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sábado, 24 de abril de 2010

CRISE DA MEIA-IDADE

A chamada crise da meia-idade sempre foi associada à figura masculina e encontra seus principais indícios no comportamento deles como a mudança de visual com intenção de parecer mais jovem, começar a malhar de maneira exagerada, comprar um carro esportivo ou começar a namorar mulheres muito mais novas, alguns ainda casados. Mas a fase não é exclusiva do sexo masculino, pelo menos é o que diz uma pesquisa da Universidade de Los Angeles, nos Estados Unidos.
Sensação de inutilidade, solidão, depressão, ansiedade, troca constante de emprego ou parceiros, ou compras compulsivas, além de aumento no consumo de bebidas alcoólicas podem estar associados à crise da meia-idade feminina.
A perda de um parente, divórcio, diagnóstico de uma doença ou síndrome do ninho vazio também podem ser o estopim da crise.
Para chegar a esta conclusão, os cientistas analisaram 300 mulheres entre 30 e 36 anos, através de questionários que abordavam questões como a vida afetiva, realização profissional e maternidade.
Foram simuladas também situações em que estas mulheres foram submetidas a ingestão de álcool e receberam um vale compras. Após responderem ao questionário, as mulheres tiveram passe livre para sair às compras e beber o que quisessem.
Das 300 mulheres analisadas, 200 mostraram-se insatisfeitas e frustradas com a própria vida, sendo que 98 delas buscaram conforto nas compras e no álcool.
Os pesquisadores explicam que as mulheres estão ficando mais suscetíveis a este tipo de crise, porque vivem sob enorme pressão para serem bem-sucedidas no trabalho e em casa.
Perceber que sonhos e desejos nem sempre se realizam e que elas estão fora dos padrões exigidos pela sociedade são as principais causas do problema.
Para os especialistas, algumas posturas como acreditar no amanhã e não se cobrar por uma pressão social ajudam a sair da crise e encarar a vida com mais naturalidade. (Fonte:minhavida.com.br)

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