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Obesidade, tabagismo e sedentarismo são os grandes vilões do condicionamento físico, principalmente entre os idosos, segundo estudo publicado recentemente na revista especializada Archives of Internal Medicine. Segundo os autores, uma baixa capacidade cardiorrespiratória está associada ao risco de doenças e à dependência dos idosos para a realização das atividades diárias.
Estudo americano foi feito avaliando-se quase 17 mil homens e 3,4 mil mulheres (com idades entre 20 e 96 anos), submetidos a avaliações físicas no período entre 1974 e 2006. As variáveis de estilo de vida foram o índice de massa corpórea (IMC), relatos de exercícios físicos e presença ou não de tabagismo, com a capacidade aeróbica medida pelo teste da esteira de Balke. Estes pesquisadores norte-americanos definiram o índice de redução longitudinal da capacidade cardiorrespiratória de acordo com o envelhecimento e o estilo de vida.
A análise estratificada por sexo mostrou que o declínio na capacidade ao longo do tempo não foi linear, sendo mais acelerado após os 45 anos de idade. Para cada unidade de aumento no IMC, a capacidade aeróbica feminina diminuiu 0,20 METs (medida da capacidade aeróbica máxima) e a masculina 0,32 METs. Além disso, os tabagistas de ambos os sexos tiveram piores resultados (-0,29 METs para mulheres e -0,41 METs para homens). E a capacidade aeróbica esteve positivamente associada com o relato de atividade física.
A conclusão foi que a capacidade aeróbica diminui em homens e mulheres de uma forma não linear e é mais acelerada após os 45 anos de idade.
A manutenção de um IMC baixo, a realização de atividades físicas e o não-tabagismo estão associados com uma melhor capacidade cardiorrespiratória ao longo da vida adulta.
(Fonte: Arch Intern Med. Volume 169, Number 19, 26 Oct 2009. Pages 1781-1787/Sissaude)
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