta significa uma transformação na forma como a doença é entendida.
"O que vemos hoje mudará a forma como enxergamos o câncer", disse Mike Stratton, britânico integrante do Cancer Genome Projetc (Projeto do Gênoma do Câncer), iniciativa que reune cientistas de 10 países que tentam mapear os genomas dos principais tipos de câncer. "Nunca vimos o câncer revelado desta forma antes", completou.
O mapeamento abre caminho para testes sanguíneos capazes de detectar tumores mais cedo do que atualmente e novas drogas para tratamento.
Cigarro
O cientistas sequenciaram o DNA de tecidos cancerígenos e normais e os compararam. Os com tumores de pulmão apresentavam 23 mil mutações, quase todas causadas pelo fumo.
Os especialistas calcularam que um fumante típico adquire uma nova mutação para cada 15 cigarros que fuma. "É como jogar roleta russa. A grande maioria das mutações não causará câncer, mas algumas podem", diz Peter Campbell, responsável pela pesquisa.
Ao largar o cigarro, o risco é reduzido gradualmente até que a possibilidade de câncer de pulmão volta a ser a mesma de alguém que nunca fumou. Suspeita-se que isso ocorra porque as células com mutações são repostas por células saudáveis.
Os cientistas descobriram que para o câncer de pele melanoma, as mutações, quase todas causadas pela exposição ao sol, chegam a 30 mil.
MELANOMA
Os cientistas dizem que pode ser possível no futuro determinar exatamente quais hábitos e outros fatores causam tumores diferentes.(Fonte: BBC)

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

PODER DA RESPIRAÇÃO e HIPERTENSÃO


Respiração profunda!
Respirar lentamente pelo nariz pode baixar a pressão arterial, foi o que constatou um novo estudo indiano.
Neste estudo, pessoas que praticaram exercícios de respiração durante três mêses conseguiram reduzir a pressão arterial, porque respirar lentamente aumenta a atividade do sistema nervoso parassimpático, que regula a pressão, afirma Aarti Sood Mahajan, autor da pesquisa.
"Feche uma narina e inspire pela outra durante 6 segundos. Em seguida, faça o inverso".
Os participantes do estudo fizeram o exercício por 15 minutos, duas vêzes ao dia, mas sessões menores já levam ao resultado procurado.(Fonte: Men's Health)

EXAME DE PRÓSTATA


O câncer de próstata, terceiro mais comum entre os homens, mata 27 mil brasileiros por ano e atinge outros 280 mil.
As principais causas da falta de diagnóstico são o medo e a desinformação a respeito do exame. Segundo pesquisa recente, realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia em conjunto com o laboratório AstraZeneca, apenas 32% dos brasileiros já realizaram o exame de toque.
Fugir deste exame, principalmente se existe histórico de câncer na família, é péssimo comportamento. (Fonte: Men's Health)





Preconceito mata!

OVOS NA PRIMEIRA REFEIÇÃO


BOA QUALIDADE NUTRICIONAL
Segundo pesquisadores da Universidade de Connecticut (EUA), quem come ovo na primeira refeição ingere menos calorias nas 24 horas seguintes, em comparação com as pessoas que só comem carboidratos.
Ao comer 1 ovo no café da manhã, são garantidos benefícios para um dia inteiro, pois a proteína assegura a saciedade por mais tempo e ainda colabora para a obtenção de uma excelente qualidade muscular.(Fonte: Men's Health)

PREVENÇÃO DE CÂNCER DE BEXIGA


ÁGUA POTÁVEL
Um em cada 27 homens é diagnosticado com câncer de bexiga em algum momento da vida. No entanto, pesquisadores da Universidade de Harvard (EUA) afirmam que sua prevenção não poderia ser mais fácil: beber água. Somente isto pode reduzir significativamente o risco deste terrível mal contemporâneo.
No estudo realizado, pessoas que beberam 6 copos de 250 mililitros por dia reduziram o risco de desenvolver a doença 53%. A razão é que a água a mais não só dilui a urina, reduzindo a concentração de carcinógenos, como também aumenta a vontade de urinar, reduzindo o tempo de contato desses químicos com seu órgão.(Fonte:Men's Health)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

SAÚDE e POBREZA!


