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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

TABAGISMO e DOAÇÕES DE PULMÕES NO REINO UNIDO




O ministro da Saúde do Reino Unido, Lord Howe,  revelou que 39% dos transplantes de pulmão entre abril de 2009 e 2012 foram feitas com órgãos doados por pessoas "com uma história de tabagismo".
Fonte: Belfast Telegraph - 22 de novembro de 2012
Link: http://bit.ly/TfPyz1

ASH Daily News 23 Nov 2012‏



ORLISTATE e ÁCIDOS GRAXOS


O fármaco orlistate, o mesmo princípio ativo do Xenical ou Alli, indicado no tratamento da obesidade, altera o perfil dos ácidos graxos do organismo humano. A longo prazo, isso pode levar a uma síndrome caracterizada por esta deficiência.
O orlistate diminuiu a absorção dos ácidos graxos.
A substância promoveu ainda alterações no nível de ácidos graxos essenciais (aqueles que o organismo não consegue produzir) e outros metabólitos como o lactato (produzido após a queima de glicose para o fornecimento de energia, sem a presença de O2). Finalmente, foi detectada uma ligeira redução de cálcio no organismo das pacientes investigadas.
O estudo foi realizado por Thiago Inácio Barros Lopes e Anita Jocelyne Marsaioli, na Unicamp.
Ácidos graxos essenciais
Os ácidos graxos essenciais são blocos construtores de lipídios para todas as células do corpo, pois exercem funções como produção de energia, aumento do metabolismo e crescimento muscular, transporte de oxigênio, crescimento normal celular e regulação hormonal, entre outras.
Com sua queda, as pessoas ficam mais sujeitas ao aparecimento de síndromes.
O pesquisador reconhece que a perda de peso com o orlistate é modesta. Em geral, perde-se de três a seis quilos ao ano quando em conjunto com a dieta, o que é muito menos que a expectativa dos pacientes obesos.
Outro gargalo é que os efeitos colaterais, embora não sendo sérios, são no mínimo incômodos, visto que o usuário do medicamento terá que lidar com incontinência e urgência fecais, dificultando a ida ao trabalho ou à escola.
Suplementação de nutrientes
Essa droga age no sistema digestivo impedindo que a gordura consumida seja absorvida pelo organismo e traga ganho de peso. Ela foi descoberta na década de 1990 e bloqueia a absorção de até 30% das gorduras ingeridas por meio da inibição da enzima lipase, responsável pela digestão das gorduras.
"O seu mecanismo de ação, já que não é absorvido sistemicamente e atua só no trato gastrointestinal como inibidor de lipases gástricas, realmente está correto", admite Thiago.
O estudo mostrou que a alteração no perfil lipídico de ácidos graxos, criada pelo orlistate, é similar à que ocorre com a dieta de restrição, onde o nível de gordura diminui.
Apesar disso, Thiago assinala que esse problema pode ser facilmente resolvido com a suplementação de nutrientes e com medidas para conter a diminuição do nível de cálcio.
FONTE: com informações do Jornal da Unicamp - http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=remedio-emagrecer-provocar-sindrome&id=8371&nl=nlds

MÚSCULO ARTIFICIAL

Desenvolvimento de fio de nanotubos de carbono revestidos com parafina foi feito por grupo internacional que contou com a participação de cinco pesquisadores brasileiros (reprodução)

