Pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram uma técnica que utiliza saliva e urina, em vez de sangue, para detectar contaminação pelo vírus da dengue.
A detecção é feita pela amplificação de uma parte do material genético do vírus no termociclador, um aparelho utilizado principalmente em pesquisas de biologia molecular. “Usamos um corante fluorescente para que ele se ligue no produto amplificado”, diz o professor Victor Hugo Quintana, que coordena a pesquisa.
O aparelho detecta o aumento da intensidade da fluorescência, informação que é passada para o computador e analisada pelos pesquisadores. Por enquanto, ela só foi testada em dois pacientes, mas em breve será avaliada em uma população mais ampla, em crianças no município de Ribeirão Preto.
“O exame de saliva e urina é uma alternativa para ser utilizada em casos especiais, como crianças recém-nascidas e de até 2 anos de idade, em que é mais complicado coletar as amostras de sangue”, diz Quintana.
(Fonte: Revista Pesquisa FAPESP/SIS.SAÚDE)
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