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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

FILHO-DE-PEIXE.......PEIXINHO É!


QUEREMOS ISTO PARA NOSSOS FILHOS?
Fumar e beber na frente dos filhos pode levar ao vício.

Aos 11 anos, muitas crianças já tiveram contato com bebida e cigarro. É o que mostra pesquisa da Universidade de Campinas: fumar e beber em casa, na frente dos filhos pequenos, pode incentivar o vício de drogas no futuro.
Os brasileiros trabalharam em conjunto com pesquisadores de Madri, na Espanha, e descobriram um dado assustador: aos 11 anos de idade muitas crianças já tiveram contato com bebida e cigarro. Na maioria das vezes o exemplo veio de dentro de casa. 
Infância e adolescência perdidas para as drogas
“Eu ia para as balada e eu usava muita droga. Foi acabando minha vida”, conta um menino.
“A maconha puxou a farinha e a cocaína puxou o crack”, diz outro garoto.
“Tinha dado muitas convulsões por causa de cocaína, tinha ido parar num hospital com overdose”, aponta um menino.
São jovens de 13, 14 anos, que começaram a trilhar esse caminho dentro de casa, com drogas permitidas por lei: bebida e cigarro.
“Eu era muito jovem, apenas 6 anos a minha mãe bebia e me oferecia bebida alcoólica”, lembra um jovem.
“Eu via minha avó fumando e às vezes eu ia acender o cigarro com ela. e na hora de acender eu dava uns trago. Comecei a fumar um ou dois por dia, aí quando eu fui ver eu tava fumando dois, três maços e não conseguia parar”, fala um menino.
Hoje eles são dependentes químicos em recuperação.
Cigarro e álcool entram cada vez mais cedo na vida das pessoas. É o que comprova uma pesquisa internacional feita em parceria entre as universidades de Campinas e Madrid. O estudo foi realizado na rede escolar com crianças espanholas e brasileiras com 11 anos de idade.
Os resultados foram assustadores: 74% das crianças espanholas e 40% das brasileiras admitiram ter feito uso de bebida alcoólica. Quando o assunto é o consumo de tabaco, o percentual é de 21% na Espanha e de 12% no Brasil.
A pesquisa mostrou que nos dois países a maioria dos pais dessas crianças consumia bebidas alcoólicas: 36% dos brasileiros entrevistados disseram já ter visto a mãe bêbada.
Com a proximidade das festas do fim de ano, o consumo de álcool e tabaco aumenta. A psicóloga Silvana Gerbi faz um alerta: “Não só não beber na frente das crianças como também não incentivar o uso, porque a gente vê em alguns lares crianças experimentando um golinho, até bebês a mãe colocando o dedo no copinho de cerveja e pondo na boca da criança”.
Para quem até agora só conheceu o sofrimento, o fim do ano pode ser o marco de um recomeço. “Fiz muito minha mãe chorar. Hoje quero vê-la feliz”, espera um garoto.
Ainda segundo a pesquisa, as mães consomem mais bebidas alcoólicas. As mulheres que admitiram beber somam quase 60%. No caso dos pais, o número chega a 49%.












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