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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

GRIPE SUÍNA



Em seis meses, o vírus influenza A (H1N1), causador da gripe suína, deixou ao menos 19 mil brasileiros com febre alta, dores musculares intensas e uma angustiante falta de ar. Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) concluiram as primeiras análises dos prejuízos causados no organismo pelo H1N1. Nos casos mais graves, verificou o grupo paulista, o corpo reage com uma ofensiva imunológica tão intensa que mata o vírus, mas também provoca destruição nos pulmões tão grave a ponto de fazê-los parar de funcionar. O sinal mais evidente desse estrago é a falta de ar (dispneia) intensa, bastante frequente nas pessoas que desenvolveram a forma mais grave – e por vezes letal – da gripe suína.
“Todo médico deve ficar alerta a esse sintoma, indicador de que a infecção pode ser mais grave”, disse a patologista Thais Mauad, da USP, primeira autora do estudo publicado on-line em 29 de outubro no American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine, o primeiro a descrever de modo sistemático as lesões fatais induzidas pelo H1N1.  Thais e outros 14 pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP que trabalharam sob a coordenação dos patologistas Paulo Hilário Saldiva e Marisa Dolhnikoff chegaram a essa conclusão ao examinar amostras de diferentes órgãos de 21 pessoas mortas na cidade de São Paulo em decorrência da gripe suína.(Fonte Fapesp)

Cópia do vírus da gripe suína

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