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sábado, 30 de outubro de 2010

SUICÍDIO: PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA

No Brasil, 25 pessoas se matam por dia, fazendo do país o 11º colocado no ranking mundial de suicídios, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.
As informações foram divulgadas pelo psiquiatra Neury José Botega, professor da Unicamp, durante a 28ª edição do Congresso Brasileiro de Psiquiatria, que escolheu a prevenção do suicídio como um dos temas principais. O encontro, em Fortaleza, vai até sábado (30).
"A questão do suicídio é realmente um problema de saúde pública porque temos um alto índice de pessoas que estão passando por muito sofrimento e que poderiam ter sido ajudadas caso não tivessem se matado", afirmou à Folha.
Segundo ele, os dados de suicídio podem ser ainda maiores do que os divulgados oficialmente, já que não é raro que muitos casos acabem recebendo outra caracterização na certidão de óbito: "O medo de não receber o dinheiro do seguro pode fazer com que muitas famílias pressionem os médicos a atestar falência múltipla dos órgãos em vez de suicídio".
Botega afirma que o aumento dos casos de depressão e de consumo de álcool e drogas são sinais preocupantes e que podem justificar o aumento dos índices de suicídio, principalmente entre adultos jovens: "São pessoas entre os 25 e os 40 anos que estão numa fase produtiva da vida. A competitividade e a solidão nas grandes cidades são alguns dos pacotes de alta tensão social que favorecem a uma sensação de desamparo e aumentam as formas alternativas de sentir prazer, como recorrer às drogas e ao álcool."
Segundo ele, os sinais de que alguém está cogitando tirar a própria vida não podem ser ignorados: "Aqui não vale a máxima do 'cão que ladra não morde'. Muitas vezes a pessoa dá sinais, fala até mesmo vagamente em se matar, mas acaba não sendo levada a sério".
ESTRATÉGIA
O psiquiatra apresentou no congresso dados de uma pesquisa internacional realizada pela OMS de que ele participou, comparando estratégias de prevenção ao suicídio.
Ao todo, foram analisadas 1.867 pessoas que tentaram o suicídio em cinco cidades do mundo. Após terem alta do hospital, metade delas recebeu o tratamento usual --mero encaminhamento a um serviço de saúde-- e a outra metade teve um acompanhamento intensivo, com entrevistas motivacionais e contatos telefônicos periódicos por 18 meses.
Ao final do experimento, apenas 0,2% das pessoas que receberam acompanhamento intensivo chegaram a praticar o suicídio, taxa dez vezes menor do que no grupo que recebeu o tratamento usual.
"O contato telefônico periódico criava uma rede de apoio e ajudava a pessoa que já tinha tentado se matar a ressignificar o que havia acontecido na vida dela", diz.
(Fonte: Guilherme Genestreti-Filha.com/Equilíbrio e Saúde)

3 comentários:

  1. é verdade os 10 sinais mas quase ninguém liga, dizem sempre é só uma fase e levam ao psiquiatra ,psicólogo que às vezes não dá em nada pois eles são pagos para isso não fazem por que se importam, os poemas ajudam, poemas que são reflexões de nossas dores e conseguir alguém que se importe pois o pessimismo é alto em confiar em alguém mesmo a gente querendo muito ser ouvido no início depois desistência o que acontece cada vez mais .

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  2. A quem se habilitar: estou disponível para compartilhar coisas. Meu e-mail pessoal é
    jonisilvacorreia@gmail.com e um outro que utilizo é:institutoprevenir@hotmail.com
    A qualquer hora, estamos por aqui.
    Se não pudermos ajudar, pelo menos não atrapalharemos!
    Um fraternal abraço.
    Joni

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  3. sim. existe uma entidade que presta apoio emocional às pessoas que por um instantes estão depressivas, angustiada, só,ou que por algum momento da vida emfrentam qualquer problemas.
    Esta entidade é o CVV. ( Centro de Valoriação da Vida).
    procura em sua cidade.
    Ligue - 141

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