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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

TESTE DA ORELHINHA 2

O Dia Nacional de Combate e Prevenção à Surdez é comemorado no dia 10 de novembro e o Teste da Orelhinha é tema central: simples e essencial ao bebê que, a partir do quinto mês de gestação, já está apto a ouvir os sons do corpo e da voz de sua mãe. Sabe-se que qualquer perda na capacidade auditiva interferirá no processo de desenvolvimento da criança, especialmente o da linguagem.
O Teste da Orelhinha (Triagem Auditiva Neonatal) é realizado já no segundo ou terceiro dia de vida do bebê, com o bebê dormindo, em sono natural; é indolor e não machuca, não precisa de picadas ou sangue do bebê, não tem contra-indicações e dura em torno de 10 minutos. Coloca-se um fone acoplado a um computador na orelha do bebê, emite-se sons de fraca intensidade e respostas que a orelha interna do bebê produz são recolhidas.
O grande problema, AINDA, é que a maioria dos diagnósticos de perda auditiva em crianças acontece muito tardiamente, com três ou quatro anos, quando o prejuízo no desenvolvimento emocional, cognitivo, social e de linguagem da criança está seriamente comprometido.
Registre-se que a deficiência auditiva é a doença mais freqüente encontrada no período neonatal quando comparada a outras patologias. Só como exemplo, o Teste do Pezinho aponta uma criança em cada 10 mil nascimentos, muito menos que o da Orelhinha.
A criança com problemas auditivos cresce e tem dificuldade em ouvir ou se expressar e, com isso, sente mais dificuldade em se socializar. Isolada por não ter fácil acesso ao grupo de amiguinhos, ela pode apresentar depressão. E por aí vai. Para que isso não aconteça, procure profissionais da medicina, da fonoaudiologia quando houver alguma suspeita de perda auditiva no seu filho.

Fontes: Sociedade Brasileira de Otologia; Acispes/MG

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