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quinta-feira, 16 de abril de 2015

ATIVIDADE FÍSICA DE ALTA INTENSIDADE e CARDIOPATAS

Exercício de alta intensidade faz bem a pacientes com problemas cardíacos, diz estudo
Resultado da pesquisa brasileira contradiz norma atual, que recomenda prática de atividade física moderada a cardiopatas

15/04/2015 às 16:39 - Atualizado em 16/04/2015 às 11:06

O estudo mostrou que pacientes com doença arterial coronariana que realizam treino de alta intensidade têm eficiência cardiorrespiratória superior àqueles que realizam atividade física moderada(Thinkstock/VEJA)

Um estudo brasileiro mostrou que fazer treinamento intervalado de alta intensidade pode melhorar a eficiência cardiovascular e respiratória em pacientes com problemas cardíacos. Os resultados foram apresentados nesta quarta-feira, durante o 32.º Congresso de Cardiologia da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj).

Participaram do estudo 71 pacientes com doença arterial coronariana que foram divididos em três grupos: aqueles que realizaram exercício moderado durante 16 semanas, um grupo que não realizou exercício físico no mesmo período e um terceiro, que praticou atividade física de alta intensidade. A pesquisa foi realizada pelo Programa Total Care da Amil Rio de Janeiro, em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Os voluntários que realizaram o treino de alta intensidade passaram a ter uma eficiência cardiorrespiratória melhor do que o grupo que praticou atividade moderada. Por sua vez, os participantes que não fizeram nenhuma atividade física sofreram uma queda no rendimento cardíaco e respiratório.

Gustavo Cardozo, educador físico e um dos autores do estudo, afirma que essa é uma novidade e contradiz as recomendações existentes atualmente. "Pacientes cardiopatas são orientados a não realizar atividade física ou praticá-la de forma moderada, para não sobrecarregar o coração", diz. "Contrariando essa norma, o estudo mostrou que o treinamento intervalado de alta intensidade pode aumentar a eficiência cardiovascular e respiratória, melhorando a qualidade de vida destas pessoas."

Cardozo ressalta que indivíduos com cardiopatias precisam passar por uma avaliação clínica e física antes de iniciar qualquer atividade física. "Eles também devem treinar com a supervisão de um educador físico para ministrar a intensidade dos esforços", afirma.

FONTE PARA A REPORTAGEM COMPLETA: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/exercicio-de-alta-intensidade-faz-bem-a-pacientes-com-problemas-cardiacos-diz-estudo

quarta-feira, 15 de abril de 2015

DIABETES GESTACIONAL e AUTISMO

Diabetes gestacional pode aumentar o risco de autismo no bebê, diz estudo
Crianças cujas mães tiveram a doença na 26ª semana de gravidez apresentaram um risco 42% maior de desenvolver o distúrbio
Além de aumentar os riscos de a criança desenvolver autismo, a diabetes gestacional pode levar a outros problemas de saúde para a mãe, como maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 e maior probabilidade de dar à luz a um bebê grande (Thinkstock/VEJA)

Um estudo publicado nesta terça-feira no periódico Jama mostrou que crianças cujas mães tiveram diabetes gestacional na 26ª semana de gravidez apresentaram um risco 42% maior de desenvolver algum tipo de transtorno do espectro autista.

Os pesquisadores examinaram os registros eletrônicos de saúde de mais de 322 000 crianças nascidas nos centros médicos da Califórnia, nos Estados Unidos, entre janeiro de 1995 e dezembro de 2009. Elas foram acompanhadas por aproximadamente 5,5 anos e, após o ajuste de fatores como idade, escolaridade, etnia, renda familiar da mãe, entre outros, o aumento no risco de desenvolver autismo associado à diabetes gestacional foi de 42%, quando comparadas a crianças cujas mães não tiveram a doença.
Os autores afirmam que ainda são necessários mais estudos para provar uma relação de causa e efeito entre diabetes gestacional e o aumento do risco de autismo nos bebês. "Estudos futuros também deverão avaliar se o diagnóstico precoce e o tratamento do diabetes gestacional pode reduzir o risco da doença", disse Anny H. Xiang, principal autora do estudo.

