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terça-feira, 31 de maio de 2011

RECICLAGEM DE ÓLEO DE COZINHA USADO

Protótipo foi construído com materias fáceis de encontrar e custou R$130,00 
Um grupo de alunos da Escola Politécnica (Poli) da USP, do Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA) e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, desenvolveram um protótipo de um sistema de filtragem para óleo de cozinha usado.
Na última semana, o grupo de estudantes ministrou oficinas na Associação de Catadores de Arujá e região (Cora) com o objetivo de testar o equipamento. A cooperativa recolhe o óleo usado em quatro restaurantes da cidade e também de residências, por intermédio de pontos de coleta.
Atualmente, o óleo bruto é vendido para empresas que produzem biodiesel ao preço de R$0,50 a R$0,60 o litro. Com a filtragem, o litro do óleo poderá ser comercializado ao preço de R$1,00 a R$1,25. “No total, recolhemos cerca de duas toneladas de óleo de cozinha por mês”, informa Carlos Henrique Nicolau, presidente da Cora. Além de aumentar a renda de catadores de recicláveis, a iniciativa vai evitar que esse óleo de cozinha seja descartado no meio ambiente de forma inadequada. Outro uso possível é a utilização como combustível em caminhões com motores convertidos.
A iniciativa faz parte do Green Grease Project’s, um projeto do MIT Community Innovator’s Lab que envolve cooperativas da Rede CataSampa, associação de cooperativas de catadores de materiais recicláveis. O objetivo do Green Grease é buscar soluções ambientalmente corretas para o óleo de cozinha recolhido pelos catadores de recicláveis.
Além da Cora, outra entidade que recebeu os alunos para uma oficina foi a Cooperativa de Reciclagem Unidos pelo Meio Ambiente (Cruma), em Poá, na Grande São Paulo. Outra participante da iniciativa é a Cooperativa de Reciclagem de Matéria-Prima do Alto Tietê (Cooperalto), de Biritiba-Mirim, ambas na região metropolitana de São Paulo.
O protótipo do sistema de filtragem foi desenvolvido pelas alunas do MIT Angela Hojnacki (engenharia mecânica) que coordena o projeto com Tendelle Sheu (economia) e Alexandra Fallon (MBA). Pelo ITA, participam os estudantes Caio Braz, Isadora Kimura, Allison Schraier, John Lee, Homero Esmeraldo, Antonio José Prado e Bernardo Jacintho. A USP é representada pelos alunos Rafael Machado, Denis Ferreira, Walter Volpini e André Cerciari, todos do PET Mecânica, grupo de iniciação científica da Poli que atua dentro e fora da Universidade buscando integrar o tripé ensino- pesquisa-extensão.
De acordo com Alexandra Fallon, do MIT, o protótipo teve um custo de R$130,00 e foi produzido com materiais fáceis de serem encontrados, como tambores, tecido jeans, peneira usada em construção, mangueiras de gás, etc, com o intuito de facilitar e baratear a sua produção. “O óleo sai da cozinha com restos de alimentos e outros resíduos e a filtragem dessas impurezas agrega valor ao produto”, aponta.
Segundo Alexandra, a filtragem é feita por meio de dois tambores e leva de 3 a 4 dias para filtrar 50 litros de óleo. No primeiro tambor, o óleo passa por uma peneira para retirar as impurezas maiores, como restos de alimentos. “Esses resíduos poderão ser comercializados para empresas produtoras de ração animal”, explica a aluna. No segundo tambor, o óleo é filtrado por meio de um tecido de jeans. Nesta segunda filtragem, é preciso deixar o tambor ao sol para o óleo decantar e, quanto mais sol houver, mais rápida será a filtragem.
Combustível para caminhões
Alexandra explica que no ano passado o grupo trabalhou na conversão do motor de um caminhão da Cooperalto e outro da Cruma para utilização do óleo de cozinha bruto como combustível. Esse projeto acabou sendo interrompido, pois um dos caminhões se envolveu em um acidente e o outro apresentou problemas no motor.
Por isso, o próximo passo do projeto é realizar outras parcerias com outras universidades do estado de São Paulo para ir aperfeiçoando o sistema de filtragem a fim de tornar o óleo filtrado cada vez mais adequado para uso em motores de caminhões a diesel convertidos. “Percebemos que este processo de filtragem é muito importante para a utilização do óleo de cozinha nos motores. Então quando este processo estiver bem desenvolvido, pretendemos voltar para o Brasil a fim de trabalhar na conversão de outros motores de caminhão”, destaca.
A iniciativa tem a coordenação de Libby McDonald, do MIT Community Innovator’s Lab e teve suporte das professoras Tereza Cristina Carvalho, Assessora de Projetos Especiais da Coordenadoria de Tecnologia da Informação (CTI) da USP e coordenadora do Laboratório de Sustentabilidade (Lassu) da Poli e de Flavia Scabin, da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Mais informações: (11) 3091-1092 begin_of_the_skype_highlighting (11) 3091-1092 end_of_the_skype_highlighting / 6343, (11) 9603-3790 begin_of_the_skype_highlighting (11) 9603-3790 end_of_the_skype_highlighting ou email terezacarvalho@usp.br, com a professora Tereza Cristina Carvalho, ou email alexandra.fallon@sloan.mit.edu, com Alexandra Fallon
(Fonte: Valéria Dias - http://www.usp.br/agen/?p=59967)

FUMANTES e ENFARTE ÓSSEO

ENFARTE ÓSSEO
Fumantes que sofrem fraturas ósseas têm tempo de recuperação 60% mais longo do que pessoas que não fumam. A conclusão é do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). Hoje, Dia Mundial sem Tabaco, especialistas fazem um alerta para as doenças nos tecidos ósseos causadas pelo fumo.
“A nicotina atrapalha a absorção de cálcio. Já o monóxido de carbono reduz em até 15% a capacidade do sangue de transportar oxigênio. Como existem micro-vasos dentro dos ossos, esses recebem menos oxigênio. Isso os torna mais frágeis”, explica o ortopedista Leonardo Rocha, Chefe do Centro de Trauma Ortopédico do Adulto do Into.
Segundo o profissional, as crianças cujos pais fumam são as maiores vítimas de doenças relacionadas à má formação óssea. “Existe um problema chamado enfarte ósseo, que acomete principalmente crianças com pais fumantes. Ocorre coagulação no micro-vaso sanguíneo. Isso gera morte do tecido ósseo. A criança pode sentir dores e até ter uma deformidade”, afirma Leonardo.
O fumo também aumenta a possibilidade de osteoporose. E a doença se manifesta mais gravemente em fumantes. “É mais difícil o paciente tabagista se recuperar pela dificuldade em absorver o cálcio”, diz.
“A grande verdade é que o cigarro afeta quase todos os órgãos. Quem fuma até nove cigarros por dia tem seis vezes mais risco de desenvolver câncer de pulmão do que não-fumantes. O ideal é não fumar. Não há nível seguro para o fumo”, completa o pneumologista do Inca Ricardo Meirelles.