Músculo artificial é 85 vezes mais forte do que o humano

30/11/2012 - Por Elton Alisson
Agência FAPESP – Um grupo internacional de pesquisadores, que inclui cinco brasileiros, desenvolveu um fio dezenas de vezes mais forte do que o músculo humano. Os resultados do trabalho com nanotubos de carbono embebidos em parafina, além de vídeos de demonstração do material, foram publicados pela revista Science.
Similar a um fio de lã, o material é formado por fibras compostas por feixes de nanotubos de carbono – estruturas cilíndricas ocas, como canudos, constituídas por átomos de carbono ocupando vértices de hexágonos, que são leves, condutoras e dezenas de vezes mais resistentes do que o aço.
O material durante contração foi capaz de desenvolver uma potência de 27,9 kW/kg, enquanto o máximo que o músculo humano consegue desenvolver é cerca de 85 vezes menos. Ao ser torcido, o fio forma uma estrutura helicoloidal (de uma hélice) e se contrai por completo a uma velocidade de apenas 25 milionésimos de segundo – o que lhe permite suportar objetos atados com peso cem mil vezes maior do que o dele.
Os pesquisadores observaram que a contração do fio também pode ser induzida por um estímulo térmico, produzido por uma corrente elétrica ou luminosa, em função de o material possuir capacidade de absorver radiação e aumentar sua própria temperatura em níveis mais altos do que os de outros.
Além disso, também constataram que a contração do material poderia ser potencializada ao revesti-lo com parafina de cera, que tem a capacidade de se expandir muito rapidamente quando exposta a uma fonte de calor.
Por meio da combinação das propriedades dos dois materiais, quando o fio é aquecido por meio da exposição a uma lâmpada incandescente ou de uma corrente elétrica, a parafina da cera que o reveste se expande, obrigando o fio se contrair. Já quando se resfria, o material retorna ao estado inicial, provocando o relaxamento do fio, como ocorre com o músculo humano.
“Por causa da expansão e contração da parafina, o fio pode realizar ciclicamente esse movimento de contração e relaxamento que pode ser aplicado para erguer objetos muito mais pesados do que ele”, disse Alexandre Fontes da Fonseca, professor do Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Bauru, e um dos autores do estudo, à Agência FAPESP.
De acordo com os autores da pesquisa, uma das possíveis aplicações tecnológicas do fio de nanotubos de carbono revestidos com parafina de cera estaria no desenvolvimento de tecidos inteligentes, com proteção contra o fogo.
Como o fio tem a capacidade de se contrair instantaneamente só em função do aumento da temperatura, em uma explosão um tecido feito com o material teria a capacidade de fechar os poros rapidamente e impedir a exposição ao fogo.
O material também pode ser utilizado para o desenvolvimento de “músculos artificiais” para o controle de movimentos de próteses externas (exoesqueletos) e robôs, para alavancas mais eficientes para mover objetos além de em cateteres, que podem ser empregados em intervenções minimamente invasivas, como no caso da desobstrução de artérias.
Mas um dos maiores interesses no material é para aplicações militares, em dispositivos que protejam balisticamente soldados, por exemplo. Os dois principais financiadores do estudo nos Estados Unidos foram a Marinha e a Força Aérea norte-americana.
“Esse material, provavelmente, vai gerar dezenas de patentes”, disse Douglas Soares Galvão, professor do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e autor da pesquisa.
Essa não foi a primeira vez que se obteve um fio de nanotubos de carbono. Em um trabalho anterior, realizado pelo próprio grupo, foi desenvolvido um fio que, em vez de ser embebido em parafina de cera, necessita de uma fonte líquida ou eletrolítica para funcionar. Porém, em função disso, as vantagens da leveza dos nanotubos de carbono eram perdidas porque se necessitava de uma fonte muito mais pesada do que o material para utilizá-lo.
“O grande avanço desse novo fio de nanotubos de carbono revestido com parafina é que ele pode operar no ar, sem fonte externa. Só a luz é suficiente para fazer com que ele se contraia”, comparou Galvão.
Galvão mantém há mais de 20 anos colaborações científicas com o grupo de cientistas do NanoTech Institute da Universidade do Texas em Dallas, nos Estados Unidos, onde foi realizada a parte experimental do estudo por um grupo que inclui os brasileiros Márcio Dias Lima e Mônica Jung de Andrade –autores principais do trabalho.
Os outros autores brasileiros do projeto – Leonardo Dantas Machado, que realiza doutorado no IFGW da Unicamp sob orientação de Galvão, com Bolsa da FAPESP, e Fonseca, da Unesp de Bauru, que também realizou suas pesquisas de iniciação científicadoutorado e pós-doutorado com Bolsa da FAPESP – também passaram pelo Instituto de Nanotecnologia da universidade norte-americana.
Contribuição brasileira
Uma das principais contribuições dos pesquisadores sediados no Brasil no estudo foi analisar as propriedades estruturais, mecânicas e o comportamento elástico-mecânico dos fios de nanotubos de carbono.
O trabalho de Fonseca, por exemplo, foi compreender melhor o processo de formação da estrutura helicoloidal das fibras de nanotubos de carbono quando são torcidas.
O objetivo da pesquisa foi aumentar o entendimento sobre as contrações na escala dos nanotubos de carbono individuais do fio. Mas o grupo de cientistas ainda não sabe se os nanotubos de carbono apresentam contração ou expansão térmica negativa.
No caso do grafeno, por exemplo, que consiste de um nanotubo de carbono desenrolado, alguns estudos demonstraram que, quando aquecido até menos de 700 graus, o material encolhe, em vez de se expandir, devido a vibrações dos átomos fora do plano da estrutura. “Ainda há dúvidas se os nanotubos de carbono individuais se contraem ou não e não há uma conclusão definitiva sobre isso”, disse Fonseca.
Por meio de um projeto de pesquisa que iniciou em setembro, com apoio da FAPESP, o pesquisador pretende estudar em nível microscópico o comportamento térmico de contração e expansão de nanotubos de carbono individuais por meio de simulações atomísticas para tentar compreender as propriedades mecânicas e elásticas mais gerais do fio.
O artigo Eletrically, chemically, and photonically powered torsional and tensile actuation of hybrid carbon nanotube yarn muscles(doi: 10.1126/science.1226762), de Márcio Dias Lima e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org

FONTE: http://agencia.fapesp.br/16545
 

AH! SE A MODA PEGA! MULTA POR JOGAR BITUCA DE CIGARRO NA RUA!


OLDHAM - Grande Manchester: R $ 1100,00 de multa por sujar a cidade
Jogar uma bituca de cigarro no centro da cidade de Oldham, na Grande Manchester, Inglaterra,  custou a uma mulher £ 330 esta semana (aproximadamente R$1.100,00).
Lynette Shaw, de Sholver, não pagou uma multa de £ 80 que ela recebeu em 15 de junho depois que uma funcionária do departamento de Saúde Ambiental observou-a jogando uma ponta de cigarro no centro de Oldham, cidade com mais de 100 mil habitantes. 
Por deixar de pagar esta multa,  o Conselho de Oldham iniciou um processo judicial contra esta mulher de  35 anos de idade e, em 22 de novembro, o valor da multa inicial foi ampliado  em £ 80 ao lado de um adicional de £ 250 em custos.
A multa inicial teria sido reduzida para £ 50 se ela tivesse sido paga no prazo de 10 dias.
Fonte:  Mancunian Matters - 29 de novembro de 2012
Link: http://bit.ly/TvJMZB

ASH Daily News - 30 Nov 2012‏


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

CORDEL: MADAME PIDONA! TUDO DE BOM!

