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quarta-feira, 1 de abril de 2015

VITAMINA D: CONSUMO ATUAL É MUITO BAIXO

Cientistas confirmam que as recomendações do Institute of Medicine para o consumo de vitamina D foram mal calculadas e são muito baixas

Pesquisadores da UC San Diego e da Universidade de Creighton têm contestado as recomendações de ingestão de 
Calculo
vitamina D pela National Academy of Sciences (NAS) Institute of Medicine (IOM), afirmando que a sua Recommended Dietary Allowance (RDA)para a vitamina D subestima as necessidades por um fator de dez.

Em uma carta 1 publicada na semana passada na revista Nutrientes os cientistas confirmaram um erro de cálculo observado por outros pesquisadores, usando um conjunto de dados de uma população diferente. Dr. Cedric Garland F., Dr.PH, professor adjunto do Departamento de Medicina da Família e Saúde Pública da UC San Diego disse que seu grupo foi capaz de confirmar os resultados publicados pelo Dr. Paul Veugelers 2 da Escola de Saúde Pública da Universidade de Alberta, que foram relatados em outubro passado na mesma revista.
“Ambos os estudos sugerem que o IOM subestimou substancialmente as exigências”, disse Garland. “O erro tem amplas implicações para a saúde pública em matéria de prevenção de doenças e alcançar o objetivo declarado de garantir que toda a população tenha vitamina D suficiente para manter a saúde dos ossos.”
A ingestão recomendada de vitamina D especificada pelo IOM é de 600 UI/dia até a idade de 70 anos, e 800 UI/dia para idades mais avançadas. “Os cálculos feitos por nós e outros pesquisadores demonstraram que essas doses são apenas cerca de um décimo aquelas necessárias para reduzir a incidência de doenças relacionadas com a deficiência de vitamina D”, explicou Garland.
Robert Heaney , MD, da Universidade de Creighton escreveu: “Solicitamos ao NAS-IOM e a todas as autoridades de saúde pública relacionadas com a transmissão de informações nutricionais precisas ao público para designar, como RDA, um valor de cerca de 7.000 UI/dia por todas as fontes.”
“Este consumo está bem abaixo do nível de ingestão superior especificado pelo IOM como seguro para adolescentes e adultos, de 10.000 UI/dia”, disse Garland. Outros autores foram C. Baggerly e C. French, da GrassrootsHealth, uma organização voluntária em San Diego CA, e ED Gorham, Ph.D., da UC San Diego.
Sobre GrassrootsHealth : GrassrootsHealth é uma organização de pesquisa em saúde pública sem fins lucrativos dedicada a transmitir mensagens de saúde pública em relação a vitamina D a partir da ciência em prática. A GrassrootsHealth está atualmente executando o programa de intervenção populacional D*action para resolver a epidemia de vitamina D em todo o mundo. Sob ao guarda-chuva do D*action, existem programas que focam a toda a população, bem como programas direcionados para a prevenção do câncer de mama e um recém anunciado programa  ‘Protect Our Children NOW!’’ para reduzir as complicações da deficiência de vitamina D encontradas durante a gravidez e na infância.
Referências
1Heaney, R.P. et al. 2015. Letter to Veugelers, P.J. and Ekwaru, J.P., A Statistical Error in the Estimation of the Recommended Dietary Allowance for Vitamin D. Nutrients 2014, 6, 4472–4475; doi:10.3390/nu6104472 URL:http://www.mdpi.com/2072-6643/7/3/1688
2Veugelers, P.J. et al. 2014. A Statistical Error in the Estimation of the Recommended Dietary Allowance for Vitamin D. Nutrients 2014, 6(10), 4472-4475; doi:10.3390/nu6104472

Fonte newswise.com
FONTE: http://vitaminadbrasil.org/2015/03/22/cientistas-confirmam-que-as-recomendacoes-do-institute-of-medicine-para-o-consumo-de-vitamina-d-foram-mal-calculadas-e-sao-muito-baixas/

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