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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

CORRENTES DE RETORNO: TODO CUIDADO É POUCO!

FONTE: temonda.com.br
Todo surfista gosta de observar o mar.
O conhecimento dos processos que acontecem no mar podem nos auxiliar nos momentos de surf, por isso quero mostrar um pouco sobre as correntes de retorno.

As correntes de retorno, ou rip currents, são definidas como o refluxo do volume de água que retorna para o mar em virtude da força gravitacional e podem alcançar velocidade superior a 3m/s. Para se ter ideia, esta velocidade é muito superior ao recorde olímpico de Cesar Cielo, que nadou a aproximadamente 2,3m/s!
As correntes deste tipo ocorrem em todos os tipos de praia, variando com a topografia do fundo, a altura e período das ondas, a proximidade da arrebentação com a linha de costa, a intensidade de correntes laterais e ainda, a existência de lajes de pedra ou coral próximos à linha de arrebentação. Algumas correntes de retorno dissipam muito próximo à praia, enquanto outras podem continuar por centenas de metros.
Algumas características que podem auxiliar na identificação das rip currents são:
- junção de duas ondas provindas de sentidos opostos;
- formação de ondas mais cavadas durante a maré baixa;
- ocupação de uma faixa maior de areia, devido ao maior volume de água, provocando uma sinuosidade ao longo da praia (boca da vala);
- escavações na areia, formando cúspides praiais em frente às valas.

Figura 1. Falso aspecto de calmaria pode identificar a corrente de retorno (Fonte: reprodução Facebook).
Figura 1. Falso aspecto de calmaria pode identificar a corrente de retorno (Fonte: reprodução Facebook).
É importante notar que as ondas não quebram sobre o canal submerso formado por esse fenômeno, portanto as áreas tem falso aspecto de calmaria (figura 1), maior profundidade, coloração da água mais escura (figura 2) e geralmente são localizadas entre dois bancos de areia (onde as ondas quebram com maior frequência e tamanho).
Figura 2. Nesta foto aérea de uma praia australiana, a corrente que leva para o alto-mar fica evidente devido à coloração mais escura da água. Reparem que a corrente perde intensidade alguns metros após a zona de arrebentação (Fonte: ripcurrentsymposium.com)
Figura 2. Nesta foto aérea de uma praia australiana, a corrente que leva para o alto-mar fica evidente devido à coloração mais escura da água. Reparem que a corrente perde intensidade alguns metros após a zona de arrebentação (Fonte: ripcurrentsymposium.com)
Três partes principais podem ser identificadas nas correntes de retorno (figura 3):
- Boca: início da corrente de retorno ou valas. É alimentada pelas correntes laterais;
- Pescoço: parte central da corrente;
- Cabeça: onde a corrente se dissipa, normalmente atrás da arrebentação.

Figura 3. Partes da corrente de retorno. (Fonte: surfebrasil.com.br)
Figura 3. Partes da corrente de retorno. (Fonte: surfebrasil.com.br)
As correntes de retorno podem ser classificadas da seguinte forma:
- Fixas: Localizadas em cantos de pedra como costões, molhes e piers, permanecem na mesma área por vários meses ou anos, pois fundo e condições físicas nesses locais sofrem poucas mudanças. São formadas pela convergência de correntes laterais para o canto de pedra ou pela ocorrência de grandes ondas que elevam rapidamente o nível de água.
- Permanentes: ocorrem em determinados pontos das praias rasas, intermediárias e de tombo. Uma vez estabelecidas, podem durar vários dias ou meses, dependendo da movimentação de areia. São formadas por sulcos profundos escavados na areia, condições favoráveis para o retorno das águas no sentido do mar.
- Temporárias: ocorrem em determinados pontos das praias rasas, intermediárias e de tombo. Apresentam sulcos pouco profundos, sem estabilidade e duram apenas algumas horas. Este tempo irá depender da movimentação de areia pelas correntes laterais. As ondas que se rompem colocam a areia em suspensão, facilitando o transporte dos grãos e desaparecimento dos sulcos.
- Instantâneas: ocorrem logo após grandes séries de ondas se aproximarem da praia, trazendo um grande volume de massa líquida, formando um refluxo de água que retorna para o oceano. Não existe a formação de sulcos no fundo, desaparecendo rapidamente.  São bastante comuns nas praias de tombo devido à inclinação, e intermediárias em virtude da proximidade das ondas em relação à praia.

Figura 4. Como proceder em caso de corrente de retorno (fonte: corpo de bombeiros militar do estado de Santa Catarina).
Figura 4. Como proceder em caso de corrente de retorno (fonte: corpo de bombeiros militar do estado de Santa Catarina).
Para os banhistas, as correntes de retorno representam um risco real, sendo responsáveis pela grande maioria dos afogamentos registrados em praias. Em praias mais movimentadas e urbanizadas, os locais das correntes de retorno são sinalizados pelos guarda-vidas com bandeiras vermelhas ou placas. A figura 4, desenvolvida pelo Corpo de Bombeiros Militar do estado de Santa Catarina, ilustra a corrente de retorno, suas áreas de escape e orienta os banhistas como proceder caso entre em um local de risco.
Para nós, surfistas, as correntes de retorno são utilizadas como facilitadores para passar a arrebentação. Saber identificá-las pode realmente nos ajudar a chegar ou voltar para o outside. Além disso, é importante conhecê-las para orientar ou até mesmo auxiliar no resgate de banhistas.
Espero que tenham gostado!
FONTE: Fontes:
ripcurrents.noaa.govripcurrentsymposium.comcbmerj.rj.gov.brsurfebrasil.com.br
Por: Renata Porcaro