SERÁ ESTA A "PIDONA"?
(fonte: blogdailha.org)

MADAME PIDONA
(Miguezim de Princeza)
I
Que madame mais pidona:
Pedia sapato e bebida,
Brinco, anel e trancilim,
Colírio e furosemida,
Pedia até cirurgia
Pra enfeitar a “perseguida”.

II
No dia que ia almoçar
No rodízio de espeto,
Comia picanha, javali,
Coelho, sushi e galeto,
Depois indicava o besta
Para pagar o boleto.

III
Chefiando o gabinete
Da ilustre presidente,
Madame não se cansava
De tanto pedir presente
E, quando via um pacote,
Ela arreganhava os dentes.

IV
No Air Force Fifty One,
Pra cima e pra baixo andava,
Curruchiando com os homens
A quem demais agradava,
Enchia a bolsa de tudo
E ninguém a revistava.

V
O segredo de agradar
Tanto senhor afamado
É que ela todo ano
Reunia o apurado
Para cuidar de um lugar
Por demais apreciado.

VI
Depois de tudo cuidado,
Botava pra derreter,
Fazia o maior salseiro
Na hora do vamos-ver,
Inda pedia ao freguês
Para dar o parecer.

VII
Tinha parecer de cem,
De trezentos e de 1 milhão.
Quando ela estava inspirada,
Deitava touro no chão
E elogiava o besta:
“Cabra do parecerzão!”

VIII
De tanto queimar em brasa,
Formaram uma comissão
Para diminuir um pouco
Toda aquela comichão:
Chamaram um homem das águas,
Outro da aviação.

IX
Para completar o time
Do ar, da água e do chão
E o parecer completo
Render uma boa comissão,
Chamaram um advogado
Que já tinha parte com o cão.

X
Madame era tão pidona
Que chegou a encomendar
A Miguezim de Princesa
Um verso a lhe elogiar,
Mas o poeta, cabreiro,
Respondeu-lhe bem ligeiro:
“Deus me livre de ir lá!”.

FONTE: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/

TABAGISMO: EMPRESAS DIVULGARÃO QUE SEMPRE FORAM MENTIROSAS!



EUA: empresas de tabaco são obrigadas, por decisão judicial, 
a admitir que  mentiram sobre o perigo de fumar.
Uma juíza federal dos EUA decidiu que grandes empresas de tabaco, que passaram décadas negando  os perigos do tabaco e mentiram para o público dos EUA sobre tal fato, devem gastar seu próprio dinheiro em uma campanha publicitária admitindo que eles mentiram.
A decisão estabelece o que pode ser a mais severa sanção, que saiu de um caso histórico que o departamento de justiça trouxe em 1999 acusando as empresas de tabaco de extorsão.
A juíza americana Gladys Kessler decidiu que a nova campanha publicitária será um contrapeso apropriado pela "decepção passada" das empresas, que remonta pelo menos a 1964.
Os anúncios serão publicados em diversos meios por até dois anos.
Os acusados ​​incluem a Philip Morris, Reynolds American Inc, RJ Reynolds Tobacco Co., e Lorrillard Tobacco Co.
Fonte: The Guardian, 28 de novembro de 2012
Link: http://bit.ly/TnteTZ
ASH Daily News -29 Nov 2012‏

TABAGISMO: ESCOLHA ou PROBLEMA?

