Em Berlim, técnica analisa sapato de plástico flexível
Um estudo publicado por 140 grupos ambientalistas na Europa mostra que compostos químicos presentes nos plásticos representam riscos potenciais para a saúde, em especial para o sistema reprodutor masculino.
O trabalho se concentrou em substâncias chamadas ftalatos. Alguns deles já foram quase banidos de brinquedos vendidos na União Europeia desde 1999, mas mesmo assim são encontrados em muitos produtos voltados ao público infantil.
Os ftalatos são produtos químicos que tornam o plástico mais flexível. São usados em tintas, revestimentos, cortinas de banheiro, cabos elétricos e carros.
Cientistas dizem que essas substâncias podem estar até na comida, por causa das máquinas usadas no processamento dos alimentos.
Os ftalatos podem estar ligados a a problemas no sistema reprodutor masculino. Muitos estudos feitos com ratos já provaram que a exposição a esses compostos durante a gravidez reduz níveis de testosterona no feto.
Em 2005, um grupo de pesquisadores da Universidade Rochester, em Nova York, estudou a masculinidade de recém-nascidos.
Foi medida a distância entre o ânus e a base do pênis, que serve como marcador de masculinidade. Quando as mães tinham níveis altos de ftalatos na urina, os meninos tinham essa distância menor, o que está associado a problemas como deformidades no pênis.
Outros estudos estão tentando estabelecer a ligação entre os ftalatos e as mudanças no corpo humano.
"Temos evidências sólidas de que o câncer de testículo tem aumentado na Europa nos últimos 50 a 70 anos", afirma Richard Sharpe, especialista em saúde reprodutiva masculina na Universidade de Edimburgo.
Segundo esse especialista, entender se os ftalatos têm algum papel no sistema reprodutor masculino é crucial. Ele diz que os estudos com animais apontam efeitos claros, mas as pesquisas em humanos ainda têm resultados contraditórios. (Fonte: Folha.com/Equilibrio e Saúde)
Caramba temos que realmente ficar atento e sempre de antena ligada como estar lendo este artigo para sabermos o que realmente pode nos prejudicar.
ResponderExcluirOtimo artigo amigo, informação atual
Abraços