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sábado, 31 de julho de 2010

CADA UM ESCOLHE O SEU PRATO!

Se você é do tipo que chega ao restaurante e pede carne bem passada, tostadinha, ou, no outro extremo, exige que ela esteja quase viva, um aviso: o ponto é ideal é "ao ponto". É uma questão de saúde, afirmam médicos: evitar carnes tostadas e mal passadas diminui o risco de câncer e infecções.
Elas são fontes de proteínas, ferro, vitamina B12 e outros nutrientes. Mas para usufruir desses benefícios é preciso atenção ao preparo das carnes de vaca, porco, cordeiro e cabra.
"A carne bem passada aumenta a chance de exposição a substâncias cancerígenas, enquanto a mal passada pode expor a doenças como parasitoses", explica o Dr. Fernando Chueire, médico nutrólogo e diretor da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).
Os adeptos do filé bem passado devem redobrar a atenção. "A carne torna-se perigosa para a saúde ao passar tempo excessivo em fogo alto, revelando crosta escura na superfície", alerta Osman Gioia, médico nutrólogo e membro da ABRAN.
Há risco de câncer quando a carne é tostada e parte dela é carbonizada. É que esse modo de preparo produz substâncias da classe dos hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, tais como o 3-4 benzopireno - considerado um dos mais potentes agentes cancerígenos.
Veja as diferenças que os médicos apontam:
- Carne bem passada: deve ser evitada quando estiver tostada, pois aumenta a chance de exposição a substâncias cancerígenas. Porém, a carne bem cozida apresenta menores chances de contaminação por infestações parasitárias e infecções bacterianas quando comparada à carne ao ponto.
- Carne ao ponto: não expõe a substâncias cancerígenas e contribui para a saúde por ser uma excelente fonte de proteínas e de ferro.
- Carne mal passada: o consumo de carne vermelha bovina ou suína mal passada deve ser evitado, pois favorece o surgimento de infecções bacterianas e infestações parasitárias no organismo.
Cada um escolhe o seu prato! (Fonte:Blog da Redação-maisde50)

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