VITAMINA K: CONSUMO ABAIXO DO RECOMENDADO

Consumo de vitamina K, em São Paulo, é abaixo do recomendado
Pesquisa faz parte de um projeto que define a composição de alimentos
A quantidade de vitamina K foi determinada para as principais hortaliças consumidas em São Paulo, em um estudo realizado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP. Dos valores encontrados, destacam-se o espinafre cru (404,57 microgramas (µg) /100 g), o repolho verde cru (336,05 µg/100 g) e a rúcula (319,20 µg/100 g).
Além desses levantamentos, o trabalho realizado pela química Simone Aparecida dos Santos Conceição Faria mostrou que a ingestão diária desta substância, cuja recomendação é 90 µg/dia para mulheres e 120 µg/dia para homens, está em 88 µg/dia para jovens, 98 µg/dia para adultos e 104 µg/dia para pessoas com mais de 60 anos. “Conseguimos mapear o consumo a partir de um inquérito alimentar desenvolvido por um estudo anterior, também da FCF, sobre a ingestão da vitamina K, pra adultos e idosos” conta a orientadora do doutorado, a professora Marilene De Vuono Camargo Penteado.
A tese também comparou as quantidades desta vitamina encontradas em hortaliças cultivadas em São Paulo e nos EUA. Enquanto a alface americana do Brasil apontou 77,79 µg/100 g de vitamina K, nos EUA ela alcança 102,30 µg/100 g. A couve cultivada aqui tem 245,52 µg/100 g e a cultivada lá, 817,00 µg/100 g. Já a rúcula brasileira é mais rica nessa vitamina: são 259,11 µg/100 g contra 108,60 µg/100 g da americana.
A pesquisa, desenvolvida no Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental, faz parte do projeto da FCF para confecção de uma tabela brasileira de composição de alimentos. “Não tínhamos nada mensurado sobre o teor da vitamina K nos alimentos brasileiros” diz Simone.
O déficit desta vitamina pode levar a problemas de coagulação. “O papel clássico da vitamina K está relacionado com o mecanismo de coagulação sanguínea, mas estudos epidemiológicos mostram que ela tem outros papéis no organismo, como manutenção da saúde óssea” conta a autora. Além disso, Marilene diz que estudos têm indicado a provável falta desta vitamina em pessoas que ingerem constantemente anti-inflamatórios e anticoagulantes.
Valores nacionais
A produção de dados referentes às hortaliças cultivadas no Brasil tem grande importância para o trabalho de nutricionistas. A utilização apenas dos dados internacionais não é adequada porque “as composições nos alimentos mudam conforme o tipo de solo do cultivo, quantidade de luz recebida, dados pluviométricos” diz a professora.

Simone recorreu a uma equipe do Centro de Pesquisa em Horticultura da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). Ela procurou sempre adquirir as hortaliças dos mesmos produtores – os dez maiores atacadistas com certificado -, para evitar variações nos resultados. Quando isso não era possível, as hortaliças tinham que ser, ao menos, plantadas na mesma região. O desenvolvimento do método de análise e a quantificação da vitamina nessas verduras foi feita por cromatografia líquida de alta eficiência.
O projeto da Tabela Brasileira de Composição de Alimentos foi inciado, segundo a professora Marilene, nos anos 80, e em 1998 foi publicada sua primeira versão. No site, é possível consultar valores para outras vitaminas, como a A e carotenóides, além da composição centesimal dos principais alimentos consumidos no Brasil.
Imagem: Marcos Santos/USP Imagens
Mais informações: email sinett@usp.br, com a pesquisadora
Simone Aparecida dos Santos Conceição Faria
FONTE:  http://www.usp.br/agen/?p=154788

SEPAKTAKRAW


Jogadores desafiam leis da gravidade em "futevôlei" com artes marciais

Giselle Hirata
Do UOL, em São Paulo30/09/201306h00

Sepaktakraw: o futevôlei com artes marciais35 fotos33 / 35
Com a cabeça ou com o pé, quem será que ganha a disputa da bola? 

