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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

PRIMEIRA IMPRESSÃO

PRIMEIRA IMPRESSÃO É A QUE FICA!
O velho ditado afirma que "você nunca terá uma segunda chance para causar uma primeira impressão".
E uma nova pesquisa, envolvendo psicólogos do Canadá, da Bélgica e dos Estados Unidos, demonstrou que há uma verdade científica por trás desse dito popular.
As descobertas sugerem que novas experiências que contradizem uma primeira impressão tornam-se ligadas ao contexto em que ocorreram.
Desta forma, as novas experiências influenciam as reações das pessoas somente nesse contexto particular, ao passo que as primeiras impressões mantêm seu domínio sobre todos os demais contextos.
Primeira impressão no trabalho
"Imagine que você receba um novo colega de trabalho e a sua impressão inicial daquela pessoa não seja muito favorável," explica Bertram Gawronski, da Universidade de Western Ontario.
"Algumas semanas depois, você encontra o seu colega em uma festa e percebe que ele é na verdade um cara muito legal. Embora você saiba que sua primeira impressão estava errada, sua reação ao novo colega será influenciada pela sua nova experiência apenas em contextos que sejam semelhantes aos da festa. No entanto, a sua primeira impressão continuará a dominar em todos os outros contextos," afirma o pesquisador.
Segundo a equipe, o nosso cérebro armazena experiências que contestam nossas expectativas como exceções à regra, de tal forma que a regra é considerada válida, exceto para o contexto específico em que ela foi violada.
Naquele exemplo, a regra subconsciente criada em seu cérebro pela primeira impressão é que o seu novo colega não é grande coisa. Depois da festa, é como se seu cérebro atualizasse a informação da seguinte forma: "O sujeito não é grande coisa, exceto em festas."
Como mudar as primeiras impressões
Por outro, embora os resultados dos experimentos feitos com estudantes apóiem a noção comum de que as primeiras impressões são notoriamente persistentes, Gawronski observa que às vezes elas podem ser alteradas.
"O que é necessário é que a primeira impressão seja questionada em vários contextos diferentes. Nesse caso, as novas experiências ficarão descontextualizadas e a primeira impressão lentamente irá perdendo sua força.
"Mas, enquanto uma primeira impressão só é contestada dentro do mesmo contexto, você pode fazer o que quiser, a primeira impressão vai dominar independentemente de quantas vezes ela seja contrariada por novas experiências," afirma o pesquisador.
De acordo com Gawronski, a pesquisa tem implicações importantes para o tratamento de distúrbios clínicos.
"Se alguém com reações de fobia a aranhas for procurar a ajuda de um psicólogo, a terapia terá muito mais sucesso se ela ocorrer em vários contextos diferentes, e não apenas no consultório do psicólogo," conclui.

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