RADIAÇÃO DE TELEFONES CELULARES


RADIAÇÕES IONIZANTES SÃO SEGURAS?
A radiação de telefones celulares pode causar câncer, anunciou a OMS (Organização Mundial de Saúde) nesta terça-feira. A agência lista o uso do telefone móvel como "possivelmente cancerígeno", mesma categoria do chumbo, escapamento de motor de carro e clorofórmio. A informação foi publicada no site CNN Health.
Antes do anúncio de hoje, a OMS havia garantido aos consumidores que a radiação não tinha sido relacionada a nenhum efeito nocivo à saúde.
Uma equipe de 31 cientistas de 14 países, incluindo Estados Unidos, tomou a decisão depois de analisar estudos revisados por especialistas sobre a segurança de telefones celulares.
A equipe encontrou provas suficientes para classificar a exposição pessoal como "possivelmente cancerígena para os seres humanos."
Isto significa que não existem estudos suficientes a longo prazo para concluir se a radiação dos telefones celulares é segura, mas há dados suficientes que mostram uma possível conexão, e que os consumidores devem ser alertados.
O tipo de radiação que sai de um telefone celular é chamado de não-ionizante. Não é como um raio-X, mas mais como um forno de micro-ondas de baixa potência.
"O que a radiação do micro-ondas faz, em termos mais simples, é semelhante ao que acontece aos alimentos no micro-ondas: cozinha o cérebro", disse Keith Black ao site da CNN, neurologista do Centro Médico Cedars-Sinai, em Lós Angeles.
A OMS classifica os fatores do ambiente em quatro grupos: cancerígenos --ou causadores de câncer-- para o homem; possivelmente cancerígeno para os seres humanos; não classificados quanto ao risco de câncer para o homem; e provavelmente não cancerígeno para os seres humanos.
O tabaco e o amianto estão na categoria "cancerígeno para os seres humanos". Chumbo, escapamento do carro e clorofórmio estão listados como "possivelmente cancerígeno para os seres humanos".
O anúncio foi feito do escritório da OMS em Lyon, na França, após o número crescente de pedidos de cautela sobre o risco potencial da radiação do celular.
A Agência Europeia do Ambiente pediu mais estudos, dizendo que os telefones celulares podem ser tão nocivos para a saúde pública quanto o tabagismo, o amianto e a gasolina.
O líder de um instituto de pesquisa do câncer da Universidade de Pittsburgh enviou um memorando a todos os funcionários, pedindo a diminuição do uso do celular por causa de um possível risco de câncer.
A indústria de telefonia celular afirma que não há provas conclusivas de que a radiação dos aparelhos cause impacto sobre a saúde dos usuários.
O anúncio de hoje pode ser um divisor de águas para as normas de segurança. Os governos costumam usar a lista da Organização Mundial de classificação de risco cancerígeno como orientação para as recomendações de regulamentação ou ações.

31 de MAIO - DIA MUNDIAL SEM TABACO

PULMÃO "SAUDÁVEL" DE UM FUMANTE
Apesar da queda no número de fumantes nos últimos anos, o Brasil ainda registra casos de mortalidade por doença respiratória obstrutiva crônica (DPOC) associada ao cigarro (acima da média mundial).
Um levantamento do Instituto Nacional de Câncer (Inca), que será divulgado hoje durante o evento em comemoração ao Dia Mundial Sem Tabaco, aponta que oito em dez homens e seis em dez mulheres que morrem de DPOC no País fumam. A média mundial de mortalidade nesses casos, segundo o Inca, é de cinco em cada dez homens e duas em cada dez mulheres.
A DPOC é uma doença progressiva crônica e incapacitante, que pode se manifestar como bronquite ou enfisema pulmonar. Em 90% dos casos, o enfisema é causado pelo cigarro, que gera inflamação nos brônquios e destrói os alvéolos e o tecido pulmonar. Com o tempo, a pessoa perde a capacidade de respirar normalmente - a troca gasosa fica debilitada. Estima-se que de 6% a 7% da população com mais de 40 anos tenha o problema.
Além disso, o Inca estima que 1 milhão de brasileiros, jovens ou idosos, convivem com alguma doença respiratória crônica associada ao ato de fumar. Essas enfermidades representam hoje a terceira causa de mortalidade por doença no Brasil, ficando atrás apenas dos problemas cardiovasculares e dos cânceres.
Para Ricardo Henrique Meirelles, pneumologista da Divisão de Controle de Tabagismo do Inca, uma das hipóteses para explicar a mortalidade tão alta por DPOC entre os fumantes é a demora da doença para se instalar e demonstrar sinais, como falta de ar, tosse crônica e sensação de não estar conseguindo respirar.
"A gente sabe que a DPOC está diretamente associada ao tabagismo. Mas ela é uma doença de progressão lenta, demora uns 20, 30 anos para se instalar. Por isso, ainda estamos lidando com a mortalidade de pessoas que começaram a fumar há mais de 30 anos", diz Meirelles. Ele acredita que, em alguns anos, a tendência é diminuir essa mortalidade.
Para a psiquiatra Renata Cruz Soares de Azevedo, coordenadora do Programa de Prevenção ao Uso Indevido de Substâncias Psicoativas da Unicamp, outro fator que pode explicar a alta mortalidade por DPOC é a falta de diagnóstico precoce na rede.
"Quando o paciente chega à rede para fazer tratamento, já está com a doença instalada e em estágio avançado. Isso dificulta o tratamento e eleva a mortalidade", avalia a psiquiatra.
Dificuldade de acesso. Renata afirma que a dificuldade de acesso na rede pública a programas de tratamento para parar de fumar e a falta de acesso aos medicamentos necessários também são fatores que podem interferir na dificuldade em parar de fumar e, consequentemente, na progressão da doença.
"Parte dos pacientes atendidos pela Unicamp, por exemplo, precisa pagar pela medicação usada. Em geral, o tratamento custa R$ 40 por semana e dura pelo menos três meses", diz.
Segundo Meirelles, do Inca, 610 municípios do Brasil oferecem tratamento antitabágico pelo SUS - em 2009, cerca de 26 mil pessoas participaram. No Estado de São Paulo, no Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), 2 mil pessoas são tratadas por ano.
Tratado. A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) realiza hoje um evento em que o tema será a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, tratado internacional assinado com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para implementar políticas de redução do consumo de cigarro em todo o mundo.
Uma das prioridades é implementar políticas para reduzir o tabaco entre as mulheres. Isso porque o número geral de fumantes como um todo caiu no Brasil, mas, entre as mulheres, ele se mantém estável - 12,7%.
"O Inca está realizando uma pesquisa para entender melhor essa dinâmica e orientar políticas específicas para as mulheres", diz Tânia Cavalcanti, responsável pela implementação do tratado no País.

BRASIL: PAÍS-DO-FAZ-DE-CONTA - "Rapousa-cruz" toma conta do galinheiro

"RAPOUSA-CRUZ SORRATEIRAMENTE BEM INSTALADA",
COM A CONIVÊNCIA DE ALGUNS SAFADOS
.-.-.-.-.-.-.-.-.-.
Correspondência enviada à REDE ACT pela Dra. Margaret Matos de Carvalho,
Procuradora do Ministério Público do Trabalho, no dia 30.05.2011,
em razão de evento patrocinado pela Souza Cruz:

"Prezados e Prezadas,
Estamos às vésperas da comemoração do DIA MUNDIAL SEM TABACO. Temos a Convenção Quadro para Controle do Tabaco, ratificada pelo Brasil e o Primeiro Tratado Internacional sobre Saúde Pública. Tal Convenção exige dos países que a ratificaram a adoção de várias medidas, dentre estas a de impedir que as indústrias do tabaco promovam publicidade do seu produto e patrocinem eventos. Contrariando, porém, a Convenção Quadro e, mais do isso, a ética e a moralidade, o evento abaixo informado e direcionado para assessores de comunicação, que tem por objetivo debater relevantes temas, contará com o patrocínio oficial da Souza Cruz. Vejam no final da mensagem as entidades realizadoras, patrocinadoras, apoiadoras e organizadoras.
Em razão da crescente limitação da publicidade e propaganda de cigarros e patrocinios de eventos, as industrias tem encontrado outros filões, dentre estes os formadores de opinião, como por exemplo assessores de comunicação (e neste caso da área pública), o que entendo VERGONHOSO, para dizer o mínimo!!!
A indústria do tabaco promove a morte de metade de seus consumidores e, ademais, causa adoecimentos e mortes para quem planta a folha do tabaco, além da exploração da mão-de-obra de crianças e adolescentes.
A organizadora do evento tem o seguinte nome "cemcerimonia". Está mais para "sem cerimônia". Não sei o que é mais sujo, o dinheiro da industria do tabaco ou o que tem origem na corrupção.
Sugeri que o Ministério Público do Trabalho retirasse a logo como apoiadora do evento, não sem antes jusitifcar sua posição. Não sei, porém, qual será o resultado. Mas penso que as entidades integrantes da lista possam de igual forma encaminhar notas de repúdio ás entidades apoiadoras. Eu já me manifestei no site do evento, mas a mensagem está aguardando liberação do moderador.
O link segue abaixo.
Abraços
Margaret"