PAULA JOHNS

Tabagismo: uma escolha individual ou um problema de saúde pública?
Você ainda fuma e continua bem de saúde? Então, parabéns! Está sobrevivendo a uma batalha feroz. Mas não se engane: sua sorte pode não durar muito. Por ano, no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de seis milhões de pessoas são vitimadas pelo tabagismo. O hábito de fumar, de uma forma ou de outra, geralmente acaba por vencer quem insiste em se manter nesta trincheira. Se pudéssemos reunir todas as vítimas num único lugar, seria como se a população inteira de uma megametrópole como o Rio de Janeiro sumisse do mapa a cada ano, vencida pelo tabagismo. No Brasil, anualmente, são 130 mil casos, o equivalente a um Maracanã daqueles abarrotados de gente, como nos bons tempos de Fla-Flus com casa cheia.
Os dados, sem dúvida, apontam para uma guerra inglória. No século XX, foram aproximadamente 100 milhões de vítimas do tabagismo, e as estimativas para o XXI, caso as tendências atuais se mantenham, é de um bilhão de mortes. Nem todas as guerras do século XX, somadas, tiraram tantas vidas. Para a comunidade global de saúde pública, o uso do tabaco é considerado uma pandemia – uma epidemia que se espalha por todo o planeta. Porém, com o volume de informações que recebemos hoje, cabe a pergunta: o tabagismo é uma escolha individual ou um problema de saúde pública?
Há quem defenda a liberdade de escolha e considere as campanhas antitabagistas exageradas. Porém, são inquestionáveis os males trazidos pela indústria do tabaco desde que ela surgiu, há menos de cem anos. A partir da expansão de um negócio muito lucrativo, que vende uma droga barata de produzir e com a alta capacidade de deixar o usuário rapidamente dependente. Outro fator determinante foram os investimentos pesados em publicidade: durante décadas, o tabaco foi exaustivamente promovido como passaporte para beleza, felicidade, sucesso e glamour. Portanto, o tema vai muito além da escolha individual. Apenas este triângulo – droga barata, rápida dependência e muita publicidade – parece o suficiente para abandonarmos a ideia de escolha individual.
Mas há ainda outro dado da OMS, que chama atenção para a questão de o tabagismo ser ou não uma escolha consciente: 90% dos fumantes começam a fumar antes dos 19 anos. Nessa idade, quase ninguém costuma colocar na balança os prós e contras desta opção para depois tomar a “decisão inteligente”, como diziam as propagandas de cigarros. Finalmente, embora inegavelmente prazeroso para quem fuma, será que é possível falar em liberdade de escolha quando se trata de uma droga com altíssimo poder de causar dependência química, física e emocional? É comum ouvir os fumantes dizerem que se sentem perseguidos ou marginalizados em função das leis antifumo. No entanto, as medidas regulatórias visam colocar limites na indústria do tabaco e não nos fumantes.
Seja o fumo decisão consciente ou não, a boa notícia é que há luz no fim do túnel. Todos têm direito a ajuda para parar de fumar.  E graças ao conjunto de medidas que vem sendo adotadas pelo Brasil nos últimos anos, foi possível reduzir o consumo de cigarros de 38% em 1989 para 17% em 2008. Mesmo assim, ainda são 25 milhões de fumantes no país, e uma parcela significativa destes gostaria de parar de fumar, mas não consegue.
O fato é que, para os cofres públicos, oferecer tratamento ao fumante é muito mais barato do que tratar as doenças causadas pelo fumo. Segundo pesquisa da Fiocruz, o Brasil gasta aproximadamente R$ 21 bilhões por ano apenas com os custos diretos com o tratamento de doenças causadas pelo fumo. Isso corresponde a aproximadamente um terço do orçamento do Ministério da Saúde (MS), dados de 2011. Por esse motivo, o INCA, órgão do MS responsável pelo Programa Nacional de Tabagismo, tem trabalhado ativamente para melhorar a capacidade de atendimento aos fumantes.
Se você acha que chegou a hora de desativar a bomba-relógio acionada, muitas vezes, lá na adolescência, informe-se. Há cada vez mais caminhos para sanarmos esse problema de saúde pública. Nunca é demais lembrar: o tabagismo é diretamente responsável por 30% dos casos de câncer, 90% dos de câncer de pulmão, 25% das doenças coronarianas, 85% dos casos de doença pulmonar obstrutiva crônica e 25% das mortes por doença cerebrovascular.
FONTE: Rede ACT - Revista do SESC - Out/novembro/2012
Texto de Paula Johns, Socióloga - Diretora da ACT – Aliança de Controle do Tabagismo 
Olho: “O tabagismo é uma epidemia de saúde que surgiu na sociedade há menos de cem anos por causa da expansão de um negócio muito lucrativo. O de vender uma droga barata de produzir e que deixa o usuário dependente muito rapidamente”

PAULA JOHNS
Diretora Executiva
(21) 2255-0520, 7864-3971

JORNALISTA PREMIADA: JOHANNA NUBLAT


JORNALISTA JOHANNA NUBLAT

DE BRASÍLIA - A Folha foi agraciada com o primeiro lugar na categoria reportagem de mídia impressa da edição 2012 do prêmio "Vital Aire Vital", da Fundação Interamericana do Coração.
A reportagem "Projetos na Câmara podem pôr fim à proibição de fumo com sabor", da jornalista Johanna Nublat, da Sucursal de Brasília do jornal, foi a escolhida.
O texto, publicado em 12 de maio, mostrava a ação do lobby tabagista no Congresso Federal contra as regras que restringiram o fumo com aditivos de sabor.
O "Vital Aire Vital" é um prêmio voltado a reportagens produzidas na América Latina e no Caribe com foco na epidemia do tabagismo.
Como tema, a sétima edição do concurso abarcou reportagens sobre a interferência da indústria do cigarro na implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, acordo internacional ratificado pelo Brasil em 2005.  Ela obriga os países signatários a adotar ações como o completo banimento de propaganda de cigarros.
FONTE: REDE ACT - A reportagem vencedora está disponível em nosso site da ACT, no link http://actbr.org.br/comunicacao/noticias-conteudo.asp?cod=2174


TABAGISMO, ANTICONCEPCIONAL e TROMBOSE



Anticoncepcional associado ao cigarro aumenta risco de trombose em mulheres.