Autismo e diabetes - Transtorno do espectro autista é um grupo de deficiências marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico que podem manifestar-se em conjunto ou isoladamente. São elas: dificuldade de comunicação, de interação, de socialização e padrão de comportamento restritivo e repetitivo.
A diabetes gestacional é um tipo de diabetes desenvolvida ou diagnosticada durante a gravidez e que pode levar a outros problemas de saúde para a mãe, como maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 e maior probabilidade de dar à luz a um bebê grande.

(Da redação)
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/diabetes-gestacional-pode-aumentar-o-risco-de-autismo-no-bebe-diz-estudo

segunda-feira, 13 de abril de 2015

AFTAS

As aftas ardem e doem... mas saram se você não mexer! Veja mitos e verdades

Fernando Cymbaluk
Do UOL, em São Paulo

Mitos e verdades sobre aftas21 fotos

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O melhor para curar a afta é não mexer nela. Com nada! VERDADE: Quer fazer com que a afta cure no melhor tempo possível, sem mais ardores e sem complicação? Então deixa ela lá no lugarzinho onde apareceu e não mexa mais! "O melhor tratamento para a afta é deixá-la fazer o período de evolução. Afta não tem causa específica, por isso não tem tratamento específico. Não tem de ficar fuçando", afirma o cirurgião-dentista Arthur Cerri. O médico lembra que ela tem um período certo de evolução, que é de uma a duas semanas, com ao menos quatro dias de ardor. E recomenda tomar cuidado com a alimentação. "Condimento dói, tempero dói, sal dói, pimenta dói. Na afta há nervos expostos. Tenha um pouquinho de paciência que ela vai desaparecer" Arte UOL
De repente, um pontinho pequeno dói na boca. Aí você se lembra do abacaxi que comeu na sobremesa, da chegada da menstruação ou do estresse que passou recentemente. É afta. Hora de se preparar para aguentar alguns dias de incômodo para comer, beber e até falar. Se servir de consolo, saiba que você não é o único a sofrer assim. Segundo especialistas, uma em cinco pessoas tem afta.
Difícil é saber como tratar. Talvez poucos fenômenos do nosso organismo gerem tantas dúvidas como a afta e, ao mesmo tempo, tantas receitas "milagrosas".
"Pode virar um tumor?", há quem se pergunte. "Você deve estar com pouca vitamina", palpita alguém. "Olha, para sarar, tem uma pomadinha tiro e queda."
Qual bochecha com afta que nunca recebeu esses conselhos? Ou aquele recorrente: "Coloca bicarbonato de sódio em cima dela e aguenta a dor!".
O que talvez as pessoas não percebam é que a afta, na verdade, é algo simples, sem mistério e previsível. A começar pela identificação do problema: "A pessoa faz o diagnóstico sozinha. Ela abre a boca e diz: 'Estou com afta'", afirma o cirurgião-dentista Arthur Cerri, assessor científico da Associação Brasileira de Cirurgiões Dentistas.
E o tempo para sarar é quase "matemático". "Dura de 10 a 14 dias, com pelo menos quatro dias de dor", completa o dentista.
Não há nada de grave nas aftas, são apenas lesões esbranquiçadas e às vezes amareladas, de 2,3 mm a 8 mm, sem pus, bactérias ou outros sinais de infecção.
Mas não é à toa que reclamamos. Segundo Marta Silvestre, cirurgiã-dentista do Instituto Israelita de Responsabilidade Social Albert Einstein, as aftas doem muito nos primeiros dias, quando há "ulceração da membrana que cobre um tecido, com aumento de vascularização". As fibras nervosas expostas, por isso o ardor.
Ou seja, não existe afta indolor.
O que não é consenso entre especialistas é a causa. "Envolve causas hormonais, causas ácidas, causas bacterianas, hereditárias e por aí vai. Todas aceitas e válidas", diz Arthur Cerri.
Se você tiver propensão ao aparecimento de afta, é importante evitar a acidez, que ataca a mucosa e causa lesões na boca.
Depois das refeições e quando comemos frutas cítricas, a saliva, que é quase neutra, fica mais ácida. Por isso a dica é não esquecer de escovar os dentes.
O própolis, que tem efeito cicatrizante, e o bicarbonato de sódio, que reduz a acidez da boca, podem ajudar, mas é preciso cuidado para não piorar o estado de uma lesão. O recomendável é fazer bochecho. 
Pomadas podem aliviar a dor, mas seu uso não é totalmente eficaz. A boca, por ser úmida, dissolve qualquer coisa que se coloque nela.
E nem pense em queimar ou colocar cinza de cigarro. Essas recomendações são mitos que podem, isso sim, causar um mal maior, como uma grande infecção.
Além disso, uma dieta balanceada é importante para manter a boa saúde do organismo e prevenir ulcerações. Quando a afta aparecer, o melhor a fazer é evitar condimentos e temperos, que doem quando entram em contato com ferida.
E, de resto, não mexer e esperar. "Deixa a afta lá. Tenha paciência um pouquinho que ela vai desaparecer", dizem os dentistas.