O evento que a Procuradora cita é o seguinte:
Conbrascom 2011
O Fórum Nacional de Comunicação &Justiça promove,no período de 20 a 22 de junho,na cidade do Rio de Janeiro,o VII Congresso Brasileiro dos Assessores de Comunicação da Justiça –CONBRASCOM 2011.
Com o tema “Direitos Fundamentais da Comunicação”, o CONBRASCOM 2011 será realizado no auditório da sede do Ministério Público do Rio de Janeiro,na Avenida Marechal Câmara,N° 370,Centro do Rio de Janeiro. Além de debater as garantias constitucionais no campo da comunicação,a programação do congresso também prevê painéis com os temas “A Justiça na Pauta de Notícias”,“A Comunicação como Princípio de Transparência na Administração Pública Brasileira”,“A Gestão da Comunicação no Serviço Público” “Comunicação Social e Marco Regulatório:Questão Inconstitucional ou Inconveniente” “A Resolução Nº 85 do CNJ – Concepção e o Desafio da Aplicação”,“A Comunicação Pública como Ferramenta de Inserção Social”,“Assessoria de Comunicação Pública na Era da Web 2.0”.
Também ocorrerão reuniões setoriais e oficinas com capacitação em reportagem de TV,reportagem de rádio e contratação no serviço público”
Paralelo ao congresso,acontece a nona edição do Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça que,em 20 categorias,vai eleger os melhores trabalhos das Assessorias de Comunicação do Judiciário,Ministério Público,Defensorias,Tribunais de Contas e instituições afins.
O Congresso Brasileiro dos Assessores de Comunicação da Justiça nasceu a partir do Encontro Brasileiro dos Assessores de Comunicação da Justiça e tem edições anuais,tendo conquistado referência como um evento de ampla aceitação e reconhecimento técnico entre os profissionais de comunicação,comunidade acadêmica e setores da Justiça.
realização:
Patrocínio:
Apoios
e outras entidades.
Organização

segunda-feira, 30 de maio de 2011

DIFICID: novo tratamento para diarreia (específica)


O Food and Drug Administration (FDA) aprovou o Dificid (fidaxomicin) para tratamento da diarreia associada à bactéria Clostridium difficile. Esta bactéria pode causar diarreia e levar à colite ou a outras condições intestinais graves. Ela é encontrada nas fezes de pessoas infectadas e outros indivíduos podem se contaminar se tocarem em utensílios ou superfícies com este microorganismo ou com os seus esporos e colocarem a mão na boca.
A segurança e a eficácia do Dificid foram comprovadas em dois ensaios clínicos com 564 pacientes com diarreia causada por Clostridium difficile (DCCD) comparando o uso de vancomicina (tratamento comum para este tipo de diarreia) e Dificid. A resposta clínica foi semelhante nos dois grupos em ambos os estudos. Em alguns pacientes com esta diarréia os sintomas podem retornar. No grupo que recebeu Dificid, um maior número de pacientes apresentou cura sustentada após 3 semanas do final do tratamento comparados aqueles que receberam vancomicina.
O novo comprimido deve ser usado duas vezes ao dia, por dez dias, com ou sem alimentos. Para manter a eficácia do Dificid ele deve ser prescrito exclusivamente nas diarreias em que se prove ou que se tenha forte suspeita de serem causadas pela bactéria Clostridium difficile.
Os efeitos colaterais observados foram náuseas, vômitos, cefaleias, dor abdominal e diarreia.
As pessoas que têm maior risco de desenvolverem este tipo de diarreia são idosos, pacientes hospitalizados ou em cuidados domiciliares, e pessoas em uso de antibióticos para outras infecções. A forma mais eficaz de se prevenir a doença é a lavagem das mãos com água e sabão.
O Dificid foi desenvolvido por San Diego-based Optimer Pharmaceuticals Inc.
Fonte: FDA
NEWS.MED.BR, 2011. FDA aprova tratamento para diarreia associada à bactéria Clostridium difficile, o Dificid (fidaxomicin). Disponível em: http://www.news.med.br/p/pharma-news/218840/fda+aprova+tratamento+para+diarreia.htm - accesso em 30.05.2011)

A FUNDAÇÃO DO CÂNCER e VOCÊ

É com muita satisfação que no mês de junho iniciaremos a veiculação de uma campanha de publicitária para comemorar os 20 anos da Fundação do Câncer. O tema principal é o otimismo. E não podia ser outro, considerando as boas notícias que temos a anunciar. As sementes plantadas em 1991 germinaram e deram frutos que estão sendo colhidos por toda a sociedade, através dos mais de 150 projetos, em várias frentes de ação, que foram criados e desenvolvidos em prol da prevenção e do controle do câncer.
O objetivo principal da campanha é mostrar a importância da participação da sociedade civil no apoio às ações de prevenção, detecção precoce e combate à doença. Por isso, tão importante quanto realizar o trabalho, é apresentar os resultados alcançados em conseqüência dos vultosos investimentos em projetos nas áreas de pesquisa cientifica e tecnológica, assistência médico-hospitalar, educação e mobilização social.
Sentimos orgulho em divulgar que o número de fumantes no Brasil caiu de 32% para 17%, nos últimos 19 anos, e que temos o terceiro maior cadastro de doadores de medula óssea do mundo, ao ultrapassar 2 milhões de doadores voluntários. Investimos R$ 1,5 bilhão no INCA, ajudando a transformá-lo em referência internacional na luta contra o câncer.
Outro dado relevante que a campanha enfatizará diz respeito à cura. Através de investimentos em pesquisas e de ações educativas promotoras de mudança de hábitos, mais de 50% das pessoas que têm a doença e fazem tratamento ficam curadas.
Estamos certos de que, ao dar visibilidade aos resultados de um trabalho que só pode ter sucesso com a participação cada vez maior da sociedade, estamos espalhando novas sementes que continuarão germinando e gerando muitos novos frutos!
A campanha publicitária dos 20 anos da Fundação conta com o apoio de importantes grupos de comunicação do país e empresas de publicidade, que veicularão os anúncios como cortesia. O filme, os spots de rádio e as peças publicitárias serão veiculadas, ao longo do mês de junho, em emissoras de TV aberta, jornais, revistas, salas de cinema, emissoras de rádio, em mobiliário urbano, busdoor e elevadores.
Os bons resultados dos 20 anos da Fundação do Câncer também serão divulgados nas redes sociais. A campanha será feita, entre outras ações, através de um aplicativo de integração com o Facebook. Esperamos contar também com a sua participação.
Jorge Alexandre Cruz
Superintendente da Fundação do Câncer

