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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

SONO PROFUNDO e MEMÓRIA!


SILÊNCIO! CÉREBRO TRABALHANDO!
Reforçando a memória!

Mesmo durante o sono mais profundo, nossa mente não se desliga por completo e é de fato possível consolidar e reforçar nossas memórias de forma dirigida enquanto dormimos.
Esta é a descoberta surpreendente feita por cientistas da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos e que foi publicada na prestigiada revista Science.
"A pesquisa sugere fortemente que nós não desligamos nossas mentes durante o sono profundo," explica o Dr. John Rudoy, professor de neurociências e um dos autores do estudo. "Ao contrário, o sono profundo é um momento importante para consolidarmos nossas memórias."
"Enquanto dormem, as pessoas podem processar tudo o que aconteceu durante o dia - o que comeram no café da manhã, os shows de televisão que assistiram, qualquer coisa," disse Ken Paller, coordenador do estudo.
O estudo dá um novo impulso a uma área com um número crescente de pesquisas que vem mostrando que as memórias são processadas durante o sono, dando novos fundamentos a uma literatura científica que mostra que o cérebro fica muito ocupado enquanto dormimos.
O cérebro fica repassando informações recentemente adquiridas e integrando-as com outros conhecimentos, em um processo de consolidação ainda misterioso, mas que dá sustentação às nossas memórias quando estamos acordados. O fato de as memórias serem ou não processadas durante o sono tem sido objeto de controvérsia entre os cientistas, com a maioria das pesquisas sobre o tema focando o REM (Rapid Eye Movement), uma fase do sono caracterizada pelo movimento rápido dos olhos. Os sonhos dos quais conseguimos nos lembrar mais vividamente ocorrem principalmente durante o sono REM. As pesquisas mais recentes, entretanto, estão focalizando o processamento da memória durante o sono profundo, mais do que durante o sono REM. 
"Nós estamos começando a ver que o sono profundo é realmente um momento chave para o processamento da memória," disse Paller.
Essa comprovação abre novos caminhos de pesquisa, que poderão focar questões mais intricadas, como saber se é possível aprender coisas novas durante o sono ou apagar memórias indesejadas, geradas por traumas, entre várias outras possibilidades. (Fonte:Diário da Saúde)







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