Levantamento realizado no ambulatório de trombofilia do Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo (antigo Hospital Brigadeiro), unidade da Secretaria de Estado da Saúde na capital paulista, mostra que o uso de pílula anticoncepcional, associado ao tabagismo, pode elevar expressivamente as chances das mulheres desenvolverem trombose.
O estudo foi elaborado com base nos atendimentos ambulatoriais de 2011. No total, 400 mulheres entre 20 e 45 anos com trombose venosa foram acompanhadas, das quais 180 (45%) fumavam e também usavam o método contraceptivo.
As pacientes que não faziam uso de nenhuma destas substâncias corresponderam a 23 mulheres, ou 6%, aproximadamente. As demais 197 usuárias que desenvolveram o problema apresentavam, ainda, outros fatores de risco, mas também já tiveram contato com o fumo e a pílula anticoncepcional em algum momento.
A trombose venosa profunda ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo em uma veia do interior de nosso corpo, dentro dos músculos das pernas, por exemplo.
A médica hematologista Denise Zahr explica que é como se o sangue formasse uma ‘rolha’ no vaso sanguíneo e não deixasse o sangue circular.
Os hormônios dos anticoncepcionais, como o estrógeno e a progesterona, alteram a circulação e aumentam os fatores de coagulação do sangue. Por isso as chances de desenvolvimento de coágulos nestas veias profundas são maiores.
De maneira geral, o problema pode estar associado a alterações genéticas, mas é relacionado, principalmente, as dislipidemias (hipertensão arterial e colesterol) e fatores de risco como a obesidade, o sedentarismo e o tabagismo.
Zahr explica que este efeito colateral da pílula é informado na bula do medicamento, mas nem sempre as mulheres são bem orientadas pelos especialistas. A combinação do uso do anticoncepcional com o cigarro, ou mesmo a um dos fatores de risco para trombose funciona como uma bomba para o organismo. É extremamente importante que o médico conheça bem a história de sua paciente antes de receitar qualquer tipo de medicação, além de acompanhar de perto o tratamento.
Somente especialistas podem indicar o melhor método de prevenção para cada mulher, conforme sua idade, histórico familiar e condição financeira. Além da pílula, existem outros contraceptivos como o dispositivo intrauterino (DIU). O preservativo ainda impede o contato com as doenças sexualmente transmissíveis.
A especialista indica realizar caminhadas e exercícios físicos regularmente, consumir uma dieta equilibrada, evitar a automedicação e abandonar o cigarro, pois são maneiras seguras de evitar a trombose.
FONTE: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/11/29/anticoncepcional-associado-ao-cigarro-aumenta-risco-de-trombose-em-mulheres.htm

NO PAÍS DO MENSALÃO: PESQUISA INTERNACIONAL DESMENTE O "CARA"!


Pesquisa internacional sobre educação mostra que Lula mentiu sobre Fernando Haddad

Perna curta – Sumido da cena política por causa do “Escândalo de Rosemary”, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, não faz muito tempo, disse em São Paulo queFernando Haddad fora o melhor ministro da Educação da história brasileira. Nove entre dez paulistanos sabiam que se tratava de mais uma mentira de Lula para enganar o eleitorado e fazer do seu pupilo o prefeito da maior cidade brasileira.

Que Lula mente de forma contumaz e não se avexa todos sabem, mas algumas das mentiras da nossa reencarnação de Messias têm perna curtíssima. E nem por isso Lula deixa de mentir, pois trata-se de doença incurável.
Uma pesquisa encomendada à consultoria britânica EIU (Economist Intelligence Unit), pela Pearson, fabricante sistemas de aprendizado e que vende seus produtos a vários países, apontou que o Brasil ficou em penúltimo lugar em um ranking global de educação que comparou 40 países, levando em conta notas de testes e qualidade de professores, entre outros quesitos.
Em primeiro lugar ficou a Finlândia, seguida pela Coreia do Sul e Hong Kong.
De acordo com os resultados, os 40 países pesquisados foram divididos em cinco grandes grupos. Ao lado do Brasil, nos últimos seis anos teve o melhor ministro da Educação, outras seis nações foram incluídas na lista dos piores sistemas de educação do planeta: Turquia, Argentina, Colômbia, Tailândia, México e Indonésia, país do sudeste asiático que figura na última posição. Em outras palavras, atrás do Brasil do messiânico Lula somente a Indonésia.
Os resultados foram compilados a partir de notas de testes efetuados por estudantes desses países entre 2006 e 2010. Ou seja, no período em que Lula era presidente da República e Fernando Haddad responsável pela pasta da Educação. Um dos critérios que também foram empregados na pesquisa é a quantidade de alunos que ingressam na universidade.
Na opinião de Michael Barber, consultor-chefe da Pearson, as nações que figuram no topo da lista valorizam seus professores e colocam em prática uma cultura de boa educação.
Barber esclareceu que no passado muitos países temiam os rankings internacionais de comparação e que alguns líderes se preocupavam mais com o impacto negativo dos resultados das pesquisas na imprensa, deixando de lado a oportunidade de introduzir novas políticas educacionais a partir dos resultados.
“A Alemanha, por exemplo, se viu muito mais abaixo nos primeiros rankings Pisa [sistema de avaliação europeu] do que esperava. O resultado foi um profundo debate nacional sobre o sistema educacional, sérias análises das falhas e aí políticas novas em resposta aos desafios que foram identificados. Uma década depois, o progresso da Alemanha rumo ao topo dos rankings é visível para todos”, afirmou Michael Barber.
No ranking da EIU-Person, por exemplo, os alemães figuram em 15º lugar. Em comparação, a Grã-Bretanha fica em 6º, seguida da Holanda, Nova Zelândia, Suíça, Canadá, Irlanda, Dinamarca, Austrália e Polônia.
Mesmo assim, os paulistanos terão de aturar, nos próximos quatro anos, o melhor ministro da Educação no comando da quarta maior cidade do planeta.
FONTE: http://ucho.info/pesquisa-internacional-sobre-qualidade-de-educacao-mostra-que-lula-mentiu-sobre-fernando-haddad

NO PAÍS DO MENSALÃO: OPERAÇÃO PORTO SEGURO e verdades!