Precursores do karatê, do kung fu, do judô, do jiu-jitsu, entre outras artes marciais, os asiáticos resolveram criar um novo esporte incluindo golpes de luta: o sepaktakraw. O nome, que é difícil até de pronunciar, é uma junção de palavras de duas línguas diferentes. "Sepak", em malaio, significa "chute", enquanto o "takraw", em tailandês, quer dizer "bola".
A modalidade surgiu há uns 500 anos. No século 16, era jogada em um círculo de forma lúdica. O objetivo era passar a bola para o outro jogador sem deixá-la cair. A tradição ficou escondida entre o povo asiático até a década de 1960, quando um grupo de jogadores decidiu incluir uma rede para deixar a partida mais emocionante. A partir daí, o esporte ganhou adeptos, regras e até uma Federação, a ISTAF (International Sepaktakraw Federation).
O JOGO
A regra é clara: passar a bola para o outro lado da rede utilizando qualquer parte do corpo, exceto as mãos e os braços. Assim como no vôlei, a equipe que conseguir tocar a bola dentro da quadra do adversário marca o ponto.
Parece simples, mas é preciso ter muita habilidade para não deixar a bola cair e para realizar as jogadas, que mais parecem golpes de karatê ou até movimentos de ginástica rítmica. Quem quiser ser um jogador de sepaktakraw precisa ter precisão e elasticidade – motivo pelo qual o jogo é uma especialidade dos asiáticos.
Cada time pode ter até cinco jogadores, três em quadra e dois reservas. O jogo tem cinco sets com 15 pontos corridos. Durante cada set, o técnico pode fazer uma substituição.
A BOLA
Antigamente, nos primórdios do sepaktakraw, a bola era feita com um material chamado rattan, um tipo de bambu. Em 1982, um engenheiro tailandês introduziu bolas de tecido sintético, que são utilizadas até hoje. O tamanho e o peso da bola variam para homens e mulheres. Para as partidas de times masculinos, ela mede de 42 a 44 cm e pesa de 170 a 180g, já para os times femininos são utilizadas bolas de 43 a 45 cm, que podem pesar de 150 a 160g.
QUADRA E REDE
A quadra segue o padrão do badminton e possui 13,4 metros de comprimento por 6,1 metros de largura. E a rede pode variar na altura: 1,52 m para homens e 1,42 m para mulheres.
ARTES MARCIAIS EM QUADRA
BRASILEIROS TAMBÉM JOGAM
Apesar de não ser muito conhecido por aqui, o sepaktakraw tem uma competição mundial, a Copa do Rei da Tailândia. O evento, que já tem 25 anos, é realizado todos os anos. Só na Ásia são 18 times masculinos e 13 femininos participantes. Fora do continente, existem equipes nos EUA, no Canadá, na França, na Itália e até no Brasil.
O esporte chegou por aqui em 1989, graças ao arquiteto Hilário Nóbrega da Cunha – conhecido como o "Charles Miller do Sepaktakraw". "Eu conheci a modalidade em Bali, durante uma viagem, e achei o jogo muito interessante. Resolvi trazer essa ideia na minha bagagem para o Brasil. Foram quase dez anos tentando introduzir o esporte aqui, mas deu certo", disse ao UOL Esporte. Hoje, Hilário é o vice-presidente da ABT e membro do conselho da Federação Internacional de Sepaktakraw. "E minha cidade natal, Olinda (PE), se tornou a capital brasileira desse esporte", complementa.
E é por esse motivo que a seleção brasileira é composta, basicamente, por pernambucanos. "Atualmente contamos com 12 jogadores e cada um vem de uma modalidade esportiva diferente. No nosso time temos atletas do futevôlei, da capoeira e também do futebol", conta Siderlei Costa Lopes, diretor técnico da Associação Brasileira de Takraw (ABT). A ideia, segundo ele, foi reunir pessoas que tinham habilidade com a bola e flexibilidade para executar as jogadas.
"E nos treinos tentamos, ao máximo, dar ênfase às especialidades de cada atleta. Por exemplo, um atacante precisa praticar o impulso e exercitar a flexibilidade para poder fazer uma boa cortada. Enquanto a defesa precisa treinar os reflexos e o domínio da bola", explica.
E na terra do futebol, domínio da bola é o que não falta, né? "Sim, temos essa facilidade. Isso sem contar que os capoeiristas acabam se tornando grandes acrobatas em quadra", ressalta Lopes. E foram essas habilidades que ajudaram o Brasil a ganhar quatro títulos mundiais na Copa do Rei da Tailândia, pela serie B do campeonato.
"Temos um grande potencial para o sepaktakraw. Tanto que temos a intenção de criar escolinhas em alguns estados brasileiros para ensinar as técnicas para crianças de adolescentes", diz Lopes. O único empecilho para levar o projeto adiante, segundo ele, seria a falta de incentivo. "O esporte, apesar de ser bem aceito, ainda é pouco conhecido. Então, é complicado conseguir patrocinadores até mesmo para poder levar os jogadores para as competições, que sempre são realizadas na Ásia."
Mas, mesmo diante dos problemas financeiros, a seleção tem participado das competições mais importantes. "E continuamos procurando atletas que queiram representar o Brasil", pontua Hilário.
Para mais informações sobre o esporte e para saber como participar dos testes para a seleção, entre em contato com a Associação Brasileira de Takraw pelo site
http://www.takraw.com.br/

Para um vídeo, acesse: 

http://mais.uol.com.br/view/t2pjn3videvl/sepak-takraw-0402CD1A3272E0B14326?types=A&


FONTE: 
http://esporte.uol.com.br/ultimas-noticias/2013/09/30/jogadores-dao-cortada-com-mortais-em-futevolei-com-artes-marciais.htm

DIABETES: 12 FORMAS DE EVITAR O TIPO 2

Perca a barriga

Um dos principais fatores de risco para o diabetes tipo 2 é o acúmulo da gordura visceral, ou seja, a gordura acumulada na região abdominal que também se concentra no fígado e entre os intestinos. “Essa gordura obriga o pâncreas a produzir cada vez mais insulina para que a glicose consiga entrar nas células. Esse excesso estimula uma série de mudanças no metabolismo, como aumento da pressão arterial e das taxas de colesterol no sangue”, explica Carlos Alberto Machado, diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Portanto, o ganho de peso pode significar o aumento da gordura visceral e, consequentemente, do risco de diabetes tipo 2.

