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Um projeto de lei aprovado esta semana por unanimidade na Câmara Municipal promete ajudar os pacientes que sofrem com o diabetes e chegam a esperar até sete meses pelos medicamentos. De acordo com o texto do projeto do vereador José Ferreira (PSDB), o fornecimento gratuito de medicamentos para o tratamento e controle do diabetes será obrigatório na rede municipal de saúde.
Os pacientes que reivindicam os medicamentos explicam, contudo, que a solicitação não é apenas referente à insulina, mas a todos os medicamentos necessários para o tratamento dos diabéticos que incluem: canetas de aplicação, agulhas menores, insulinas modernas, fitas reagentes e glicosímetros. Os altos custos das medicações são os principais empecilhos para a aquisição dos pacientes que precisam diariamente deles.
É o caso do professor Raimundo Nonato Ferreira Júnior, que espera há sete meses pelos medicamentos e explica que somente as agulhas para as canetas custam R$ 1 cada. Na prática, são usadas uma média de três agulhas por dia. Já a insulina custa R$ 200 por mês, enquanto 50 tiras reagentes giram em torno de R$ 80 e são utilizadas em média cinco por dia. As canetas podem ser encontradas por R$ 50.
As canetas são de dois tipos: reutilizáveis e descartáveis. "A utilização das canetas faz com que as pessoas tenham uma adesão mais fácil ao tratamento, pois as seringas comuns causam medo e afastam as pessoas do tratamento. Sem falar na questão psíquica, pois algumas pessoas têm preconceito quando vêem as seringas, pensam que o doente está se drogando",
relata Raimundo Júnior.
relata Raimundo Júnior.
Já a publicitária Jeane Melo vem brigando na Justiça para garantir o kit para seu filho Enzo, de seis anos, diabético desde os nove meses. Ela conta que desembolsa R$ 1,2 mil por mês para cuidar de Enzo, mas conseguiu na Justiça a medicação para o filho. "A Fundação Municipal de Saúde alega que os medicamentos do meu filho não estão na lista do Ministério da Saúde, mas em vários estados a medicação é fornecida pelas prefeituras sem seguir a lista básica do SUS", disse, lembrando a mobilização nas redes sociais que chamou atenção para o problema enfrentado pelos diabéticos no estado.
O intuito da mobilização é garantir a sanção do prefeito de Teresina, Elmano Ferrer (PTB) ao projeto. A mobilização "#AssinaElmano" virou um dos 10 assuntos mais comentados do Twitter no Brasil, chegando ao primeiro lugar no ranking criado pelo microblog. A previsão é que nos próximos dias o chefe do executivo municipal dê seu parecer em relação ao projeto que deve beneficiar mais de 10 mil pessoas em Teresina.
"Isso é uma questão que vai além da diabetes, que é o direito a vida. Estamos brigando para ter o direito de viver com qualidade", finalizou o professor Raimundo Júnior.
(Fonte: Mayara Bastos
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