SÓ UMA QUESTÃO DE POBREZA????
As mudanças climáticas são um fenômeno global, mas seus impactos sobre a saúde humana deverão ser muito maiores nas regiões mais pobres do mundo, de acordo com a norte-americana Kristie Ebi, diretora executiva do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
Para a cientista, responsável pelo capítulo sobre saúde humana do quarto relatório do IPCC, o aquecimento global deverá expandir as áreas de alcance dos problemas que causam a maior parte das mortes infantis no mundo: desnutrição, malária e diarreia. Os impactos da mudança climática sobre a saúde estariam fortemente vinculados à pobreza, aponta.
Da mesma maneira que faltam recursos para pesquisas sobre as chamadas doenças negligenciadas – que serão especialmente exacerbadas pela mudança do clima –, segundo ela faltam também recursos para a pesquisa sobre o impacto do aquecimento global sobre a saúde.(Fonte: Agência FAPESP)

25º.CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA


CATARATAS DO IGUAÇU - FOZ DO IGUAÇU - PR
A edição de 2010 do Congresso Internacional de Educação Física, promovido pela Federação Internacional de Educação Física (Fiep), irá comemorar os 25 anos do evento, em Foz do Iguaçu, no Paraná, de 16 a 20 de janeiro de 2010. As discussões e trabalhos serão norteados em torno do tema “Direito de todos à educação física”.
O congresso engloba também o 7º Congresso Científico Latino-Americano da Fiep, o 4º Seminário de Legislação Desportiva, o 9º Fórum de Educação Física dos Países do Mercosul, a 3ª Exposição Fotográfica do Esporte, entre outros eventos paralelos. Também serão oferecidos cursos em diversas modalidades esportivas e áreas de estudo da educação física.
Mais informações e inscrições: www.congressofiep.com/index.asp (Fonte: Agência FAPESP)



MUNDO VIRTUAL e MEMÓRIA EPISÓDICA


Criatura virtual
Agência FAPESP – Uma criatura começa a explorar um mundo desconhecido. Ela tem que executar certas tarefas predeterminadas como coletar alimentos, encontrar e recolher objetos coloridos e competir com outras criaturas que também terão que fazer esses trabalhos e tentarão enganá-la, escondendo a comida e os objetos que possam lhe interessar.
Esse cenário foi criado virtualmente por um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Uma vez lá dentro, as criaturas são autônomas, ou seja, nenhum humano a controla. Elas devem agir de acordo com o que conseguiram aprender ao longo dessa convivência. Esse mundo eletrônico foi projetado para estudar e aplicar um tipo de memória que ainda é pouco explorada pela ciência, a memória episódica.
“É a memória de nossa história pessoal que se baseia naquilo que fizemos e nas coisas que testemunhamos”, explicou o coordenador da pesquisa, Ricardo Ribeiro Gudwin, professor da Faculdade de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação da Unicamp, durante o Seminário Raciocínio Baseado em Modelo em Ciência e Tecnologia, ocorrido de 17 a 19 de dezembro na universidade.
O evento foi realizado no âmbito do Projeto Temático Logical Consequence and Combinations of Logics – Fundaments and Efficient Applications apoiado pela FAPESP e coordenado por Walter Carnielli, professor do Departamento de Filosofia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp.
Segundo Gudwin, para que seja bem-sucedida, a criatura virtual conta com recursos que tentam simular os sistemas cognitivos de animais e de seres humanos. Como em muitas situações comuns na vida real, será preciso recolher informações a respeito de um ambiente desconhecido (fazer uma codificação), guardá-las de um modo eficiente (armazenamento) e depois acessá-las quando forem necessárias (recuperação).(Fonte: Agência Fapesp)

PROCESSADOR DE ALIMENTOS DE 100 MIL ANOS


RESÍDUOS DE SORGO EM FERRAMENTAS DE PEDRA
Em 2007, o pesquisador canadense Julio Mercader, do Departamento de Arqueologia da Universidade de Calgary, e colegas da Universidade Eduardo Mondlane, em Moçambique, escavaram uma caverna sedimentária próxima ao lago Niassa, que foi usada por indivíduos que coletavam alimentos há mais de 60 mil anos. No fundo da caverna, os cientistas descobriram as ferramentas feitas de pedra, ao lado de ossos de animais e de resíduos de vegetais, indicando práticas dietéticas pré-históricas. Em seguida, descobriram dezenas de milhares de grãos de amido, indicando que o sorgo selvagem era trazido e processado sistematicamente no local.
“Há hipóteses de que o uso de amido representa um passo fundamental na evolução humana ao melhorar a qualidade da dieta nas savanas e matas africanas, onde as primeiras linhagens humanas evoluíram. Essa nossa descoberta pode ser considerada um dos primeiros exemplos dessa transformação na dieta humana”, disse Mercader.
“A inclusão de cereais em nossa dieta é um passo importante na evolução por causa da complexidade técnica e da manipulação culinária que são exigidas para transformar grãos em artigos para consumo”, destacou.
O artigo Mozambican Grass Seed Consumption During the Middle Stone Age, de Julio Mercader, pode ser lido na Revista Science, edição de 18/12/09. (Fonte: Agência FAPESP)





domingo, 20 de dezembro de 2009

ATIVIDADE CULTURAL É SAÚDE!