Remédios, só para casos graves

Se uma afta incomoda, imagine várias ou uma após a outra.
Há pessoas que sofrem de forma aguda. "Elas têm surtos, não conseguem nem beber água porque dói", conta o cirurgião-dentista Arthur Cerri. Nestes caso, cabe um anestésico.
Segundo o especialista, o uso de qualquer medicamento deve ser feito com prescrição médica. "Eles interferem na microbiota da boca, por isso é preciso de orientação."
Em casos graves, há remédios sistêmicos, que atuam no estômago e intestino, por exemplo. Ou pomadas para serem aplicadas diretamente na mucosa, como as de corticosteroide.
"Pode ser utilizado também bochechos com elixir de dexametasona. Em áreas de difícil acesso, como nos pilares tonsilares [área próxima à garganta], o spray de dipropionato de beclometasona", explica a cirurgiã-dentista Marta Silvestre.
Quanto ao tratamento com uso de vitamina B, para suprir possível carência no organismo, não há pesquisas quem comprovem sua eficácia.
Vale lembrar que, por não ter uma causa específica, o problema não conta com um tratamento específico.
FONTE: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2015/04/13/afta-arde-doi-e-sara-se-voce-nao-mexer-veja-mitos-e-verdades.htm

quarta-feira, 8 de abril de 2015

PESSOAS BAIXAS e o RISCO DE DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA



Pessoas baixas têm maior risco de sofrer doença arterial coronariana, diz estudo
A cada 6,35 centímetros a menos na altura, o risco de desenvolver essa condição, principal causa de morte prematura no mundo, aumenta 13,5%

08/04/2015 às 18:50 - Atualizado em 08/04/2015 às 18:50
Uma pessoa com 1,52 metro de altura tem 32% mais chance de ter a doença, em comparação com um indivíduo com 1,67 metro de altura. Isso acontece porque há uma relação genética inversa entre a altura e o risco de doença cardíaca coronária(Thinkstock/VEJA)

Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Leicester, na Inglaterra, concluiu que, quanto menor a altura de uma pessoa, maior o risco de ela desenvolver doença arterial coronariana. Os dados foram publicados nesta quarta-feira, na versão online do periódico New England Journal of Medicine.

De acordo com os cientistas, a cada 6,35 centímetros a menos na altura, o risco de desenvolver doença cardíaca coronariana aumenta 13,5%. Por exemplo, uma pessoa com 1,52 metro tem 32% mais probabilidade de sofrer a doença, comparada a um indivíduo com 1,67 metro de altura.ndo. Essa condição é causada pela deposição de placas de gordura nas artérias que levam o sangue ao coração. A obstrução total da artéria pode causar um ataque cardíaco.

"Há mais de 60 anos sabemos que há uma relação inversa entre a altura e o risco de doença cardíaca coronária, porém ainda não estava claro se essa relação era devida a fatores secundários, como baixa condição socioeconômica e má nutrição na infância ou se havia uma relação primária entre essas condições", explica Nilesh Samani, líder da pesquisa.

