Em 1987, a Organização das Nações Unidas (ONU) determinou 26 de junho como o Dia Internacional de Combate às Drogas. Dez anos depois, a ONU criou o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês) com o objetivo de prestar cooperação técnica aos países-membros no intuito de reduzir os problemas na área de saúde e social que tenham relação direta ou indireta com drogas ilícitas e o crime.
Anualmente, o UNODC prepara uma campanha internacional de prevenção a drogas para contribuir para o desenvolvimento socioeconômico dos países ao promover justiça, segurança, saúde e direitos humanos. Nesse ano, o relatório foi divulgado na última quarta-feira, dia 23.
O documento, intitulado de “Relatório Mundial sobre Drogas”, afirma que a produção e o consumo das principais drogas tradicionais estão em queda ou controlados no mundo.
Segundo o balanço, o cultivo de coca, matéria prima para a cocaína, caiu entre 12% e 18% entre 2007 e 2009. No mesmo período, o cultivo da papoula, matéria prima do ópio e da heroína, teria caído 23%. O relatório não traz dados específicos sobre cultivo de maconha, mas a agência da ONU observa uma redução no consumo da droga nos seus principais mercados: América do Norte e Europa.
Ainda assim, a maconha se mantém como a droga ilegal mais consumida no mundo. O relatório estima que entre 130 milhões e 190 milhões de pessoas consumiram a droga no último ano.
Há uma perspectiva positiva no relatório. No entanto, isso não significa deixar de investir em políticas públicas que contribuam para a erradicação do problema. Pelo contrário, esse é o momento de prevenir e divulgar dados científicos em relação às drogas. (Fonte: Carlos Salgado e Sabrina Presman/ABEAD)
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