Atividades culturais podem combater
depressão e promover a saúde.
Se você pinta, dança, ou simplesmente vai a teatros e shows, é provável que se sinta mais saudável e seja menos deprimido do que as pessoas que não participam dessas atividades, segundo estudo da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia. Avaliando dados de mais de 48 mil pessoas – incluindo questionários, entrevistas exames clínicos e amostras de urina e sangue –, os pesquisadores notaram que "há uma relação positiva entre a participação cultural e a saúde auto-percebida". Em relação à depressão, esse efeito se daria apenas entre os homens.
Mas o que é surpreendente na pesquisa, segundo os autores, é que esses resultados ocorreriam independentemente do status socioeconômico dos participantes. Isso quer dizer que não importa a profissão ou quanto dinheiro a pessoa possui, as atividades culturais têm um efeito positivo no senso individual de saúde e bem estar. Por outro lado, considerando, além do status socioeconômico, doenças crônicas, capital social, tabagismo e uso de álcool, os pesquisadores não observaram o mesmo efeito das atividades culturais sobre a ansiedade.
Apesar da relação estabelecida na pesquisa, os especialistas alertam que essas associações não são fortes o suficiente para se afirmar que a cultura realmente deixa as pessoas mais saudáveis. De qualquer maneira, eles destacam que os resultados desafiam os políticos a pensar sobre saúde de uma forma diferente. "Nós, dos serviços de saúde nem sempre temos controle sobre as ferramentas preventivas mais eficazes, dado a grande diversidade de doenças atualmente; precisamos nos concentrar cada vez mais em oportunidades e não nos riscos", mencionou o médico Steinar Krokstad, diretor da Universidade.(Fonte: The Norwegian University of Science and Technology/Sis.Saúde)

sábado, 19 de dezembro de 2009

RESVERATROL


Componente da uva age no cérebro e previne diabetes
Vários pesquisadores acreditam que um dos efeitos benéficos do vinho tinto é a proteção contra o diabetes tipo 2. Mas o assunto ainda é controverso, e alguns desconfiavam que esse efeito poderia ser mediado pelo resveratrol, presente na casca de uvas vermelhas, capaz diminuir o nível de glicose no sangue de roedores. O mecanismo de ação, porém, era desconhecido, mas um estudo publicado na revista Endocrinology esclareceu o mistério: o resveratrol age diretamente no cérebro.
Estudiosos da Universidade do Texas injetaram o resveratrol no cérebro de ratos e verificaram aumento da secreção de insulina e redução dos níveis glicêmicos, mesmo nos animais que receberam dieta hipercalórica. A substância interage com a sirtuína, proteína encontrada no sistema nervoso central. A descoberta pode dar origem a medicamentos que tenham a sirtuína como alvo. Pesquisadores ressaltam, porém, que o mecanismo não parece explicar o efeito protetor do vinho contra o diabetes tipo 2, já que o resveratrol não atravessa facilmente a barreira hematoencefálica.(Fonte: Mente & Cérebro)

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

DOR NO TENDÃO-DE-AQUILES



Hipersensibilidade no tendão calcâneo é um aviso de que é melhor recuar e descansar para não ficar as próximas semanas com muletas devido a uma ruptura total. "Muitas vezes, antes de uma ruptura de tendão, o paciente sente dores decorrentes de lesões antigas", diz o médico Rene Abdalla, diretor do Centro de Ortopedia e Reabilitação do Esporte do Hospital do Coração (HCor). Por isso, quando você começar a sentir dor, faça compressas com gelo por 15 minutos várias vezes ao dia. Depois, massageie para acelerar a circulação e liberar calor.
A. Coloque seu dedão diretamente no tendão e friccione firmemente, movimentando para cima e para baixo em linha perpendicular ao tendão. Faça isso com pressão suficiente para sentir desconforto, mas nunca dor. Massageie de três a quatro minutos, três ou quatro vezes por semana.
B. Se a dor se concentra na lateral do tendão, aperte o local com dois dedos e pressione em direção à canela. Certifique-se de que está empurrando o tendão e não apenas a pele.
C. Caso o foco do desconforto esteja no ponto onde o tendão encontra o calcanhar, massageie a área com o dedo indicador. Dica: para prevenir lesões, alongue-se regularmente. "Alongar o corpo é de extrema importância, e isso vale para todo tipo de atividade física", reforça Abdalla.(Fonte: Men's Health)

