O TABAGISMO é uma doença e está incluído no grupo dos transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de substância psicoativa (NICOTINA), segundo a Décima Revisão de Classificação Internacional de Doenças (CID). Devemos pensar nesta doença, não apenas como um problema de saúde pública, mas como um tema que envolve diversas interfaces, tais como meio ambiente, justiça social, direitos humanos, igualdade, promoção da saúde, prevenção, ética, responsabilidade, direitos do consumidor, educação e informação. Devemos veementemente discutir os papéis que as autoridades de cada país (nacionais, estaduais e municipais) jogam para fazer frente a esta questão, pois esta "chaga" mata, simplesmente, milhões de pessoas todos os anos. O Ministério da Saúde brasileiro informa, através do Instituto Nacional do Câncer, que mais de 200 mil brasileiros perdem a vida, anualmente, por doenças tabaco-relacionadas (ou 548 por dia ou 23 mortes por hora).
O INCA contabiliza, também, a morte de mais de 7 pessoas por dia, sendo o tabagismo passivo o responsável por isto.
Até quando toleraremos isto tudo? Em nome de quê? De um falso liberalismo? Razões de mercado? Qual a absurda razão para submetermos nossas famílias, nossas crianças a este "flagelo"?
Não podemos mais deixar que poderio econômico de grupos multinacionais (Souza Cruz pertence a um grupo chamado British American Tobacco) fique rondando nossos lares, à cata de "novos clientes", porque os seus mais velhos estão morrendo: de cada dois de seus consumidores, um acaba morrendo devido ao uso do tabaco. Como, então, garantir a continuidade destas empresas-da-morte? Só com a existência de novos clientes, não? Quanto mais jovens os consumidores, mais tempo ficarão enriquecendo uma CORJA e comprando os produtos que os conduzirão a uma vida nada fácil (fissura, síndrome de abstinência com suas dores, angústias, ansiedade, irritabilidade, palpitações) e a uma morte sofrida!
Um amigo nosso denomina o cigarro como um "produto do capeta"! Outro, simplesmente diz: "Nada! Nem o capeta quer esta desgraça perto dele".
E daí? Nisto tudo, como ficamos? Vamos nos unir para dar um basta neste estado de coisas ou não? Nossos filhos não merecem uma nossa intervenção?
Aguardamos manifestações!
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