Para demonstrar que há de fato uma associação direta entre altura e risco de doença arterial coronariana, os pesquisadores se basearam em uma abordagem genética, que analisou 180 genes (que afetam a altura), de cerca de 200 000 pessoas, com ou sem a enfermidade. Os resultados mostraram que independentemente de outros fatores como nutrição, condição socioeconômica, colesterol, pressão arterial e diabetes, pessoas geneticamente mais baixas têm maior risco de desenvolver a doença.

"Sabemos que estilo de vida e hábitos como o tabagismo afetam o risco de desenvolver a doença. No entanto, nossos resultados reforçam que as causas desta condição são complexas e que fatores dos quais pouco sabemos (como a influência genética) têm um impacto significativo", afirma Samani. De acordo com os autores, o estudo pode ajudar a descobrir novas formas de prevenção e tratamento de doenças cardíacas e circulatórias.

FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/pessoas-baixas-tem-maior-risco-de-sofrer-doenca-arterial-coronariana-diz-estudo

sábado, 4 de abril de 2015

HORAS SENTADO e O RISCO DE DIABETES

Como cada hora em frente à TV pode aumentar o risco de diabetes
Pesquisadores americanos calcularam que passar uma hora por dia sentado em frente à televisão aumenta em 3,4% o risco de ter a doença

02/04/2015 às 15:00 - Atualizado em 02/04/2015 às 15:00
O estudo revela que aqueles que fazem atividades físicas veem menos televisão e têm 58% menos risco de desenvolver diabetes(Thinkstock/VEJA)

Passar horas em frente à televisão pode aumentar o risco de desenvolver diabetes. Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, calcularam que a cada hora que passamos sentados, o risco de ter a doença aumenta em 3,4%. A descoberta foi publicada na última quarta-feira no periódico Diabetologia.

Para chegar a essa conclusão, a equipe de cientistas se baseou nos resultados do Programa de Prevenção de Diabetes (DPP, na sigla em inglês), um estudo americano realizado com 3.234 adultos acima do peso, que apresentam mais riscos de desenvolver diabetes tipo 2. Durante o programa, os participantes foram divididos em três grupos com diferentes abordagens de prevenção: o primeiro recebeu um placebo, o segundo foi tratado com metformina (um medicamento para diabetes) e o terceiro passou por uma mudança no estilo de vida, que consistia em realizar uma hora e meia de atividade física moderada durante a semana.

Diabetes e televisão - No início do programa, os participantes foram questionados sobre o tempo médio que gastavam diariamente assistindo à televisão. A média, em todos os grupos, foi de duas horas e meia. Quando, depois de três anos, a pergunta foi repetida, aqueles que passaram pela mudança no estilo de vida foram os que mais reduziram o tempo gasto em frente à televisão - uma redução de 37 minutos, contra apenas 6 minutos no grupo da metformina e 9 minutos no do placebo.O risco de desenvolver diabetes neste grupo também caiu 58%, o menor de todos.

Com estes dados em mãos, os pesquisadores investigaram o impacto do sedentarismo (tempo que passamos sentados) no risco de diabetes. Eles descobriram que o risco de desenvolver a doença aumenta 3,4% a cada hora em frente à televisão, independentemente da idade, sexo ou tempo gasto com atividade física.

"Esses resultados são importantes, pois eles mostram que houve uma redução no tempo que as pessoas gastam vendo televisão, mesmo que essa não fosse uma meta do programa. Talvez, se adicionarmos isso como uma meta das mudanças no estilo de vida, os resultados e benefícios para a saúde podem ser ainda melhores", explica Andrea Kriska, professora do departamento de epidemiologia da Universidade de Pittsburg e uma das autoras do estudo.

Os pesquisadores afirmam no artigo que diminuir o tempo que passamos sentados não substitui os benefícios da atividade física. Por isso, o mais importante é mudar os hábitos sedentários.