Faça 30 minutos de atividade física diária

Muitos estudos já relacionaram o exercício físico ao menor risco de diabetes tipo 2, assim como outras pesquisas mostraram que o sedentarismo pode levar ao desenvolvimento da doença. Em 2002, um estudo clássico sobre diabetes, o Diabetes Prevention Program (DPP), mostrou que uma mudança no estilo de vida é melhor para evitar a doença do que medicamentos como a metformina, que reduz a resistência à insulina. Essa mudança no estilo de vida significa 150 minutos de atividade física por semana, uma melhora na alimentação e a perda de 7% do peso corporal em seis meses. “Embora a pesquisa tenha sido feita há dez anos, seus resultados foram comprovados pelos estudos que vieram depois”, diz Carlos Alberto Machado, diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

Cuidado com o sono

Um estudo da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, que foi publicado neste ano mostrou que dormir mal — ou seja, pouco ou de forma inconstante — aumenta o risco tanto de obesidade quanto de diabetes. Isso ocorre porque noites mal dormidas alteram o relógio biológico e retardam o ritmo metabólico. Essa redução pode significar um aumento de 4,5 quilos ao ano sem qualquer alteração da prática de atividade física ou dos hábitos alimentares. Com isso, há o risco do aumento de glicose e resistência à insulina no organismo, fatores que podem levar ao diabetes.

Controle o stress

Por diferentes motivos, o stress pode elevar o risco de uma pessoa desenvolver diabetes tipo 2. Uma pesquisa feita no Canadá com mais de 7.000 mulheres, por exemplo, concluiu que o stress no trabalho chega a dobrar o risco de mulheres terem a doença. Os autores desse estudo mostraram que o problema emocional está ligado a um maior consumo de alimentos gordurosos e calóricos e a um maior sedentarismo, fatores que aumentam as chances de desenvolver a doença. Além disso, o trabalho sugeriu que o diabetes se favorece por perturbações geradas nos sistemas neuroendocrinológico e imunológicos, que provocam maior produção de hormônios como o cortisol e a adrenalina.

Coma pouco e devagar e não faça jejum

Comer muito, especialmente alimentos calóricos e gordurosos, aumenta o acúmulo da gordura abdominal, um fator de risco importante para o desenvolvimento do diabetes tipo 2. No entanto, não é só a qualidade e a quantidade do que se come que interfere nas chances da doença aparecer. De acordo com uma pesquisa apresentada no Congresso Internacional de Endocrinologia, em maio deste ano, na Itália, a incidência do diabetes é maior em pessoas que comem muito rápido em comparação com quem come mais devagar. O risco, segundo esse estudo, pode chegar a ser 2,5 vezes maior. A frequência com que comemos também interfere nessa probabilidade: uma pesquisa apresentada durante a FeSBE (Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental) de 2011, mostrou que intercalar períodos de jejum e comilança pode causar diabetes, perda de massa muscular e aumentar a produção de radicais livres.

Sempre que puder, evite comer gordura

A gordura abdominal favorece a resistência a insulina, quadro que está relacionado ao diabetes tipo 2. Portanto, alimentos gordurosos são fatores de risco para a doença, como provaram diversos estudos sobre o assunto. Pesquisadores da Harvard, por exemplo, concluíram que o risco de desenvolver diabetes tipo 2 aumenta 51% se forem consumidos 50 gramas de carne vermelha processada por dia, e 19% se forem ingeridos 100 gramas diárias de carne vermelha não processada. No entanto, algumas mudanças nos hábitos alimentares podem evitar a doença. No mesmo estudo, esses especialistas mostraram que se uma pessoa que consome 100 gramas de carne vermelha todos os dias substitui o alimento por frutas secas para obter a mesma quantidade de proteínas, o risco diminui em 17%. Este número aumenta para 23% se forem consumidos cereais integrais.

Prefira alimentos integrais

Os alimentos integrais, como pães e arroz, por exemplo, são excelentes alternativas para substituir alimentos que possuem farinha de trigo, como o pão francês. Esse tipo de comida é conhecida por elevar rapidamente as taxas de glicose no sangue, o que pode favorecer o surgimento do diabetes tipo 2, especialmente entre pessoas com maior risco da doença. Açúcar branco, frutas em calda enlatadas e batatas também possuem alta carga glicêmica. "Quanto menor o índice glicêmico, melhor para o paciente evitar a doença. Alimentos ricos em fibra e integrais são ideais para isso", diz o médico Celso Cukier. 