FONTE: http://www.sponholz.arq.br/

NO PAÍS DO MENSALÃO: QUEM ESTÁ SUMIDO?

PROPOSTA DE ESTÁTUA PARA O LULALATO
FONTE: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/proposta-de-estatua-para-o-lulalato/attachment/monkeys-statue/

EXERCÍCIOS FÍSICOS e ESTATINA


Estatina associada a exercícios físicos reduz em até 70% o risco de mortalidade.

Segundo novo estudo, medicamento sozinho também diminui essas chances, mas a combinação dos dois hábitos surte efeitos melhores em pessoas com colesterol alto.

Estatina: Estudo associa medicamento para colesterol a um menor risco de morte por câncer
Estatina: Aliar medicamento à atividade física melhora os efeitos positivos do tratamento (Thinkstock)
Um novo estudo americano concluiu que aliar o uso de estatina, medicamento que controla os níveis de colesterol no sangue, à prática regular de atividade física pode reduzir em até 70% o risco de morte em um período de dez anos entre pessoas com colesterol alto. A pesquisa mostrou que cada um desses dois hábitos, se seguidos individualmente, também surte esse benefício, mas que o efeito positivo é muito maior se eles forem combinados. Os resultados foram publicados nesta quarta-feira na revista médica The Lancet.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Interactive effects of fitness and statin treatment on mortality risk in veterans with dyslipidaemia: a cohort study
Onde foi divulgada: revista The Lancet

Quem fez: Peter F Kokkinos, Charles Faselis, Demosthenes Panagiotakos e Michael Doumas
Instituição: Centro Médico Veterans Affairs, Universidade Georgetown, Universidade George Washington e Universidade Stanford, todas nos Estados Unidos 
Dados de amostragem: 10.043 pessoas com idade media de 59 anos e com colesterol alto

Resultado: Aliar o uso de estatina à prática de atividades físicas é melhor do que seguir algum desses hábitos individualmente para reduzir o risco de morte em 10 anos entre pessoas com colesterol alto.
Participaram do estudo 10.043 pessoas com uma idade média de 59 anos que tinham problemas de colesterol alto. Elas foram acompanhadas ao longo de dez anos. Nesse período, 2.318 indivíduos morreram, uma taxa de 22 mortes por 1.000 pessoas ao ano.
Segundo a pesquisa, a taxa de mortalidade entre os participantes que usaram a estatina foi 35% menor do que a daqueles que não faziam uso do medicamento. Além disso, quanto melhor era o condicionamento físico de um indivíduo, menor sua chance de morrer em um período de dez anos. De acordo com os resultados, participantes que tomavam estatina e que tinham melhor condicionamento físico tiveram um risco até 70% menor do que aqueles com pior condicionamento, mas que também faziam uso do medicamento.
De acordo com Peter Kokkinos, coordenador do estudo, a melhora do condicionamento físico pode ser obtida com atividades de carga moderada, como com 30 minutos de caminhada rápida ao dia, por exemplo. Além disso, ele afirma que os exercícios, por serem tão benéficos quanto as estatinas para a redução do risco de morte, são opções ideais a pacientes que não podem fazer uso do medicamento devido aos seus efeitos colaterais. 
O coordenador da pesquisa, porém, reforça que a mensagem do estudo não é incentivar as pessoas a deixarem de fazer uso de estatinas. O remédio, ele explica, é essencial para reduzir eventos cardiovasculares, efeito que foi comprovado por uma série de trabalhos. Segundo Kokkinos, o que seus resultados reforçam é a importância da prática regular de atividades físicas e a eficácia da estatina.
Discussão — A estatina já foi associada por diversos estudos a uma série de benefícios, entre eles a redução do crescimento da próstata — quadro que pode indicar presença de um tumor e de outros problemas benignos — em homens com predisposição à doença e a diminuição do risco de pancreatite, um processo inflamatório que ocorre no pâncreas. Uma pesquisa recente também mostrou que a droga é capaz de reduzir as chances de morte por câncer em até 15%.
Porém, nem todas as pesquisas apontaram para efeitos positivos do medicamento, e alguns trabalhos revelaram que a droga pode elevar as chances de um indivíduo desenvolver diabetes. Ainda assim, um artigo divulgado em agosto também pela revista The Lancet considerou que os benefícios do remédio à saúde cardiovascular compensam o risco dos efeitos negativos.
FONTE: 