(Da redação)
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/como-cada-hora-em-frente-a-tv-pode-aumentar-o-risco-de-diabetes

sexta-feira, 3 de abril de 2015

APRENDIZADO DE BEBÊS: DESAFIO DAS LEIS DA FÍSICA

Para seu bebê aprender rápido, faça-o desafiar as leis da física
Estudo publicado na revista 'Science' revela que crianças até 11 anos aprendem mais com experiências que contradizem suas noções do mundo, como bolas que atravessam sólidas paredes

03/04/2015 às 14:22 - Atualizado em 03/04/2015 às 14:22
Pequenos cientistas: bebês submetidos a experiências surpreendentes testam hipóteses para ver como os objetos se comportam na realidade(Thinkstock/VEJA)

Crianças costumam adorar novidades. Podem passar horas brincando com objetos novos, jogando-os pela casa, ações que fazem parte do processo de aprendizado infantil. No entanto, estudo publicado na revista Science nesta sexta-feira revela que quando esses objetos desafiam conceitos físicos, como as leis da gravidade, o aprendizado é bem mais rápido.

Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, fizeram uma série de experimentos com 110 crianças de 11 meses e descobriram que, quando as crianças estão diante de objetos ou experiências que vão contra algumas noções básicas do funcionamento do mundo, como bolas que atravessam paredes ou carrinhos de brinquedo que flutuam no ar, as crianças ficam mais surpresas, curiosas e aproveitam a experiência para aprender.

"Para as crianças, o mundo é um lugar extremamente complexo, cheio de estímulos. Como elas sabem no que devem prestar atenção e aprender e o que devem ignorar? Nossa pesquisa sugere que as crianças usam o que já sabem sobre o mundo para fazer previsões. E quando essas previsões se mostram erradas, elas usam isso como uma oportunidade especial para aprender", diz Lisa Feigenson, professora de psicologia e ciências do cérebro da Universidade Johns Hopkins e uma das autoras do estudo.

Aprendizado rápido - Os cientistas partiram da hipótese de que as crianças têm desde muito cedo algumas ideias sobre como funciona o ambiente ao redor delas. Elas saberiam que há objetos sólidos que não devem ser atravessados ou que, ao serem jogados, os objetos caem no chão. Com isso, a equipe de pesquisadores submeteu parte dos bebês a experiências que desafiariam essas regras. Apresentaram a eles bolas que passaram pelas paredes ou carrinhos que, ao chegarem a um buraco não caíam, mas ficavam no ar. A outra parte das crianças assistiu às experiências como elas acontecem no mundo real: bolas que param em frente a paredes e carrinhos que caem.

Em seguida, os pesquisadores deram os objetos para os bebês e mediram como reagiam a eles. As crianças que viram as experiências surpreendentes exploravam mais os objetos, batendo a bola para verificar se era realmente sólida ou jogando o carrinho no chão para avaliar se caía ou não, ao contrário do outro grupo. Os cientistas também mediram, por meio de sons e avaliações, as taxas de aprendizado das crianças. Aquelas que viram as experiências desafiadoras se saíram significantemente melhor. Em seu artigo, os autores afirmam que os bebês submetidos aos experimentos surpreendentes estavam testando hipóteses sobre o modo de agir dos objetos em relação a suas noções de realidade - como pequenos cientistas.

"O comportamento dos bebês não é apenas um reflexo em resposta à novidade, mas reflete tentativas de aprender sobre aspectos do mundo que não correspondem a suas expectativas", afirma a psicóloga Aimee Sahl, também autora do artigo.

Conhecimento infantil - Esse não é o primeiro estudo a assumir que os bebês nascem ou desenvolvem desde muito cedo um conhecimento sólido sobre o mundo, mas é o único a colocar em teste a ideia de que o aprendizado infantil, desde os primeiros meses, não envolve apenas a observação do mundo, mas também o exame de hipóteses e de informações contraditórias para provar ou não o conhecimento.

A equipe sugere no artigo que esse conhecimento sobre o aprendizado infantil pode ajudar pais e educadores a melhorar o ensino das crianças, usando surpresas e desafios no cotidiano.