PREVENÇÃO e CONTROLE DO TABAGISMO ENTRE OS JOVENS


POPULAÇÃO BRASILEIRA APOIA MEDIDAS QUE PROTEGEM
A INICIAÇÃO DOS JOVENS NO TABAGISMO
A população brasileira é bastante favorável às medidas que visam reduzir o consumo de cigarros e coibir as estratégias de marketing da indústria do tabaco, voltada para os jovens.
É o que comprova pesquisa Datafolha encomendada pela Aliança de Controle do Tabagismo - ACT, feita entre os dias 4 e 5 de abril de 2011, com homens e mulheres acima de 16 anos, em 145 municípios brasileiros, das cinco regiões, abrangendo tanto a área metropolitana quanto o interior. O Datafolha ouviu 2.061 pessoas.
Dos entrevistados, 86% são favoráveis à proposta de proibição da propaganda e promoção dos produtos de tabaco junto aos jovens, através de festas ou eventos específicos para este público-alvo. O percentual atinge 88% entre os que têm filhos e 90% entre os que trabalham  na área de educação. A proposta tem adesão em todos os segmentos da amostra, incluindo os fumantes, com 75%.
Quanto à proibição da exposição das embalagens de cigarros nos pontos de venda, tais como padarias, bares, lanchonetes e bancas de jornais, para que deixem de ser vistas principalmente por crianças e adolescentes, 78% apoiam a medida. Até entre os fumantes a proposta tem adesão, com 65% de concordância.
Em relação à adição de sabores e aromas aos cigarros, tais como baunilha, morango, chocolate, para torná-los mais palatáveis e atraentes e favorecer a iniciação por jovens , 75%  dos entrevistados são favoráveis a que se proíba aditivos aos produtos de tabaco, incluindo 66% dos fumantes. “Nenhum fumante adulto quer que seu filho ou filha se torne fumante e os resultados da pesquisa demonstram claramente que as estratégias de indução ao tabagismo não encontram respaldo entre a população.
Esperamos que a mensagem fique clara para as autoridades competentes: os estabelecimentos não vão deixar de vender cigarros, apenas tirá-los da visão dos jovens. Precisamos que as autoridades cumpram sua obrigação de proteger as crianças brasileiras das estratégias de marketing e vendas da indústria do tabaco”, diz Paula Johns, diretora-executiva da ACT.
Com essa pesquisa, a ACT comemora o Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado em 31 de maio pelos países membros da Organização Mundial da Saúde. Além da pesquisa, a ACT aproveita a oportunidade para lançar sua nova campanha “Proteja nossas crianças”, desenvolvida pela EURO RSCG Contemporânea.
A ideia é mostrar uma criança comprando uma bala numa loja de conveniência, cercada de propaganda de cigarros por todos os lados no PDV. A campanha conta com um vídeo, posters, cartazes e spot para rádio. Acesse http://www.protejanossascriancas.org.br/ e confira.
Para ver a pesquisa Datafolha/ACT, clique em: http://www.actbr.org.br/uploads/conteudo/620_ACT_DATAFOLHA_propaganda.pdf 
(Fonte: ACT)

DIABETES: REMÉDIO PARA TRATAR "PÉ DIABÉTICO"

HEBERPROT-P
Um novo medicamento para combater a diabetes, o heberprot, tem sido utilizado eficazmente, há cerca de um ano, pelo Hospital Josina Machel, em Luanda, disse na quarta-feira à Angop o diretor-geral da instituição, Alberto Paca.
O gestor hospitalar explicou que o heberprot é um produto farmacêutico produzido em Cuba e que está a revolucionar o tratamento de doentes diabéticos na fase em que surgem feridas que obrigam à amputação dos membros inferiores, ocorrência que, clinicamente, é conhecido por “pé diabético”.
“Quando o pé diabético surge nos doentes, desenvolvem-se úlceras ou até mesmo gangrenas a nível do pé, situação que pode levar à amputação. Agora, com este novo fármaco, não temos necessidade de amputar, uma vez que o medicamento tem sido eficiente mundialmente”, explicou ainda o médico.
Desde 2010 que o heberprot tem permitido que os doentes de diabetes curem as suas feridas, evitando a amputação do pé que, com o uso do medicamento, ganha uma granulação e cicatrização.
“As amputações criam limitações na vida do doente e, passados cinco anos da amputação de um membro, existe quase sempre a possibilidade de se amputar o outro membro. Esta carga social, num doente bi-amputado, é um transtorno para a sociedade”, comentou o gestor hospitalar.
Falando sobre o quadro atual da diabetes em Angola, admitiu que o índice de pessoas que padecem da doença crônica é elevado, pelo facto de muitos doentes não saberem do seu estado até ao dia em que perdem os sentidos.
“Todos os dias registamos entre cinco e seis casos de doentes de diabetes em estado grave, o que faz prever que temos uma taxa de doentes bastante alta”, acentuou Alberto Paca.
Sobre o aproveitamento que o hospital tem dado à presença de especialistas estrangeiros que participam no tratamento de doenças complexas, como a hipertensão e a diabetes, Alberto Paca frisou que a presença de médicos estrangeiros tem dois objetivos: a assistência aos pacientes e a formação de quadros nacionais. “No Josina Machel temos, na sua maioria, médicos cubanos e brasileiros, que têm dado um contributo muito valioso”, reconheceu Alberto Paca.

DICAS PARA PERDER PESO

Se você ainda pensa em manter a resolução de fim de ano (mesmo que já esteja quase no meio dele) de perder peso, as cinco dicas abaixo podem ser muito úteis. Não é tarde demais! Confira:
Uma vez por dia: faça um café da manhã com muita proteína
Fazer uma refeição com muita proteína, especialmente de manhã, pode ajudar a frear as calorias, o que acelera a perda de peso. Um estudo publicado no British Journal of Nutrition mostrou que quando as pessoas comem ovos ou carnes magras no café da manhã, ficam mais satisfeitas durante o dia. Outra pesquisa afirmou que essa escolha traz mais energia e disposição.
Duas vezes por dia: apimente
Uma pesquisa da Universidade Purdue, EUA, sugere que adicionar temperos e condimentos, como pimenta, nas refeições, aumenta a sensação de saciedade e causa uma leve acelerada no metabolismo. As pessoas que adicionaram um pouquinho de pimenta em sua sopa acabaram consumindo 60 calorias a menos na refeição seguinte, e queimaram 10 calorias extras. É pouco, mas é queima extra de calorias!
Três vezes por dia: beba chá gelado ou chá verde quente antes ou durante as refeições
Consumir líquidos, como o chá verde, antes ou durante as refeições “enche” o estômago, o que faz as pessoas comerem menos. A quantidade ideal é uma xícara ou um copo no café da manhã, no almoço e no jantar. O chá verde também acelera o metabolismo e ajuda a queimar calorias extras. Só não adoce com açúcar.
Quatro vezes ao dia: porções de vegetais
Se você quer cortar calorias e não passar fome, coma muitos vegetais. Quatro porções por dia é o mínimo. Os vegetais sem muito amido, como brócolis, espinafre, couve-flor e cenoura, são ricos em fibras e água, o que significa que eles satisfazem e são pouquíssimo calóricos.
Cinco vezes por dia: 100 polichinelos
Se você fizer 500 polichinelos por dia, terá queimado 100 calorias e cada série desse exercício não leva mais que dois minutos para completar. São apenas 10 minutos por dia. Qualquer pessoa pode tirar um momentinho de sua rotina para essa atividade. Pode ser antes do banho, enquanto seu computador está ligando, durante o comercial do seu programa preferido… Você vai botar o coração para funcionar e queimar 700 calorias na semana.[MSN]

