Kari Stefansson, principal autor de uma das pesquisas, diz que "fumar faz mal à saúde de toda pessoa".
"Mas é pior para alguns, e as descobertas atuais reforçam nossa capacidade de identificar esses indivíduos e dar a eles novos bons motivos para deixar de fumar".
O trabalho indicou pequenas variações genéticas nos cromossomos (longa sequencia DNA) de números 8 e 19, que aumentam nos fumantes o volume de cigarros fumados diariamente. Esse volume é um indicador da dependência à nicotina e do risco maior de desenvolver câncer de pulmão. Estas duas pequenas variações genéticas são frequentes.
No caso dos fumantes, cada cópia dessas variações está associada a um pequeno aumento da quantidade de cigarros fumados (da ordem de meio cigarro diário), mas também a uma alta de cerca de 10% do risco de câncer de pulmão.
Estudos anteriores já apontaram variações genéticas no cromossomo 15 associadas ao risco de ter câncer de pulmão. Em conjunto, esses genes permitem identificar uma parte bastante importante dos fumantes cuja saúde está mais ameaçada pelo tabagismo que a média da população, afirmam os pesquisadores.
Outros dois estudos da universidade da Carolina do Norte (Estados Unidos) e de Oxford (Reino Unido) também identificaram variações genéticas, entre outros, do cromossomo 15, associadas à quantidade de cigarros fumados.(Fonte:Portal R7/SIS.SAÚDE)
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