Coma frutas, mas não exagere

Frutas fazem parte de uma alimentação saudável e devem ser ingeridas todos os dias. Porém, há uma grande disparidade na quantidade de frutose, o açúcar das frutas e do mel, que elas contêm. Como ela é metabolizada diretamente pelo fígado, não precisa de insulina para sua quebra primária. Porém, isso não permite o seu consumo em excesso. "A fruta tem muito carboidrato e frutose, mas ela não pode ser eliminada da dieta. Por isso, pessoas predispostas ao diabetes tipo 2 devem evitar as mais adocicadas, como as uvas ou o caqui, ou então consumí-las de forma moderada", diz Roberto Betti, coordenador do Centro de Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Coma queijo e iogurte, mas não exagere

Duas fatias de queijo ou meio pote de iogurte (55 gramas) por dia podem reduzir o risco de diabetes tipo 2 em 12%. O restante dos laticínios, porém, não surtem o mesmo benefício, embora não aumentem o risco da doença. Essas foram as conclusões de um estudo holandês publicado em julho deste ano. Segundo os autores dessa pesquisa, como o queijo, além das gorduras saudáveis, também contenha gordura saturada, o excesso desse tipo de alimento não é recomendado. "Alguns estudos já mostraram que existe uma inteiração entre as células de gordura e o cálcio que ajuda a prevenir a obesidade. No entanto, é preciso tomar cuidado com os excessos", diz Celso Cukier, nutrólogo do Hospital Albert Eistein.

Beba café descafeinado

Por causa do efeito da cafeína, o café nem sempre é recomendado a pessoas que apresentam tendência a ter doenças cardiovasculares. No entanto, um estudo americano publicado no início do ano mostrou que a bebida descafeinada, além de não provocar condições como pressão alta, pode proteger o organismo contra diabetes tipo 2. "Vários estudos mostraram que os antioxidantes presentes em bebidas como café e chá podem, de alguma forma, reduzir o risco do diabetes. O que falta sabermos é qual a quantidade e o tipo ideais da bebida que surtem tal efeito", afirma Celso Cukier, nutrólogo do Hospital Albert Einstein.

Se beber, vá de vinho tinto

Várias pesquisas já provaram os benefícios do vinho tinto à saúde (desde que consumido moderadamente). Por isso é possível considerar uma taça ao dia como um aliado na diminuição do risco de diabetes tipo 2, como confirmaram os resultados de um estudo da Universidade de Recursos Naturais e Ciências da Vida, em Viena, na Áustria. Porém, além do teor alcoólico, o vinho também pode ser extremamente calórico. Portanto, o exagero não só não reduz as chances do diabetes, como também eleva o risco.

Coma amêndoas

Pelo menos de acordo com os resultados de um estudo americano publicado no final de 2010, as amêndoas são armas poderosas contra o diabetes tipo 2, especialmente entre pessoas que têm predisposição à doença — ou seja, com níveis de glicose no sangue acima do normal ou com histórico familiar da condição. Segundo a pesquisa, esses alimentos aumentam a sensibilidade à insulina e, consequentemente, reduzem os níveis de açúcar na corrente sanguínea.

DIABETES e CÂNCER

Diabetes aumenta risco de desenvolver câncer de mama e cólon

Pesquisa mostra que pacientes com diabetes têm maiores chances de desenvolver esses tipos de tumores e de morrer em sua decorrência do que pacientes saudáveis

Controle do diabetes: pacientes com a doença devem monitorar as taxas de açúcar no sangue constantemente
Estudo desenvolvido na Universidade Erasmus de Roterdã é o primeiro a investigar a incidência e mortalidade de tipos específicos de câncer entre pacientes com e sem diabetes (Jeffrey Hamilton/Thinkstock)
Uma nova pesquisa realizada por cientistas holandeses mostra que o diabetes está ligado a um risco maior de desenvolver câncer de mama e de cólon, além de aumentar o risco de morte relacionado a esses dois tumores. A pesquisa foi apresentada no Congresso Europeu de Câncer de 2013 realizado em Amsterdã, Holanda, neste domingo.
Segundo os pesquisadores, estudos anteriores já haviam detectado uma associação entre diabetes e a morte por câncer, mas não haviam sido capazes de distinguir tipos específicos de tumor. "Nosso estudo é o primeiro a combinar a incidência e mortalidade por câncer de mama e de cólon, excluindo todas as outras causas de morte", diz Kirstin De Bruijn, pesquisadora do Centro Médico da Universidade Erasmus de Roterdã, na Holanda, e autora do estudo.
Para chegar a seu resultado, os pesquisadores analisaram os dados de 20 pesquisas realizadas entre 2007 e 2012, envolvendo mais de 1,9 milhão de pacientes com câncer de mama ou de cólon, com e sem diabetes.
Os cientistas descobriram que os pacientes com diabetes tiveram um risco 23% maior de desenvolver câncer de mama, e um risco 38% maior de morrer da doença em comparação com pacientes não diabéticos. Além disso, os pacientes diabéticos apresentaram um risco 26% maior de desenvolver câncer de cólon, e um aumento de 30% no risco de morte em relação à doença. "Os pacientes com câncer que são obesos e diabéticos são um grupo mais vulnerável já no momento da cirurgia, pois eles têm um risco maior de desenvolver complicações durante e após o procedimento", afirma De Bruijn.
Segundo a pesquisadora, o número de pacientes obesos que desenvolvem diabetes não para de aumentar em todo o mundo — o que aumenta ainda mais a importância de conscientizar os pacientes sobre os malefícios dessa doença. "Nossa meta-análise fornece uma evidência forte para a associação entre o diabetes e o risco de desenvolver e morrer câncer de mama ou de cólon. Devemos tornar as pessoas mais conscientes deste problema e esperamos que as campanhas de prevenção voltada a pacientes obesos e diabéticos passem a destacar esse risco."
"É extremamente importante que as campanhas de prevenção sobre obesidade e diabetes sejam intensificadas e que também incidam sobre crianças, para impedi-las de se tornar obesas e desenvolver esses cânceres mais tarde na vida", diz a pesquisadora.
12 formas evitar o diabetes tipo 2: acesse o link abaixo

domingo, 29 de setembro de 2013

BÊNÇÃO!