domingo, 29 de maio de 2011

LEI DO ENZO - Remédio grátis para diabéticos

VAMOS AUXILIAR e FAZER COM QUE ESTA LEI SEJA APROVADA?
Acesse
Foto: http://piauidiabetico.blogspot.com/2011/05/jeane-melo-na-teresina-fm.html
 e deixe esta mensagem: ASSINA, ELMANO!
Prefeito já ganhou camisa da campanha: falta sancionar a lei
Depois da aprovação por unanimidade na sessão de quinta-feira da Câmara Municipal de Teresina, o projeto do vereador José Ferreira (PSDB) para conceder kits descartáveis de insulina para diabéticos aguarda sanção do prefeito Elmano Férrer (PTB).
Para pressionar o poder público a manter a decisão dos parlamentares, uma campanha na rede de microblogs Twitter foi iniciada na manhã desta segunda-feira (23). À tarde, o #AssinaElmano virou um dos 10 assuntos mais comentados do Twitter no Brasil, chegando ao primeiro lugar no Trending Topics, ranking criado pelo microblog.
A campanha é encabeçada pela publicitária Jeane Melo, mãe de Enzo, seis anos de vida e diabético desde os nove meses. Há meses e pesquisou sobre leis municipais que garantem a distribuição de kits mais modernos para a aplicação de insulina aos portadores de diabetes, diferente dos fornecidos pelo Sistema Único de Saúde. A caneta com escalímetro é mais recomendada por garantir que o paciente receberá a dose certa e não corra risco de reações adversas.
Jeane Melo relata que desembolsa R$ 1,2 mil por mês para cuidar de Enzo, mas conseguiu na Justiça a medicação para o filho. Ela pesquisou leis municipais em vários estados onde a medicação já é fornecida pelas prefeituras sem seguir a lista básica do SUS. Um dos argumentos para a aprovação é de que crianças e adolescentes sofrem bullying com a seringa convencional.
José Ferreira (PSDB) já iniciou as conversas com o prefeito Elmano Férrer e o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Pedro Leopoldino, para que a lei da entrega dos kits, batizada por internautas também como #LeidoEnzo, seja sancionada. "Estou conversando com o prefeito e o secretário para não ter veto. Eles foram muito sensíveis e receptivos", disse ao Cidadeverde.com.
O prefeito tem 15 dias para vetar ou sancionar um projeto após o mesmo passar em segunda votação na Câmara. Cerca de 10,6 mil pessoas em Teresina foram identificadas como portadoras de diabetes e devem ser beneficiadas.
Entre as vantagens, os defensores da Lei apontam que o número de internações por diabéticos diminui com a medicação adequada.
(Fonte: http://www.infoextra.com.br/noticias/campanha-assinaelmano-pressiona-prefeito-de-teresina-1212.html)

MAIS INFORMAÇÕES
 http://saude-joni.blogspot.com/2011/05/ah-se-moda-pega-remedios-para-quem.html

AH! SE A MODA PEGA! Remédios para quem precisa!

ASSINA, ELMANO!
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Um projeto de lei aprovado esta semana por unanimidade na Câmara Municipal promete ajudar os pacientes que sofrem com o diabetes e chegam a esperar até sete meses pelos medicamentos. De acordo com o texto do projeto do vereador José Ferreira (PSDB), o fornecimento gratuito de medicamentos para o tratamento e controle do diabetes será obrigatório na rede municipal de saúde.
Os pacientes que reivindicam os medicamentos explicam, contudo, que a solicitação não é apenas referente à insulina, mas a todos os medicamentos necessários para o tratamento dos diabéticos que incluem: canetas de aplicação, agulhas menores, insulinas modernas, fitas reagentes e glicosímetros. Os altos custos das medicações são os principais empecilhos para a aquisição dos pacientes que precisam diariamente deles.
É o caso do professor Raimundo Nonato Ferreira Júnior, que espera há sete meses pelos medicamentos e explica que somente as agulhas para as canetas custam R$ 1 cada. Na prática, são usadas uma média de três agulhas por dia. Já a insulina custa R$ 200 por mês, enquanto 50 tiras reagentes giram em torno de R$ 80 e são utilizadas em média cinco por dia. As canetas podem ser encontradas por R$ 50.
As canetas são de dois tipos: reutilizáveis e descartáveis. "A utilização das canetas faz com que as pessoas tenham uma adesão mais fácil ao tratamento, pois as seringas comuns causam medo e afastam as pessoas do tratamento. Sem falar na questão psíquica, pois algumas pessoas têm preconceito quando vêem as seringas, pensam que o doente está se drogando",
relata Raimundo Júnior.
Já a publicitária Jeane Melo vem brigando na Justiça para garantir o kit para seu filho Enzo, de seis anos, diabético desde os nove meses. Ela conta que desembolsa R$ 1,2 mil por mês para cuidar de Enzo, mas conseguiu na Justiça a medicação para o filho. "A Fundação Municipal de Saúde alega que os medicamentos do meu filho não estão na lista do Ministério da Saúde, mas em vários estados a medicação é fornecida pelas prefeituras sem seguir a lista básica do SUS", disse, lembrando a mobilização nas redes sociais que chamou atenção para o problema enfrentado pelos diabéticos no estado.
O intuito da mobilização é garantir a sanção do prefeito de Teresina, Elmano Ferrer (PTB) ao projeto. A mobilização "#AssinaElmano" virou um dos 10 assuntos mais comentados do Twitter no Brasil, chegando ao primeiro lugar no ranking criado pelo microblog. A previsão é que nos próximos dias o chefe do executivo municipal dê seu parecer em relação ao projeto que deve beneficiar mais de 10 mil pessoas em Teresina.
"Isso é uma questão que vai além da diabetes, que é o direito a vida. Estamos brigando para ter o direito de viver com qualidade", finalizou o professor Raimundo Júnior.
(Fonte:  Mayara Bastos

PANATHLON CLUB - ARROJADO PROJETO (e inédito)