(Da redação)
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/para-seu-bebe-aprender-rapido-faca-o-desafiar-as-leis-da-fisica

quarta-feira, 1 de abril de 2015

VITAMINA D: CONSUMO ATUAL É MUITO BAIXO

Cientistas confirmam que as recomendações do Institute of Medicine para o consumo de vitamina D foram mal calculadas e são muito baixas

Pesquisadores da UC San Diego e da Universidade de Creighton têm contestado as recomendações de ingestão de 
Calculo
vitamina D pela National Academy of Sciences (NAS) Institute of Medicine (IOM), afirmando que a sua Recommended Dietary Allowance (RDA)para a vitamina D subestima as necessidades por um fator de dez.

Em uma carta 1 publicada na semana passada na revista Nutrientes os cientistas confirmaram um erro de cálculo observado por outros pesquisadores, usando um conjunto de dados de uma população diferente. Dr. Cedric Garland F., Dr.PH, professor adjunto do Departamento de Medicina da Família e Saúde Pública da UC San Diego disse que seu grupo foi capaz de confirmar os resultados publicados pelo Dr. Paul Veugelers 2 da Escola de Saúde Pública da Universidade de Alberta, que foram relatados em outubro passado na mesma revista.
“Ambos os estudos sugerem que o IOM subestimou substancialmente as exigências”, disse Garland. “O erro tem amplas implicações para a saúde pública em matéria de prevenção de doenças e alcançar o objetivo declarado de garantir que toda a população tenha vitamina D suficiente para manter a saúde dos ossos.”
A ingestão recomendada de vitamina D especificada pelo IOM é de 600 UI/dia até a idade de 70 anos, e 800 UI/dia para idades mais avançadas. “Os cálculos feitos por nós e outros pesquisadores demonstraram que essas doses são apenas cerca de um décimo aquelas necessárias para reduzir a incidência de doenças relacionadas com a deficiência de vitamina D”, explicou Garland.
Robert Heaney , MD, da Universidade de Creighton escreveu: “Solicitamos ao NAS-IOM e a todas as autoridades de saúde pública relacionadas com a transmissão de informações nutricionais precisas ao público para designar, como RDA, um valor de cerca de 7.000 UI/dia por todas as fontes.”
“Este consumo está bem abaixo do nível de ingestão superior especificado pelo IOM como seguro para adolescentes e adultos, de 10.000 UI/dia”, disse Garland. Outros autores foram C. Baggerly e C. French, da GrassrootsHealth, uma organização voluntária em San Diego CA, e ED Gorham, Ph.D., da UC San Diego.
Sobre GrassrootsHealth : GrassrootsHealth é uma organização de pesquisa em saúde pública sem fins lucrativos dedicada a transmitir mensagens de saúde pública em relação a vitamina D a partir da ciência em prática. A GrassrootsHealth está atualmente executando o programa de intervenção populacional D*action para resolver a epidemia de vitamina D em todo o mundo. Sob ao guarda-chuva do D*action, existem programas que focam a toda a população, bem como programas direcionados para a prevenção do câncer de mama e um recém anunciado programa  ‘Protect Our Children NOW!’’ para reduzir as complicações da deficiência de vitamina D encontradas durante a gravidez e na infância.
Referências
1Heaney, R.P. et al. 2015. Letter to Veugelers, P.J. and Ekwaru, J.P., A Statistical Error in the Estimation of the Recommended Dietary Allowance for Vitamin D. Nutrients 2014, 6, 4472–4475; doi:10.3390/nu6104472 URL:http://www.mdpi.com/2072-6643/7/3/1688
2Veugelers, P.J. et al. 2014. A Statistical Error in the Estimation of the Recommended Dietary Allowance for Vitamin D. Nutrients 2014, 6(10), 4472-4475; doi:10.3390/nu6104472

Fonte newswise.com
FONTE: http://vitaminadbrasil.org/2015/03/22/cientistas-confirmam-que-as-recomendacoes-do-institute-of-medicine-para-o-consumo-de-vitamina-d-foram-mal-calculadas-e-sao-muito-baixas/