LEI DE ALIMENTOS GRAVÍDICOS

O instituto dos alimentos gravídicos foi introduzido no ordenamento jurídico brasileiro no ano de 2008 pela lei 11.804 e assim foi possível o início de uma nova era no que diz respeito a valorização da dignidade do nascituro.
As mães solteiras têm direito de receber auxílio financeiro do homem apontado como o pai da criança. A Lei de Alimentos Gravídicos existe desde 2008 e prevê que a mulher, para que se mantenha nutrida durante a gestação, receba apoio antes mesmo do filho nascer. O assunto foi tema de reportagem exibida no NETV 1ª edição deste sábado (28).
A dona de casa Joseane Ferreira tinha 18 anos quando ficou grávida de Maria Fernanda, hoje com dois anos. Aos três meses de gravidez, ela se separou do pai da menina e não teve ajuda dele para arcar com os custos que surgiram durante o período. “Tinha que ter uma fruta, um suco pela manhã, [Fazer] exames, ultrassonografia para saber como a criança estava. Quem me ajudava era a minha mãe, que sempre esteve comigo”, afirmou.
Ferreira tentou entrar na Justiça para que a Lei de Alimentos Gravídicos fosse cumprida, mas desistiu por causa da burocracia. “Quando eu fui na Defensoria [Pública], grávida da minha filha, chegando lá me disseram que poderia demorar muito e não dar tempo. Na mesma hora eu desisti”, disse.
A lei entrou em vigor em 2008 e prevê que o homem, apontado pela grávida como o pai da criança, ajude a pagar os custos extras que surgirem durante a gravidez, como alimentação especial, medicamentos, exames, assistência médica e psicológica e até o parto.
Para entrar com uma ação, a mulher deve ter um laudo médico indicando a necessidade de atendimento especial, exames e medicamentos que não são oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além de também comprovar que não tem como pagar tudo sozinha. Ela deverá juntar documentos e testemunhas que comprovem que o homem apontado por ela seja o pai do bebê. Não é necessário teste de DNA.
“A prova técnica, que é o teste de DNA, é um teste que pode trazer riscos à gestação, ao feto. Então a gestante não precisa fazer essa prova, mas, depois de nascido o filho, o suposto pai pode pedir a prova técnica, e aí o teste de DNA comprovando que ele não é o pai, ele não vai ter mais nenhuma responsabilidade com a criança”, afirmou o advogado Waldemar Cavalcanti.
O suposto pai tem cinco dias para contestar a ação. “O juiz paga proporcionalmente ao que o pai ganha. Então se ele é uma pessoa que recebe um salário mínimo e a mãe recebe um salário mínimo, as despesas vão ser divididas”, explicou Cavalcanti.
A presidente da Associação Pernambucana de Mães Solteiras, Marli Márcia, afirma que está lutando para que as mulheres conheçam essa lei e cobrem seus direitos. ”Estamos levando para o legislativo um projeto de lei, para que quando a mulher for ao posto de saúde fazer o pré-natal seja encaminhada automaticamente para a Defensoria Pública. Se é lei, deve ser cumprida”, disse. A Associação Pernambucana de Mães Solteiras fica localizada na Rua Maria Goreti, n° 257, no Vasco da Gama, Zona Norte do Recife. O telefone é o (81) 3266-2065.

VACINAÇÃO OBRIGATÓRIA DE CRIANÇAS


DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Decisão judicial obriga pais que optavam por homeopatia a vacinarem seus filhos

Na última terça-feira (24\9), o MP-SP (Ministério Público de São Paulo), por meio da Promotoria da Infância e Juventude de Jacareí, obteve liminar da Justiça obrigando os pais de duas crianças a a encaminhá-los para vacinação gratuita. Os pais tratavam os filhos apenas com homeopatia e não permitiam que as crianças recebessem as vacinas disponibilizadas pelo poder público, alegando não acreditar na eficácia da imunização.
Segundo a sentença, os pais têm cinco dias para providenciar a vacinação obrigatória dos filhos. Em caso de descumprimento, foi fixada multa diária de um salário mínimo revertida para o fundo gerido pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Se decorridos 10 dias sem que a sentença judicial seja cumprida, a Justiça determinou ainda a expedição de mandado de busca e apreensão das crianças, como medida protetiva, para encaminhamento dos meninos à Secretaria de Saúde para o recebimento das vacinas.
O procedimento teve início a partir de uma denúncia encaminhada ao MP pelo Conselho Tutelar de Jacareí. O órgão foi acionado pela diretora da escola municipal em que um dos filhos do casal estuda, ao constatar que o garoto não possuía carteira de vacinação.
Convocada ao Conselho e à Promotoria de Justiça para receber orientação sobre a obrigatoriedade e importância sobre a vacinação, a mãe das crianças afirmou não acreditar na eficácia das vacinas, alegando que o tratamento homeopático ministrado aos filhos é suficiente para a imunização, sem colocar a vida dos filhos em risco, no que teve a anuência do marido.
Ela ainda tentou argumentar que teria, supostamente, o respaldo médico para tal, de um homeopata e de um pneumologista. Mas os especialistas pediatras, por escrito, negaram veementemente terem contra-indicado a vacinação para os infantes.
Os argumentos da inicial, integralmente acolhidos, baseiam-se no direito individual de proteção integral da saúde da criança e também na repercussão da não vacinação na rede de saúde pública.

