Uma pesquisa feita nos Estados Unidos indica que uma a cada quatro mulheres que fumam durante a gravidez negam a prática. O número pode ser ainda mais alto, especialmente para as gravidez na faixa dos 20 anos.
Para chegar a esse resultado, as pesquisadores do Centro de Controle de Doenças e Prevenção em Atlanta, nos Estados Unidos, analisaram amostras de sangue de mulheres para medir os níveis de cotinina, um marcador químico que indica que a pessoa se expôs à fumaça do cigarro. O estudo envolveu 994 grávidas e 3.203 não gestantes.
No total, 13% das grávidas e 30% das mulheres que não estavam esperando um bebê foram consideradas "fumantes ativas". As gestantes fumaram uma média de 11 cigarros por dia, enquanto as não grávidas usavam 14 cigarros por dia.
De acordo com os pesquisadores, 23% das mulheres grávidas não revelaram que fumavam, mas foram pegas pelos níveis de cotinina no sangue. Para os cientistas, esse número pode estar subestimado, em razão de o corpo da gestante processar esse composto de forma mais rápida, o que pode ter feito com que ele não aparecesse nos exames.
Os técnicos dizem que o estudo tem implicações para outras pesquisas sobre o efeito do cigarro para o feto, já que as mulheres podem mentir sobre a prática e alterar os resultados do levantamento.
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