PROCALCITONINA (PCT) e FEBRE EM BEBÊS



O nível de procalcitonina é melhor do que a proteína C reativa (PCR) e a contagem de células brancas (leucócitos) do sangue para prever infecção bacteriana em bebês, com menos de três meses, em bom estado geral. A pesquisa foi publicada pelo Journal Watch Pediatrics and Adolescent Medicine.
A diferenciação entre infecção bacteriana grave e doença viral de menor gravidade em lactentes febris é muitas vezes difícil. Até o momento, nenhum teste de laboratório ou a combinação de testes mostrou ser bastante sensível e específico para a identificação de crianças jovens com infecções que necessitam de internação e tratamento com antibióticos.
Pesquisadores conduziram um estudo avaliando o valor diagnóstico dos níveis de procalcitonina em 1.112 bebês, em bom estado geral, com idade menor que três meses, que apresentavam febre sem uma causa determinada em serviços de emergência de sete hospitais espanhois e italianos, durante um período de três anos.
Os bebês foram submetidos a exames de urina de rotina, sangue e cultura de urina, medição do número de glóbulos brancos no sangue, da proteína C-reativa e de procalcitonina. Punção lombar e cultura de fezes foram obtidas conforme indicação médica. No geral, 289 crianças (26%) foram diagnosticadas com infecções bacterianas graves: 264 tiveram infecção do trato urinário (ITU), apenas duas tiveram gastroenterite bacteriana e 23 tiveram infecções bacterianas invasivas (22 tiveram bacteremia com ou sem ITU e uma teve meningite). 
Embora este estudo tenha sido retrospectivo, os resultados sugerem que a avaliação dos níveis de procalcitonina seja o exame de sangue mais útil para identificar uma doença bacteriana invasiva em crianças.
Este exame ainda não está disponível em todos os laboratórios.
 NEWS.MED.BR, 2012. Procalcitonina é melhor do que a PCR e contagem de leucócitos para prever infecção bacteriana em bebês febris, com menos de três meses, publicado pelo Journal Watch Pediatrics and Adolescent Medicine. Disponível em: . Acesso em: 29 nov. 2012.

CÂNCER DE COLO DE ÚTERO: VIA/CRYO


O câncer cervical (ou de colo de útero) mata uma indiana a cada 7 minutos. Essa taxa altíssima é resultado dos limitados serviços médicos e do estigma social ligado ao câncer na Índia, que impede as mulheres de procurarem ajuda. Em 2010, 34 mil mulheres morreram vítimas do câncer do colo do útero, a maioria em áreas rurais.
Agora, as mulheres terão auxílio para combater o problema: um procedimento extremamente simples, rápido e barato que envolve celulares, vinagre e nitrogênio líquido.
A professora Lyndal Trevena, da Escola de Saúde Pública na Universidade de Sydney (Austrália), lançou um programa simples, mas eficaz, para combater o câncer do colo do útero na Índia.
Com ajuda do governo indiano, que irá fornecer telefones celulares para as famílias mais pobres da Índia, mulheres analfabetas serão capazes de telefonar para uma rede de auxílio contra o câncer e ter suas perguntas respondidas.
Lyndal também trabalhou em parceria com a Universidade Médica Cristã em Vellore (Índia), a Faculdade Médica de Weill Cornell (EUA), e a instituição Cancer Council Australia para implementar uma forma simples dos médicos rastrearem cânceres cervicais com baixa tecnologia, usando vinagre e nitrogênio líquido.
O vinagre é “escovado” no colo do útero de uma mulher e faz com que manchas pré-cancerosas fiquem brancas. Depois, nitrogênio líquido é aplicado e congela qualquer anormalidade. Essa técnica simples reduz o risco de câncer em 25 até 40%. O procedimento, conhecido como VIA/cryo, foi desenvolvido por especialistas na década de 1990, mas aprovado apenas em 2010 pela Organização Mundial de Saúde.
“Meu trabalho é fazer a ponte entre a pesquisa e a prática clínica, para me certificar de que isso faz diferença na vida das pessoas”, diz a professora Lyndal, que trabalhou como médica por 25 anos. Em todo o mundo, mais de 250 mil mulheres morrem por câncer cervical, a maioria em países de baixa e média renda. [MedicalXpress/The Times of India/Onco]
FONTE: Stephanie d'Ornelas - http://hypescience.com/vinagre-nitrogenio-liquido-e-celulares-sao-armas-contra-o-cancer-cervical-na-india/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29

REFRIGERANTES e CÂNCER DE PRÓSTATA



Já citamos várias razões para largar o refrigerante aqui: eles podem prejudicar o esperma, causar problemas muscularesengordamcausam envelhecimento precoce, aumenta o risco de câncer de pâncreas e, além de tudo, viciam. Agora você tem mais um motivo para trocar a Coca-Cola pelo suco natural. Um novo estudo sueco sugere que homens que tomam um refrigerante por dia (330 ml, pouco menos do que uma lata) podem aumentar em 40% o risco de desenvolver formas graves de câncer de próstata.
Pesquisadores da Universidade de Lund (Suécia) examinaram minunciosamente a dieta de mais de 8 mil homens entre 45 e 73 anos por 15 anos, em média. “Entre os homens que consomem uma grande quantidade de refrigerantes ou outras bebidas com adição de açúcar, constatamos um risco de câncer de próstata aproximadamente 40% maior”, disse uma das autoras do estudo, Isabel Drake.
A partir da análise da dieta masculina, os pesquisadores suecos também descobriram que uma dieta rica em carboidratos, com arroz e massas, aumentou em 31% o risco de contrair formas mais leves de câncer de próstata – que muitas vezes não exigem tratamento. Comer muito açúcar no café da manhã (como cereais açucarados) aumentou esse índice para 38%.
Estudos anteriores já haviam demonstrado que imigrantes chineses e japoneses que viviam nos Estados Unidos, o maior consumidor de refrigerantes do mundo, desenvolviam câncer de próstata com mais frequência do que os compatriotas que permaneceram em seu país.
As mulheres também têm muitos motivos para parar de tomar refrigerante. Além de todos os problemas citados acima, o consumo da bebida aumenta em 80% o risco de acidente vascular cerebral em mulheres.[DailyMailFoto]
FONTE: Stephanie d'Ornelas - http://hypescience.com/um-refrigerante-por-dia-aumenta-em-40-seu-risco-de-cancer-de-prostata/