CONTROLE DO TABAGISMO: ADITIVOS NO TABACO

Entidades condenam Anvisa por permitir aditivos no tabaco: atraem até crianças a fumar

CARTA ABERTA À DIRETORIA COLEGIADA DA ANVISA
CONTRA A PERMISSÃO DO USO DE ADITIVOS NO TABACO
Brasília, 18 de setembro de 2013
Em março de 2012, a Anvisa publicou a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 14, que restringiu o uso de aditivos em produtos derivados do tabaco. Apenas 8 aditivos foram permitidos, entre eles o açúcar. As empresas fabricantes receberam o prazo de 18 meses para cumprir com a RDC.
Foram proibidas substâncias como ácido levulínico, teobromina, gama-valerolactona e amônia, que conferem sabor doce ao tabaco e aumentam a ação da nicotina. O uso de expressões referentes ao teor, como ultra leve, baixo, suave, leve, light e soft,entre outras, também foi proibido.
A referida RDC foi fruto de um longo processo de debates (cerca de dois anos), por meio de consultas, audiências públicas, reuniões abertas da Diretoria Colegiada da Anvisa, que envolveu todos os interessados. E foi aclamada como mais um importante passo do Brasil no combate ao tabagismo, pois pesquisas comprovam que o uso de aditivos aromatizantes – como mentol, cravo, etc, é uma estratégia eficiente para mascarar o gosto e o cheiro dos cigarros e cooptar jovens e até crianças a iniciarem o vício do tabagismo.
A RDC 14/2012 gerou uma forte reação, em especial, das indústrias.
Ações judiciais, inclusive uma ADIN, projetos de decretos legislativos para tornar sem efeito a RDC 14/2012, argumentações e pedidos de revisão culminaram com nova decisão da Anvisa, em resposta a requerimento da a Associação Brasileira da Indústria do Fumo (ABIFUMO), que solicitou a liberação do uso de 145 aditivos e mais prazo para o cumprimento da RDC 14/2012.
Embora as grandes indústrias, como a Souza Cruz e a Philip Morris, tivessem obtido mandado de segurança para continuar usando todos os aditivos que sempre usaram, a ABIFUMO pediu revisão da RDC 14/2012, com alegações de que era impossível cumpri-la, uma vez que muitos aditivos seriam indispensáveis para a processo de fabricação dos cigarros e outros derivados do tabaco.
As razões alegadas pela indústria do fumo são de que estas substâncias são necessárias para; i) umedecer o produto; ii) recompor notas de sabor e aroma do tabaco que variam em função da safra; iii) diferenciar uma marca da outra; e, iv) repor ingredientes que são perdidos na cura das folhas de tabaco.
Há menos de um mês para que a RDC 14/2012 entrasse em vigor, em resposta às petições da indústria, a Anvisa emitiu a Instrução Normativa (IN) nº 06, de 2013.
Esta IN permite o uso de 121 aditivos (os outros permaneceram proibidos), por um período de um ano, tempo no qual se efetivarão estudos que comprovem ou não as afirmações das indústrias.
Entre estes aditivos liberados por mais um ano, estão os extratos de café, ameixa seca, figo, cana de açúcar, mate e alcaçuz, e de outros menos conhecidos como extrato de raiz de lírio florentino, de mimosa, de liguistica e de estoraque; óleos de camomila, tangerina, cenoura, rosas, sálvia, endro, patchouli, vetiver e sândalo amarelo; além de dezenas de substâncias químicas, como acetato de isoamila, 2-3 dietilpirazina, benzaldeído, ácido láurico e ácido acético. Os óleos e extratos da lista são, nitidamente, substâncias aditivas de sabor e aromas.
O parecer vencedor na reunião da Diretoria Colegiada usou conceitos estranhos, como ‘aditivos que ocorrem naturalmente no tabaco’, ao que parece bastante influenciado pela indústria. E foi concedido um prazo adicional de mais 180 dias para o cumprimento do restante da RDC 14/2012.
Não é preciso enfatizar os efeitos altamente nocivos do tabagismo à saúde pública, basta lembrar que ele é responsável pela morte de cerca de 200 mil brasileiros todos os anos. Não precisamos de mais tempo para amadurecer a regulação da indústria tabagista e suas estratégias de procrastinação das decisões necessárias à prevenção de milhares de casos de enfermidades e de mortes devidas ao tabagismo.
Por tudo isso, as entidades abaixo-assinadas apelam à Diretoria Colegiada da Anvisa que anule a IN 06/2013, mantendo as determinações da RDC 14/2012.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA – ABRASCO
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE DEFESA DA SAÚDE – AMPASA
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE SAÚDE SÚBLICA – APSP
CENTRO BRASILEIRO DE ESTUDOS DE SAÚDE – CEBES
INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO CONSUMIDOR – IDEC
SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE – SBMFC