PESQUISA NACIONAL DA SAÚDE DO ESCOLAR (PENSE) 2009



QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA!
A Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar (Pense) apresenta informações sobre as condições de vida do estudante, em investigação inédita no IBGE sobre o tema e, também, a primeira na história do Instituto em que os próprios entrevistados responderam ao questionário diretamente no computador de mão. Essa forma de coleta de informações deu privacidade aos informantes para responderem questões sobre família, saúde, violência, uso de álcool e drogas e comportamento sexual.
As informações mostram que mais da metade dos 618,5 mil estudantes de escolas particulares e públicas, que frequentam o 9º ano do ensino fundamental, nas capitais e no Distrito Federal - a maioria na faixa de 13 a 15 anos - são inativos ou insuficientemente ativos em relação à prática da atividade física. Considerando somente as alunas, o percentual chega a quase 70%.
Os maiores percentuais de estudantes inativos ou insuficientemente ativos ocorreram em São Luís (65,8%) e Maceió (64,5%). Já os menores percentuais foram constatados em Florianópolis (48,5%) e Curitiba (49,0%).
 (São considerados não ativos indivíduos que praticam de 1 a 149 minutos de atividade física por semana; insuficientemente ativos aqueles que praticam de 150 a 299 minutos/semana de atividade física; e ativo aqueles com mais de 300 minutos/semana de atividade física com deslocamento para a escola a pé ou de bicicleta, aulas de educação física na escola e outras atividades físicas extra-escolares).
Aproximadamente 80% deles assiste TV por duas horas ou mais por dia, quando duas horas é o limite recomendado pela Organização Mundial de Saúde.
Já o consumo de guloseimas e de refrigerantes superou o de frutas frescas. O consumo de frutas frescas foi de 31,5%, enquanto a proporção de alunos que consumiram guloseimas, em cinco dias ou mais na semana anterior à coleta da pesquisa, foi de 50,9%, e o percentual de estudantes que consumiram refrigerantes foi de 37,2%.
Dos estudantes pesquisados, 24,2% já experimentaram o cigarro alguma vez na vida e 6,3% o consumiram alguma vez nos 30 dias anteriores à pesquisa.
O consumo de bebida alcoólica era mais disseminado do que o fumo: 71,4% já haviam experimentado álcool alguma vez, sendo que 27,3% disseram ter consumido no mês anterior à pesquisa. Quase 20% declararam ter obtido a bebida em supermercados ou bares e 12,6 % deles na própria casa. Já haviam se embriagado 22,1% dos escolares.
A Pense verificou, ainda, que 8,7% dos estudantes já usaram alguma droga ilícita. A Pesquisa mostra, também, que já tiveram relação sexual 30,5% dos estudantes, sendo 43,7% adolescentes do sexo masculino e 18,7% do sexo feminino. Embora a maioria (87,5% dos alunos da rede pública e 89,4% da rede privada) tivesse informações sobre AIDS ou outras doenças sexualmente transmissíveis, 24,1% dos estudantes não havia usado preservativo na última relação sexual. (Fonte: IBGE)


quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

GRIPE SUÍNA



Em seis meses, o vírus influenza A (H1N1), causador da gripe suína, deixou ao menos 19 mil brasileiros com febre alta, dores musculares intensas e uma angustiante falta de ar. Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) concluiram as primeiras análises dos prejuízos causados no organismo pelo H1N1. Nos casos mais graves, verificou o grupo paulista, o corpo reage com uma ofensiva imunológica tão intensa que mata o vírus, mas também provoca destruição nos pulmões tão grave a ponto de fazê-los parar de funcionar. O sinal mais evidente desse estrago é a falta de ar (dispneia) intensa, bastante frequente nas pessoas que desenvolveram a forma mais grave – e por vezes letal – da gripe suína.
“Todo médico deve ficar alerta a esse sintoma, indicador de que a infecção pode ser mais grave”, disse a patologista Thais Mauad, da USP, primeira autora do estudo publicado on-line em 29 de outubro no American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine, o primeiro a descrever de modo sistemático as lesões fatais induzidas pelo H1N1.  Thais e outros 14 pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP que trabalharam sob a coordenação dos patologistas Paulo Hilário Saldiva e Marisa Dolhnikoff chegaram a essa conclusão ao examinar amostras de diferentes órgãos de 21 pessoas mortas na cidade de São Paulo em decorrência da gripe suína.(Fonte Fapesp)

Cópia do vírus da gripe suína