Pesquisar este blog

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

SAL: NÃO O SUBESTIME!

(NA - Sódio, elemento químico que junto com o CL - Cloro, forma o NACL - Cloreto de Sódio - sal ou sal de cozinha).
O corpo humano precisa de sódio para funcionar.
Este mineral é um eletrólito importante para a transmissão nervosa, contração muscular e equilíbrio de fluidos no organismo. Corredores participando de corridas longas devem prestar atenção na reposição de sódio para evitar a hiponatremia (situação de risco à saúde, onde a concentração de sódio no plasma é menor do que a normal). Principais fontes: sal, azeite e alimentos processados.(http://www.copacabanarunners.net/)
Consumir muito sal está ligado ao aumento da pressão arterial e a um maior risco de derrame ou ataque cardíaco, conforme inúmeras pesquisas científicas, feitas mundo afora.
A Food Standards Agency, agência britânica que regula o setor de alimentação, afirma que o adulto médio não deve consumir mais do que 6 g de sal por dia. "Nossos corpos precisam de uma quantidade muito pequena de sal para funcionar, nada como as quantidades que a maioria consome", disse um porta-voz da organização britânica Consensus Action on Salt and Health, que faz campanhas para alertar a respeito dos riscos do alto consumo de sal.
Mas qual a razão de continuarmos (quase todos) a manter o seu uso abusivo? Hábito? Vício?
Sabe-se que um sinal de vício é o uso de uma substância, mesmo quando se sabe que ela pode ser prejudicial. Outro aspecto marcante do vício é o desenvolvimento do desejo pelo que está sendo negado.
O que comumente acontece é que, muitas pessoas, mesmo sabendo que devem cortar o consumo de sal, alegam que seus alimentos estão insossos e não deixam de adicioná-lo mais nas refeições, não é assim, mesmo?
Por esta razão, recentemente, uma equipe de cientistas da norte-americana Universidade de Iowa  afirmou, após testes realizados:  mudanças semelhantes ocorreram na atividade cerebral de ratos quando eles eram expostos à falta de drogas ou à falta de sal. O estudo indica que o sal seria uma espécie de antidepressivo natural, ajudando a melhorar o humor e poderia ser viciante. 
Os pesquisadores americanos descobriram, em experiências com ratos, que os que apresentavam deficiência de sal se afastavam de atividades que normalmente gostavam, um sinal de depressão. "Coisas que normalmente seriam prazerosas para os ratos não causaram o mesmo grau de contentamento, o que nos leva a acreditar que um déficit de sal e o desejo associado a isto podem induzir um dos sintomas mais importantes associados à depressão; isto sugere que a necessidade e o desejo pelo sal podem estar ligados aos mesmos caminhos cerebrais do que aqueles ligados ao vício e abuso de drogas. Esta pesquisa pode nos ajudar a compreender a razão de algumas pessoas ainda consumirem muito sal, mesmo quando sabem que é prejudicial à saúde",  afirmou a psicóloga Kim Johnson, que liderou a pesquisa (publicada na revista especializada Psychology and Behaviour).
Portanto, alerta quanto às alegadas razões pessoais para o uso abusivo do subestimado produto, sempre à disposição de todos e em grande quantidade.(Fonte: BBC)

Nenhum comentário:

Postar um comentário