Pesquisar este blog

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

ASTRO-REI

SOL e ARAUCÁRIA PARANAENSE 
Assim como as plantas precisam do sol para a fotossíntese, o ser humano não vive sem o astro-rei. Visto como vilão por muitos especialistas, principalmente pelo mal que os raios podem causar à pele, o sol é um forte aliado quando aproveitado de maneira correta. Além de ajudar no controle de fungos e bactérias, quem vive sob sua influência garante ser mais feliz.
Pesquisadores da Universidade de Surrey, na Inglaterra, onde o clima é nublado na maior parte do ano, mapearam o cérebro de 88 voluntários por quatro anos e descobriram a atividade de uma proteína que bloqueia a serotonina (substância responsável por melhorar o humor), resultando na maior possibilidade do indivíduo ser mal-humorado.
Outra pesquisa, na Universidade de Minnesota, nos EUA, constatou que pessoas com índices mais elevados de vitamina D no organismo (produzidas com a exposição ao sol), emagrecem com mais facilidade, principalmente na região abdominal.
A psicanalista Soraya Hissa afirma que o verão pode influenciar no comportamento das pessoas. Segundo ela, a aproximação do sol e o brilho que ele transmite provoca reação no organismo. ''Os raios estimulam a produção de mais serotonina causando uma sensação de bem-estar'', afirma.
A personal trainer Mayara Guissoni costuma dizer aos amigos que é ''movida a sol''. De tão apaixonada, afirma se sentir muito mais disposta nos dias ensolarados e confessa que em dias nublados não se sente a mesma pessoa. ''O verão tem grande influência principalmente no meu humor e disposição. Trabalho com atividade física e percebo que os alunos também ficam mais dispostos, apesar de alguns reclamarem um pouco do calor. Mas não se compara ao marasmo que é quando está chovendo ou faz frio'', diz.
Para Mayara, dias nublados é sinônimo de dias improdutivos. ''No frio só tenho vontade de dormir e meus dias não rendem. Gosto de chuva, mais dias nublados são os piores, sinto-me triste, deprimida, sem disposição para fazer nada'', comenta.
Cuidados
O dermatologista Rubens Pontello Júnior lembra da eficácia do sol na produção da vitamina D, importante para a mineralização óssea. Ressalta porém a necessidade de buscar a dose certa.
''A exposição deve ser evitada entre 9 e 16 horas. Mesmos em outros horários, é preciso usar proteção. No entanto, uma exposição diária de no máximo 15 minutos, fora do horário de pico, é tolerável, com o uso do protetor solar'', diz.
Ainda segundo o médico, algumas doenças se agravam com a exposição solar, como o lúpus ou urticária solar.
''No entanto, a permanência em ambientes onde não há presença do sol (cavernas, países nórdicos) é considerado fator de risco para depressão'', finaliza.
(Fonte: Fernanda Borges - Folha de Londrina)

Nenhum comentário:

Postar um comentário