BRASILEIRO COMO MUITOS,
IDEALISTA COMO POUQUÍSSIMOS
Sebastião Alberto Corrêa de Carvalho 
ASSEMBLÉIA NACIONAL DE CLUBES E CONGRESSO DISTRITAL
PROVOCA INCREDULIDADE E EUFORIA
- PANATHLON -
Os participantes da Assembléia Nacional de Clubes e do Congresso do Distrito Brasil realizados de 29 de abril a 1 de maio, em Santos (Universidade Santa Cecília) tiveram a atenção despertada pela apresentação do Panathlon Club Ribeirão Preto, relativa ao projeto desportivo que, segundo o anúncio dos relatores, estava sendo mostrado em público (de forma quase integral) pela primeira vez, causando no auditório preenchido por panathletas (desportistas associados ao Panathlon) desde incredulidade até euforia.
De fato, habituados à escassez de meios e às notícias cada vez mais freqüentes de desvios de recursos que eventualmente são conseguidos, era natural que a perplexidade se instalasse entre os assembleistas, diante do ineditismo e da grandiosidade da ousada proposta.
Na medida em que os detalhes apareciam na tela, um sentimento de crescente entusiasmo ia tomando conta de jovens e veteranos, a ponto de vários terem manifestado sua emoção com expressões como: “Nunca em minha vida poderia imaginar que um dia iria ver acontecer esta maravilha no esporte do Brasil!”
Trata-se da idealização de um completo e exemplar centro de treinamento e pesquisa, como vanguarda de um complexo intermultimodal que lhe dará auto-sustentação, integrando meios que permitirão a prospecção de valores de todas as modalidades olímpicas, paraolímpicas e típicas regionais, envolvendo todos os municípios do País.
Verdadeiro “pente fino”, que lembra, em ponto maior, a “Operação Juventude” de “A Gazeta Esportiva”, competição para talentos de atletismo criada nos anos setenta pelo Professor Henrique Nicolini, fundador do Panathlon no Brasil, será aplicado a crianças e jovens que conhecerão as disciplinas e os implementos para desenvolvê-las, dando-lhes, assim, ampla e irrestrita oportunidade de escolha das que mais lhes pareçam atraentes.
Os talentos serão abrigados em estrutura especialmente destinada a prover-lhes integral formação desportiva, a completa escolaridade, todo o patrocínio necessário à carreira, formação profissional, o que constituirá verdadeira revolução no ambiente desportivo brasileiro.
Com tal empenho na ampliação máxima da base da nossa pirâmide desportiva estaremos certamente a caminho de colocar muito mais alto o seu vértice.
Às vésperas da concretização desse audacioso projeto, que reserva ao Panathlon a coordenação de toda a atividade desportiva, é necessário que os panathletas brasileiros, que se sintam capazes de compreender a responsabilidade de um tal desafio, se apresentem de mangas arregaçadas para ombrear-se na maior obra da nossa história.
É possível que estejamos falando de uma nova espécie desportiva, que enxerga mais amplo, que pensa grande, capaz, enfim, de construir uma obra de respeitável envergadura, mundialmente inédita.
Estejam seguros de que a vanguarda do complexo é modelar centro de treinamento desportivo, mas a estrutura que lhe dará sustentação é imensamente maior, permitindo levar benefícios sociais, educacionais, culturais, de saúde, de segurança e econômicos a toda a sociedade brasileira.
Afinal, os investidores de visão mais aguçada já perceberam que o desporto é a maior força econômica mundial, capaz de gerar mais recursos que os próprios estados.
(Fonte: Sebastião Alberto Corrêa de Carvalho - Conselheiro Delegado do Panathlon International para as Américas)
Mais de 7,6 milhões de pessoas sofrem com diabetes no Brasil, segundo dados da Federação Internacional de Diabetes (FID). É o 5º país com maior número de diabéticos. Apesar de contarem com diversos métodos para tratar a doença, eles ainda sofrem com os efeitos colaterais destes medicamentos, como retenção de líquidos, insuficiência cardíaca e obesidade. Uma pesquisa da UnB, apresentada na segunda-feira durante o simpósio Interfaces da Medicina Translacional, pretende solucionar parte desses problemas.
A professora Angélica Amorim Amato, do Departamento de Ciências Farmacêuticas da UnB e coordenadora do programa de Diabetes do Hospital Universitário, estuda a utilização do GQ-16, composto químico criado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no tratamento da doença. Ela descobriu um novo tipo de ligação da molécula GQ-16 com células humanas envolvidas no desenvolvimento do diabetes tipo 2 - doença que costuma aparecer depois dos 40 anos e é ligada à obesidade.
A GQ-16 liga-se aos receptores chamados PPAR gama (peroxisome proliferator activated receptor), encontrados nos núcleos das células, e os ativa. A ativação desses receptores reprime a produção de proteínas que causam inflamação no corpo. Ao contrário de outros medicamentos utilizados hoje, a GQ-16, não estimula a produção de gordura. Ou seja, seria uma alternativa aos remédios que causam aumento de peso no paciente. Outra resposta da GQ-16 é uma melhora da resposta da insulina, hormônio que tem a produção diminuída na diabetes.
Angélica explica que, apesar dos resultados promissores, ainda não é possível afirmar se a molécula será um remédio no futuro. Ainda é necessário muito estudo, mas já é um começo. "O importante foi entender como acontece a ligação com os receptores, o que aponta um novo caminho para o desenvolvimento de medicamentos que têm como alvo o PPAR gama", diz a pesquisadora.
Metodologia da Pesquisa
Para testar a eficácia da molécula, Angélica comparou os efeitos da GQ-16 com os da rosiglitazona, um remédio que teve seu uso proibido pela Anvisa em 2010, mas era largamente usado até então. Segundo a agência federal, o medicamento pode causar efeitos colaterais perigosos como insuficiência cardíaca.
Na pesquisa, Angélica usou camundongos que foram induzidos à obesidade e a diabetes com uma dieta rica em gordura. Depois, ela aplicou as duas substâncias em grupos separados de camundongos. Os que receberam o GQ-16 apresentaram melhor tolerância à glicose e melhor sensibilidade à insulina. O ganho de peso, um dos efeitos colaterais da rosiglitazona, não aconteceu com o tratamento com GQ-16. Isso quer dizer que a molécula testada causa uma resposta antiinflamatória semelhante aos medicamentos disponíveis no mercado, mas não ativa a criação de novas células de gordura.
Segundo a pesquisadora, a grande diferença da GQ-16 é que sua ligação ao receptor do núcleo da célula acontece de maneira única. Comparado com a rosiglitazona, a GQ-16 faz a ligação ocupando uma posição perpendicular ao receptor, protegendo-o. Essa pode ser a razão pela qual o receptor ligado à GQ-16 não produz substâncias que causam alguns dos efeitos colaterais dos medicamentos usados hoje. "O importante é que, mesmo em forma diferente, o GQ-16 foi capaz de compactar o receptor de uma forma parecida com a rosiglitazona e ativá-lo". Os dados indicam que também houve uma menor ativação da fosforilação - liberação de moléculas de fósforo na célula que atrapalha os efeitos positivos dos medicamentos.
O estudo, que teve colaboração da Universidade de Houston, nos EUA, da Universidade de Pernambuco, Campinas e São Paulo, será aprofundado. Angélica pretende caracterizar o efeito do GQ-16 como um modulador que trabalha de modo seletivo na célula. Outro passo será saber como a molécula age em relação a outros efeitos colaterais dos medicamentos atuais, como a retenção de líquidos no corpo e a perda de massa óssea.
Texto: Marcelo Jatobá/UnB Agência
Imagem: UnB Agência

DIABETES: CONTROLE COM EXERCÍCIOs DE RESISTÊNCIA

Os exercícios de resistência, que levam ao ganho de massa muscular, podem ser uma boa alternativa para auxiliar no controle de glicemia de quem tem diabetes. "Atualmente já se sabe, a partir de diversos estudos, que a musculação também tem eficácia no controle glicêmico", afirma o educador físico William Komatsu, especializado no atendimento a pessoas com diabetes.
Alguns cuidados são aconselháveis para quem optar por esse tipo de atividade física. É preciso primeiro avaliar a condição do candidato à musculação para verificar se há algum tipo de comprometimento, como retinopatia ou neuropatia diabéticas. Isso não significa que quem tiver alguma sequela do diabetes esteja proibido de fazer exercícios de resistência, mas eles terão de ser adequados à condição física de cada um.
"A recomendação é começar lentamente para preparar músculos e tendões e, gradativamente, que se vá aumentando a sobrecarga e, ao mesmo tempo, diminuindo o número de repetições", ensina o especialista. Ele também recomenda manter a respiração em ritmo normal, evitando a manobra de prender a respiração no momento em que se faz o esforço. "Essa prática aumenta a pressão intraocular e pode provocar hemorragia na retina", explica.
Quem deseja obter ganho de massa muscular precisa praticar musculação pelo menos quatro vezes por semana e o treinamento não difere daquele de uma pessoa não diabética. Entretanto, é aconselhável buscar orientação nutricional, porque o diabético deve evitar o uso de suplementos alimentares que podem sobrecarregar suas funções renais.
"A orientação nutricional é importante também porque os exercícios resistidos exigem maior gasto de glicogênio muscular e sua reposição pode levar até 72 horas, contra apenas três ou quatro horas quando o exercício é aeróbio, como em caminhadas ou corridas", afirma Komatsu.
O educador físico recomenda ainda a alternância entre os grupos musculares trabalhados em cada sessão. O aconselhável é dar dois dias de descanso aos músculos exercitados em cada aula. Outra dica é fazer bastante alongamento antes e depois da atividade e alternar a musculação com exercícios aeróbios que beneficiam o sistema cardiovascular.
Entrevista com o educador físico William Komatsu - Fonte : Diabetes Nós Cuidamos

