Cigarro eletrônico é tão eficaz quanto adesivo de nicotina para parar de fumar
Após seis meses, 57% dos fumantes que optaram pelo cigarro eletrônico conseguiram reduzir pela metade o número de cigarros fumados ao dia
Cigarro eletrônico: após seis meses, um terço das pessoas que usaram o cigarro não abandonaram seu uso — apenas 8% continuaram a usar os adesivos (Thinkstock)
O cigarro eletrônico é ao menos tão eficaz quanto o adesivo de nicotina para ajudar a pessoa a parar de fumar. É o que indica um estudo neozelandês, publicado neste domingo pelo periódico médico The Lancet. De acordo com a pesquisa, após seis meses de testes, 7,3% dos fumantes que usaram o cigarro eletrônico estavam abstêmios — entre os que optaram pelo adesivo, 5,8% estavam sem fumar.
O estudo foi realizado pela Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, e acompanhou 657 fumantes que queriam largar o vício. Desses, 289 usaram o cigarro eletrônico, 295 usaram adesivos e 73, cigarros eletrônicos de placebo. A abstinência foi ligeiramente mais alta nos indivíduos que usaram o cigarro eletrônico (7,3%). Na sequência, aqueles que usaram o adesivo (5,8%) e os que usaram o cigarro eletrônico de placebo (4,1%).
Descobriu-se ainda que no grupo que usou o cigarro eletrônico, 57% conseguiram reduzir pela metade o número de cigarros fumados ao dia durante os seis meses do estudo. No grupo do adesivo, esse percentual foi de 41%. A adesão ao tratamento após seis meses também foi melhor nos grupos que usaram o cigarro eletrônico e o cigarro placebo — 29% e 35%, respectivamente. Entre os que usaram o adesivo, apenas 8% continuaram o tratamento.
FONTE PARA A REPORTAGEM COMPLETA: Com reportagem de Alline Menegueti -
É um abuso a ANVISA proibir o uso e compras de cigarros eletronicos baseando-se em suposições e achismos, sem embasamento científico. Nos países europeus e EUA o crescimento de E-cig é constante, deixando para traz os cigarros de combustão. Na Australia o governo quer substituir o fumo tradicional pelo eletronic cigarrette. No Brasil a ANVISA ferindo direitos constitucionais os proibem, para beneficiar a quem ?
ResponderExcluir