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

AZEITE: benefícios


Azeite faz bem ao paladar e à saúde; saiba escolher o melhor produto

Yara Guerchenzon
Do UOL, em São Paulo
  • Rodrigo Marcondes/ Folha Imagem
    Além do já comprovado efeito positivo para o coração, o azeite ainda tem o poder de adiar o envelhecimento Além do já comprovado efeito positivo para o coração, o azeite ainda tem o poder de adiar o envelhecimento
    Imprescindível na salada e delicioso no macarrão, um bom azeite de oliva torna qualquer prato muito mais saboroso. Mas a estrela das receitas mediterrâneas vai muito além de um precioso tempero, já que especialistas garantem sua ação benéfica para o organismo - o alimento ajuda a prevenir especialmente as doenças cardiovasculares.

Segundo o médico cardiologista Maurício Jordão, do Hospital Samaritano de São Paulo, o azeite é praticamente isento de gordura saturada – aquela que é maléfica para o coração por aumentar os níveis do LDL, que é o “colesterol ruim”. Por outro lado, ele é fonte de gordura monoinsaturada que, por sua vez, diminui o LDL e aumenta o HDL –  chamado de “colesterol bom”.
As variedades de azeite virgem e extravirgem – os mais puros – também apresentam altas concentrações de vitamina E, betacaroteno e polifenóis. E, de acordo com  Jordão, é justamente essa associação de compostos que parece ser a responsável pela ação antioxidante e anti-inflamatória do azeite.

A nutricionista Juliana Ruas Dal’Mas, do Hospital Sírio Libanês, de São Paulo, reforça: “O azeite é rico em poliferóis, que previnem oxidações biológicas, reduzindo a formação de radicais livres. Estes, por sua vez, são muito nocivos à saúde, pois são responsáveis pelo envelhecimento e por doenças degenerativas”. Ela ainda destaca mais benefícios: “Ajuda na absorção das vitaminas lipossolúveis e na função imunológica”.

Claro que não podemos deixar os cuidados com o coração só por conta das refeições regadas a um bom azeite.  “A medida mais efetiva para elevar os níveis de HDL, o colesterol bom, ainda é a prática regular de exercícios físicos aeróbicos”, lembra Jordão.
A melhor escolha
A chef e especialista em azeites Alessandra Abud, do Gaeta Masseria, de São Paulo, também ressalta os seus benefícios para a saúde: “Além do já comprovado efeito positivo para o coração, ele ainda tem o poder de retardar o envelhecimento. E mais: há quem diga que reduz os níveis de obesidade”.  Mas há uma dose diária recomendada: “Use duas colheres de sopa diariamente em suas refeições. Essa é a quantidade indicada pelos especialistas, em geral, e é também o ideal para aromatizar pratos e saladas ao longo de um dia”, ensina Abud.
Dal’Mas concorda que esta é a porção diária adequada e, como nutricionista, faz questão de comentar sobre os cuidados com a ingestão: “O azeite é bem-vindo nas refeições, faz bem à saúde e, de fato, está no ranking de alimentos essenciais ao cardápio de quem quer ter uma vida mais saudável. Porém, é preciso controlar o consumo, já que também é calórico. Trata-se de um óleo e possui muitas calorias, como qualquer outro. E o exagero nunca é bom, mesmo no caso de alimentos saudáveis. Assim, mais do que duas colheres de sopa ao dia pode resultar em alguns quilinhos a mais”, alerta.
Particularmente, a chef paulistana prefere o azeite extravirgem frutado intenso. “Nas saladas, nos preparos dos pratos e também na hora de servir, é sempre indicado colocar um fio de azeite, o suficiente para conferir sabor e aroma deliciosos”.
Na hora da escolha, no entanto, a dona da Gaeta Masseria lembra que cada azeite possui seu grau de acidez e é preciso observar essa informação no rótulo das embalagens. “O extravirgem, por exemplo, não pode passar de 0,8% de acidez”. Então, quanto menor o grau, melhor o produto. Hoje em dia já é bem fácil encontrar nas prateleiras dos supermercados azeites de excelente qualidade, a preços competitivos e com grau 0,3% de acidez.
“A origem do azeite também pode ser observada, a fim de garantir a melhor qualidade”, explica a chef. “O melhor é adquirir azeites com a denominação de origem protegida (DOP), uma certificação que assegura que o produto é feito sob supervisão e regras definidas para colheita e produção”, orienta.
FONTE - PARA A REPORTAGEM COMPLETA -