DIABÉTICOS TIPO 2 : busca-se voluntários para pesquisa clínica

O Hospital das Clínicas (HC), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), está convocando pacientes portadores da diabetes mellitus tipo 2 que tenham Índice de Massa Corporal (IMC) entre 25 e 30 para participar de pesquisa clínica.
A partir da próxima segunda-feira (30), os pacientes interessados já podem agendar consulta no Ambulatório de Cirurgia Geral do HC. O agendamento ocorrerá sempre nas manhãs de segunda, e cerca de 50 pessoas serão selecionadas para o tratamento. A triagem, que selecionará os participantes através de exames laboratoriais, segue até o preenchimento de todas as vagas.
Essa é a segunda fase da pesquisa desenvolvida há cinco anos pelo HC, que estuda a gastroplastia como tratamento para a diabete mellitus tipo 2. Na primeira fase, cerca de 100 pessoas consideradas obesas (com IMC entre 30 e 35) foram beneficiadas. Nessa segunda etapa, comparadas as diferenças entre o tratamento clínico - que consiste em dieta, exercícios e, em alguns casos, medicação - e a gastroplastia, também conhecida como cirurgia de redução do estômago.
“O objetivo é saber se a gastroplastia, que é utilizada com sucesso em pacientes obesos, apresenta o mesmo tipo de resultado em pacientes fora da faixa de obesidade. A cirurgia é uma nova tendência de controle da diabetes para esses casos”, afirma o chefe da cirurgia geral do HC, Álvaro Ferraz.
TIPO 2 - A diabetes tipo 2 é a forma mais comum da doença, desencadeada por herança genética aliada a fatores como o ganho de massa corpórea, principalmente na área abdominal, e sedentarismo, atingindo geralmente pessoas acima dos 40 anos. Esse tipo da doença caracteriza-se pela resistência crescente à insulina produzida pelo pâncreas, além do fato de que as células musculares e adiposas não conseguem metabolizar glicose suficiente da corrente sanguínea.

sábado, 28 de maio de 2011

CAFÉ DA MANHÃ RICO EM PROTEÍNAS

Tomar café da manhã, especialmente se for rico em proteínas, aumenta a saciedade e reduz a fome durante o dia, mostra estudo da Universidade de Missouri (UM).
Além disso, os pesquisadores descobriram através de exames de ressonância magnética (RM) funcional que comer um café da manhã rico em proteínas reduz os sinais cerebrais que controlam a motivação para comer e o mecanismo de recompensa ligado à comida. O estudo recrutou adolescentes que costumavam pular o café da manhã, pois 60% dos adolescentes americanos tem esse hábito, que está relacionado a alimentação em excesso (especialmente à noite),ganho de peso e obesidade.
A pesquisa durou três meses e os adolescentes ou continuavam a pular o café ou comiam cereais com leite (500 calorias) com quantidade normal de proteínas ou tomavam um café da manhã rico em proteínas com waffles farinha enriquecida com proteínas e iogurte. Ao final de cada semana eles preenchiam questionários de saciedade e apetite. Comparados com pular o café da manhã, os dois tipos de refeição aumentaram a saciedade e diminuíram a fome durante a manhã.
O café da manhã rico em proteínas teve respostas ainda melhores na saciedade, diminuição do apetite e diminuição dos estímulos cerebrais ligados à fome. A pesquisa aponta que um café da manhã rico em proteínas é uma importante estratégia para controlar o apetite e regular o consumo calórico durante o dia.

AH! SE A MODA PEGA! Educação em diabetes


A atividade Dia-a-Dia é dirigida para pessoas com diabetes e grupos de pacientes (Unidade Básica de Saúde, Hospitais, ONGs, empresas, entre outros).
As pessoas interessadas poderão agendar esta atividade após passarem pela Entrevista Inicial na ADJ, onde acontece o primeiro acolhimento. A Entrevista poderá ser marcada pessoalmente ou através do telefone 11 3675-3266 ramal 11.
Os grupos poderão agendar diretamente com Zita, através do fone: 11 3675-3255.
DIA-A-DIA COM DIABETES
Esta atividade é dirigida para pessoas com diabetes tipo 1 e 2 insulinizados e não insulinizados, familiares, cuidadores e profissionais de saúde. Ela acontece às 3ªs e 5ªs com o objetivo de proporcionar ao paciente e/ou familiar um dia ideal com acompanhamento de equipe multidisciplinar: médicas endocrinologistas, enfermeiras, nutricionistas, farmacêutica, professores de atividade física, dentistas e psicólogas. Realizamos vários testes de glicemia no decorrer do dia e fornecemos lanche e almoço elaborado pela nutricionista, Essa atividade é totalmente gratuita.
Dia a Dia com Diabetes para Adultos e Grupos
Objetivo:
Proporcionar ao paciente e/ou familiar um dia ideal com acompanhamento de equipe multidisciplinar: médicas endocrinologistas, enfermeiras, nutricionistas, farmacêutica, professores de atividade física, dentistas e psicólogas.
Ensinar e treinar as práticas para facilitar a compreensão no cuidado pessoal com o diabetes, auto aplicação, manuseio de seringas, cuidados com insulinas e medicação oral.
Neste dia trabalha-se a conscientização da importância do processo de educação em diabetes, estimulando a adesão do participante ao tratamento.
Dia-a-Dia ADJ Kids para crianças de 06 a 11 anos
Objetivo:
Propiciar educação em diabetes por meio de recreação, com material educativo e acompanhamento de equipe multidisciplinar: médicas endocrinologistas pediatra, enfermeiras, nutricionistas, farmacêutica, professores de atividade física, dentistas e psicólogas.
Neste dia trabalha-se a conscientização da importância do processo de educação em diabetes, estimulando a adesão do participante ao tratamento.
Promover atividades lúdicas para as crianças entenderem a importância do tratamento.
Propiciar educação em diabetes aos familiares, cuidadores, acompanhantes e profissionais de saúde (tira dúvidas)
Dia-a-Dia ADJ TEEN para adolescentes de 12 a 17 anos
Objetivo:
Propiciar educação em diabetes por meio de recreação, com práticas esportivas, culturais e recreativas com a finalidade de estimular a adaptação social, visando a integração, segurança e autonomia para o auto cuidado. Acompanhamento de equipe multidisciplinar: médicas endocrinologistas pediatras, enfermeiras, nutricionistas, farmacêutica, professores de atividade física, dentistas e psicólogas.