FONTE: REDE ACT

sábado, 28 de setembro de 2013

LET IT BE

Let It Be é uma canção dos Beatles, escrita em 1970, composta por Paul McCartney, creditada à dupla Lennon-McCartney.
Em sua autobiografia, Paul McCartney fala sobre a letra da canção: “Uma noite, durante aqueles tempos intensos, eu tive um sonho com minha mãe que tinha morrido há mais de 10 anos. E foi tão bom vê-la porque isso é fantástico nos sonhos: você fica unido a essa pessoa por segundos e parece que esteve presente fisicamente também. Foi ótimo para mim e ela parecia estar em paz no sonho dizendo, ‘Tudo ficará bem, não se preocupe, pois tudo se acertará’. Eu não me lembro se ela usou a expressão ‘Let it be’ (Deixa estar) mas era o sentido do seu conselho. Eu me senti muito abençoado por ter tido aquele sonho. E comecei a canção literalmente com a frase ‘Mother Mary.’ A canção é baseada naquele sonho.”
Ao citar na canção “Mother Mary comes to me” surge uma dualidade entre  Mary McCartney, mãe de Paul e Maria, mãe de Jesus (expressão católica como:Ave Maria vem até mim”). E ele mesmo comenta a dualidade: “Ave Maria ou Mãe Maria, se torna uma coisa religiosa e você pode tomar desse jeito. Eu não me importo. Eu fico feliz se as pessoas tomarem para alimentar sua fé. Não tenho problema com isso. Acho importante ter fé na vida, principalmente no mundo em que vivemos.”
Na canção Paul demonstra todo o seu pensamento positivo e apesar de "Mother Mary" ser sua mãe, há mesmo um forte sentimento de oração ao dizer “Quando eu me encontro em tempos atribulados, a mãe Mary vem até mim dizendo palavras de sabedoria, deixe estar. E em horas de escuridão, ela fica em frente a mim, dizendo palavras de sabedoria, deixe estar”.
Na segunda estrofe ele continua dizendo “para as pessoas de coração partido e vivendo o mundo conformadas e para aqueles que pensam estar arruinados, ainda haverá uma chance que irão ver e sempre haverá uma resposta, deixe estar”.
Na última estrofe ele diz “quando a noite está nublada, ainda existe uma luz que brilha em mim, brilha até a manhã e eu acordo com o som da música e a mãe Mary vem até mim, dizendo palavras de sabedoria, deixe estar.”
 
 

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ARTISTA DISLÉXICO: VINCE LOW

"A dislexia não conseguiu reprimir Picasso", afirma
 mensagem no retrato do pintor catalão
Transtorno de aprendizagem marcado pela dificuldade de ler e escrever, a dislexia é geralmente identificada durante o processo de alfabetização, mas ainda é comum que muitas crianças passem por problemas na escola antes de serem corretamente diagnosticadas. Não raro ela se percebe mais “lenta” que os colegas, o que abala sua autoestima e fortalece crenças negativas sobre a própria capacidade de aprender.
Diagnosticado com dislexia, o artista malaio Vince Low teve dificuldades na escola, mas encontrou na arte uma forma de, literalmente, organizar informações caóticas – usando linhas aleatórias que lembram rabiscos, ele é capaz de desenhar rostos com realismo. 
Para questionar estigmas em torno do transtorno – como o de que problemas de aprendizagem são definitivos para o sucesso na vida adulta – ele criou a série A dislexia não os deteve (Dislexia didn’t stop them): usando a técnica das linhas, desenhou as faces de personalidades que tiveram o distúrbio e escreveu uma mensagem de incentivo em cada retrato. 
Produzidos para uma campanha contra o preconceito da Associação de Dislexia da Malásia, os retratos (e também outras obras do artista) podem ser vistos no site de Low:www.behance.net/VinceLow

FONTE: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/artista_desenha_personalidades_com_dislexia.html



FONTE: http://www.behance.net/gallery/Faces/8234027



DISLEXIA e JOGOS ELETRÔNICOS



Jogos eletrônicos ajudam a melhorar a atenção de crianças com dislexia, de acordo com um estudo publicado no Current Biology
Pesquisadores da Universidade de Pádua, na Itália, avaliaram o desempenho cognitivo de dez crianças com o distúrbio de aprendizagem – marcado pela dificuldade de ler e escrever – antes e depois de jogarem videogame de ação. Ao todo, foram nove sessões de 80 minutos. Em comparação com o grupo controle, que jogou uma versão sem ação, elas aprimoraram a velocidade de leitura, sem aumento no número de erros. Os benefícios duraram até dois meses. 
De acordo com o autor do estudo, o neurocientista Simone Gori, a ação exige atenção constante, o que melhora a capacidade de concentração do jogador, efeito que acaba se estendendo para a leitura. A proposta é usar os jogos virtuais como complemento às intervenções tradicionais.

FONTE: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/videogame_de_acao_pode_ser_usado_para_tratar_dislexia.html