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domingo, 22 de maio de 2011

CONTROLE DE HIPERTENSÃO ARTERIAL

ESFIGMOMANÔMETRO
Profissionais da saúde têm debatido, nos últimos anos, se a eficiência da medida IMC (Índice de Massa Corporal) em adolescentes é a mesma do que em adultos, já que o corpo ainda está sofrendo modificações. Uma universidade em Beersheba (Israel) está conduzindo um estudo que mostra o seguinte: mesmo que o  IMC esteja dentro dos padrões, para uma pessoa de 17 anos, há possibilidade de haver problemas de hipertensão mais tarde.
O que a pesquisa quer mostrar é que nem sempre um indicador de peso classificado como “normal” torna a pessoa livre de problemas relacionados. A hipertensão é a maior ameaça. Chamada por alguns médicos de “matador silencioso” – porque a pessoa vive aparentemente bem, mas corre risco não apenas de um ataque cardíaco fulminante, como também de um derrame – a hipertensão pode acontecer em adultos que estão longe da linha da obesidade.
A universidade israelense examinou 23.191 homens e 3.789 mulheres com idade entre 17 e 42 anos. Periodicamente, os participantes da pesquisa eram levados a medir o IMC e a pressão sanguínea. Nesse caso, a partir das observações, foi detectada uma grande diferença entre os sexos.
Para os homens, há uma forte relação entre IMC e pressão sanguínea. Nesse caso, foi analisada a pressão sistólica (a pressão no momento da sístole, que é, grosso modo, quando o sangue recebe o impulso para correr o organismo. O “descanso” entre os impulsos é chamado de diástole), medida em milímetros de mercúrio, mmHg. A taxa normal é entre 90 e 120 mmHg, mas os homens com taxa 110 apresentaram chances muito maiores de progressão da hipertensão em relação àqueles cuja taxa é 100. Apesar disso, estão ambos dentro da taxa normal.
Homens com IMC “peso normal” (entre 18,5 e 24,9) têm a pressão sistólica em 110, na média, o que os coloca no grupo de risco à hipertensão. E os jovens com 17 anos têm pressão mais alta que as mulheres, em geral, além de serem quatro vezes mais propensos à hipertensão na vida adulta.
Quanto às mulheres, somente as realmente obesas (IMC acima de 30) correm real risco de hipertensão. As que foram classificadas como “peso normal” ou “acima do peso” estão praticamente livres desse risco.
A explicação dos médicos para o menor risco do grupo feminino é a presença do estrogênio, hormônio que auxilia não apenas no controle das características sexuais das mulheres, como outras funções vitais, como a manutenção da pressão sanguínea. Dessa maneira, os médicos alertam para a necessidade de se medir a pressão periodicamente, mesmo que você esteja no peso normal. Especialmente se você for um homem. [Science Daily]

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