DIABETES TIPO 2 e PIOGLITAZONA

Um medicamento foi testado em pacientes com fatores de risco elevados para a doença como obesidade e tolerância reduzida à glicose. Investigadores do Pennington Biomedical Research Center, nos Estados Unidos, descobriram que uma pílula tomada diariamente previne o diabetes tipo 2 em mais de 70% dos indivíduos cuja obesidade, etnia e outros marcadores os colocam em maior risco para a doença.
A droga, chamada pioglitazona, é amplamente utilizada como um sensibilizador de insulina em pacientes com diabetes tipo 2. Para o estudo os pesquisadores selecionaram 602 participantes com fatores de risco elevados para o diabetes incluindo a obesidade, histórico familiar e reduzida tolerância à glicose.
Os resultados do estudo mostraram que a pioglitazona, atualmente comercializada como Actos® para o tratamento da diabetes, na verdade, reduz o risco de desenvolver diabetes em 72%. "Nós testamos pioglitazona em indivíduos de risco por dois anos para ver se, em comparação com um placebo, ela iria reduzir a conversão para diabetes. Foi o que aconteceu de fato", disse o co-autor George Bray. "
A redução de 72% é o maior decréscimo na taxa de conversão de pré-diabetes para diabetes já demonstrada através de uma intervenção, seja dieta, exercício ou medicação", complementou o autor sênior Ralph DeFronzo.
A pioglitazona, utilizada como sensibilizador de insulina em pacientes com diabetes tipo 2, foi dada a 303 participantes, com os 299 restantes recebendo placebo. O estudo abrangeu quatro anos, a média de acompanhamento foi de 2,4 anos.
O uso da substância melhorou a pressão arterial diastólica, níveis de colesterol HDL e níveis séricos. Ele também retardou a progressão do espessamento da artéria carótida, uma condição prejudicial associada a doenças cardíacas e derrames.
 "Este estudo representa o objetivo primordial de prevenir o aparecimento de doenças debilitantes crônicas, como diabetes tipo 2", disse o pesquisador Steven Heymsfield.

DIABETES GESTACIONAL: IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

O risco de uma mulher desenvolver diabetes durante a gravidez pode ser identificado até sete anos antes de ela engravidar, com base em medidas de glicemia e peso corporal, um novo estudo afirma.
O estudo, publicado na edição online do Jornal Americano de Obstetrícia e Ginecologia, pesquisou dados de 580 mulheres etnicamente diferentes que participaram de check-up de saúde, no norte da Califórnia, entre 1984 e 1996.
Pesquisadores examinaram os dados destas mulheres que tiveram gravidez subsequente aos exames e compararam com aquelas que desenvolveram diabetes gestacional e com quem não desenvolveu esta condição.
Diabetes gestacional é a intolerância à glicose que tipicamente ocorre no segundo ou terceiro trimestre e causa complicações em muitos dos 7% de casos de gravidez nos Estados Unidos.
O risco de desenvolver a diabetes gestacional cresceu com o número de fatores de risco associados à diabetes e doenças cardíacas presentes antes da gravidez. Estes fatores são elevada taxa de açucar no sangue, hipertensão e excesso de peso.
Alto nível de açucar no sangue e peso corporal estavam associados a um risco 4,6 vêzes maior de desenvolvimento de diabetes gestacional comparado com mulheres com níveis normais de açucar no sangue e peso corporal, encontrou o estudo.
"Nosso estudo indica que o histórico de risco cardio-metabólico da mulher verificado nas visitas médicas, tais como açucar no sangue, elevada pressão sanguínea, colesterol e peso corporal podem auxiliar os clínicos identificarem as mulheres com alto risco, com o objetivo de prevenir ou controlar mais cedo a diabetes gestacional", disse a pesquisadora Monique Hedderson.
Pesquisa anterior mostrou que mulheres que desenvolvem diabetes gestacional estão mais propensas a desenvolver o Diabetes Tipo 2 depois da gravidez.
Os fatores de risco estabelecidos para o desenvolvimento de diabetes gestacional ---idade maternal elevada, obesidade, raça não-branca ou etnicidade, ter dado à luz bebê grande e histórico familiar de diabetes --- estão ausentes em mais de metade das mulheres que desenvolveram esta condição.

PRÉ-ECLÂMPSIA

Um suplemento dietético que contém um aminoácido e vitaminas antioxidantes, administrado a mulheres grávidas com alto risco de pré-eclâmpsia, pode reduzir a ocorrência da condição.
A pré-eclâmpsia é uma condição grave, quando uma pressão sanguínea anormalmente elevada e outros distúrbios surgem durante a gravidez.
Ela afeta cerca de 5% de todas as primeiras gravidezes e é perigosa para a mãe e para a criança.
Acredita-se que a pré-eclâmpsia esteja associada a uma deficiência de L-arginina, um aminoácido que ajuda a manter um fluxo sanguíneo saudável durante a gravidez .
Alguns especialistas também acreditam que as vitaminas antioxidantes podem ajudar a proteger contra a doença.
Suplemento contra a pré-eclâmpsia
Agora, uma equipe de pesquisadores no México e nos Estados Unidos começou a testar a teoria de que uma combinação de L-arginina e antioxidantes poderia impedir o desenvolvimento da pré-eclâmpsia em mulheres com alto risco da doença.
As mulheres grávidas com alto risco de pré-eclâmpsia foram divididas aleatoriamente em três grupos: 228 receberam barras de alimentação diária contendo L-arginina, vitaminas e antioxidantes, 222 receberam barras contendo apenas vitaminas, e 222 receberam placebo (sem L-arginina e sem vitaminas).
Os suplementos começaram a ser administrados na vigésima semana de gravidez, prosseguindo até o parto. A pressão arterial e os níveis de L-arginina foram medidos a cada três a quatro semanas no hospital.
A proporção de mulheres que apresentaram a pré-eclâmpsia foi de 30,2% no grupo placebo, 22,5% no grupo somente vitamina, e de 12,7% no grupo de vitamina mais L-arginina.
Isto significa que as mulheres no grupo da vitamina mais L-arginina tiveram uma probabilidade significativamente menor de desenvolver a pré-eclâmpsia em comparação com o grupo placebo.
Somente com as vitaminas, a ocorrência de pré-eclâmpsia teve uma redução menos significativa.
Prevenção do parto prematuro
A equipe também descobriu que a combinação de L-arginina e vitaminas reduziu significativamente o risco de parto prematuro, em comparação com o placebo.
"Esta intervenção relativamente simples e de baixo custo pode ser valiosa na redução do risco de pré-eclâmpsia e da prematuridade associada à condição," concluem os autores.
No entanto, eles dizem que mais estudos são necessários para determinar se esses resultados podem ser repetidos e identificar se eles são devidos à L-arginina isoladamente ou à combinação de L-arginina, vitaminas e antioxidantes.
O estudo foi publicado no site do British Medical Journal.

COGUMELO DO SOL e CÂNCER DE PRÓSTATA

Um cogumelo conhecido por seus benefícios culinários e medicinais mostrou-se 100 por cento eficaz na supressão do desenvolvimento do tumor de próstata.
Os pesquisadores descobriram que um composto extraído do cogumelo do sol (Yun zhi), o polissacaropeptídeo (PSP), alveja diretamente as células-tronco do câncer de próstata e suprime a formação do tumor.
A pesquisa, realizada em modelos animais, foi realizada na Universidade de Tecnologia de Queensland, na Austrália, e publicada na revista científica PLoS ONE.
Células-tronco do câncer
O Dr. Patrick Ling, coordenador da pesquisa, afirma que os resultados representam um passo importante para o combate à doença que é uma das principais causas de morte entre os homens.
"Os resultados são bastante significativos", disse o Dr. Ling. "O que queríamos era demonstrar, antes de tudo, que esse composto pode parar o desenvolvimento de tumores de próstata.
"No passado, outros inibidores testados em pesquisas mostraram-se até 70 por cento eficazes, mas estamos vendo uma eficácia de 100 por cento na prevenção do tumor com o PSP." diz ele.
As terapias convencionais só são eficazes com relação a determinadas células cancerosas, mas não às células-tronco do câncer, que iniciam e fazem a doença progredir.
Via oral
O pesquisador ressalta que, nos testes feitos até agora, não foi observado nenhum efeito colateral.
Apesar dos cogumelos terem propriedades valiosas para a saúde, o Dr. Ling afirma que não seria possível obter o mesmo benefício em relação ao câncer de próstata simplesmente comendo-os.