O ovo é um bom alimento, mas seu consumo não é indicado para algumas pessoas.
Já foi considerado responsável pelo aumento do colesterol, da saborosa gema
presente nos doces. Por enquanto, a gema está inocentada.
Resta agora a alergia provocada pela albumina, a proteína da clara do ovo.
Para evitar essa alergia, até há pouco, a recomendação era evitar o ovo, que
está presente em alimentos como pães, doces e sorvetes.
Na reunião anual do Colégio Americano de Alergia, Asma e Imunologia, que se
desenvolve atualmente na Califórnia (EUA), o médico Rushani Saltzman mostrou que
55% das crianças alérgicas podem tolerar ovos, com a técnica de
dessensibilização por ele proposta (cozimento por 30 minutos e consumo de só 2/5
do ovo por um longo período).
A dessensibilização lenta de alérgicos já vem
sendo usada com sucesso.
Desde 2009, é empregada no Hospital Gregorio Marañón, de Madrí. A médica
Elena Alonso obteve 75% de cura de crianças, após cinco anos de tratamento.
Outra forma eficiente é a imunoterapia oral sugerida por A. Wesley Burks, em
estudo no "New England Journal of Medicine" deste ano.
Usando albumina em pó, reconstituída com água, após 22 meses, 75% das
crianças foram dessensibilizadas.
Esses tratamentos exigem cuidados. Crianças -e mesmo adultos sensíveis- podem
apresentar severa reação ao ovo, com risco de vida, mesmo em pequenas porções.
FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/julioabramczyk/1183392-alergia-ao-ovo.shtml
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